Do que me adiantou dar uma oportunidade para amor? Após anos e ainda formada, como pude cair nessa instituição falida chamada casamento? Já desconfiava que Cleiton não era o homem certo para mim.
Sempre reclamando de tudo que falava ou fazia, a nossa vida s€xual então era inexistente e isso era o que mais me deixava furiosa, agora eu sei o motivo dele não querer tr@nsar comigo, está f0dendo a sua chefe para subir na vida.
Ao invés de se qualificar e ir trabalhar, ele prefere o caminho mais fácil, mas isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo. Um bom banho de água gelada deve apagar o fogo daqueles dois.
Eles estão tão concentrados trans@ndo na minha cama que nem escutaram a minha chegada, não comentei com Cleiton que hoje não teria aconselhamento ou aula na universidade justamente para ter a prova real, agora posso falar com todas as letras sou corna.
Abro a porta bem devagar e já com um balde com água gelada, deixei ele caprichado, pois, tinha até mesmo pedrinhas de gelo no meio, afinal está calor. O meu estômago embrulha apenas de olhar para aqueles dois gem€ndo a minha frente e antes que acabe vomitando jogo aquela água em cima deles os fazendo gritar pelo susto.
— FICOU LOUCA ALAINN? — Cleiton sai de cima de Carina que só não veio para cima de mim, pois Cleiton estava segurando.
— Claro que não, só achei que estavam com calor enquanto estão trans@ndo na minha cama, no meu quarto enquanto ainda é casado comigo.
— Alainn, eu posso explicar…
— Não se de o trabalho, podem continuar, só vou retirar as minhas roupas.
— Eu falei Cleiton que ela não te merece, além de gorda é uma simples professora.
Fico firme pegando as minhas coisas e deixando a aliança ali dentro, pois mais que esteja feliz com o meu corpo hoje, Cleiton sabe como já fui insegura com ele, não sou magricela como a Carina, tenho as minhas curvas e dependendo da roupa fico mesmo parecendo um botijão de gás, mas não sou gorda.
Já cheguei a fazer aconselhamento por ter distorção da minha imagem, mas mesmo após ter alta não consigo me ver verdadeiramente no espelho, então não vou dar o gostinho dela me ver oscilar.
Assim que entrei no apartamento e escutei os g€midos, transferi para a minha conta particular todo o dinheiro da nossa conta conjunta, então até ele perceber eu já sumi com o dinheiro que ajudei a economizar.
— Cleiton! — o chamo enquanto Carina ainda gritava me ofendendo, sempre usando o meu corpo e como sou inútil por não satisfazer nem o seu marido — Quero o divórcio.
— Alainn…
Escuto ele me chamar, mas faço questão de bater a porta quando saio e quebro a chave na porta após trancar. O que mais me impressionou foi que não estava nem um pouco de vontade de chorar e sim aliviada por ter me livrado de vez desse embuste.
O filho da minha vizinha me ajuda pegando outra mala enquanto a sua mãe me abraçava pedindo perdão por não contar antes, então era rotineiro os dois se encontrarem ali, o meu estômago começa a revirar novamente de nojo por saber que dormia onde os dois tinham trans@do o dia todo.
Virei a celebração do prédio, pois todos saíram do seu apartamento, também não era para menos, Cleiton batia na porta desesperadamente tentando abrir, mas o que me surpreendeu foi o síndico me perguntar se poderia se vingar por mim.
Apenas concordei e quando olho para trás vários moradores começaram a quebrar os carros tanto da Carina como do Cleiton. Não deveria, mas me senti feliz por saber que apesar de toda a vergonha ainda tinha alguém ao meu lado.
Ao chegar no escritório do reitor ele já negava com a cabeça enquanto puxava os seus cabelos, ao me ver entrar com as malas perde até a cor enquanto cai na cadeira. Suspirando, ele faz sinal para se sentar à sua frente.
— O que aconteceu Alainn?
— Peguei o meu marido na cama com a sua chefe, ou melhor dizendo, meu ex-marido.
— Por que está apenas com duas malas?
— Infelizmente tudo está contaminado, eles estavam na minha cama — ele apenas confirma com a cabeça — Pelo jeito não é uma boa hora, mas preciso da sua ajuda.
— Ótimo, pode pedir e é seu.
— Por que concordou sem nem sabe o que é? — já estava desconfiada que esta ajuda ia me custar muito caro.
— Porque estou desesperado, a senhorinha Sahil está quase reprovando e não posso permitir isso, mas ninguém suporta mais ela por ser uma mimada birrenta.
— E você quer que a faça passar de ano? Se formar? Ela é inteligente até onde escutei.
— Sim, mas também muito geniosa e não aceita ordens, por favor, Alainn seja mentora dela e a faça passar de ano, ela não pode repetir mais um ano.
— Como assim mais um ano?
— Ela repetiu por três anos cada ano da graduação, a impressão que tenho é que ela não quer retornar.
— Precisa me explicar melhor.
— Neith Sahil é uma herdeira do grupo Sahil, o seu irmão já está sendo preparado para assumir tudo, assim que ela concluir a graduação aqui ela deve retornar para o Cairo.
— Egito? — ele confirma com a cabeça.
Não tinha escolha, preciso do abrigo da universidade, tenho noção que a Carina vai me perseguir, então preciso me aliar para me manter segura e até mesmo escondida das suas falcatruas.
Assim que entro na minha sala, Neith já estava lá dentro, o seu olhar me devorava por completo e agora entendi, ela colocou todos para correr com a sua personalidade, mas comigo não vai funcionar.
— Não sou o seu brinquedo, então se comporte.
— Me comportar não é o meu forte.
— Exatamente por isso que está aqui — existia uma guerra muda ali de olhar, mas quem cedeu primeiro foi ela, não que eu aguentasse muito mais, porem ela nunca vai descobrir isso.
— Não estou quebrada, não quero sermões e sei muito bem o que estou fazendo.
— Sim, está estragando a sua vida, se não percebeu você é um ano mais velha, mas quem está te orientado sou eu.
— Jogos de poder? Eu amo… — ela se senta na minha mesa, mas assim que ergo a sobrancelha ela desce — Tudo bem, vamos fazer o seguinte, eu te ensino árabe a minha língua materna e na mesma proporção que você aprende eu melhoro as minhas notas.
— Qual a influência do meu aprendizado com o seu?
— Sendo sincera? Não importa só quero um tempo a mais e sozinha com você, Alainn, você pode não perceber, mas é a conselheira mais gostosa e muitos fazem filas e apostas para conseguir a sua atenção.
— Não sou seu brinquedo Neith.
— Mas é minha obsessão, Alainn, quero apenas uma oportunidade de te mostrar que posso te fazer muito feliz.
Ela não vai desistir, já conheço a sua tática pelos outros professores, todos que já deram aula para ela acabaram na sua cama e depois são descartados, as minhas opções são resumidas a ela, enquanto estiver como a sua mentora ninguém pode me tocar aqui dentro.
— Vamos fazer o seguinte — ela quase deita em cima da minha mesa para ficar com o rosto bem próximo ao meu — Se conseguir se formar com a média acima de nove, sou toda a sua por um dia.
— Posso fazer o que quiser?
— Sim, mas apenas quando me apresentar o boletim comprovando a sua média acima de nove e a sua aprovação.
— Eu aceito, mas…
— Não vai me tocar enquanto não apresentar o boletim.
— Você sabe jogar Alainn, gostei disso, mas quero ver até quando vai resistir, te vejo amanhã — a olha confusa, pois amanhã é sábado — Vamos estudar árabe todos os dias Alainn, já estou ciente que também está morando na universidade vou te encontrar no seu quarto.
Mas que atrevimento, ela fala já saindo sem nem me dar direito de aceitar ou negar, por isso ninguém conseguiu lidar com ela, a sua presença realmente é bem forte, mas nada que não possa lidar.
O decorrer do ano foi tranquilo, claro com Neith sempre ao meu lado me provocando. Ela só me dava sossego quando estava em aula, isso diminuiu consideravelmente as reclamações sobre a sua conduta, em outras palavras, ela deixou todos em paz.
O meu consolo é que tive paz com relação ao mundo lá fora, o reitor não permitia que nada chegasse até mim, isso inclui Carina e Cleiton. A cada dia que passa está cada vez ficando mais complicado negar aos encantos de Neith, a filha da mãe sabe muito bem como mexer com alguém, mas vou manter a minha palavra até o fim custe o que custar.
Faltando apenas uma semana para finalizar finalmente o ano, Neith entra com tudo na minha sala expulsando o aluno que estava em atendimento, ele não ousou nem olhar para ela e saiu correndo da sala fechando a porta em seguida.
— Vim cobrar a minha parte — ela me entrega o boletim final onde consta que ela foi aprovada com média, nove e meio.
Assim que ergo o meu olhar ela ataca os meus lábios em um beijo tão intenso que acabo caindo sentada na cadeira com ela subindo no meu colo, as suas mãos percorriam o meu corpo em desespero.
Não tinha o que fazer a não ser aproveitar o que já vinha desejando a alguns meses, Neith abriu o meu vestido quase o rasgando no processo e a sua boca desce até os meus seios que foram puxados para cima do sutiã.
— Não tem noção do tanto que desejei isso — ela vai me puxando para me sentar na minha mesa e abre as minhas pernas.
— Tenho, pois, estava desejando também.
Era a última permissão que ela estava esperando, ela deixou claro isso na última semana que só iria me tocar se fosse permitido, perco até a linha de raciocínio quando a sua boca e os seus dedos exploram a minha intimid@de me fazendo g0zar pouco tempo depois.
Não tive muito tempo para me recuperar, pois, Cleiton invadiu a minha sala com seguranças e até mesmo o reitor que ainda estava tentando parar ele, ali ele me acusou de tudo que eu não o acusei quando o peguei com outra na minha cama.
Após o seu discurso de ódio ele joga em cima de mim os papeis do divórcio deixando claro que ele agradecia por se livrar de uma pessoa adultera como eu, ele inverteu tudo o que aconteceu ali naqueles poucos minutos onde segundos atrás estava goz@ndo, agora estou mergulhada no meu pior inferno.
Neith me olhava em desespero, mas logo o seu sorriso cresceu quando um homem já de idade avançada e olhar frio entrou na sala colocando todos para fora, ela me entrega um comprimido e um pouco de água.
— Vou dar um jeito nisso, eu prometo — depois disso a voz de Neith foi ficando mais suave e tudo escureceu.
Aquela pose de durona dela não vai durar por muito tempo, o meu tio apenas me acompanha com o olhar e sorri discretamente já entendendo que a representante de um dos nossos sócios estará na minha cama gem€ndo.
Durante a reunião já consigo a sua atenção e com o meu toque no final a conduzindo até a minha sala já me dizia que iria me divertir ali mesmo, nem preciso trancar a porta, pois todos no andar já sabem o que vai acontecer e não se atrevem a me interromper.
Ser o diretor-geral tem as suas vantagens, a única desvantagem é quando o meu tio que é o atual CEO do grupo resolve se meter nas minhas conquistas ou decisões. Quando vejo Qadim entrar pela porta já sei que vou ter que a dividir com ele ou corro o risco de nem a tocar.
Mas até a que a estrangeira está dando conta, sou bruto no s€xo, mas devo admitir que Qadim eleva para outro nível já que com os seus cinquenta e nove anos tem mais pique do que eu.
Claro que nunca vou admitir isso a ele, mas tenho uma certa admiração pelas suas conquistas ou pelo menos a maioria. Ele é irmão mais novo da minha mãe que assumiu a minha criação e de Neith quando os meus pais faleceram em um atentado de mil e novecentos e noventa e quatro, Neith tinha apenas um ano e nem se lembra dos nossos pais.
Deve ser por isso que ela nos irrita tanto e para não a matar a mandei para o Brasil estudar, ela está enrolando máximo que pode, pois, sabe que assim que retornar terá que se casar, como também não tenho interesse nesse assunto a deixo livre e solta no Brasil.
Assim, temos um acordo mudo de viver as nossas vidas enquanto Qadim está ocupado com outros assuntos. A minha intenção era a levar para casa e f0der a estrangeira a noite toda, mas com a participação do meu tio isso não foi possível, ela já está a quase trinta minutos largada no sofá.
— Estrangeiras são fracas — o meu tio fala em árabe já que ela não entende e sai da sala gargalhando.
— Aguenta mais querida? — ela nega com a cabeça, mas era a resposta errada, pois a viro no sofá puxando a sua bünda para cima e f0dendo sem parar até g0zar novamente.
Faço engolir um estimulante que está em teste ainda e com isso ela tem forças para se levantar e ir embora, nestes momentos que agradeço de não a ter levado para casa, seria nada agradável a expulsar de lá.
Como já não tinha mais nada de urgente na empresa resolvo ir para casa, mas assim que abro a porta encontro Waliu ali na sala sei que tem algo de errado, pois se ele voltou quer dizer que Neith também.
— Onde ela está?
— Não venha com esse tom de voz comigo Arlo — Waliu me repreende como se eu fosse uma criança e acabo rindo — Ficou tempo demais com o seu tio, está arrogante igual a ele.
— Pode acreditar, tenho muito o que aprender ainda, mas agora me conte o que aconteceu, tenho a impressão que não vou gostar.
— Neith está no seu quarto, ela irá explicar.
Ela não entra no meu quarto a menos que esteja desesperada por ajuda, respiro fundo abrindo a porta já me preparando para o que vier, mas ao ver a cena percebo que pode ser pior ainda.
— O que você aprontou? — vou com tudo até a minha cama, mas Neith entra na minha frente com as lágrimas já escorrendo.
— Preciso de ajuda.
— Se ela estiver morta, eu vou precisar de ajuda, pois vou matar você.
— Ela está apenas dopada…
— Neith — a seguro pelos ombros a interrompendo de falar — Por que infernos tem uma estrangeira dopada na minha cama?
— Essa é a ajuda que preciso, Alainn é a minha ou era minha mentora e graças a ela consegui me formar com honras, mas quando fui g0zar do meu prêmio o ex-marido dela apareceu e me pegou a chup@ndo e fez uma cena gritando e a humilhou, ela não vai conseguir se manter no emprego e pelo que ented…
— Calma Neith, você está falando tudo junto, mentora desde quando? E por que raios você estava a chup@ndo? Humilhação? Ela é casada?
— Desculpa, posso explicar tudo e com detalhes, mas precisa me prometer que vai ajudar ela.
— Por que faria isso?
— A culpa foi minha, anda assina aqui.
— Que merda está fazendo?
— Não confio na sua palavra, agora assina.
Ao pegar o contrato percebo que é um contrato de casamento, ela só pode estar ficando louca, mas ao ver o seu estado percebo que a situação é grave, pois Neith estava completamente tremula.
Assim que termino de ler assino, até porque vou redigir ele para deixar claro que ela não pode me impedir de ter os meus casos s€xuais e também não pode difamar a minha imagem, sendo assim podemos tudo desde que não venha a público.
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