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A Proposta de Ryan

Meu mundo!

RYAN COOPER

O meu pai partiu dessa para uma melhor há uma semana. Sinto muito a sua falta ele era a única pessoa no mundo que eu tinha respeito, porém tudo mudou quando o patife do seu advogado resolveu abrir a droga do testamento, me excluindo da sua herança como se eu fosse um bastardo.

— Isso não é justo!

Exprimo toda a minha irá no responsável por minha desgraça, pondo as minhas mãos no colarinho de evento um velho barrigudo de quase 150 kg, levando o contra parede.

— Garoto pare já com isso, e solte-me. Eu não posso fazer nada, isso são ordens do seu pai em pleno leito de morte.

— E como fica a minha situação?

Sofia pergunta curiosa.

— Há querida Sofia, você era a menina dos olhos do seu pai, não se preocupe você vai embora desta casa. O seu pai não confiou você morando com Ryan, ele disse que Ryan não é uma boa influência.

— Hahaha ele pensa que Sofia é o que uma santa?

Chuto uma cadeira de madeira com bastante força, fazendo o pamonha do advogadozinho de araque se acovardar.

— Se acalme por favor, Ryan!

Diz ele soltando ar das grandes bochechas.

— Me acalmar é o caralho. Você vai desfazer essa droga de testamento agora eu imponho!

Esbravejei irritado.

— Acho que Ryan tem razão Keven, papai estava a delirar. E eu não vou morar como você nem morta tá louco!

— O testamento é irrefutável, não pode ser mexido, e você não tem escolhas Sofia, vai morar comigo e minha esposa. Ou você prefere que nós nos mudemos para cá?

— Opa! Espera aiií a minha casa não é uma pensão.

— Que sua casa o quê? Essa casa também é minha Ryan. E se esse for o único jeito o Keven vem morar aqui sim!

— QUE INFERNO!

Digo batendo a porta com força ao sair!

— Ryan, você vai para onde a reunião ainda não acabou!

— Manda a resposta pelo correio, estou vazando.

Passo no meu quarto pego a minha jaqueta, dou uma rápida olhada na minha carteira e percebo que o meu dinheiro está acabando. Amanhã tenho que fazer outra retirada já que o do cofre eu já torrei. Acabei de ligar para Marcelo meu melhor amigo, nós marcamos de ir para uma balada, ele ficou de me apresentar umas amigas. Passo mais uma borrifada de perfume e desço até a garagem onde está o meu Bugatti. Esse carro é meu xodó não o troco por nenhuma mulher no mundo.

Chego na balada um pouco atrasado, pois já começaram a pegação sem mim. Olho para o Marcelo que já está se divertindo com uma gata, e pelo visto ele trouxe mais companhia, vejo que seu irmão Marcos e Diogo também veio.

— E ai! Rapaziada tudo beleza?

Cumprimento todos com toques, e pouso minha visão nas minas.

— Uau... essas são as gatinhas que veio para se divertir com a gente?

— Calma ai garanhão vou te apresentar as minhas amigas.

Diz Marcelo tirando a mão de uma delas das minhas.

— Suas amigas até parece, fui eu que te apresentei elas.

Diogo diz isso com uma risada debochada.

— Rapazes não precisam discutir deixa que nós mesmos nos apresentamos. Bom meu nome é Delfim — Diz a morena com cabelos na altura dos ombros sorrindo. — Sou irmã da Lalinha.

— Eu sou a Lalinha.

Ela acena dando um sorrisinho. Lalinha aparenta ser mais nova que Delfim, com os mesmos cabelos negros da irmã, o único diferencial que Lalinha tem vastos cabelos que chegam até sua cintura.

— Eu me chamo Katrina prazer.

Sorriu a gatinha de franja para mim, solto um assobio.

— E eu sou a Emily.

Eu dei uma piscadinha avaliando as garotas.

— Ótimo todo mundo apresentados, eu vou ali pegar umas bebidas okay. Você vem comigo Delfim?

Marcelo pergunta Delfim, ela vem toda alegrinha para os braços dele.

— Só se for agora gatinho tou morrendo de sede.

— Opa! Então vamos nessa!

Saiu com a linda gatinha agarrado na sua cintura.

— Ótimo quem vai querer que eu dou uns pegas levanta a mão!

Me divirto com as garotas que pigarreiam matando uma a outra.

— Que agitação é essa gatas tem um para cada. Assim até fico ofendido.

Diz Diogo se fazendo de coitado.

— Ryan, eu!

— Cai fora! Katrina eu fico com ele, e você com o de óculos.

— Pronto pessoal eu fico com as duas haha, e a baixinha ai fica com o Diogo, Marcos fica de olho nas bebidas.

— Olha aqui camarada tem vodca, tequila e cerveja.

Marcelo diz colocando as bebidas em cima da mesa. Pego uma cerveja e tomo um gole enquanto desligo o celular, hoje ninguém vai estragar minha noite.

— Lalinha vem aqui vem meu amor, vamos dançar um pouco.

Diogo sai levando a gata dele, eu tiro a minha atenção dos dois que vão sendo engolido pela multidão quando escuto o tira sarro dos irmãos.

— Eii mané vai se divertir larga esse celular, olha só quantas gatas, nem sabe aproveitar direito a zorra Marcos.

— Não me amola Marcelo, eu não vou para lugar nenhum.

Marcos é um nerd tímido nem parece ser irmão de Marcelo, os dois são bem diferente para onde vamos, somos meio que obrigado a levar ele, pois depois da bebedeira ele que leva os cachaceiros. Não faço mais a loucura de dirigir bêbado quase arranhei o meu carrinho numa noite dessas, e de multa tou montado até o pescoço.

A festa ta ótima estou dançando com as duas gatinhas.

— Princesas eu estava pensando em terminar nossa noite numa festinha particular a três.

— Eu ia adorar mais não posso, a minha mãe me mata se eu não dormir em casa.

— Ryan se você quiser eu tou querendo.

Emily diz sensualizando. Beijo uma depois beijo a outra, tiro a camisa mostrando meu físico para elas e amarro na cabeça.

— Oh! meu Deus você é gato de mais.

— Eu te disse Katrina que ele é um pedaço de mal caminho.

— Mal caminho não gatinha, bom caminho.

Beijo Emily e dou uma piscada para Katrina, que logo me puxa para ela eu a agarro pegando em sua bunda, a trazendo mais para mim, agarro Emily também e dou uma chupada no seu pescoço. Quando de repente escuto uma voz praticamente em cima da gente gritando.

— Que pouca vergonha é essa aqui?

Olhamos para a pessoa ela fisga o olho na katrina e a puxa pelo braço.

— Me solta olha o mico, meu Deus você ta me fazendo passar vergonha.

— Solte ela!

Pego no braço da Katrina a puxando pra mim.

— Moleque solta ela antes que eu chame a polícia e te acuse, ela é menor de idade sabia?

— Moleque você me chamou de moleque? Você sabe quem eu sou?

— Luciana ele é um amigo, Ryan é filho do empresário Otávio dona da empresa Cooper Tech.

Ela olhou pra mim com os olhos enfurecidos, balancei à cabeça confirmando o que Katrina falou.

— Ele pode ser filho até do rei, você vem comigo e pronto. E você garota a sua mãe sabe que você anda fumando.

— Sabia que era uma péssima ideia te convidar katrina, você sempre mete a gente em furada.

— Querida não sei quem é você, mais a garota não quer ir, então para de amolar a gente!

— Ela não tem querer, ela vai por bem ou por mal, eu sou a irmã dela e você não se meta. Deixa pra falar comigo quando criar pelos no rosto seu bundão.

Vidas opostas

  NARRAÇÃO: RYAN

O meu nome é Ryan Cooper mais podem me manchar de Ry não me importo, sou herdeiro de uma das famílias mais tradicional aqui de Nova York, isso é ótimo, pois amo o dinheiro e o que ele pode proporcionar desde carros, iate e principalmente mulheres, tenho 18 anos mais com muita experiência no ramo da pegação, gosto de todas sou de todas e ao menos tempo não sou de ninguém, curto a vida e vou seguindo do jeito que ela me leva, sou a dor de cabeça de qualquer uma, pois sou um verdadeiro macho alpha. O lema é pegar e não se apegar, nunca namorei sério, pois não consigo ser fiel, haha esse é meu defeitinho que não pretendo consertar, a minha vida deu um giro de 360° quando o meu velho resolveu bater as botas, me deixando uma baita de uma dor de cabeça, com uma história de casamento.

******

LUCIANA FERNANDES

Minha vida nunca foi fácil, tive que amadurecer muito cedo depois da morte do meu padrasto, eu sou a responsável de arcar com todas as despesas da minha casa, que por sinal fica no subúrbio um dos bairros mais pobres de Nova York, lá moro com minha mãe Silvana, minha irmã mais nova Katrina e os meus dois irmãozinhos Max e Gus. Eles são portadores da Síndrome de Asperger, minha mãe vive noite e dia para eles, por isso não pode trabalhar, katrina é a louca da pa virada, só quer saber de curtição e balada, enquanto eu dou duro para sustentar todos, arcar com o tratamento dos meus irmãos e ainda por cima pagar um amontoado de dívidas que meu padrasto deixou. Se não fosse a Cooper Tech, uma empresa de alta tecnologia eu não sabia o que seria de nós, já trabalho lá há 2 anos sou secretária do Sr. Martinelli. Sobre relacionamento ta puxado desde os 23 não conheci mais ninguém que chamasse a minha atenção como Fernando nós era feliz, muito feliz estávamos planejando casar mais o destino não quis assim, já faz 5 anos que ele morreu e eu ainda não consegui superar sinto muito a sua falta, e penso que nunca vou conseguir amar ninguém como um dia o amei, hoje aos 28 sou uma adulta responsável, não gosto muito de baladas, ocasionalmente Elisa, Matheo e Cristian tentam-me arrastar eles são meus melhores amigos.

Acabo de chegar na dance day, Elisa já está me esperando aqui fora.

— Até que fim Lúh, Matheo já entrou.

— Desculpa a demora eu tive que pegar dois ônibus, olha o meu cabelo está uma zona.

Tento dar uma arrumada enquanto Elisa me puxa para dentro.

Ao entramos vejo Cristian e Matheo no bartender conversando.

— Princesa finalmente resolveu aparecer.

— E aí Lúh tudo bem?

— Sim.

Cristian me dar um abraço e me oferece a sua bebida, enquanto Matheo e Elisa ficam sorrindo feito uns idiotas.

— Parou né pessoal.

— Lúh, olha ali aquela não é sua irmã aos amassos a três?

Elisa aponta o dedo e quando miro minha visão, eu vejo um playboyzinho apertando a bunda dela, o sangue me soube à cabeça, o que essa garota pensa que está fazendo?

— Arghhhhhh! Eu vou matar essa garota.

Vou até lá com fogo nos olhos, e arranco katrina das mãos desse moleque.

— QUE POUCA VERGONHA É ESSA AQUI?

Gritei tão alto que os três levaram um susto, eu fisgo os olhos em Katrina e à puxo pelo braço.

— Me solta olha o mico, meu Deus você ta me fazendo passar vergonha.

Diz Katrina choramingando.

— Solte ela.

O playboy me olha e fala com pouse de autoritário, puxando o braço de Katrina na sua direção.

— Moleque solta ela antes que eu chame a polícia e te acuse, ela é menor de idade sábia?

Ele me encara soltando um sorriso debochado.

— Moleque? você me chamou de moleque? Você sabe quem eu sou?

— Luciana ele é um amigo, Ryan filho do empresário Otávio dono da Cooper Tech, a empresa onde você trabalha, sacou?

Katrina vem sorrindo para perto de mim ao falar isso, eu a recrimino com o olhar.

— Ele pode até ser filho do rei, você vem comigo e pronto, e você garota a sua mãe sabe que você anda fumando.

Digo jogando o cigarro da boca de Emilly no chão e pisando nele.

— Sabia que era uma péssima ideia te convidar katrina, você sempre mete a gente em furada.

— Querida não sei quem é você, mais a garota não quer ir, então para de amolar a gente.

Novamente o playboy abre a boca se achando o tal, ele vem bem perto de mim e faz gesto para eu sair.

— Haha ela vai por bem ou por mal, eu sou a irmã dela e você não se meta. — Aponto o dedo no seu nariz empinando — Deixa para falar comigo quando criar pelo no rosto seu bundão.

Saio arrastando Katrina pelo braço, enquanto Matheo e Elisa vem até nós correndo.

— Lúh, espera você já vai?

— Já Matheo tenho que levar essa desmiolada pra casa, antes que ela pegue um bucho.

— Luciana me solta! Você está descontrolada.

— Princesa se você quiser eu levo vocês pra casa na minha moto.

— Não precisa, Matheo.

— Deixa de ser besta Luciana, se o seu amigo insiste. — Olho pro Matheo fazendo charminho, o amigo da minha irmãzinha é o maior gato.

— Vamos teimosa!

Mathias agarra em minha cintura me puxando, enquanto eu puxo Katrina que está de boca aberta.

— Vem garota.

— Que saco!

— Tchau amiga dessa você escapou, mais na outra eu te apresento uns gatinhos.

Enquanto nós vamos se distanciando Elisa fala sorrindo, Katrina me olha arregalando os olhos e logo abre a boca.

— Que gatinhos? Você ia ter um encontro?

— Garota anda vem, e para de ser enxerida.

— Que Merda — Enquanto a chata da Luciana vai me arrastando para fora da boate, eu vejo o lindo Ry aos beijos com a falsiane da Emily aí que ódio.

*******

NARRAÇÃO: RYAN

— Quem é essa doida?

Observo daqui ela indo embora com a Karina aos pucha rancos.

— É a irmã mais velha da Katrina, oh mulher chata, sempre acaba com nossa diversão.

Diz Emilly bufando

— Deu pra perceber bem nervosinha ela.

— Fica longe da Katrina, Ryan. Ela só traz confusão, você viu a fera que é a irmã.

— E como! Como é o nome dela mesmo?

Adoro domar leões.

— É Luciana mais todos a chamam de Lúh.

Hum!..

— Vamos?

— Pra onde?

— Um motel.

Digo piscando.

[...]

Acordo no outro um pouco cansado pelo o esforço que fiz ontem hahaha. Levanto da cama me visto e vazo antes que a garota acorde. Desço arrumando meu cabelo e dando um sorrisinho para uma gata que passa na rua, eu viro o pescoço pra ver a comissão de trás, pego meu carro e vou para casa estou morrendo de fome, preciso repor as energias.

Chegando em casa vou direto para o meu quarto, não tou a fim de dar de cara com Sofia ou pior com o banana do Keven, esse velho parece que não tem casa, desde quando papai morreu ele parece uma assombração, está em todos os cantos da casa.

— Onde você estava garoto?

Não disse, paro no topo da escada e lá está ele de pasta na mão, todo engomado com suas bochechas bufando.

— Hãn?

Pergunto sem entender, quem ele pensa que é pra querer mandar em mim?

— Anda vai se arrumar nós precisamos ir á empresa hoje, é seu primeiro dia de trabalho.

— Meu primeiro o quê?

Pergunto atordoado.

— Dia de trabalho! — Respondo já sem paciência, esse garoto e sua irmã estão me dando uma tremenda dor de cabeça.

— Hahah trabalho? Fala sério você pirou? Eu não trabalho é para isso que eu pago pra vocês trabalharem pra mim sacou.

Faço um movimento com as mãos pra ele dá o fora da minha vista.

— Garoto deixa de ser mal criado, se você estivesse aqui até eu ter lido todo o testamento, não estava há essa hora com essa cara de cachaça e todo amarrotado.

— Okay! Deixa eu pegar a linha do raciocínio, eu vou ter que trabalhar isso é sério ou é uma piada?

Cruzo os braços.

— Sim, vai ter que trabalhar, se quiser ter dinheiro a partir de agora, seus bens foram bloqueados, e nem tente dar uma de esperto você está na minha mira.

— Bloqueado que sacanagem é essa? Você não tem o direto.

Desço as escadas, firme, estou com vontade de socar essas suas bochechas obesas.

— É, na verdade eu não tenho, são ordens de seu pai. Você vai ter que trabalhar para saber o verdeiro sentido de ralar, depois quero ver você jogar dinheiro no ralo como você faz.

— E se eu me recusar?

Pergunto impetulante com sorriso sarcástico.

— Não vai ter dinheiro para o carro, para suas festinhas, e suas aventuras de uma noite.

— Aiii — Finjo ter levado uma facada no peito — Quase ia me convencendo mais eu tou fora.

Dou três batidinhas em seu ombro e subo as escadas novamente.

— Como quiser, quero ver quanto tempo vai aguentar sem suas mordomias.

Olho para ele novamente que fica sorrindo, eu bufo ao ver sua cara de idiota.

[...]

1 dia depois

Aqui estou eu me vestindo para o trabalho, é brincadeira visto uma calça (jeans) e uma camiseta com uma jaqueta de couro por cima, pois está fora de cogitação eu ir parecendo um pamonha todo embrulhadinho, pego meu óculo escuro e vou até à garagem pegar minha gata de quatro rodas. O caminho para Cooper Tech foi bem tranquilo, chegando lá estacionei é fui ao último setor, pois é lá que irei trabalho com certeza vou ocupar o lugar de meu pai. Ao decorrer do caminho observo várias gatas me olhando, eu faço um charminho tirando o óculos e dando uma rápida piscadela, chego até a secretária e digo.

— Senhorita pode informar ao Keven que já estou aqui.

— Sim, como é o seu nome?

Ela fala de cabeça baixa sem olhar em meus olhos.

— Ryan Cooper o dono dessa empresa.

Digo sorrindo a mulher quase pula da cadeira, assustada.

— Sr. Cooper, desculpa!

— Senhor? Hahah hahaha pode me chamar só de Cooper, ou se preferir algo mais íntimo de Ry.

Digo sorrindo pousando meus olhos em seu vasto decote, ela fica sem jeito e tenta puxar os cobrindo e se enrola todas nas palavras.

— Há… S-s-si-m só senhor, quero dizer Cooper desculpa.

Esse é o poder que Ryan Cooper causa nas mulheres ahhh.

— Me acompanhe por favor.

A sigo e não deixo de reparar na grande fachada de seu traseiro. Ela abre a porta e logo se retira eu dou de cara com Keven e um senhor.

— Então esse é o jovem Cooper.

O velho fala me analisando, ele pôs o óculos e fica me encarando.

— Sente-se Ryan, esse é Natan ele vai ficar na presidência, até você ter juízo o suficiente pra isso.

— O QUÊ?

Olho para Keven que me entrega uns papéis, eu leio rapidamente não acreditando no que está escrito, meu pai só podia estar lombrado quando fez uma idiotice dessas.

— Que palhaçada é essa aqui?

Digo jogando os papéis sobre a mesa.

— É isso mesmo que você leu você vai ser o novo assistente da secretária.

— Hahaha vai sonhando eu não vou ser secretário porra nenhuma.

— Concordo, você vai ser o assistente.

O ancião fala isso com um sorriso triunfante.

— Veja bem Ryan, eu recebi ordens do Keven para tratar você da mesma forma que os outros funcionários, aqui você vai ser apenas o assistente da secretária, não recebera benefícios ou regalias, por ser o filho do dono. Há e mais uma coisa chegou atrasado, amanhã vai ter que chegar às 8:00.

— Deve ter acontecido um engano meu pai não faria isso. Eu não estudei nas melhores faculdades para ser um subalterno morto de fome. Não vou ficar anotando recados pode esquecer.

Cruzei os braços sobre o peito e bufei.

— Creio que vai sim... Pelo menos Keven disse que você não tinha alternativa.

Olhei em volta tentando procurar a baleia fora d'água, mais ela já havia saído.

— Você vai ser o novo assistente da secretária do senhor Martinelli no andar 22, ela vai lhe ensinar tudo, assim que você mexer esse traseiro e ir para o andar de baixo.

— Argh!!! pra que esse circo todo? Se é pra me humilhar está conseguindo.

— Ryan, você é muito novo tem muito a aprender, você vai começar de baixo para entender o funcionamento da empresa, e poderá até fazer carreira como todo mundo, dessa força conhecerá toda a empresa.

Diz ele sorrindo.

— Você tá de sacanagem comigo eu não vou ser um simples empregadinho, eu vou ficar aqui nessa porcaria de presidência.

— Por favor garoto não me faça rir, você não sabe de nada ia afundar a Cooper em uma semana e por final ia acabar com todo seu patrimônio.

Bem... O que ele falou não tá de tão errado a verdade é que eu não sei fazer nada aqui mesmo, e eu não pretendo perder toda minha fortuna, se esse velho tá aqui de alguma coisa ele deve saber.

— Tudo bem, mais fique sabendo que isso é temporário.

Ele aparentemente riu me deixando ainda mais furioso. Marchei para o meu setor e finalmente cheguei até o andar 22 e de longe vi os pequenos cubículos amontoados de gente e lá no canto a secretária, sigo até lá bufando.

— Me mandaram pra cá.

Digo cruzando os braços, e olho para ela que fala sem tirar os olhos do computador.

— Tou sabendo, que vou ficar de babá e fique sabendo que não tou nada feliz com isso, trabalho aqui a um bom tempo e não vou deixar um garotinho mimado estragar tudo, não fique no meu caminho.

Ela proferiu seus cabelos castanhos sacudiram um pouco, e finalmente ela tirou a cara do computador e olhou para mim.

— Ahhh!! Não você eu não acredito. — Ao subir meu campo de visão dou de cara com o sem vergonha, que estava apertando as nádegas de Katrina ontem.

— Que mundo pequeno não.

Faço uma posse, dou um sorrisinho ao encarar ela, que cruza os braços e revira os olhos.

             

Perdendo a paciência

NARRAÇÃO: RYAN

— Me mandaram pra cá.

Digo cruzando os braços e olho para ela, que fala sem tirar os olhos do computador.

— Tou sabendo que vou ficar de babá, e fique sabendo que não tou nada feliz com isso. Trabalho aqui a um bom tempo e não vou deixar um garotinho mimado estragar tudo, não fique no meu caminho.

Ela proferiu seus cabelos castanhos sacudiram um pouco, e finalmente ela tirou a cara do computador e olhou para mim.

— Ahh! Não, você? Eu não acredito! — Ao subir meu campo de visão dou de cara com o sem vergonha, que estava apertando as nádegas de Katrina ontem.

— Que mundo pequeno não.

Dou um sorrisinho ao encarar ela, que cruza os braços e revira os olhos

— Prazer, Ryan Cooper sou dona da empresa inclusive seu patrão.

— Arrgh!— Olho para ele se exibindo puxando a gola da camisa, soltando um assobio e pousando os olhos em meus seios, eu ligeiramente puxo o decote da minha blusa que moleque abusado.

— Garoto só te peço uma coisa: Não me atrapalhe, não me faça perguntas, não mexa em minhas coisas, e tire já os olhos de meus peitos.

Que mulher brava não! Acho que vou me divertir nessa empresa haha.

— Por mim tudo bem... Vou ficar ali no canto vendo você trabalhar.

Vou saindo pondo os fones de ouvido, quando sinto os seus saltos baterem fortes no chão.

— Garoto volta aqui agora!

— Qual é dona me deixa, vamos fazer o seguinte eu sumo da sua vista, mais em troca você diz pro banana do Kelven, que eu estou me saindo melhor que encomenda que tal? Uma mão lava a outra em troca eu deixo você em paz.

— Hahaha vai sonhando que eu vou fazer o seu trabalho pega.

Ela joga em minhas mãos uma pilha de papéis e diz seco:

— Vá até a sala da copiadora. Fica no andar de baixo, no setor quinze tire dezoito cópias de cada um desses documentos, você acha que é possível fazer isso garoto?

Ela me perguntou com uma voz gozadora argh! Havia muita coisa que fazia meu sangue ferver, e uma delas é mulheres que se acham experientes me tratar com uma criança.

— O garoto aqui pode te fazer virar os olhos sabia?

Digo isso com um sorriso de canto levantando um pouco a blusa deixando aparecer a tira de minha cueca box, e saio ela fica resmungando. Sai andando atrás dessa bendita sala da copiadora, depois de entrar em inúmeras salas erradas finalmente encontrei a sala com a máquina gigantesca, era uma saleta branca claustrofóbica, sem janelas e aparentemente sem ar condicionado, já que o calor ali era insuportável desabotoei três botões de minha camisa e arregacei as mangas, pacientemente comecei a tirar as dezoito cópias que ela havia mandado, na metade do processo o papel começou a enroscar e a copiadora simplesmente desligou, depois de algumas pancadas e pontapés consegui deixá-la melhorzinha, lá se vai o trabalho jogado fora, as folhas tinham amassados eu voltei a tirar as cópias novamente, e para passar o tempo resolvi desenhar seu belo corpo curvado em uma folha de papel sulfite, logo em baixo assinei com seu nome haha. Quando terminei arrumei tudo de uma forma completamente desorganizada e sai daquela sauna. Eu estava distraído de mais olhando a comissão de trás de uma garota que se curvou para pegar sua caneta que estava no chão, quando perdi o equilíbrio e bati em algo macio e cheirosa caímos juntos no chão, ela em cima de mim e choveu folhas por todos os lados, eu foquei meus olhos no seu rosto era ela, respirando pesado bem próximo a minha boca eu agarrei em sua cintura e quase a beijava, eu falei quase, mais acabei sendo despertado de meu transe com um belo tapa em meu lindo rostinho.

— Ta louco seu tarado!

Levanto rapidamente desajeitada olho em volta e vejo algumas pessoas nos olhando, tento me recompor enquanto ele passa a mão no rosto me encarando.

— Você tem a mão pesadinha olha quase fiquei sem o dente.

— Olha só o que você fez! Eu levei horas para organizar esses arquivos.

Ela cuspiu isso, logo agachando-se para pegar as folhas.

— E você vai ficar como um idiota me olhando? Anda me ajuda a pegar esses papéis. AGORA!

Ela da um grito que me assusto, ligeiramente abaixo para pegar a minha parte.

— ARGH!— Eu sabia que esse garoto só ia me causar problemas, catando um a um os papéis, olhei para um horrorizada vi a minha caricatura principalmente meu vasto traseiro desenhado? O desgraçado ainda teve a audácia de assinar meu nome nele, nessa hora meu sangue ferveu.

— O que significa isso seu idiota?

Jogo o desenho em sua cara ele fica sorrindo.

— Gostou? Fiz para você.

Dou um sorrisinho cafajeste ela fica vermelha de raiva.

— Eu sabia que essa história de bancar a babá de um aborrecente mimado não ia dar certo, quer saber isso não vai ficar assim.

Pego seu braço com força e arrasto ele até a sala do senhor Martinelli, chegando lá eu empurro o safado do Ryan pra dentro, enquanto Gael nós encara curioso.

— Eu falei que esse garoto era um problema, olha aqui o que esse desmiolado fez — Jogo a folha na mesa do Gael que pousa os olhos analisando o desenho fazendo um "o" com a boca— Eu não vou ficar com esse garoto, empurra ele para outra secretária.

Respiro fundo o encarando que não faz nada, ao não ser sorri e girar na cadeira como um louco.

— Ryan Cooper o que você pensa que está fazendo esta empresa é séria, a Srta. Luciana é uma mulher séria, você não está mais no ensino médio vê se cresce garoto peça desculpa agora.

— Não sei pra que todo esse drama, só foi um desenho, vocês levam a vida muito a sério.

— Peça, desculpas!

Olho pra ela que bate o pé nervosa no piso de madeira.

— OKay! Desculpa, Lúh.

— Pra você é Srta. Luciana.— Digo enfurecida.

— Pode se retirar Ryan, você fica Luciana precisamos conversar.

Eu saio e deixo os dois lá dentro, quando me dou conta que acabei esquecendo as folhas volto para pega-las, e escuto eles lá de dentro discutindo algo ao meu respeito.

— Eu não vou aguentar muito tempo aquele garoto senhor Martinelli.

— Calma Luciana vai ser temporário.

— Eu não entendo de tantas secretárias você escolheu logo eu pra ficar aturando ele, todo mundo sabe que ele é um mimado, eu não dou dois dias pra ele destruir minha carreira aqui.

— Você está se precipitando ele é um bom rapaz, só precisa de limites e você é a única secretária que tem pulso firme. Confia no Keven ele sabe o que está fazendo, e você tá recebendo um extra para aguentar ele, não esqueça.

Solto uma lufada de ar indignado pelo que acabo de ouvir.

— Vou tentar, não prometo nada.

Ao vêr o movimento do trinco sendo aberto, eu saio ligeiramente e vou para a recepção. Não gostei do que ouvi Luciana falar, ótimo que sou um pouco rebelde mais não admito ela receber dinheiro extra pra me aturar, quem ela pensa que é? Vou tirar essa história a limpo isso não vai ficar assim.

******

NARRAÇÃO: LUCIANA

Finalmente chegou a hora do almoço, estou indo para a lanchonete com Elisa e os rapazes.

— E, ai Lúh como foi o dia com o novo assistente?

Matheo, pergunta com um ar curioso.

— Nem queria saber eu quase voei no pescoço desse Ryan, acredita que esse garoto no seu primeiro dia já me fez perder a paciência. Primeiro tromba comigo nós dois caímos no chão, os arquivos que eu separava a quase uma hora simplesmente saem voando por toda empresa. Como se não bastasse isso ele quase me beijou, e ainda por cima fez uma caricatura minha, e olha que isso tudo foi só a parte da manhã. Eu nem quero saber o que vem pela tarde ou amanhã, ou depois, ou na semana que vem...

— Caraca amiga esse Ryan é fogo.

Eu ignoro o comentário de Elisa, que com certeza veio com tom de deboche, e dou uma dentada no meu cachorro quente.

— Isso é preocupante.

— O que é preocupante, Matheo?

Matheo, da uma mordida e fala de boca cheia.

— Esse seu assistente, ele vai acabar te metendo em confusão Lúh.

Olho para Cristian calado até agora ele não falou nada, só fica nos observando.

— O que você tem, Cristian? O gato mordeu a língua?!

— Sabe o que eu acho Lúh, que você tá dando muito ibope a esse, Ryan.

Cristian cuspiu as palavras no ar, enfatizou o nome do Ryan com tanta acidez como se tivesse irritado.

— O que te deu pra falar rude dessa forma com a Lúh?

— Que saber preciso ir tchau!

— Eu não acredito que ele ficou com raiva de mim, por causa do Ryan.

Bebo um gole do refri sem intender nada do que acaba de acontecer. Terminamos o almoço eu volto para a recepção deixo Elisa no primeiro andar e sigo com Matheo, ao chegarmos, observo Ryan cabisbaixo separando uns arquivos, acho que são os meus que ele acabou derrubando no chão com a queda.

— Eii você não foi almoçar?

— Tava sem fome! — Digo seco não vou deixar ela pensar que sou um inútil, aliás depende dela se eu quiser mudar logo de cargo, qual quer coisa que ela falar de ruim ao meu respeito para Kevin tou condenado ater que aturar esse seu mau humor. E outra não vou deixar ela receber grana as minhas custas.

— Pega— Falo entregando os papéis — Estão organizados por letras do A à Z.

— Obrigado!

Fico surpresa por seu gesto um pouco de consideração da parte dele.

— Há não se preocupa em ter que me aturar, o dinheiro extra não vale por tanta dor de cabeça não é mesmo? Logo mais eu te deixo em paz, é só o tempo do babaca do Keven parar com essa palhaçada que ele montou.

— Esperai você estava ouvindo atrás da porta?

— Faz diferença agora? — Saio sem escutar a sua resposta vou até a cafeteria da empresa. Esse trabalho é dos infernos, não sei quanto tempo eu vou suportar aqui.

[...]

[5 horas depois]

— Eiii leva esses arquivos para o Sr. Natan Morel.

Já digo sem paciência, ele insiste em por esses fones de ouvido no último volume, isso me deixa irritada além de ter dormido umas três vezes, e o restante da tarde ter ficado pendurado no telefone falando com uma tal de Fanny, eu fiquei praticamente fazendo meu trabalho e o dele o dia todo.

— Vai você, eu estou cansado de ser teu office boy. Por hoje tou vazando.

— Você o quê?

Abrir a boca surpresa, onde ele pensa que está? Além de não fazer seu trabalho agora quer sair antes do expediente acabar.

— Indo embora, dando o pé, quer mais sinônimos?

— Esperai!— Me levanto da cadeira e o impeço de sair — Você não pode ir agora ainda não terminou o seu expediente faltam 15 minutos.

— E dai o que eu vou fazer em 15 minutos que você não pode? Olha tô cansado o meu dia hoje foi um saco, e eu quero ir embora agora. Não esqueça que eu sou o dono dessa porra toda aqui.

— Seu pai deve tá orgulhoso ver o filho se comportar como um idiota, não é segredo nenhum que teu pai te deserdou, agora intendo o porque!

— CALA A BOCA! — Gritei atraindo vários olhares — Você não sabe nada de mim pra fazer insinuações, quem você pensa que é pra me julgar? — Trinquei os dentes, a encarando sério. Ela não diz nada pega os malditos papéis e sai, eu vou embora argh! Ainda vou abaixar sua crista Srta. Luciana, assim como faço com todas ou eu não me chamo, Ryan Cooper!

[...]

Finalmente acabei o expediente estou indo pra casa, se eu fosse resumir o meu dia hoje eu diria que ele foi terrível. Eu não suporto o jeito do Ryan querer bancar o autoritário, se acha o dono do mundo mas se ele estiver pensando que vai me levar na grosseria está muito enganado, dessa vez ele encontrou a pedra no seu sapato. Após ter pegado dois ônibus e ter andado uma pequena parte, finalmente cheguei em casa morta subi as escadas do vilarejo e finalmente cheguei em casa. Lá estava Katrina e sua amiga Lalinha.

— E ai maninha como foi o trabalho hoje?

Diz ela vindo pegar minha bolsa, essa garota tá querendo alguma coisa. Pra ta tão mansa desse jeito.

— O que você quer Katrina? Se for dinheiro pode esquecer, estou sem nada.

Digo indo até o quarto onde minha mãe está colocando os gêmeos para dormir. Dou um beijo em cada um deles.

— O que você tem filha parece tão estressada.

— Problemas no trabalho!

Digo imaginando a cara do peste do Ryan sorrindo pra mim.

— Filha você foi demitida foi isso? Ah! meu Deus e agora como a gente vai fazer?

— Calma mãe não é nada disso, eu não fui demitida, não se preocupa com isso nem comigo, como foi hoje na fisioterapia deles?

— Foi bem produtiva a fisio está ajudando eles a comer sozinho, foi uma festa quando a doutora colocou um pedaço de melancia na boca do Max ele começou a vibrar com o gosto.

Dou um abraço em minha mãe emocionada, fico feliz por estar ajudando eu os amo, e o que eu mais quero na vida é que eles sejam crianças normais na medida do possível é claro. Vou até à sala assistir um pouco de tevê quando pego uma conversa de Katrina com Lalinha.

— Eu não acredito que ela dormiu com ele.

— Dormiu ela me contou toda feliz, o esquisito foi quando ela acordou ele não estava mais lá, já tinha evaporado.

— O Ryan na cama deve ser um Deus grego —Digo me abanando com as mãos.

Assim que eu escuto o nome de Ryan, eu me viro para Katrina e seu comentário indecente.

— Que tipo de conversa é essa, Katrina?

Me levanto e vou até elas imediatamente, eu não acredito que essa garota tá com paixonite por aquele idiota.

— Qual é Luciana agora deu para escutar conversas dos outros foi?

— Opa! Tou saindo fora, tchau Katrina até amanhã.

— Ta bom!— Lalinha sai correndo me deixando só com a fera, que me olha quase me fuzilando.

— Katrina eu só vou falar uma vez se afasta desse Ryan, se eu te pegar de conversinha com ele, eu vou ser obrigada até dar uns cascudos.

— O QUÊ? Você não pode!

— Experimenta, eu tou avisando.

*****

NARRAÇÃO: RYAN

Estava no meu quarto tomando um vinho, quando meu telefone vibra dou uma olhada é uma mensagem de Emily, ah não agora essa garota vai grudar igual chiclete.

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Mensagem de texto:

Oii amor estou com saudades porque não se despediu de mim hoje? Eu levei um susto quando acordei e não vi você lá. Quero muito te ver outra vez.

Te amo Ryan! Com amor Emily

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Visualizo a mensagem e jogo o celular na cama, tomo um pouco de vinho e sorrio elas não resistem a mim. Ahhh querida já era seu tempo agora eu vou ficar com sua amiguinha bjus linda.

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