...A V I S O S...
É uma história criada para o desafio de 50k de palavras. É bem legal me desafiar dessa maneira, então aceitei. Não espero muito alcance; é uma história curta de 28 capítulos, separados por duas partes, acompanhando a vida de pai solo do Touma e os mistérios que rodam sua "ex-esposa". Espero que gostem. É bem levinha, e acredito que não é tipo de história que tem destaque nessa plataforma. Além disso, no começo a escrita vai estar meio desfocada. É uma história começada a algum tempo.
...TOKYO, JAPÃO, APARTAMENTO DE TOUMA FUDOU...
No dia anterior, Touma teve um dia horrível e com certeza, não teria muito ânimo para o próximo. Tinha um pressentimento pior quanto ao o outro que estava por vir.
— Ah, hoje foi um saco! — se despoja no sofá. — Queria que o dia fosse melhor. As gangues, parecem está de folga. — falou desanimado.
Ele estava sozinho neste instante, mas logo foi surpreendido por um homem alto, vestido com um terno preto italiano e sapatos Oxford da mesma cor. cabelo liso e penteado com gel, usava óculos e tinha um expressão muito séria. Se aproxima lentamente de Touma e com a mão cheia de papéis.
— O dia irá melhorar quando o senhor parar de reclamar! — o advertiu calmo. — Faça o seu trabalho direito!
Touma, murmura algo enquanto fitava o homem. Pegou os papéis e estendeu a mão.
— Hum? O que foi? — o homem sério pergunta sem entender o que Touma queria.
—A caneta, seu idiota! — ele suspira e abre e fecha os olhos lentamente.
—Oh! Minhas sinceras, desculpas. —ele procurou a caneta em seu casaco. Quando achou, entregou imediatamente a ele.
O homem de cabelos acidentados, assina rapidamente todos os papéis. Entrega novamente as mãos de homem, que aparentemente parece ser o seu assistente.
— Tem algo mais para fazer, Hiroshi? — pergunta encarando o homem.
Seus olhos violentas, eram hipnotizantes e intimidadores.
Hiroshi, permanece forte e não desvia o olhar. Apenas relaxar, quando começa a escutar o som da risada de Touma.
— Estou brincando! Por que, você sempre faz uma expressão séria? — volta para o sua posição de antes e vira a cabeça de lado ainda olhando, o homem.
— Como o senhor, quer que eu reaja? — pergunta, ajeitando os óculos.
Touma balança a cabeça de um lado para o outro, pensando em como responder aquela pergunta. O silêncio predominou na sala e o homem apenas esperava Touma falar algo.
— Hum, não sei. Mais esperava, algo mais emocionante. — responde com os olhos fechados e continua: — Pode se retirar por hoje. Quero descansar, agora.
— Como desejar. — fez reverência e saiu.
Touma ficou suspirando e aproveitando o silêncio presente aquele apartamento enorme. As paredes eram brancas, seus móveis eram pretos. Não tinha nada muito demais. Era bastante espaçoso. O melhor de tudo era a belíssima vista, que tinha disponível.
— Está tudo tão calmo...— piscou os olhos algumas vezes e caiu no sono.
... NO DIA SEGUINTE...
Touma começa, a mostrar os primeiros sinais de que está acordando, mas prefere ficar dormindo mais um pouco. O dia em que aquela pessoa sumiu estava chegando e isto o incomodava de certo modo.
Se virando para outra posição do sofá, ela murmura:
— Eu devia ter deixado aquela mulher, sofrer pelas as consequências de seus atos! — pegou a almofada e a apertou. — Como foi burro!
Se acalmou e dormiu novamente, mas logo foi desperto, pelo o som da campainha. Ele naturalmente, ignorou. Mas a pessoa continuou insistindo.
Tateou o sofá a procura de seu celular e abriu os olhos para ver que horas eram. Seu relógio, marcava exatamente sete da manhã.
— Quem será tão cedo? — jogou no celular de lado. Pegou a almofada e tampou os ouvidos com a mesma. Mas o som era tão irritante, que o homem da íris violeta quis se livrar dele rapidamente.
Se levantou em passou preguiçosos, bocejando e com a mão na nunca. Chegando na porta, pega no trinco e o aperta forte.
— Quem acha que é, para me atormentar logo cedo? Hiroshi, você sabe muito bem que eu só trabalho depois das oitos. — abre a porta e antes de ver quem era direito já foi falando. Estava claramente irritado.
Quando olha direito, viu uma mulher séria. Com uma saia, justa social azul escuro e o blazer da mesma cor. Parecia ser um conjunto.
— Oh, me desculpe. Qual assunto venho tratar comigo? — pergunta, se apoiando na porta e bocejando novamente.
A mulher, passa o olhar por todo o homem a sua frente. Touma, estava vestido com roupas leves e confortáveis e com chinelos.
— O senhor é, Touma Fudou? —pergunta em tom sério.
— Sim, sou. Por quê a pergunta? Não vai me dizer que aquela mulher comprou outra coisa, com o meu cartão. Eu já não ligo mais. —responde e achando o assunto entediante, ele continua: — Desculpa, mas pode deixar a conta aí e depois eu resolvo o problema. Agora eu quero, é voltar a dormir.
— Espere, senhor Fudou! Não é este sobre este assunto que eu quero tratar. — ele eleva um pouco o tom e fala apressado. Não podia deixar, Touma ir assim. Estava lá a trabalho e teria de qualquer forma fazê-lo. —Mas o senhor acertou metade. Sim, é sobre a sua esposa: Aimi Tanaka.
Touma paralisou. A muito tempo, não escutava este nome e agora aparecia assim do nada. Ele engoliu a seco e colocou mais força na porta. Estava com sono, mas ao ouvir este nome despertou rapidamente.
— Não quero saber de nada sobre está mulher! — esbraveja. — Não é do meu interesse, nada que diz respeito a está mulher!
A mulher consegue ver a raiva de Touma, mas ainda sim fica com a sua postura intacta. Queria fugir? Sim, queria, mas o seu dever falava mais alto.
Que assustador! Ele ficou nervoso de uma hora para outra.
— Bom, o assunto é...— pigarreou e encarou os olhos de fúria de Touma.
—Aimi, teve um filho e de acordo com os documentos o senhor é o pai, desse menino.
Mas o quê? Aquela maldita, teve um filho com outro e ainda tem a coragem de retirar como filho meu!? É isto mesmo que eu entendi.
Pensou perplexo.
“Calma, calma Touma. Posso ter ouvido errado. Irei perguntar novamente.”
— Pode repetir o que disse, por favor? — se aproxima mais da mulher.
— O senhor, é o pai desse garoto. —quando ela fala isso, o coração de Touma começa a bater mais rápido e abriu a porta toda. Antes ela estava apenas entreaberta. E nem havia se tocado antes, que a mulher parecia está segurando algo.
Agora que a abriu toda, ela viu um garotinho adormecido nós braços da mulher. Seus cabelos eram pretos e lisos, sua expressão estava tranquila.
Touma, quando bateu os olhos na criança arregalou um pouco os olhos.
“Ah, eu não acredito. É sério isso? Essa mulher não para de encher meu saco.”
— Onde está ela, agora? — pergunta passando a mão sobre o rosto e suspirando.
— Aimi Tanaka, agora senhor está morta. Ela sofreu um acidente de carro e infelizmente não sobreviveu. Sinto muito, pela a sua perda.
Touma, naquele instante não expressou nenhum sentimento. Ficou calado e quieto.
— Não sinta. Estou pouco ligando, para o aconteceu com ela. — falou sereno. Parecia ter se acalmado mais.
— O que irá acontecer com a criança? — a mulher pergunta. Touma fica sem reação.
— Que criança? — parecia já ter se esquecido.
— Está senhor. — a mulher aponta para o garoto que está segurando.
— Oh, é mesmo. — de repente ele sente que algo não está bem. Ele finalmente percebeu: Sou pai, agora. Ele ficou pálido e sua visão começou a ficar turva. Desmaiou ao ouvir tal absurdo. Era impossível para ele cuidar de uma criança.
A mulher, ficou desesperada quando viu Touma cair no chão. A sorte, foi que Hiroshi estava a ir para o apartamento de Touma neste exato momento.
Ele caminha sério em quase todo o caminho. Em passos, firmes. Mas acelera, quando ouve um grito feminino.
Quando a sua visão alcança a mulher, ele para ofegante e percebe algo de ruim aconteceu com Touma. Já que a mulher desesperadamente chama por o seu nome e por ajuda também.
Hiroshi, vai logo ao encontro. Se agacha e pergunta: — O que aconteceu aqui? — ele reveza o olhar entre a mulher e Touma.
— Eu contei a ele que a sua esposa morreu e que ele tem um filho. — disse segurando com cuidado o menino.
— O quê? A esposa de Touma morreu e ele tem um filho? — ele abre a boca chocado. — Que ótima notícia! E eu pensando que ele nunca teria um herdeiro! — tirou a sua concentração do problema real agora.
— Não termos tempo para isso! O senhor Fudou desmaiou. — grita e puxando o Hiroshi.
— Ele vai ficar bem. Não se preocupe. — calma despreocupado e ajeitando dos óculos. — Se bem, que eu raramente o vejo desmaiar.
Pegou o celular do bolso e ligou para uma ambulância. Que rapidamente chegou e levou Touma para o hospital.
— Como irá ficar esta criança? Não podemos ficar mais com ela. —observa a criança e a olha preocupada.
— Não se preocupe, eu vou ficar com ela até Touma tiver alta. — fala pegando a criança dos braços da mulher.
—Cuide bem dele. É uma criança especial. Ele parece não saber falar ou ele apenas está de luto com a mãe. Ouvi dizer que era bastante apegado. — disse acariciando a cabeça do pequeno.
Fazendo o que tinha o quê fazer, a mulher se retirou do local. Hiroshi ficou admirando o pequeno em seus braços e fala: — Eu irei cuidar muito bem de você, pequeno. Só quero ver a cara de seu pai, quando lembrar novamente que é pai. — solta um riso fraco.
...Boa leitura!!...
...9:30 AM, 20 de agosto, Japão. Hospital:...
Com a brisa fresca, que passava sobre o seu rosto, Touma dar os primeiros sinais de que está acordando. Já com os olhos abertos, ele passa o olhar para espaço em que está. Tudo era branco! Paredes brancas, cortinas brancas, lençóis brancos e portas brancas.
Quando finalmente, tomou total consciência se levanta bruscamente.
— Onde estou? — coloca a mão sobre a cabeça. — Não, espera! A pergunta certa é: Por que, eu estou aqui? — se deita novamente. Estava com dor de cabeça e tonto.
Relaxou na cama, e logo percebeu que uns dos aparelhos estava a apitar. Minutos depois, uma enfermeira apareceu em seu quarto. Rapidamente, ele teve a resposta para quê aquele troço servia. A enfermeira, o viu com os olhos fechados, então pensou em se retirar. Mas foi surpreendida, em seguida quando Touma falou:
— Ei, como eu vim parar aqui? —pergunta ainda com os olhos fechados.
— Bem, senhor não sou a pessoa certa para responder. — fala serena e continua. — Espere um segundo. Irei alertar que o senhor acordou. — se retira logo em seguida.
Touma suspira e olhando bem para aquela janela, cruzou o pensamento de fugir por ela. Mas sentia o seu corpo um pouco fraco. Além, de que, queria explicações de Hiroshi sobre isto. O que aconteceu? Por que, sentia que estava a esquecer alguma coisa?
Passou alguns minutos e seu assistente abre a porta e adentra no cômodo. Se acomoda em uma cadeira, que estava logo ao lado da cama de Touma.
— Que demora! Estava fazendo o quê? Já assinou e acertou a conta? Quero ir embora, o mais rápido possível! — fala emburrado, se virando para a direção de Hiroshi.
Hiroshi, estava com a expressão séria. Segurava uns papéis e os passava lendo, e enquanto fazia isso revezava o olhar entre os papéis e Touma. Suspira e cruza as pernas.
— Insônia e falta de algumas refeições. — falou e arqueia uma das sobrancelhas. — É sério, Touma? Você tem que se cuidar melhor!
— Hã? Não sei do que está falando! —ele volta a olhar para a janela e apoia o braço sobre a cabeça.
— Não se faça de desentendido! Sabe muito bem do que estou falando. — ele faz uma pausa. — O que está acontecendo? Por que, você não está dormindo e comendo bem?
Não se obteve nenhuma resposta. O silêncio persistiu, até quando o homem de cabelos pretos insistiu na pergunta.
— Vamos, Touma! Me responda! —ele aumenta o tom de voz. — Sua saúde, também é a minha responsabilidade!
Ao ouvir aquilo, Touma se virou em sua direção, e o encarou com raiva.
— Não lhe contratei, para invadir a minha vida pessoal! — grita e Hiroshi se assusta.
Vendo aquela atitude de Touma, Hiroshi morde o lábio inferior. Desarruma os seus cabelos e afrouxa a sua gravata.
— Pronto! Eu não estou mais como o seu assistente certinho e chato. —puxa Touma pelo braço. — Agora, estou como o seu melhor amigo! Vai me dizer ou não o que está acontecendo?
Touma, puxou Hiroshi pela a gola de sua camisa e com isso aproximaram-se seus rostos. Os dois se encaravam. Touma, tinha olhos lilás e enquanto Hiroshi tinha olhos azuis marinhos. Não desviavam, os olhos nem por um segundo. Pois quem o fizesse.. iria perder!
Se sentindo tonto, Touma foi o primeiro a fraquejar. Soltou a camisa de seu assistente e lentamente foi fechado os olhos. Por fim, desmaiou de novo, e caiu sobre os ombros de Hiroshi.
— Touma, seu idiota! Se esforçando, sem se recuperar direito! — o pega e o deita novamente na cama.
Após fazer isso, se senta novamente na cadeira, mas só que, desta vez de uma maneira mais despojada. Olha para o teto e suspira.
— Bom, pelo menos ele não mudou deste aquela época.
Perdido em seus pensamentos, Hiroshi escuta um toc toc na porta, e rapidamente ajeita os cabelos e a gravata. Se senta direito e dar o sinal em que pode entrar.
Era a enfermeira da última vez.
— O senhor Fudou, não havia despertado? — pergunta confusa. Já que dá última vez, parecia ter acordado.
— Sim, já havia. Mas ele preferiu, ficar descansando mais um pouco. — ele sorri fino.
A mulher, fez reverência e se retirou.
— Touma, quando você sair daqui, quero um aumento! Você dá trabalho demais! — fala e gargalha logo em seguida.
...10:00 AM, 20 de agosto. Ainda no hospital....
Touma, desperta mais uma vez e mais rápido do que a última vez.
— Cadê? Cadê, aquele maldito! — se levanta da cama e vai em direção a porta. A abre bruscamente e encontra Hiroshi. — Aí, está você! — o puxa para dentro do quarto.
— O que você está fazendo em pé? —Hiroshi, pergunta já o empurrando para a cama. — Tem que descansar!
— Você ainda vai me pagar, Hiroshi! —ameaça se deitando.
— Sim, sim. Estou te devendo uma surra. — fala despreocupado. Já que está era a única maneira de acalmar mais os nervos de Touma. — Amanhã você já terá folga. Então descanse por hora.
O homem, dos cabelos acidentados se contentou com aquela notícia e adormeceu tranquilamente.
Hiroshi, o observou dormindo por um tempo, e quando finalmente se retirou; tirou a franja do rosto de Touma.
...6:30 AM, 21 de agosto, Japão. Apartamento de Touma:...
Touma, acordou bem cedo e com disposição. Já que, meteria finalmente o pé daquele lugar. Não gostava nada do ar, do hospital. Causava um certo calafrio.
Vestiu suas roupas e saiu do hospital. A moça da recepção, tentou parar ele, mas a ignorou. E apenas falou:
— Meu assistente, toma conta disso depois. — acenava sem olhar e caminhava com uma das mãos no bolso.
Voltou finalmente, para o seu apartamento. A primeira coisa que fez, foi se sentar no sofá e se pergunta do que estava há esquecer.
Quando finalmente, apareceu Hiroshi segundo um garoto a sensação de foi e quase o seu espírito também.
É mesmo! Aquela mulher me arranjou outro problema!
Pensa Touma.
— Ah, Hiroshi! Como é bom te ver, mas pode me responder o que está a fazer com uma criança? — aponta para a criança e sorri nervoso para Hiroshi.
— Bom, ele é o seu filho! E como pai, você tem que ter a responsabilidade de cuidá-lo! — explica com um enorme sorriso no rosto. — Ele ficou comigo, enquanto você se recuperava. Mas agora ele fica com você.
O menino, mexia nos cabelos de Hiroshi. Depois de alguns momento, ele olhou em direção a Touma. Ele tinha olhos violentas, como o do pai e cabelos pretos. Suas bochechas eram fofas e tinha um tonalidade avermelhada.
Hiroshi, caminhou em direção a Touma e ele cogitou até em fugir, mas aonde iria seu orgulho se fugisse de uma criança? Ficou parado, mas cada passo que Hiroshi dava ele se assustava cada vez mais.
Hiroshi parou e fez um sinal para quê Fudou, pegasse o menino, mas ele não pega e fala:
— Ele não é o meu filho! — encara sério o seu assistente e ele apenas suspira.
— Deixa de besteira, Touma! Coisa feia de se dizer! Ele é muito parecido com você. — Touma revira os olhos e Hiroshi praticamente joga o menino nos braços de Touma.
Para não deixar a criança cair, Touma o segura. No começo, foi de uma forma desajeitada e pela a expressão do menino com certeza ele estava desconfortável. Então, o menino envolve os braços no pescoço de Touma e ele concerta a forma de como estava a segurá-lo.
Se sentindo confortável, o garoto sorri.
Touma, se sente estanho segurando uma criança. Era a primeira vez, que segurava uma. Não era de todo ruim. Sentia-se leve.
— O nome dele é, Fuyuki Tanaka. Tem dois anos e provavelmente não sabe falar ainda. Então tenha paciência. —ele pede e vai embora.
— Oh, então seu nome é Fuyuki. Bem, parece que acabei de descobrir que aquela mulher tem um mal gosto para nome. — implicou e deitou no sofá. Coloca o menino sobre ele e dorme.
^^^8:00 AM, 22 de Agosto, Japão, Tokyo. ^^^
...MEMÓRIAS DE TOUMA ...
O ar, estava fresco. A grama estava úmida e bastante verde. Ouvia-se, cantos de pássaros ao redor. Debaixo de uma cerejeira, se encontrava um garoto jovem. De cabelos acinzentados, que descansava. Não queria fazer mais nada, além, de que, já havia levantado os seus punhos.
O vento movimentando lentamente os seus cabelos, e aproveitando a sombra e o perfume, que a bela árvore lhe oferecia.
— Ei! Acorde! Está na hora de você voltar para a casa. — uma voz autoritária lhe atormentava. Mas de certa forma lhe trazia paz e tranquilidade.
Não queria, se levantar e muito menos ir embora. Estava cansado.
—Touma! Touma! —chamava várias vezes. Cutucava as bochechas, para o provoca-lo. Sabia muito bem, que ele odiava isso.
Ignorando sua leve irritação, Touma virou de lado e continuou fingindo que estava a dormir. Queria ver, até onde a pessoa iria para acordá-lo.
A pessoa, percebeu que nada adiantava. E pensava, que demoraria apenas segundos para quê Touma gritava e demonstrasse o seu mal-humor. Mas infelizmente, estava enganado.
— Eu vou contar até três para você se levantar. — fala e começa a contar. —Um....dois... três... — não viu nenhum sinal, de que, Touma se levantaria. —Buu! Você não sabe, nada como brincar. — o provoca. Se vira de costas para o garoto, e pisa forte no chão.
Ele soltou um riso nasal, e finalmente virou-se para a direção da pessoa. Mas ela agora, estava de costas.
— Ei! Você também, nem ao menos sabe contar! — grita, já com a intenção de chamar a atenção daquela pessoa.
A pessoa, de vira imediatamente para a direção de Touma e sorri.
— Possuo minhas próprias maneiras de fazer as coisas. — falou, enquanto levemente com as mãos ele segura o vestindo para quê não levantasse com o vento.
Touma, apoia a cabeça com o braço, e sem dar muita importância pergunta: — O que quer, Aimi? — fecha os olhos e boceja. — Eu estava em um cochilo tão bom.
— Vim lhe avisar que o chefe da gangue da região oeste está lhe procurando. — falou calmamente.
Touma, suspira e faz um expressão de tédio. Realmente, tinha feito algo bem pequeno contra uns do membros daquela gangue. Mas de qualquer modo, ele não tinha medo e que eles fossem para cima dele! Acabaria com todos!
— Pensei, que tinha seus próprios assuntos para lidar. Sua gangue, também não está em sérios problemas? — pergunta desconfiado. O que ela estava planejando? O que ganharia com isso?
Um silêncio, se estagnou entre as partes. Touma, esperava ansioso pela a sua resposta e Aimi, por outro lado estava com preguiça de respondê-lo.
Por que, ele faz tantas perguntas? Não é a toa, que ninguém conseguem passar a perna dele. Bom, eu não aqui por este motivo. Então estou de boa, com este doído.
Pensa Aimi.
— Quais problemas está se referindo, Touma? — seu tom, ficou mais sério. Seus olhos azuis, encaravam os violentas de Touma.
O garoto, é o primeiro a desviar. Mas não, porque a garota havia ganhado. Mas sim, porque o garoto pensou em algo melhor. Se levantou, se esticando e foi até a garota.
— Tome muito cuidado, Aimi. Não sou o idiota, que você pensa. — falou em um tom grave. Seus olhar havia mudado, e com certeza queria intimidar a garota.
— Nunca lhe disse, que achava você um idiota. Tirou sozinho, está conclusão. — ela deixa a sua voz grave. O encarava sério.
Segundos depois, os dois começaram a rir. Adoravam, brincar daquela forma. Era uns dos únicos, divertimentos de Touma.
Aimi, tinha uma aura diferente da outras pessoas que ele já havia encontrado. Era ameaçadora, forte, corajosa e gentil. Tinha os cabelos longos e pretos, que paravam muito perto de seus joelhos. Uma pele branca, lábios desenhados. Tinha um postura incrível. Só que nas roupas, que agora usava não dava para perceber muito. Seu vestido, é branco e simples. Usava sandálias confortáveis e rasteira.
O vento levando os seus cabelos negros, e Touma a observava atentamente. Depois de um tempo, havia lembrado de uma coisa.
— Ei, Aimi! Minha casa, não é a mesma que a sua? — ele fala, e a garota distraída tira o seu cabelo da frente e solta um riso.
— Muito bem lembrado, Touma. Pensei que havia esquecido. — ela se aproxima dele. — Sou sua querida esposa, não é? Mas ainda sim, me trata como se não fosse. — ela enche as bochechas de ar como se estivesse emburrada.
O garoto, coçou a nuca meio sem graça. Já que realmente havia se esquecido desse detalhe.
— Mas eu não o culpo. — se vira de costas. — Só teve que se casar comigo, para me proteger. — terminou a frase triste.
Touma, não negou este fato. Realmente, ele apenas se casou com ela para protegê-la de seus erros bobos. Apenas desvia o olhar dela.
— Bem, Touma eu preciso lhe contar uma coisa. — hesita e continua: — Eu estou....
O garoto, tomou o se olhar novamente para a garota a sua frente, e estava há prestar atenção no que estava a falar. Mas infelizmente não pôde ouvir, um caminhão passou buzinando na mesma.
— Ah?! Pode repetir? Com o barulho não pude escutar. — falou ele colocando a mão sobre a orelha. Tentando escutar melhor.
Aimi torceu os lábios e sem coragem de repetir novamente o que disse.
Olhou para a árvore de cerejeira, e fala:
— Já é então, primavera.. — falou carregada de tristeza. — Deve ser a nossa última primavera juntos. —sussurrou.
— Sim, é primavera. — Touma fala por último com as mãos no bolso.
... PRESENTE...
Touma, acorda eufórico pelo o sonho que acabou de ter. Olhou em volta, para confirmar que estava mesmo em seu apartamento. Quando já havia confirmado, colocou a mão sobre a cabeça.
— Sonhei com Aimi? Então, quer dizer que, hoje é dia 22 de Agosto. O dia, em que ela “desapareceu.” — suspira. Já sabia, que sempre que o dia, da ida de Aimi chega. De alguma forma, ele sonha memórias antigas que ela aparece. Mas está em especial, parecia dá um inquietação em Touma.
É mesmo! Por que, naquele dia eu não insistir em saber o que ela queria me dizer. Sua expressão, estava séria.
Pensa Touma.
Se livrando, de qualquer pensamento que lhe traga uma outra lembrança de Aimi, Touma se levanta. Em este, movimento se deu conta de que havia alguma coisa sobre si. Abaixou o se olhar, e viu o garotinho dormindo tranquilamente.
Com o movimento, de Touma o menino que estava sobre ele. Estava deslizando pouco a pouco. Quase chegou a cair, mas Touma o agarrou a tempo, e em um certo desespero. O trouxe, para perto de si.
—Ufa! Quase deixei, o moleque se arrebentar. — falou fazendo de conta que estava a limpar o suor da testa.
O menino, acordou. Esfregou os olhos, com as pequenas mãos. Percebeu, que estava nos braços de seu pai. Sorriu inocentemente, e envolveu os braços no pescoço de Touma. E se aconchegou a cabeça no ombro.
Touma, percebeu que o garoto já havia acordado. Se levanta, com eles nós braços. E vai em direção a cozinha.
— Vamos tomar, café da manhã juntos. Mas não, quer dizer que eu aceitei sua presença aqui, entendeu? — falou para o garoto, abrindo a geladeira.
Fuyuki, tomba a cabeça de lado, e ainda estava confuso com o que Touma falou. Depois de um tempo, desistiu de compreender o sentido, deu um sorriso radiante para Touma.
— Ah, já vi que eu vou ter é trabalho. — lamentou. — Aimi, eu não esperava menos de seu filho. É idiota, como você! — olhou para o menino, que persiste no sorriso. Por fim, suspirou derrotado. — Já entendi, já entendi. Você não compreendeu nada do que eu disse. Agora pode parar de sorrir.
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