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Uma Aliança Com O Mafioso

Conheça os Personagens

DIEGO ROSSI: Mafioso cruel da região de Napoli, Itália. Casou-se para reforçar suas ligações políticas dentro da organização, a fim de tornar-se poderoso e, quem sabe, o chefe. Ganancioso é a palavra que mais o define, elimina todos que se tornarem potenciais obstáculos para alcançar seus objetivos.

GIOVANNA DENARO: Filha de um poderoso advogado, que aliou-se a Diego e entregou sua filha em casamento em troca de propina. Sofre horrores dentro de um casamento abusivo e nao vê a hora de se libertar das garras do marido. Mal ela sabe o que está para acontecer em sua vida, Giovanna vai passar por diversas turbulências ao conhecer o mais íntimo daqueles que ela sempre achou que a queriam bem.

RICCARDO SALVATORE: Dono de uma grande multinacional com sede na regiao da Sicília, Itália. Filho de um DOM da Máfia Italiana, espera poder vingar a morte de seu pai, indo até as ultimas consequências. Para conseguir o que mais deseja esta disposto a ir até as ultimas consequências.

NICOLA SALVATORE: Irmão de Riccardo Salvatore, aliou-se ao irmão a fim de vingar a morte de seu pai. É o braço direito do irmão e um dos responsáveis pelo trabalho "sujo". Pode ser considerado a mente por detras de toda estratégia do grupo; domina tudo o que envolve hackeamento de sistemas e não vê problema algum em invadir sistemas para pegar informações que acha importantes.

LUCCA ARMANI: Melhor amigo dos irmãos Salvatore, entrou para a equipe assim que soube o que aconteceu com seu mentor. Sabe mexer com qualquer tipo de armamento e sempre está pronto para a Guerra. É o "líder militar" da equipe e tem um passado bastante sombrio. Riccardo e Nicola o tem como um irmão, uma vez que foram criados juntos.

MARIANNA DENARO: Irmã de Giovanna, que sente inveja da irmã por ter se casado com Diego. Apesar de serem bastante próximas, Marianna procura sempre que pode usar de artificios para conquistar o cunhado e o roubar das mãos de Giovanna, que não tem ideia do que sua irmã será capaz para ter seu "amor" ao seu lado.

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Estes são os personagens centrais da história, mas não são os únicos. Os modelos foram escolhidos a dedo para aumentar a interação do leitor com a história.

Espero que gostem bastante da leitura e apreciem cada momento, pois cada palavra foi escrita com bastante carinho e dedicação. A história é fruto da leitura de diversos livros que eu li nos últimos meses, o que serviu de bastabte inspiração para a criação não apenas da história, mas tambem nos personagens que a compõem.

É a primeira vez que crio qualquer tipo de conteúdo literário, portanto espero que tenham paciência e não liguem para possíveis erros de digitação que possam surgir.

A história é inteiramente pautada em acontecimentos fictícios, não tem nada baseado em fatos verídicos do meu cotidiano.

E, sempre que possível, deixem nos comentários os feedbacks de vocês, que será muito importante para mim. Críticas construtivas também serão bastante bem-vindas.

Capítulo 01

Já se passava das 22:00 horas da noite e Giovanna estava ao telefone com sua irmã, Marianna, falando alegremente quando a porta do quarto é aberta e o seu marido entra tirando seu paletó, aparentemente bêbado.

Em reflexo à súbita interrupção, Giovanna se despede de Marianna, guarda o telefone na gaveta do criado mudo e vai ao encontro de Diego que não consegue parar em pé. Ao se aproximar, Diego dá-lhe um tapa do rosto fazendo com que Giovanna caia em cima da cama.

- Com quem você estava no telefone, hein sua piranha? – Ele caminha ao seu encontro, coloca as suas mãos em torno do seu pescoço fazendo com que Giovanna tenha dificuldades para respirar. – Eu vou te matar, vagabunda. Já não disse que eu não quero você no telefone às escondidas? Mas antes de te matar, eu vou comer essa sua buc*etinha gostosa.

Nisso Diego vira Giovanna de costas para ele, ergue a sua camisola até o meio das costas, abre o zíper da sua calça, segura os seus braços nas costas para não ter perigo dela fugir e a penetra de uma vez.

O s*xo com Diego sempre foi nojento. Enquanto ele faz o movimento de entra e sai, Giovanna com o rosto colado à cama fica sem nenhuma reação, apenas lágrimas silenciosas rolam pelo seu rosto sem que Diego perceba e, mesmo quando ele percebe, não faz nada para mudar.

O que mais machuca Giovanna é que nem sempre foi assim. Ela se lembra quando Diego frequentava a sua casa para tratar de negócios com o seu pai. Sempre foi um homem muito respeitoso com ela e a sua família, nunca deu indícios que tinha problema com bebida, nem mesmo quando começaram a namorar, cerca de 2 anos atrás.

Quando ele fez o pedido de casamento, num jantar organizado na casa de Giovanna, na presença da família dela e dele, Diego parecia aquele príncipe encantando saído dos contos de fadas. Todas as suas amigas diziam que ela tinha tirado a sorte

grande por encontrar um homem como Diego: lindo, trabalhador, rico, educado e respeitoso com todos.

No dia do casamento, ambos choraram quando leram os seus votos, os quais fizeram promessas de amor e cuidado um com o outro até que a morte os separassem. Mal sabia que Giovanna, após meses de casada, iria desejar que a morte chegasse o mais rápido possível para que pudesse se livrar do inferno em que estava vivendo.

Transportada para a realidade, depois que Diego terminou o “serviço” e caiu na cama num sono profundo, Giovanna ajeitou as suas roupas e caminhou para o banheiro com o restante da dignidade que ainda lhe restava.

Uma semana depois do casamento, quando voltaram da maravilhosa lua de mel na Grécia, Giovanna foi levada para a mansão da Família Rossi, onde vivia apenas Diego com alguns dos seus incontáveis funcionários. Giovanna só não sabia que aquela mansão seria também a sua prisão.

Se não fosse por Dona Angela, Giovanna seria ainda mais solitária. Dona Angela era a governanta da residência, uma senhora baixinha e de cabelos grisalhos, que tratava Giovanna como se fosse da sua família. Sempre foi muito atenciosa e educada, ajudava-a com os seus machucados, causados pelos tapas e socos que levava do seu esposo quase que diariamente.

Dona Angela era a única que via aquilo como um absurdo. Os demais empregados fingiam não ver nada, mesmo quando Diego agia em frente a eles. Nunca nenhum deles se levantou em defesa de Giovanna, apenas ficavam postados como estátuas, mesmo quando estava à beira de perder a consciência.

Para Diego Giovanna era apenas um objeto de prazer e para apresentar à alta sociedade em eventos luxuosos dos quais era obrigada a participar, com um sorriso no rosto e usar roupas que cobrissem tudo o que se passava dentro das quatro paredes da mansão.

Enquanto se encarava no espelho, Giovanna passou a sua mão onde estava ardendo do tapa gratuito que ela levou assim que Diego chegou. Sorte dela que ele estava bêbado, porque se ele tivesse confirmado que ela tem um celular escondido, com certeza ele não teria parado apenas no tapa. A vida dela estaria em jogo.

- Até quando você suportará esse homem fazendo isso com você, Giovanna? Você tem que encontrar um meio de fugir desse inferno, antes que seja tarde demais.

Caminhando pelo quarto até a janela, Giovanna ficou encarando a escuridão da madrugada pela sacada do quarto. Ao longe podia observar as lanternas dos seguranças que se revezavam nas rondas que aconteciam durante 24 horas no jardim da propriedade.

- Será impossível sair daqui sem ninguém perceber. Terei que achar outro jeito.

Quando se virou e ficou olhando em volta, Giovanna percebeu um convite com o paletó que Diego jogou no sofá quando entrou. Pegando-o nas suas mãos, viu que haveria um baile de máscaras promovido por um dos políticos com quem Diego vivia se encontrando.

Com várias coisas vindo à sua mente, um sorriso que há muito tempo ela não via, brotou nos seus lábios.

- Essa será minha chance. Diego Rossi, eu vou fugir de você, você não perde por esperar.

Capítulo 02

Já cansado de ler documentos e mais documentos, Riccardo pegou o seu casaco, sua carteira e suas chaves, trancou a sua sala, se despediu da sua secretária e foi para o estacionamento da empresa. No caminho, seu telefone toca.

- Só me deixe passar em casa, tomar um banho e me trocar. Te encontro no bar às 20:00 horas.

Sem esperar uma resposta, colocou o celular no bolso, entrou no carro e foi para casa. Estava cansado, precisava de um bom banho, pois ainda teria uma noite inteira de trabalho pela frente. Riccardo Salvatore era um dos empresários mais ricos da região da Sicília, na Itália.

O que ninguém sabia é que boa parte da sua fortuna vinha da sua ligação com a máfia italiana e com o seu envolvimento em prática de atos ilícitos, o que acontecia por meio do bar que ele mantinha em nome do seu irmão, Nicola Salvatore e de um casino registrado em nome do seu melhor amigo e sócio, Lucca Armani.

Juntos, os três controlavam boa parte da entrada, saída e distribuição de drogas e armamento para toda a Itália. Lucca e Nicola eram os que faziam o trabalho “sujo”, lidavam diretamente com os homens mafiosos, enquanto Riccardo era o que fazia o contato com a alta sociedade, tais como políticos, juízes, promotores e outros grandes empresários.

Chegando no seu apartamento de luxo, que mais aprecia uma mansão, Riccardo foi direto para o banho. Enquanto a água caia nas suas costas, ele lembrava de quando o seu pai o apresentou ao mundo em que hoje ele lidera. Mal ele sabia que seria morto nas mãos do seu inimigo, Diego Rossi, líder da Máfia em Nápoles.

Quando encontrou o seu pai jogado no asfalto ainda com um fio de vida, Riccardo jurou que iria se vingar. Iria arrancar o coração de Diego com as próprias mãos e jogar aos tubarões. Desde então ele nunca parou de caçar o seu inimigo em todo o território nacional.

Chacoalhando a cabeça para esquecer o desgraçado, Ricardo desligou o chuveiro, colocou as suas roupas pretas de costume e saiu ao encontro de Nicola e de Lucca no casino, onde era o “escritório-sede” deles.

Ao chegar, foi recepcionado por um exército de homens vestidos como se fossem para uma guerra: todos armados até os dentes. Era assim que funcionavam as coisas no “submundo” italiano em que Riccardo controlava.

- Finalmente, você chegou, irmão. Pensei que não vinha mais. – Falou Nicola com os braços abertos para cumprimentar o irmão que estava chegando.

- Se eu disse que viria, eu viria. Não precisa se preocupar. – Abraçou o irmão fazendo uma carranca enquanto olhava para seu amigo sentado no sofá a sua frente.

- Ixe... acredito que ele não está com humor para brincadeiras, Nicola. – Disse Lucca erguendo um copo de bebida para o amigo. – Servido?

- Eu aceito. O dia hoje foi uma tragédia. Aqueles papeis me deixam irritado, é serviço que não acaba mais. Chego a sair do escritório com dor de cabeça.

Lucca entrega um copo de whisky para Riccardo, que vira de uma vez, sentindo queimar a garganta. Quando percebe o silencio pairando pela sala, olha desconfiado de um lado para o outro tentando decifrar o que estava acontecendo ali.

- Acho que você está precisando extravasar, meu irmão, quer que eu chame a Michele pra lhe fazer companhia esta noite? – Disse Nicola entre risos. – Talvez ela consiga deixar você um pouco mais animado para a notícia que eu tenho para você.

Nicola e Lucca sabiam que Riccardo não suportava a presença da pegajosa Michele

Romano, que insistia em ter um relacionamento com ele, mas que por ser filha do juiz que os ajudava com a bandidagem, ele não poderia botá-la para correr.

- Que notícia? Prefiro nem perder o meu tempo falando contigo sobre a Michele. Acho que você não arriscaria chama-la aqui hoje. Eu arrancaria a sua cabeça e empalharia bem no meio da sala para que todos soubessem o que acontece com quem me provoca.

Com a fala de Riccardo, Lucca e Nicola explodiram numa gargalhada. Enquanto se recompunha, apenas empurraram o convite do baile de máscaras que estava sendo organizado pelo ministro da justiça em sua casa. Ele já estava sabendo, porque também recebeu um convite na empresa assim que chegou.

- Vocês me fizeram vir aqui hoje por isso? Não poderiam ter falado por telefone?

- Calma, Riccardo, não é só isso. – Lucca o interrompeu.

- Descobrimos que dentre os convidados também está Diego Rossi e sua belíssima esposa, irmão. Chegou o momento que estávamos há tanto tempo esperando.

Ao ouvir o nome de Diego, Riccardo se levantou do sofá e encarou os olhos do seu irmão. Juntos, os três abriram um sorriso malicioso e deram um aceno de cabeça, como se soubessem o que deveria ser feito a partir daquele momento.

- Mãos à obra.

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