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Apaixonada Pelo Meu Caçador

Capítulo 1: O primeiro Encontro

Eu sempre soube que algo estranho estava acontecendo comigo. Sempre fui mais forte e ágil do que as outras pessoas da minha idade, e sentia uma conexão com a natureza, como se pudesse ouvi-la falar comigo. Cresci em uma pequena cidade onde todos se conheciam, e não havia muitas opções de lazer. Por isso, costumava passar meu tempo correndo pela floresta, observando a natureza e buscando respostas para minhas perguntas.

Foi durante uma dessas corridas que o vi pela primeira vez. Ele estava caçando, e apesar de usar roupas normais, parecia diferente de qualquer pessoa que eu já tinha visto. Era um homem alto e atlético, de olhos verdes penetrantes e um sorriso charmoso.

"Olá", cumprimentou ele quando me viu.

"Oi", respondi um pouco surpresa.

"Você costuma correr por aqui?" perguntou ele, se aproximando.

"Sim, eu gosto de correr e explorar a floresta", respondi.

"Eu também gosto", disse ele, sorrindo. "Meu nome é Damon."

"Ariella", respondi, estendendo a mão para cumprimentá-lo.

Conversamos um pouco mais e ele me contou que havia acabado de chegar na cidade para morar com a tia. Damon era intrigante e atraente, mas eu não tinha ideia de que minha vida estava prestes a mudar para sempre.

Depois daquela tarde no meio da floresta, não conseguia tirar Damon da minha cabeça. No dia seguinte, ele apareceu na minha porta, me convidando para dar uma volta de moto com ele.

"Ei, Ariella!" disse Damon, acenando da moto quando me viu na porta de casa. "Você está pronta para uma aventura?"

"Claro", respondi animada.

Subi na moto dele, e partimos para um passeio pelas estradas da cidade. O vento batia em meu rosto, e eu me sentia livre e viva.

"E então, o que você gosta de fazer além de correr pela floresta?" perguntou Damon, enquanto parávamos em um mirante para apreciar a vista.

"Gosto de ler, de desenhar e de tocar violão", respondi sorrindo.

"Você é uma artista", disse ele, admirado. "Eu sou mais do tipo que curte rock e filmes de ação."

Conversamos mais um pouco e descobri que ele também amava a natureza, embora fosse um pouco mais urbano do que eu. Foi um encontro divertido e eu mal podia esperar para ver Damon novamente.

Nas semanas seguintes, Damon e eu nos tornamos inseparáveis. Passávamos nossos dias juntos, explorando a cidade e conversando sobre tudo e qualquer coisa. Mas nem tudo estava perfeito. Comecei a perceber que havia algo de estranho acontecendo na cidade. Várias pessoas estavam desaparecendo sem deixar rastros, e havia rumores de que uma criatura perigosa estava rondando a floresta.

Damon

também tinha ouvido falar sobre os desaparecimentos, e começou a

investigar por conta própria. Ele me contou que havia uma suspeita

de que os desaparecimentos estavam relacionados a uma possível

presença de lobisomens na cidade.

Lobisomens? - perguntei, surpresa. - Você acredita nisso?

Eu não sei - respondeu Damon, hesitante. - Mas há algo

estranho acontecendo, e não podemos ignorar isso.

Eu fiquei um pouco assustada com a possibilidade de haver criaturas

sobrenaturais na cidade, mas Damon parecia decidido a descobrir a

verdade.

No dia seguinte, enquanto caminhávamos pela

floresta, ouvimos um uivo estranho. Ficamos em silêncio, tentando

identificar de onde vinha o som, quando um lobo enorme apareceu na

nossa frente.

É ele! - exclamou Damon, puxando a arma que tinha escondido

na cintura.

O quê? - perguntei, confusa.

Esse é o lobisomem que está atacando as pessoas - explicou

ele, apontando a arma para o animal.

Eu não conseguia acreditar no que estava

acontecendo. Eu nunca tinha visto um lobo tão de perto, e agora

Damon estava prestes a atirar nele.

Não, Damon! - gritei, tentando impedi-lo.

Mas era tarde demais. Damon apertou o

gatilho, e o lobo caiu no chão, ferido.

Fiquei horrorizada com o que havia

acontecido. Não sabia se Damon estava certo ou não, mas não

conseguia acreditar que ele tinha atirado em uma criatura inocente.

O que vamos fazer agora? - perguntei, olhando para o lobo

caído.

Damon parecia tão chocado quanto eu.

Eu não sei - disse ele, com a voz trêmula. - Mas precisamos

encontrar respostas antes que mais pessoas sejam feridas.

Capítulo 2 - O caçador

Nós ficamos em silêncio, olhando para o lobo ferido no chão. Damon

parecia profundamente abalado com o que tinha feito, e eu não

conseguia deixar de me sentir triste pela criatura.

Acho que precisamos levá-lo para algum lugar seguro - falei,

quebrando o silêncio.

Damon concordou com a cabeça, e juntos, com

muito cuidado, levantamos o lobo ferido e o levamos para a sua

caminhonete.

No caminho de volta para a cidade, o

silêncio continuou. Eu não sabia o que dizer para consolar Damon, e

ele parecia completamente distraído.

Quando chegamos à cidade, Damon estacionou

a caminhonete em uma rua deserta, e nos dirigimos a um lugar isolado.

O que estamos fazendo aqui? - perguntei, confusa.

Damon abriu a porta da caminhonete e, com

muito cuidado, tirou o lobo ferido.

Precisamos cuidar dele - explicou ele, colocando o lobo no

banco de trás da caminhonete.

Eu ainda estava confusa com tudo o que

estava acontecendo, mas não pude deixar de notar o quanto Damon

estava preocupado com o lobo.

O que vamos fazer agora? - perguntei, olhando para Damon.

Ele suspirou, parecendo exausto.

Não sei - respondeu ele. - Mas não posso deixar essa

criatura morrer sem tentar ajudá-la.

Eu não sabia como ajudar, mas fiquei ali

com Damon, observando enquanto ele tentava cuidar do lobo ferido.

Depois de algumas horas, o lobo finalmente

começou a se recuperar. Ele abriu os olhos, olhando para nós com

uma expressão de gratidão.

Foi nesse momento que eu comecei a perceber

que Damon não era apenas um caçador frio e insensível. Ele tinha

um coração gentil e preocupado com a vida de todas as criaturas,

incluindo lobos feridos.

E foi assim que eu comecei a me apaixonar

por ele.

**

Os dias seguintes foram intensos. Depois

daquela noite com o lobo ferido, Damon e eu começamos a nos

encontrar com mais frequência. Ele me levava para lugares isolados

na floresta, onde passávamos horas conversando sobre nossas vidas e

interesses.

Eu nunca havia me sentido tão conectada a

alguém antes. Damon era enigmático, mas ao mesmo tempo gentil e

carinhoso. Ele se preocupava comigo e me fazia sentir segura e

protegida.

Mas havia algo que me incomodava. Eu sentia

que havia algo que Damon estava escondendo de mim, algo que ele não

queria me contar. Eu tentava disfarçar minha preocupação, mas não

conseguia deixar de sentir que havia algo errado.

Damon, eu preciso te perguntar uma coisa - falei um dia,

enquanto caminhávamos pela floresta.

Ele olhou para mim, com uma expressão

séria.

O que foi? - perguntou ele.

Eu respirei fundo, tentando reunir coragem.

Por que você caça lobisomens? - perguntei, direta.

Damon parou de repente, parecendo

desconcertado com a minha pergunta.

O que te faz pensar que eu caço lobisomens? - perguntou ele,

com uma sobrancelha arqueada.

Eu olhei para ele, sem conseguir disfarçar

minha desconfiança.

Eu ouvi algumas coisas - falei, evasiva.

Damon suspirou, parecendo abatido.

Eu não gosto de falar sobre isso, Ariella - disse ele, com

uma voz cansada. - Mas, se é isso que você quer saber, eu caço

lobisomens porque eles são uma ameaça para a nossa comunidade.

Eles são perigosos e violentos, e eu não posso permitir que eles

coloquem em risco a vida das pessoas que eu amo.

Eu olhei para ele, tentando entender suas

palavras.

E você já matou algum lobisomem? - perguntei, com a voz

falhando um pouco.

Damon não respondeu imediatamente. Ele

olhou para mim, com uma expressão sombria.

Sim - disse ele, por fim. - Eu já matei alguns lobisomens.

Eu senti um nó se formando na minha

garganta. Aquela era a última coisa que eu queria ouvir.

Damon, eu... eu não sei se posso ficar com alguém que mata

outras criaturas - falei, tentando controlar as lágrimas.

Ele colocou a mão no meu ombro, com uma

expressão triste.

Eu sei que é difícil, Ariella - disse ele, com a voz suave.

- Mas eu prometo que vou fazer de tudo para te proteger. Eu não vou

deixar nada acontecer com você.

Eu olhei para ele, sentindo meu coração se

apertar. Eu queria acreditar em suas palavras, mas não conseguia

deixar de me sentir dividida. Eu estava apaixonada por um caçador de

lobisomens, e isso era algo que eu não sabia se seria capaz de

superar.

Capítulo 3 - Declaração de amor

Eu

me perdi naquele momento em que nossos olhares se encontraram. Damon

e eu estávamos em um lugar lindo e romântico, um bosque ao lado do

rio, onde a luz do luar iluminava o ambiente. Eu podia sentir o

perfume de suas mãos em volta da minha cintura enquanto ele me

abraçava com delicadeza.

Ariella,

eu nunca me senti assim antes. Eu não consigo parar de pensar em

você - disse ele, com sua voz rouca.

Eu

senti meu coração acelerar, enquanto encarava seus olhos verdes

profundos. Eu sabia que Damon era um caçador de lobisomens, mas eu

não conseguia resistir a sua personalidade forte e carismática. Eu

o amava e isso era tudo o que importava.

Eu

também sinto o mesmo, Damon. Eu amo você - disse, sorrindo e

acariciando seu rosto.

Ele

me beijou com paixão, e a sensação de seus lábios nos meus era

incrível. Eu sabia que não poderíamos ficar juntos para sempre,

mas eu queria aproveitar cada momento com ele.

Eu

quero estar com você para sempre - disse ele, me olhando nos olhos.

Eu

também, Damon. Eu quero ficar com você para sempre - respondi,

sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

Ele

me beijou novamente e eu me perdi em seus braços. Nós nos

declaramos amor um para o outro naquela noite, e eu sabia que nunca

esqueceria aquele momento mágico. O amor entre nós era forte e

verdadeiro, mesmo que tivéssemos que enfrentar muitos obstáculos no

futuro.

O resto da semana passou rápido e, apesar

de todas as novidades que descobri, eu me senti feliz e animada.

Damon e eu saímos várias vezes, ele me levou para conhecer lugares

incríveis e me fez sentir amada como nunca antes. Eu não podia

acreditar que alguém como ele, tão bonito e corajoso, estava

interessado em mim.

No

sábado à noite, Damon me convidou para um jantar em um restaurante

sofisticado. Ele estava muito elegante e eu me senti tão sortuda por

estar ao seu lado. O jantar foi maravilhoso, conversamos sobre tudo e

rimos bastante

Eu fiquei sem palavras, emocionada e feliz

com as palavras de Damon. Eu o abracei e senti o calor de seu corpo.

Foi um momento mágico e inesquecível.

Damon,

eu também sinto o mesmo por você - eu disse, olhando em seus

olhos. - Eu nunca imaginei que alguém como você pudesse se

interessar por alguém como eu.

Não

diga isso, Ariella. Você é incrível, inteligente, gentil e linda.

Eu sou o sortudo por estar ao seu lado.

Eu

sorri e beijei Damon, sentindo que aquele era o começo de algo

especial entre nós. Eu não sabia o que o futuro reservava para nós,

mas eu sabia que estava apaixonada por ele e que faria qualquer coisa

para ficarmos juntos.

***

Damon narrando

Eu estava ansioso para chegar em casa e

descansar após um encontro incrível com Ariela. Ela era tudo que eu

sempre quis em uma garota, inteligente, engraçada e bela.

Entretanto, ao chegar em casa, fui surpreendido por minha família,

todos os meus irmãos estavam lá, incluindo meu pai.

Eu

sabia que algo estava errado, eles nunca se reuniam assim sem um

motivo sério. Minha mãe ficou em pé no canto da sala, olhando para

o chão, enquanto meus irmãos ficaram encarando-me com um olhar

sério.

"O

que está acontecendo?", perguntei, confuso.

Meu

pai finalmente quebrou o silêncio, com uma expressão fria em seu

rosto: "Damon, precisamos falar sobre a sua namorada, Ariela".

Meu

coração acelerou, sentindo-se imediatamente na defensiva. "Qual

é o problema com ela?", questionei.

"Descobrimos

que ela é uma descendente de lobisomem", disse meu pai.

Eu

engasguei, tentando processar essa informação. "O quê? Isso é

impossível!"

"Não,

não é", disse meu irmão mais velho, com uma voz fria e

calculada. "Ela tem sangue de lobisomem correndo nas veias. E,

como caçadores de lobisomens, precisamos tomar medidas imediatas."

Eu

olhei para cada um dos meus irmãos, incapaz de acreditar no que

estava ouvindo. "Vocês estão loucos! Ariela é apenas uma

humana comum, sem nenhum envolvimento com lobisomens. Vocês estão

enganados!"

"Não

podemos correr o risco de deixar uma possível ameaça viva",

disse meu pai, com uma expressão sombria em seu rosto. "Você

sabe o que precisa fazer, Damon".

Eu

senti uma raiva e frustração crescentes dentro de mim. Como

poderiam pensar em matar Ariela assim, sem qualquer prova concreta?

Eu estava furioso, mas também preocupado com a segurança dela.

Minha

irmã mais nova, Elizabeth, se aproximou de mim e sussurrou em meu

ouvido: "Eu vou cuidar dela, não deixarei que a machuquem".

Eu

senti um alívio momentâneo, sabendo que Elizabeth era uma das

poucas pessoas em minha família que tinha um coração bondoso.

"Eu

não vou matá-la", disse a todos, com uma determinação firme.

"Ela é uma pessoa inocente e não merece isso. Vou falar com

ela e descobrir a verdade".

Minha família ficou em silêncio, mas o olhar de meu pai me preocupava. Eu

sabia que a situação estava longe de ser resolvida, e que teria

muitas dificuldades pela frente. Mas eu não iria desistir de Ariela

tão facilmente.

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