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Me Apaixonei Por Um Mafioso

Capitulo 1

Alan Bianco

Meu nome é Alan, tenho 30 anos e vou contar um pouco sobre a minha vida pada vocês, moro em Florença na Itália, uma cidade nostálgica e muito bonita.

Aos 10 anos perdi meus pais em um tiroteio de gangues enquanto íamos para a casa de meus avós. Meu pai entrou em uma rua onde estava havendo uma troca de tiros entre gangues rivais, ele tentou fazer o retorno mais não conseguiu sair dali, os marginais, pararam de atirar uns contra os outros e passaram a alvejar o carro de meus pais. Eu escutei um deles pedindo para deixarem o carro ir embora, que eram pessoas de família, mas os outros não ouviram e continuaram atirando. Meus pais foram baleados e morreram na hora, e eu só escapei, pois me abaixei entre o banco do motorista e o do passageiro, fiquei encolhido ali até  os disparos  cessassem, mas com muito medo dos malfeitores estarem ali eu permaneci escondido e só  sai do carro quando um policial disse estar tudo bem.

Não, não estava tudo bem, eu perdi os meus pais, o meu porto seguro para a violência de gangues.

Meus avós paternos foram avisados do ocorrido e foram me buscar na delegacia, eles são  a única família que tenho agora, pois os meus avós maternos morreram quando eu era pequeno. E passei a morar com eles desde então.  A casa onde eu morava com meus pais foi vendida e meus avós, investiram o dinheiro num fundo de investimentos para que no futuro eu cursasse uma faculdade, ou aplicasse o dinheiro em um próprio negócio se eu desejasse.

Meus avós sempre foram muito amorosos comigo e eu cresci um rapaz, muito feliz e cheio de sonhos, apesar do que aconteceu comigo.

Aos 16 anos eu entrei para a academia militar, não queria que outras crianças sentissem a dor e o vazio que senti ao perder meus pais, e aos 19 já vestia a farda da polícia do estado italiano. Meu lema sempre foi servir, proteger e investigar.  Por eu ter o dom da investigação, meu Sargento sugeriu que eu cursasse jornalismo e assim eu o fiz, cursei cinco anos de jornalismo, me graduei  e fui trabalhar numa das sedes do jornal Corriere de la sierra, como repórter policial, e desde então  investigo os crimes de gangues que acontecem na região de Floresça e faço a cobertura de crimes de máfia  e gangue que ocorrem em outras regiões da Itália. 

Já cobri muitos crimes de gangues e máfia  e sei que a maioria dos mafiosos não são  presos, são peixes grandes quem é  preso ou morre e o membro de gangue que são  os peixes pequenos. 

Depois que me formei descobri que o tiroteio que matou meus pais foi executado  por uma disputa de território entre as máfias Colombo e  Coisa nostra, naquele dia eles brigavam por quem ia usar o ponto para tráfico de drogas na região. Fiquei estarrecido quando soube e jurei, manter a coragem para que no futuro eu ajudasse  a polícia acabar com a ação dessas e de outras máfias na região. 

Meus amigos do jornal costumam me chamar de leva bala, pois sendo um repórter  e policial eu consigo fazer a cobertura  e trazer notícias inéditas, para o Corriere de la Sierra, eles até se preocupam comigo, pois cedo ou tarde eu posso atrair a atenção da máfia e de gangues para mim, mas como policial eu não me importam, pode vir todos eles para cima de mim que eu mato ou prendo todos.

Por ser policial, meu expediente no jornal é  durante uma parte da noite e é nesse período que eu escrevo os furos de reportagens policiais, e é  a noite com o amparo do batalhão  é  que eu vou atrás  de notícias quentes e é onde eu consigo as melhores fotos das ações da polícia, eu enfrento tudo, tapas, socos e pontapés o apelido leva bala faz jus a mim  afinal.

Meus avós  sentem orgulho de mim, mais sempre me pedem para ter cuidado para não  cair em.uma emboscada e ser morto. Eu a tranquilizo dizendo que  essas reportagens eu faço com a polícia do estado me dando cobertura, o que não  é  mentira, porém  eu sei que estou sujeito a morrer devido à minha profissão .

Capitulo 2

Danilo Colomba

Tenho 35 anos e fui criado para assumir os negócios da máfia Colombo a qual o meu pai é o líder. Desde os 5 anos a minha rotina é escola, cursos de língua e treinamento rigoroso dado pelo meu pai, ao qual meu meio-irmão Paolo também faz parte. Paolo é mais velho cinco anos que eu e era a promessa para substituir o meu pai na máfia. Ele um garoto prodígio e muito ardiloso e cruel.

Mas continuando a falar sobre mim, aos 8 anos comecei a aprender as artes marciais, e também tiro ao alvo, aos 16 já era faixa preta em quatro das mais famosas artes marciais: caratê, judô, taekwondo, e Muai tai, meu pai sempre me definiu como a máquina de matar, isso porque eu me defendo com armas e com as mãos livres.

Estudei, muito e na adolescência até cheguei a lutar profissionalmente, mas desisti, pois meu pai me criará para ser da máfia, filho de um mafioso, mafioso é. 

Meu pai era cruel e implacável com seus inimigos e muitas vezes eu e meu irmão participamos das inúmeras torturas e julgamentos que meu pai realizava.

Tanto participei que eu aos 22 anos torturei e matei meu primeiro inimigo e fui muito cruel com ele.

Com o passar dos anos meu pai foi ficando debilitado por uma doença, a Hemoptise, que degenerou seus pulmões e seu trato respiratório, o deixando muito debilitado. Mas ainda assim ele continua seus negócios da máfia, matava desafetos e traidores e torturava com muita crueldade. Até que um dia ele caiu de cama e faleceu. Antes de morrer, seu último pedido foi que eu assumisse a liderança da máfia em seu lugar, meu pai sempre me definiu como implacável e cruel, porém eu não me vejo dessa forma, quem eu vejo assim é meu irmão Paolo, ele, sim, é astuto e muito cruel.

E hoje estamos aqui na sede da máfia velando o seu corpo, e todos da máfia estão presente em massa. Eu mantenho a minha postura para não chorar, pois meu pai foi dizimado por uma doença cruel e eu sei que se não fosse pela doença ele estaria aqui vivo e gerenciando a máfia que tanto amava.

A hora de fechar o caixão chegou e meu pai implacável, cruel e corajoso me pediu antes de morrer para cremá-lo, disse que passou a vida inteira em uma caixa e que não queria passar a eternidade em uma, seguimos para o crematório e o cortejo para lá era uma enorme fila indiana, onde estavam todos os integrantes da máfia Colombo. Eu e meu irmão e outros gerentes da máfia carregamos o caixão até o crematório, outro desejo de meu pai que tive o prazer de realizar.

O caixão foi colocado naquele mar de chamas ardentes, agora uma temperatura altíssima vai transformar o corpo do meu pai em cinzas.

Após o funeral e cremação eu levei as cinzas do meu pai para Nápoles e deixei elas seguirem o vento, esse sempre foi um desejo que ele confidenciou para mim em vida, que eu realizei depois que ele morreu.

A partir de hoje eu gerencio a máfia e os subordinados do meu pai são. Meus subordinados. E terão que obedecer às minhas ordens, sendo implacáveis e desprovidos de sentimentos.

Meu irmão Paolo também terá que me obedecer, embora ele tenha aceitado a decisão de meu pai demonstrando uma serenidade, eu sei que ele está com o orgulho ferido. E meu irmão ferido em seu orgulho pode ser tornar um homem muito perigoso e insano. Mas acredito que ele não me trará enormes problemas. 

Estamos seguindo para a casa para ser efetivada a partilha de bens e eu espero que seja justa, pois não quero ver meu irmão ressentido. Como eu estou muito doído pela morte de meu pai ao chegar em casa, que seja breve na partilha, e assim ele o fez. Meu irmão herdou uma das mansões de meu pai e três de seus dez carros. Eu herdei a mansão sede da máfia e fiquei com o restante dos carros e os negócios da família, meu pai foi bem claro em seu testamento, Paolo terá que me respeitar e obedecer com o líder da máfia e me respeitar e sei que isso magoou meu irmão que é mais velho e experiente que eu. Paolo se retira de minha frente e da frente do advogado e eu acompanho o mesmo até a saída.

Sem meu pai aqui em vida, é Oficial eu sou o novo chefe da máfia e meu irmão o sub-chefe

Capitulo 3

Alan

Saio para o trabalho, hoje vou me infiltrar diretamente dentro do covil dos mafiosos, eu preciso de provas e fotos provam mais que depoimentos, pego minha câmera e vou ao local que será o encontro dessas duas máfias rivais vão se encontrar, como policial eu tenho que investigar a denúncia e como repórter do jornal Corriere de la sierra eu busco um furo de reportagem. Estou aqui infiltrado secretamente e observam quando os mafiosos de máfias rivais chegam ao local e começam a discutir, eu vou clicando as imagens será um furo para a página policial do jornal e provas para dar seguimentos as investigações da polícia do estado.

A situação foge do controle e logo me vejo envolvido em um tiroteio, no lugar que me encontro serei atingido, facilmente me vi na mesma situação de quando eu estava com 10 anos, com a diferença que eu não estou num carro para me proteger. Eu tento sair dali mais rápido possível, porém a chuva de balas é intensa, até que eu sinto alguém me puxando para fora dali e me protegendo, eu estava tão apavorado que não consegui ver o rosto de meu salvador e só notei seu rosto depois que estávamos fora do local perigoso. Respirei fundo e agradeci:

_Amigo, obrigada por ter me tirado da zona de fogo. Me chamo Alan, repórter do jornal Corriere de la sierra.

_Disponha, amigo, eu sou Danilo, vem cá, vocês repórteres fazem de tudo por um furo de reportagem. Ali, naquela zona de confronto, você poderia ter levado uma bala perdida ou mesmo ter sido morto. Sua vida não vale nada, meu jovem?

_Só estou fazendo meu trabalho Danilo, e sendo repórter eu sei muito bem dos riscos que corro com a minha profissão. 

Não mencionei que sou policial, não quiz intimidar o meu anjo salvador.

_Bem, na minha humilde opinião, Alan, seu salário não paga o risco de vida que corre! Você se meteu em um covil de lobos ferozes e famintos por sangue.

Danilo tem razão, é indiscutível, mais eu só uni duas questões importantes, a investigação policial, com a questão de utilidade pública, não pensei que fosse me ver em um tiroteio, como a vinte anos.

_Mas te agradeço muito por ter me salvo ali estavam reunidas, acredito eu que as duas máfias mais perigosas daqui da Itália, a Cosa Nostra e a Colombo, e eu precisava saber o que eles estavam tramando. E pelo visto você também é bem maluco por se enfiar em meio há um tiroteio para salvar a vida de um desconhecido.

_Ossos do ofício Alan, eu não podia deixar uma pessoa inocente morrer ali.

Danilo para mim é um cara enigmático, mas mesmo assim muito interessante, e eu ainda não entendo como um cara alheio há tudo, que estava acontecendo, escuta o tiroteio e vai tirar uma pessoa desconhecida da zona de confronto.  Eu particularmente estou gostando de conversar com esse rapaz.

_Não se impressione de minhas habilidades, Alan, muitas delas eu fui muito bem treinado para adquirir e o treinamento não foi fácil, levei muitas luas para chegar ao nível em que estou, foi um treinamento árduo e de muitos anos mais especificamente desde que eu estava na primeira infância. 

Não sei o que está acontecendo comigo, mais a cada palavra de Danilo eu sinto-me mais atraído por ele. Ele é um jovem rapaz atraente e esses cabelos longos soltos ao vento fascinam-me! Que mistérios a mais Danilo esconde, pois, não me entra na cabeça a loucura que ele cometeu. Quem em sã consciência enfrenta um tiroteio por outra pessoa? Ninguém nem nos meus mais lindos sonhos, e olha que foram poucos. Desde, que os meus pais foram assassinados pela máfia, eu não durmo bem uma noite se quer, e parece que revivo todas as noites aquele momento, eu torno-me novamente aquele garotinho de 10 anos que se viu numa zona de tiro e se escondeu bem encolhido entre o banco de trás e o banco do passageiro e essa sensação é horrível, e mesmo tendo se passado 20 anos eu ainda me sinto impotente quando essas malditas lembranças retornam a minha mente. E quando elas retornam para a minha mente eu tenho que manter-me focado em meu trabalho para não pirar, ou mesmo sofrer.

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