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Destinados Para Sempre

Sonhos de uma garota...

 Bom pra quem não me conhece sou Alice, nascida no interior de São Paulo filha de pais maravilhosos e irmãos abençoados que descobri depois de adulta.

Sempre fui apaixonada por tudo mesmo sem entender muito bem as coisas carrego sobre mim dores profundas, algumas já viraram cicatrizes outras estão sendo curadas e muitas como feridas abertas.

Mais a fé, a alegria em meu coração nunca me deixou desistir......

Nasci em um dia de tempestade imagina como não é minha vida....

Brincadeira ....

Fui abusada sexualmente e psicologicamente, atraída pra prática de abuso que levou anos a sair de dentro de mim.

Me afastou de ser uma pessoa que se achava normal.

Filha entre 3 irmãos quem se lembraria da menor, não ninguém então muito nova tive que traçar um caminho para mudar toda minha vida.

Em mim havia um espirito que desejava alcançar coisas maiores.

Me alegrava com tudo mais sempre alguns fleches amarguravam a minha infância.

Morava na fazenda, meu pai sempre trabalhou muito, minha mãe era a responsável por nos educar.

Sempre muito severa mais com seu jeito sempre cuidava de nós.

Não passávamos fome mais muita dificuldade, não tinha oportunidade de imaginar um estudo ou até um trabalho melhor.

Pra quem via aquela situação não esperava nada mais além de viver a mesma vida que minha mãe vivia.

Isso era atormentador.

Via uma mulher guerreira mais infeliz e eu lutava com este sentimento dentro de mim.

Jamais seria como mimha mãe.

Mais olhava a expectativa naquela época e não podia imaginar outra vida pra mim.

Tive uma infância até que feliz quando você não se importa com os recursos ou com a falta deles.

Ia me lembrar deles quando iniciava o ano não tinha material escolar e em roupas novas.

Mais a alegria de poder cursar uma escola digna já me era suficiente.

Via nos olhos da minha irma a tristeza ela não sabia lidar bem com estas coisas.

Sofria mais do que eu..

Lembro dela dizer que ela queria uma casa com piso e um banheiro dentro e telefone estes eram os sonhos da minha irmã.

E os seus Alice?

Bom os meus eram somente sair dali eu queria estudar muito e sair dali não importava para onde eu só queria sair.

Com 13 anos fomos morar na cidade, passamos por muitas lutas maiores até que antes.

Mais ali podíamos ver pessoas e possibilidade de uma vida melhor.

Comecei a trabalhar aos 14 anos, era babá de uma criança, ali eu pude experimentar coisas muito boas mais vivi o tempo mais nojeto da minha vida.

Era nova mais cheia de sonhos, pude viajar conhecer o mar, lugares que jamais meus pais poderiam me levar.

Me tornei escrava do trabalho tive que abandonar meu sonho de estudar pois meus pais dependiam do meu salário.

Nesta época minha mãe adoeceu eu não tive escolha continuei neste trabalho mesmo sofrendo assédio do meu patrão, tive que continuar.

Era nojeto, no início eram coisas pequenas tipo nossa como você está bonita, ou pega algo para mim lá em cima, na minha mente tudo era inocente demais.

Não sabia o que significava aquilo

Um dia estavamos na casa de praia e ele passou a mão em mim e eu lógico que assustei mais não podia fazer nada.

O medo deles me deixarem ali era muito grande estava muito longe de casa.

E minha mãe na época me dizia que algumas coisas eram normais nestas horas, tinha muita raiva da minha mãe porque ela era a única que podia me salvar.

Mais ela não me ouvia, infelizmente.

Depois deste dia os abusos passaram a ser frequentes

Um dia tive que posar no trabalho morri de medo mais não tinha outro jeito.

Demorei a dormir mais peguei no sono, quando percebi alguém mexer na minha coberta por baixo senti tocar em mim.

Mais tive tanto medo de abrir os olhos não sabia quem era e a intenção daquilo tudo.

Ele me tocou nos peitos, chupou eles foi a primeira vez que alguém fez isso me deu nojo e raiva.

Senti ele querendo baixar meu shorts e chegou rasgar minha calcinha eu morri de medo naquela hora, o que ele queria meu Deus.

Até que ele conseguiu, tentei me mexer para ver se ele assustava e saia .

Mais ouvi assim.

 _ Eu sei que está acordada vou ter você hoje ou te mato.

 Ele abriu minhas pernas arrancou minhas roupas e eu chorava de olhos fechadas minha vontade era sair dali correndo mais não podia.

O medo era maior.

Ele colocou os dedos em mim e começou a forçar senti uma dor terrível até que ele parou e disse.

 _ Você é virgem vadia?  Vou comer você de todo jeito, adoro bebê cheirando leite.

Ele era um monstro.

Não se preocupou com sua esposa ali no mesmo apartamento só fez.

Ele não me penetrou mais me chupou e judiou de mim com palavras de tormento.

Jogou seu esperma em mim só disse.

 _ Vai se lava sua vadia eu ainda vou te comer...

Morrendo de medo vi ele sair corri para banheiro com nojo de mim.

Eu só queria me limpar do cheiro daquele porco nojeto, e sair dali o mais rápido possível.

No dia seguinte ele agiu como se nada tivesse acontecido.

Pedi para sair não queria mais trabalhar ali, sua esposa não queria que eu saisse.

Minha mãe também não deixava de jeito nenhum, ela não imaginava o que estava passando.

Mais me lembro de pedir a minha mãe não deixar mais eu posar lá e ela até concordou, mais depois ela cedeu a minha patroa.

Um dia fomos viajar e ele fez questão de que eu voltasse com ele no carro, fiz de tudo pra não acontecer isso.

Mais a esposa dele fazia de tudo, parece que até sabia dos desejos do marido.

 _ Alice vai com ele nós vamos na outra semana.

Tive que obedecer eu tinha 14 anos estava na responsabilidade destes monstros.

Obedeci.

Foi terrível ele veio o caminho todo me tocando passando a mão nas minhas pernas, primeiro só nas coxas depois ele ia forçando mais, aquilo era terrível, tive vontade de pular do carro várias vezes.

Depois ele passava a mão nos meus seios, era nojento as lagrimas já estavam no meu rosto caindo e quando mais ele via mais ele fazia e dizia.

 _ Um dia você vai gostar dos meus carinhos.

 Na minha cabeça todas passavam por isso, cada babá que entrava era abusada.

Ele parou o carro em um momento na rodovia, aquilo gelou meu coração, pensei meu Deus agora ele vai me matar.

Ele arrancou o seu membro pra fora da calça e disse que ia explodir de prazer.

E eu morrendo de medo.

Pediu pra que eu colocasse a mão eu não quiz ele me bateu, foi a primeira vez que ele me bateu.

 Chorando fiz o que ele queria ele colocou minha mão e fazia movimetos que sangravam minha alma.

E ele gritava eu queria mata lo esse era meu desejo.

Todo abusador sabe ser carinhoso com sua vitima.

Depois ele jogou um líquido e disse que eu era tão boa por isso aquilo acontecia.

Ele continuou a viagem toda com o membro pra fora e me tocando a todo tempo.

Parece que a cidade nunca chegava.

Mandei um sms pra minha irmã pedindo socorro e que ela ligasse pedindo pra eu ir para casa meu medo era de entrar no apartamento com este louco.

 Minha mãe ligou e pediu pra ele me deixar em casa , ele não assustou só disse.

 _ Salva pelo gongo.

 E ria.

 _ Sua vadia hoje eu ia te comer mais a mamãe ligou melhor obedecer se você abrir a boca você morre.

O Medo me impedia de falar...

Mais o desejo de morte era grande.

Como é difícil quem passa por isso.

Minha infância foi dolorosa cheia de abusos e dores terríveis que carreguei pra vida toda.

Naquele noite estava em casa e segura e desejei muito contar aos meus pais, mais minha mãe parecia estar enfeitiçada por eles, as vezes achava que ela até sabia do que acontecia.

A pior coisa era saber que no dia seguinte teria que voltar e estaria sozinha com ele no apartamento, desejei a morte muitas vezes por causa disso.

O fim...

No dia seguinte eu tinha que voltar ao trabalho, o medo de entrar naquele lugar era absurdo sentia frio nas pernas e elas tremiam, mais não tinha coragem de dizer a ninguém por medo.

Perguntava Deus se eu tinha que sofrer assim a vida toda?

 Pobre já sofria, sem ter as coisas em casa e agora isso, achei por varias vezes que não tinha sentido viver..

 Quando entrei no elevador o meu coração acelerava tanto que achava que ia ter um infarto, a porta se abre e eu quase morro e não consigo sair, um moço estava no elevador disse.

_ Moça seu andar!

 Eu mal conseguia andar de medo, o moço me chamou de novamente.

_ Moça seu andar, você esta bem? Está palida quer que te ajude?

 Mais quando ele tocou em mim veio um medo ainda maior e eu saí correndo dali.

 Fui pras escadas e só chorava.

 Até que ouço uma voz conhecida era da cozinheira uffa não estou sozinha com o monstro.

 Me recompus e entrei ela grita.

_ Até que enfim você apareceu ja estava preocupada achando que ia ficar sozinha aqui.

 Olhei pra ela.

 _ Só estamos nós?

 _ Sim!

_ O Dr Rubens foi viajar a negócios

 Dei um grito e disse.

 _ Muito obrigado Deus!

 Ela sem entender nada só riu e disse.

_ Eu também gosto quando estamos só nós.

 Aquele dia era como se tivesse sido liberta de um cativeiro.

 Cantei, trabalhei como nunca antes, Lu olhou pra mim e disse.

 _ Meu Deus nunca vi ninguém trabalhar tão feliz assim.

 Eu só olhei a ela e sorri.

 Mais alegria de pobre dura pouco, o telefone toca Lu atende e diz que era para mim, vou direto ao telefone e era o pai do monstro, um homem que tinha como pai, um senhor já de uns 60 anos para mais sempre tive muito carinho e respeito por ele.

 Grita no telefone.

_ Hoje te quero aqui no escritório.

 _ Sr Mario a Bia pediu pra ficar no apartamento.

 _ Quem manda em tudo sou eu belezinha.

 Aquilo soou como um sinal, ele nunca falou assim comigo.

Termino o meu trabalho e o motorista vem me buscar, vou pra empresa coisa que não tinha nada haver com meu trabalho de babá de uma criança.

 Mais quando somos pobres tudo se vê como uma possibilidade de um trabalho melhor.

 Assim pensava toda a minha família por mais que eu desse sinal de dor, que eu não quisesse mais trabalhar ali, eles não enxergavam ainda diziam, que eu não queria trabalhar por isso inventava as coisas.

 Como falar que estou sendo abusada alguém vai acreditar? Não!

 Acho que este é omeu destino.

 Já estava me acostumando com isso de verdade.

 Triste mais acho que morreria na mão de algum abusador.

Chego na empresa todos já me conhecem só dizem.

 _ Cuidado hoje ele está bravo demais.

Diz Suzi a secretaria pra mim.

 Olhei pra ela e perguntei.

 _ O que ele quer? sou só a babá do neto dele.

 Foi quando ela olhou nos meus olhos e só disse.

_ Cuidado qualquer coisa estou aqui.

 Aquilo foi uma mistura de medo e de esperança ao mesmo tempo era meu o sentimento.

 Bati na porta com muito custo pedi licença e ele só disse.

_ Entra e fecha a porta.

 Já era quase o fim do expediente dos funcionários e ele pede pra fechar a porta meu Deus que medo dentro do meu coração.

 Ele diz de novo.

 _ Entra e fecha a porta.

 Obedeci.

_ Agora vem aqui!

 Fui em direção dele e ele me olhou decima em baixo.

 _ Hoje você está melhor do que com aquele uniforme.

Eu pedi desculpas.

_ Achei que não precisava usar.

 Alias não estava no meu ofício.

Ele grita!

_ Vem aqui perto!

 Eu vou com muito medo, ele pede para eu lhe dar um beijo eu assusto.

 _ É normal você beijar o seu dono já que o meu filho começou o serviço.

 Levei foi uma facada como ele sabia disso ?

 O que este velho queria?

 Me recusei!

 Ele pega meu braço torce pra trás e diz.

 _ Ninguém passa por ninguém sem antes eu experimentar.

 _ E se gritar morre aqui mesmo.

 Veio a dor o medo veio tudo em mim naquela tarde.

Derrepente ouço bater na porta ele ignora e bate novamente era Suzi a secretaria ele pede para limpar o rosto.

_ Atende essa vagabunda que um dia eu vou comer ela também, alias vou comer vocês duas juntas para vocês verem quem manda aqui.

 Me arrumo limpo os olhos morrendo de medo abro a porta Suzi me olha fixamente abaixa a cabeça, pede desculpas por interromper entrega uns documentos fala algo que não sei, pois, a minha cabeça queria sair dali correndo, ela se despede e vai embora.

_ Até amanhã!

 Ele com um sorriso no rosto fala.

_ Ta vendo Alice um dia você sera assim também eficiente.

 Ela olha pra mim como se me dissesse se cuida.

 E sai.

_ Trancar a porta e vem aqui que tenho um serviço pra você, inocente imagina que era algo a cerca do que Suzi deixou na mesa.

 Quando dou por mim ele abaixa as calças alias tira tudo e diz.

 _ O meu filho você só colocou a mão em mim você vai fazer o serviço completo.

 _ Já fez isso Alice?

 Chorando ele fala que era melhor obedecer.

 _ Eu não quero matar você.

 Sou obrigada a fazer coisas terríveis naquele dia.

 O cheiro era horrível, tinha vontade de vomitar.

 As palavras dele eram pior do que do filho dois monstros.

 Nunca imaginei uma menina do interior com desejo só de ter uma vida melhor, nunca quiz nada de ninguém só queria estudar e sair dali.

_ Vai fazer isto todo dia agora antes do trabalho.

 Eu nem sabia o que ele dizia.

 Minha educação não me permitia nem falar palavrão quem dirá saber disso.

Ele puxa meu cabelo e fala.

_ Se vê que ainda é virgem em tudo vou te ensinar a dar direitinho, assim você ganha um dinheirinho e sai desta vida.

 Ele força tirar minha blusa tento evitar ele me bate forte na cara, chegando a machucar a minha boca.

Ele pega uma tesoura e rasga toda minha blusa, quando vi ele com o objeto na mão pensei que ela fosse me matar.

 Aquela tarde foi decretada perder minha a virgindade para um velho nojento e ainda morrer.

 Ele arranca a minha calça com força me joga na mesa e derruba tudo eu tento sair ele me bate mais forte.

 Pega tesoura novamente corta meu sutiã e minha calcinha.

  Ainda grita me deixando mais envergonhada.

 _ Usa calcinha de bichinho, ai que lindo é bebê ainda mais hoje não vai ser mais.

 _ Vou terminar o serviço que o meu filho começou.

 _ Os mais velhos primeiro, depois o restante faz o que quiser.

 Ele abre minhas pernas começa a passar a mão e pega um vidro não sei o que é e joga em cima de mim aquilo escorre como óleo quente adormece tudo e cheira morango isso me lembro bem.

Coloca mais dedos e faz movimentos fortes, na hora começa a doer um pouco eu grito de dor ele diz.

 _ Vai doer mais você vai gostar.

 Derrepente ele só diz.

 _ Segura o grito que vou entrar!

 O velho já não aguenta mais e ali ele acaba com os meus sonhos, não sei o que porque na hora não vejo nada e dói demais, sinto me rasgar por dentro e choro muito.

 Que raiva da minha mãe, mesmo ela não sabendo de nada era por ela que estava ainda ali.

 Ele soca soca soca que entendo que ele colocou o seu membro dentro de mim aquilo me deu ância de vômito mais aguentava firme eu não queria morrer.

 Ele me puxa e começa a me lamber nas partes de cima.

 Aquilo era nojento demais.

 Ele não para de jeito nenhum, derrepente alguém bate na porta de novo.

 _ Cala boca, não era para ter ninguém aqui uma hora desta!

 Eu choro bem baixinho, batem de novo e vão embora.

 Ele me da um tapa na cara e grita.

_ Para de chorar sua puta e anda logo, para de chorar que mato você e a velha da sua mãe, que deve ser bem gostosa também, apesar de velha e eu gosto das novas.

 Mais se precisar eu como as duas e depois eu mato.

 A vontade que tinha era de matar ele ali mais mau tinha forças para me levantar.

_ Eu tomei o meu remédio e hoje isso não abaixa.

 Ele socou com tanta força que eu até me esforcei para acabar aquilo logo queria sumir dali.

 Ele me bateu e fez me fez fazer tudo o que ele pedia

 Jamais eu seria eu mesma depois de tudo o que ele fez naquela sala.

 Disso eu sabia!

 Quando derrepente ele para e diz pega algo na gaveta para mim, eu pego era um pinto de borracha e um negócio de ferro.

 Ele só diz.

 _ Bom eu já fiz o que queria, já experimentei mais quero mais, alias eu quero tudo nem que você morra eu quero tudo.

 Eu nem sabia o que significava aquelas palavras.

 Mais já esperava por mais tortura, mais tapa mais eu literalmente, estava entregue a morte nada mais me importava.

 Acho que o velho estava tão louco que não ouviu nada .

 Ouço baterem na porta era Suzi e ele não ouve, vejo um movimento de sombras atrás da porta estava com tanta dor que achei que era coisa da minha cabeça.

 Derrepente a porta é arrombada era Suzi eu só consigo olhar pra ela e dizer.

_ É tarde de mais ele já acabou com a minha vida.

 Ela me cobre e fala.

_ Me desculpe pela demora, agora ele vai pagar por tudo que te fez e por todas que ele já machucou.

 A polícia o prende ele é levado em flagrante foi horrível todo o processo, o testemunho corpo de delito me senti tão suja que o meu desejo era sumir.

 Recebi uma indenização bem grande, tirei a minha família da cidade por cautela.

 E segui uma vida sem rumo e sem destino.

 A final eu nem sabia mais o que seria de mim.

Uma luz para a vida

Depois de tudo eu consigo voltar para o Colégio, os meus pais não podiam mais me forçar a trabalhar onde eu não queria.

Arrumei um trabalho no comércio, desenvolvi uma síndrome de não confiar mais em ninguém.

Eu tinha pavor de homens tocando em mim.

Passei por psicólogos, fiz tratamento severos e tinha vergonha de que alguém soubesse que eu que nem havia me tornado moça já não era mais virgem.

Ficava apavorava de ficar sozinha com homens e na minha mente eu nunca vou consegui ter uma família, como sonhei quem vai querer uma mulher que já foi tocada.

Chorava toda a noite, eu sonhava com um casamento, de conto de fadas, mais aquele velho roubou de mim.

Ganhei uma indenização disse aos meus pais, para me emanciparem quero ir embora daqui.

Dei um bom dinheiro aos meus pais, a dor valeu um pouco a pena pude dar a minha família um lugar digno pra morar e ajudar eles um pouco.

Tirei os meus documentos e comprei uma passagem para o Sul do país e de lá eu fui para Argentina sozinha.

Queria começar uma vida nova em um lugar onde ninguém sabia nada ao meu respeito.

Cheguei na Argentina na capital mais não quis ficar ali, perguntei com muito custo onde era o lugar mais lindo na Argentina e uma senhora gentil respondeu minha cidade Mar de Plata.

Eu sorri e disse então é pra lá que eu vou, ela me olhou e falou.

_ Onde uma menina linda vai sozinha?

Eu sorri novamente mesmo não entendendo direito o espanhol dela disse.

_ Esquecer da dor de um passado.

Ela sorriu como se entendesse.

_ Então deixe-me apresentar a minha cidade ela vai-te curar.

Comprei a Passagem para Mar de Plata, e embarcamos juntas para lá.

Ela foi-me contando no caminho um pouco da sua vida, ouvi muito o espanhol na minha casa, era minha língua paterna não era difícil para mim, entender um pouco da vida daquela senhora.

Demorou algumas horas para chegar mais enfim chegamos.

O lugar realmente era lindo, ela queria que eu fosse a sua casa, mais achei melhor ficar num hotel, não confiava muito nas pessoas ainda mesmo ela sendo doce e gentil eu tinha muito medo.

Trocamos telefone peguei um taxi e fui para um hotel.

Cheguei-me instalei e liguei para casa para dizer que eu estava bem.

Estava tão cansada que dormi a noite toda, pelo menos uma vez depois daquele dia terrível, a Argentina soava como esperança para mim.

Acordei tomei o café da manhã e fui dar uma volta conhecer a cidade um pouco.

Andei por lugares realmente muito lindo, eu tinha dinheiro suficiente para me estabelecer ali.

Mar de Plata era uma cidade turística tinha muito trabalho e tinha uma faculdade onde poderia realizar o meu maior sonho.

Eu queria ter certeza que ali seria o meu lugar de recomeço.

Pensei já estou aqui porque não fazer amizades.

Liguei para aquela senhora, e ela me convidou para um café na sua casa e eu fui.

Ela realmente morava no lugar mais lindo da cidade ela não mentiu para mim.

A sua casa era enorme estilo colonial era de frente para o mar, e do outro lado de um hospital e uma faculdade logo no fim da rua.

_ Alice por que não vem mora aqui comigo, sou sozinha nunca tive filho e preciso de companhia.

_ A senhora me conheceu agora.

_ Filha ninguém nunca me tratou como você, e eu disse ao meu marido antes dele morrer Deus vai enviar uma filha para mim que vai cuidar de mim como você, e eu vou saber que ela é assim que eu a ver, pois ela carregará seus traços.

Chorei de ouvir aquelas palavras (relutei) um pouco mais acabei aceitando.

Fui para o hotel peguei as minhas malas e voltei para casa de Ana, assim era seu nome Ana Sófia de Assis Campos.

Me matriculei na escola e iniciei um novo projeto de vida.

Eu vi em Ana seu cuidados para comigo e me tratava com uma filha e eu já tinha ela com o mesmo carinho.

Estudei fiz o ensino médio e entrei para faculdade.

Ali dava início a uma nova fase, que eu chamo a fase da cura.

Fiz muitos amigos, vi as minhas amigas namorando, e outras ate ficando noiva e eu pensava, isso nunca vai acontecer comigo para mim.

Ana até questionava dizia Alice tu não encontrou um hombre para você? Tem que se casar!

Ah! Ana, você não imagina os meus traumas, as minhas dores os meus medos.

Quem vai querer uma garota que não é mais virgem com um passado terrível.

A minha mãe queria que eu voltasse ao Brasil, eu nunca consegui nem pensar em voltar para lá.

Sentia ânsia de vómito só de falar o nome da cidade onde morava, eu queria esquecer por completo daquele lugar.

Pedi que tivesse mais paciência e que se eles quisessem me ver seria em outro, país.

Eu não disse a eles onde estava, a minha cabeça só pensava que alguém da família do abusador poderia me procurar e fazer coisas piores.

Ana fez uns papéis de adoção para eu ter cidadania Argentina, e isto me surpreendeu.

_ Vou entrar com pedido de adoção e assim você será oficialmente minha filha.

_ Será uma Assim de Campos.

_ Alice essa documentação é provisória até ser ajuizada e você considerada oficialmente minha filha, mais já é uma cidadã Argentina e uma Campos para mim.

_ Obrigado Ana, por seus cuidados desde que cheguei aqui.

Alguns anos se passaram desde que cheguei a Mar de Plata.

Um dia acordei atrasada para faculdade e sai correndo e no atravessar a rua quase fui atropelada, eu cai e logo o moço do carro veio me socorrer.

Brigando comigo primeiro, mais depois me socorreu deu uns arranhões no braço, ele insistiu para que eu fosse ao hospital, me pegou no colo e colocou no carro.

E assim fui forçada a ir ao hospital que era ali bem perto de casa.

Mais o herói que me atropelou fez questão.

Sabe que sempre tive pavor de encostar num homem, não sei se foi pela adrenalina que com aquele louco eu não senti nada.

Será que estava curada?

Eu queria pensar que sim, aliás fazia anos já que tudo se passou os pesadelos já eram menores e eu estava a orar a Deus por uma família.

Mais derrepente entra um enfermeiro que me lembrou um dos monstros e não consegui deixar ele me tocar.

Sinto a mesma sensação esquivo meu corpo e peço para ir embora.

Mais o super herói me impede.

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