Cloe havia acabado de se formar e estava procurando emprego há meses. Ela era uma jovem determinada e não se importava em começar de baixo. Por isso, quando viu a vaga de empregada doméstica na mansão de Henry, um bilionário lindo e famoso, ela não hesitou em se candidatar.
A entrevista foi marcada para o dia seguinte e Cloe passou a noite inteira ensaiando o que ia dizer. Ela queria causar uma boa impressão e conseguir o emprego. Quando chegou à mansão, ficou impressionada com a grandiosidade do lugar. O jardim era imenso, a casa parecia um castelo e o carro de Henry, um Porsche vermelho, estava estacionado na garagem.
Ela foi recebida por uma senhora simpática que se apresentou como a governanta da casa. A governanta a levou até a sala de estar, onde Henry estava sentado em uma poltrona de couro preto, lendo um livro. Ele era alto, magro, tinha cabelos castanhos e olhos azuis profundos. Cloe sentiu seu coração acelerar quando o viu.
Bom dia, senhorita. Sou Henry, o proprietário da casa. - Ele disse, em um tom arrogante.
Bom dia, senhor. Meu nome é Cloe e eu vim para a entrevista de emprego.
Ah, sim. Claro. - Ele pegou um currículo em cima da mesa e começou a folheá-lo. - Formação em administração de empresas, experiência em atendimento ao cliente, conhecimento em informática... interessante.
Cloe sentiu-se aliviada por ter um bom currículo. Henry parecia satisfeito com as informações que tinha em mãos.
O que a levou a se candidatar para essa vaga, Cloe? - Ele perguntou, olhando para ela.
Eu sempre gostei de trabalhar em casa e cuidar do lar. Acho que posso ser útil aqui.
E o que você espera desse emprego?
Espero aprender muito e crescer profissionalmente. Também espero ter um bom relacionamento com a família e com os demais funcionários.
Muito bem. - Ele fechou o currículo e olhou para a governanta. - Leve-a para conhecer a casa e os demais empregados. Depois, ela pode começar a trabalhar amanhã cedo.
Cloe não podia acreditar que tinha conseguido o emprego. Ela agradeceu a Henry e seguiu a governanta até a cozinha, onde conheceu a cozinheira, a copeira e a arrumadeira. Todas eram simpáticas e a acolheram bem. Ela se sentiu feliz por ter conseguido um trabalho e por ter conhecido pessoas tão legais.
Ao sair da mansão, Cloe olhou para trás e viu Henry na varanda, observando-a. Ela sorriu timidamente e ele a ignorou. Cloe sentiu um frio na barriga e pensou se conseguiria trabalhar para um homem tão arrogante como ele e se perguntou se aquele bilionário lindo e misterioso seria uma pessoa fácil de lidar. Ela não fazia ideia do que estava por vir.
dali ela seguiu para sua casa que ficava um pouco longe dali, no caminho parou em uma loja para comprar um sapato para ir trabalhar e fez um lanche em uma lanchonete ao lado e assim pegou o ônibus e seguiu para casa pensando naquele homem lindo com olhos penetrantes porém arrogante.
No dia seguinte, Cloe chegou cedo na mansão de Henry. Ela estava ansiosa para começar a trabalhar e mostrar a ele que era capaz de realizar todas as tarefas que lhe fossem designadas. Ela foi até a cozinha e encontrou a cozinheira preparando o café da manhã.
Bom dia, Cloe. Como você está? - A cozinheira perguntou, sorrindo.
Bom dia, estou bem, obrigada. E você?
Estou ótima. Vamos começar o café da manhã? Henry é muito exigente com as refeições.
Cloe assentiu e ajudou a cozinheira a colocar a mesa. Quando Henry apareceu, ela sentiu seu coração bater mais rápido. Ele estava vestido com uma camisa branca impecável, calça social preta e sapatos de couro. Parecia ainda mais bonito do que no dia anterior.
Bom dia, Cloe. Espero que esteja pronta para o trabalho. - Ele disse, mas nem se quer olhou para ela
Bom dia, senhor. Sim, estou pronta para ajudar em tudo o que for necessário.
Henry a observou por alguns instantes, como se quisesse decifrá-la. Cloe se sentiu um pouco desconfortável com o olhar penetrante dele, mas tentou manter a postura.
Ótimo. Preciso que você limpe a biblioteca e organize os livros por ordem alfabética. Depois, pode ajudar a arrumar as camas dos quartos de hóspedes.
Cloe assentiu e seguiu para a biblioteca. Ela nunca tinha visto uma biblioteca tão grande e cheia de livros. Começou a limpar as prateleiras e organizar os livros. Enquanto fazia isso, percebeu que Henry estava sentado em uma poltrona, lendo um livro. Ela tentou não olhar para ele, mas era difícil.
Você gosta de ler, Cloe? - Ele perguntou, sem tirar os olhos do livro.
Sim, eu gosto muito. Qual é o livro que está lendo?
Henry mostrou a capa do livro para ela. Era um clássico de guerra.
É um dos meus livros favoritos. Você já leu?
Não, ainda não tive a oportunidade.
Deveria ler. É uma história muito bonita.
Cloe sentiu que Henry estava sendo gentil com ela e resolveu arriscar.
Senhor, posso fazer uma pergunta?
pergunte
Por que você é tão frio com as pessoas? Por que não demonstra sentimentos?
Henry a olhou nos olhos por alguns segundos e depois desviou o olhar.
Eu já tive algumas experiências ruins e não gosto de muita conversa.
Cloe entendeu o que ele quis dizer. E não insistiu mais na conversa.
Henry então se concentrou novamente.E voltou a ler o livro e Cloe continuou a organizar os livros. Quando terminou, foi ajudar a arrumar as camas dos quartos de hóspedes.
Mais tarde quando terminou seu dia ela estava arrumando suas coisas para ir para casa, mas foi interrompida por Henry.
-Antes de ir poderia me fazer um lanche?
-Sim claro!
-Ok leve ao meu escritório!
-Sim senhor.
'pensamento de Cloe' poderia ao menos ser mais educado né.
Ela terminou e saiu da mansão, foi até o ponto de ônibus e seguiu para casa.
Em casa ela chega e se joga no sofá pois estava morta de cansada e o dia seguinte seria cansativo também.
Cloe estava terminando de arrumar a cama do quarto de hóspedes quando ouviu a voz de uma mulher vindo do corredor. Ela se virou e viu uma mulher loira, alta e elegante entrando na mansão. A mulher usava um vestido justo e salto alto. Ela carregava uma bolsa Chanel e parecia bem arrumada.
Olá, eu sou Sarah, a nova amiga de Henry. E você é a nova empregada, não é mesmo? - Ela disse com um sorriso cínico no rosto.
Cloe se sentiu desconfortável com a presença da mulher. Ela não gostou do jeito como ela olhava para ela. Parecia que a mulher a estava julgando.
Sim, eu sou a nova empregada. Me chamo Cloe. Se você me dá licença, preciso continuar o meu trabalho.
Sarah deu uma risada alta e desagradável.
Não precisa ter pressa, querida. Henry me disse que você é muito competente. Deixe-me ver se é verdade.
Sarah se aproximou de Cloe e começou a examiná-la dos pés à cabeça.
Henry nunca contratou uma empregada tão bonita. Será que você não está aqui por outros motivos?
Cloe sentiu seu rosto esquentar com as insinuações de Sarah.
Eu estou aqui para trabalhar, senhora. Por favor, me dê licença.
Cloe tentou se afastar, mas Sarah segurou seu braço.
Não seja tão apressada, querida. Eu só quero ser sua amiga. Afinal, você é a única pessoa nova aqui na mansão.
Cloe não acreditou nas palavras de Sarah. Ela sentiu que havia algo de errado com ela.
Eu preciso terminar o meu trabalho, senhora. Por favor, me dê licença.
Cloe se soltou da mão de Sarah e saiu do quarto. Ela estava preocupada com a presença da mulher na mansão. Ela parecia uma ameaça à sua paz.
Cloe se encontrou com Henry na sala de estar. Ele estava conversando com um homem alto e musculoso. O homem tinha cabelos castanhos e olhos verdes. Ele parecia estar em boa forma física e usava uma camisa social apertada que destacava seus músculos.
Henry, essa é a nova empregada? - O homem perguntou, olhando para Cloe de cima a baixo.
Sim, ela é. Cloe, esse é meu amigo David.
Cloe cumprimentou David com um sorriso educado.
Prazer em conhecê-lo, David.
David olhou para Henry e deu uma risada.
Você sempre teve bom gosto, Henry. Ela é uma beleza.
Henry ficou sério e lançou um olhar para David.
David, não seja inconveniente. Cloe é uma funcionária da mansão e merece respeito.
Cloe ficou surpresa com a defesa de Henry. Ela não esperava que ele fosse tão protetor com ela.
Desculpe, Henry. Eu não quis ofendê-la. Só estou impressionado com a sua beleza.
Cloe sentiu um arrepio na espinha com as palavras de David. Ela não confia
Cloe foi para cozinha terminar suas tarefas, então alguém entrou e disse.
-Muito ocupada senhorita?
- Não senhor, precisa de alguma coisa?
Era o David.
- Não, nada de mais só queria me desculpar pelo modo que tratar você mais cedo.
- Não foi nada, tá tudo bem.
- Bom espero que não fique com má impressão minha, tirando esse meu jeito cafajeste as vezes, eu sou um cara legal te garanto RS.
Cloe sentiu suas bochechas corarem.
- Aposto que sim senhor David, agora se me dá licença preciso terminar meu trabalho.
- Ok senhorita, vou te deixar em paz mas se algum dia quiser conversar mais só me procurar.
Disse com uma cara de quem não queria apenas uma conversa.
E assim mais um dia se encerra e ela vai pra casa.
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