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MARIDO SUBSTITUTO DESPREZADO

Capítulo 1

"Richard! Por que a sala ainda está tão empoeirada? E toda essa bagunça não foi guardada adequadamente!" O grito de Sabrina ecoava por toda a casa.

O homem alto e bem construído saiu apressado do quarto. Sua respiração estava ofegante enquanto ele se aproximava de sua sogra, que estava inspecionando a poeira nos móveis.

"Desculpe, mãe. Eu tive que arrumar as coisas de Velyn antes de ir para o trabalho", disse Richard em um tom contido.

"Eu não me importo! Espero relaxar em qualquer lugar em um espaço limpo, livre de poeira!" Retrucou Sabrina, olhando afiadamente para seu novo genro.

Richard suspirou profundamente. "Tudo bem. Vou cuidar disso imediatamente, mãe", disse ele, enquanto se movia para pegar os materiais de limpeza.

"O que acontece com você, mãe! Criar uma confusão dessas logo de manhã. Está me dando dor de cabeça!" Reclamou Velyn enquanto descia elegantemente as escadas.

Vestida com um vestido curto e um blazer que se encaixava perfeitamente em seu corpo alto, além de sapatos de salto alto, ficava claro que ela estava pronta para mais um dia no escritório.

"Olhe para o seu marido. O que ele tem feito a manhã toda? Já está tarde e o trabalho doméstico ainda não está feito!" Sabrina desprezou, ignorando o genro.

Imperturbável, Richard incansavelmente limpou a poeira das mesas, sofás e ao redor da sala de estar.

"Passe minha camisa, mãe. E sério, mamãe, por que você demitiu nossas duas empregadas?" Velyn seguiu para a mesa de jantar para tomar o café da manhã como de costume.

"Qual é o uso do seu marido, Velyn? Em vez de ser um bartender, ele bem poderia limpar nossa casa. Isso ajudaria a reduzir o orçamento mensal!" Sabrina zombou, revirando os olhos com desprezo.

Sem muita preocupação, Velyn se sentou. Ela não se importava particularmente com o bem-estar do marido. Sua presença havia causado o colapso de seu casamento com seu amado.

Um pouco depois, todos se reuniram na mesa do café da manhã. Richard lavou as mãos rapidamente e se juntou a eles, antes que sua sogra encontrasse outro motivo para provocar sua fúria.

Um por um, ele os serviu, pegando comida para seus sogros, sua cunhada e, finalmente, sua esposa. Só então ele pôde se sentar à mesa.

"Irmã mais velha Velyn, você pode me dar uma carona para a faculdade? Meu carro ainda está na oficina mecânica!" Debora, a irmã de Velyn, perguntou.

"Hmm!" foi tudo o que Velyn respondeu. Ela comeu rapidamente, com nojo de estar na casa e ver o marido. Apesar de sua aparência bonita, o ódio de Velyn por ele era profundo.

...

Velyn e Debora foram embora depois de terminarem o café da manhã, despedindo-se apenas dos pais, ignorando Richard.

O homem resmungou, tendo feito parte da família Narendra por uma semana, mas ainda não recebendo nenhum respeito deles, incluindo sua esposa.

"Ai, minha coluna de repente dói tanto, mãe!" Narendra reclamou, lutando para se levantar da cadeira.

"Ei, o que há de errado, pai? Você não estava bem agora mesmo?" Sabrina perguntou, franzindo a testa.

"Eu não sei, mãe. Dói tanto que nem consigo me mexer!" Narendra acrescentou, fazendo careta e segurando as costas inferiores.

Richard se aproximou rapidamente. "Vamos levá-lo para a sala de estar, pai. Deixe-me ajudar!" Ele ofereceu.

Relutante e desconfiado, Narendra aceitou a assistência do genro que ele considerava sem valor.

Richard apoiou suavemente o corpo de Narendra, ajudando-o a sentar no longo sofá.

"Onde dói, pai?" Richard perguntou, ajoelhando-se.

Narendra gemeu e pressionou as costas inferiores, relutante em responder, pois achava isso inútil.

Sem esperar por uma resposta, Richard começou a massagear os pontos nervosos dos pés de Narendra.

"Aaaah! Maldito genro! O que você está fazendo? Está tentando me matar?" Narendra reagiu com um chute que fez Richard cair, sentindo uma dor ainda maior.

Momentaneamente em silêncio, Richard observou o rosto pálido de seu sogro, notando o suor frio em sua testa. Com base nas reclamações e em seu conhecimento dos pontos de acupuntura, Richard deduziu o problema.

"Sinto muito, pai, mas nos últimos cinco anos tenho praticado massagem tradicional. Posso perceber que seus rins estão incomodados. Por favor, reduza o consumo de sal e beba mais água", explicou Richard.

"Psh, o que você sabe sobre medicina?" Sabrina zombou, empurrando o ombro de Richard. "Espere só, se algo acontecer com meu marido, eu posso te mandar para a cadeia!" ela disse, olhando intensamente.

"Você que sabe, mãe. Se não acredita, pode ir conferir no hospital agora mesmo. Deixa eu te levar," Richard deu de ombros, levantou e saiu para preparar o carro.

Ele correu de volta e ajudou seu sogro a entrar no veículo.

...====ooo====

...

No hospital, o diagnóstico do médico confirmou as suspeitas de Richard. Por enquanto, Narendra poderia ser tratado como paciente externo.

Richard dirigia devagar enquanto Narendra continuava gemendo de dor.

"O diagnóstico do médico é similar ao meu, não é, pai? Além dos medicamentos, eu também vou ajudar com massagem tradicional para ajudar a aliviar a dor," Richard disse, olhando de relance no espelho retrovisor.

"Provavelmente é só uma coincidência!" Sabrina zombou com desprezo.

"Depende da mamãe. Só quero ajudar. Não me interessa prejudicar meu sogro," Richard respondeu calmamente.

"Só vai logo! Mas você vai me ouvir se não houver melhora em uma semana!" Narendra ordenou, apoiando a cabeça e fechando os olhos. Richard respondeu com um sorriso e um aceno.

Depois de garantir que seus sogros estavam confortavelmente acomodados em seu quarto, Richard recebeu ordens para buscar Débora na faculdade, já que seu carro ainda estava na oficina.

...

Vestindo uma roupa simples, uma camiseta branca e jeans, Richard apoiou-se em seu carro estacionado do lado de fora do campus da faculdade de Débora.

Os estudantes começaram a sair conforme as aulas terminavam. Richard ficou de olho, não querendo que sua cunhada esperasse por muito tempo.

Em breve, os olhos de Débora se arregalaram de surpresa ao avistar seu cunhado. Ela se despediu rapidamente de suas amigas e se apressou, envergonhada porque eles conheciam Richard como barman devido às visitas frequentes ao bar onde ele trabalhava. Ela temia que suas amigas o reconhecessem como seu cunhado.

"Por que você está aqui? Onde está papai?" Débora exigiu, olhando para dentro do carro.

"Eu vim te buscar. Papai está doente," Richard respondeu casualmente, abrindo a porta para ela.

PLOFT!

A bolsa de Débora bateu bem no peito de Richard, que conseguiu pegar. "Vamos logo! Não deixa minhas amigas verem quem você é!" ela gemeu, afundando no banco do passageiro.

Richard respirou fundo para manter a calma. Em seguida, tomando seu lugar atrás do volante, deu partida no carro e dirigiu suavemente.

Apenas quinze minutos após sair da faculdade, um veículo apareceu de repente, bloqueando seu caminho.

Forçado a pisar no freio, Richard parou o carro abruptamente, fazendo Débora se inclinar para a frente.

"Ei! Você não sabe dirigir ou o quê?" o grito de Débora feriu seus ouvidos.

Silencioso, Richard não deu atenção ao seu desabafo, seu olhar focado firmemente nas pessoas bem-vestidas que estavam se aproximando.

Continua~

Capítulo 2

"Juro que se não fosse o meu cunhado, eu o jogaria na rua!" resmungou Débora, esfregando a testa onde tinha batido no encosto do banco da frente.

A garota se endireitou, seus olhos se arregalaram de alarme quando ela avistou uma fileira de homens fortes bloqueando o veículo deles.

"Quem são eles? Seriam agiotas? Você tem dívidas? Que fardo é te conhecer!" Débora bombardeou sem cessar.

O aperto de Rihard no volante se intensificou e, embora em silêncio, ele apertou a mandíbula com um brilho feroz nos olhos.

"Não saia! Fique aqui! Deixe-me cuidar dos meus negócios. Lembre-se! Não saia, ou você será o colateral deles!" Richard intimidou sua cunhada com um aviso severo.

"Ah! Não me arraste nem à minha família para o seu problema, droga!" Débora praguejou com sarcasmo mordaz.

"Hmph!" Richard resmungou antes de sair do carro para se aproximar dos homens.

Débora escolheu se distrair, mexendo no telefone para verificar as redes sociais, totalmente indiferente ao que estava prestes a acontecer com seu cunhado. Desde o início, ela desaprovava sua irmã por se casar com aquele garçom de bar.

...===000===...

Richard ficou firme, olhando os homens fortes diante dele, todos se curvando respeitosamente.

"O que mais vocês querem?" Richard rosnou com ênfase, reconhecendo os capangas enviados por seu avô.

"Jovem Mestre, finalmente o encontramos. Viemos escoltá-lo de volta!" um deles respondeu educadamente.

"Pah! Depois de me descartar cinco anos atrás, agora você me chama de volta como quiser? Diga ao seu mestre que eu nunca voltarei!" Richard declarou, cerrando os punhos, a agitação em seu peito lembrando claramente como seu avô o tinha expulsado sem dinheiro.

"Peço desculpas, Jovem Mestre. Mas o velho está gravemente doente. Não há ninguém lá para gerenciar a empresa e ele quer buscar seu perdão antes de partir," o guarda explicou ainda mais.

THUD!

Richard sentiu suas pernas enfraquecerem, como se os ossos se despreendessem do seu corpo. Por mais que ressentisse seu avô, ele não queria perdê-lo - o velho que o havia criado depois que seus próprios pais morreram quando Richard tinha dois anos.

Richard ficou imóvel, dividido entre a urgência de voltar para o país K para ver seu avô e a incapacidade de partir tão abruptamente.

"Faça com que Delon entre em contato comigo! Eu vou considerar!" Richard ordenou, pedindo para ser contatado pelo homem de confiança de seu avô.

"Muito bem, Jovem Mestre. Transmitiremos a mensagem," prometeram.

"Mais uma coisa. Não apareçam assim novamente, ou sofrerão as consequências!" Richard ameaçou com severidade.

Depois da resposta confirmatória, Richard voltou para o carro de seus sogros, batendo a porta com tanta força que Débora pulou.

"Você não pode ser delicado? Você pode pagar se quebrar?" Débora gritou atrás dele.

Richard permaneceu em silêncio, seu humor amargurado pela notícia inesperada que perturbou seus pensamentos. O carro retomou sua jornada em um ritmo moderado; ele não tinha vontade de suportar mais gritos ensurdecedores.

...===000===...

Naquela noite, Richard estava ocupado com uma pilha de tarefas domésticas: lavar o carro, regar as plantas e arrumar o quarto que ele compartilhava com sua esposa, Velyn. Ele sabia o quanto ela detestava um quarto bagunçado e sujo.

Depois do trabalho, Richard se limpou e depois dirigiu-se ao quarto de seu sogro. Ele bateu gentilmente na porta e entrou quando ela foi aberta.

"O que é?" Sabrina perguntou de forma brusca, encarando seu genro.

"Quero verificar a condição do pai, sogra. Com licença," ele disse, entrando mesmo sem ser convidado.

Sabrina olhou furiosa, "Ei! Você é rude, sabia!" ela gritou, virando-se para bloquear Richard, que continuava sua massagem terapêutica.

"Sogra, se o pai só confiar em remédios e pular a terapia, sua recuperação vai levar mais tempo. Por favor, confie em mim. Isso é para a cura dele," Richard implorou, sentando-se aos pés da cama de Rendra, pressionando pontos nervosos nas solas dos pés dele.

"Ai! Cuidado, idiota!" Rendra reclamou, sentindo sua cintura sendo apertada por uma pressão intensa.

"Desculpe, pa. Mas com terapia regular, em uma semana você deve sentir a diferença," Richard insistiu, sem parar de massagear.

Por quase meia hora, Richard aplicou suas habilidades. Apesar das reclamações contínuas de seu sogro, Richard não se deixou intimidar. Seu único objetivo era ajudar a curar aqueles ao seu redor usando as habilidades que adquirira nos últimos cinco anos.

Depois de ser expulso por seu avô, Richard escolheu recomeçar no exterior. No país A, ele foi imediatamente roubado e brutalmente espancado.

Richard foi ajudado por um velho e, depois de seis meses de massagem tradicional, se recuperou sem tratamento hospitalar. Desde então, Richard dominou essas técnicas tradicionais de massagem ensinadas por seu salvador. À noite, trabalhava como garçom em um bar.

"Richard!" o grito de Velyn ecoou quando ela voltou do trabalho.

Ele rapidamente terminou o que estava fazendo e foi cumprimentar sua esposa, que acabara de chegar do trabalho.

"Oi, acabou de chegar?" Richard perguntou, carregando a bolsa de trabalho da esposa.

"Onde estão seus olhos? Você acha que sou um fantasma? Mesmo sabendo que estou aqui em pé, você ainda pergunta!" Velyn respondeu irritada, jogando seu longo cabelo para trás.

Richard suspirou profundamente. "Sorte sua ser bonita", disse ele baixinho, seguindo sua esposa até o quarto.

"Quer tomar um banho agora?" Richard ofereceu depois de colocar a bolsa de trabalho da esposa no chão.

"Hmm... Quero relaxar. Prepare o banho quente com aromaterapia como de costume", ela disse, tirando os sapatos.

Sem fazer mais perguntas, Richard foi apressado ao banheiro para preparar a água quente na banheira, como a esposa desejava.

"A água está pronta", Richard anunciou ao sair do banheiro e se aproximar de sua esposa, agora com um roupão de banho.

"Hmm!" foi tudo o que Velyn respondeu. Desde o dia do casamento deles, ela alimentava um profundo desgosto pelo homem com quem se casou. Mais precisamente, por seu marido substituto.

Richard permanecia paciente diante da animosidade de sua esposa. Não era inteiramente culpa dele que eles acabaram se casando.

Na noite do incidente, Velyn estava fazendo sua festa de despedida de solteira em um bar. Ela estava prestes a se casar com Gerald, o noivo dela, em uma semana.

Entretanto, na manhã seguinte, ela acordou na cama com Richard, nua. Devido ao escândalo que se seguiu, Gerald cancelou o casamento. Richard entrou como noivo substituto, assumindo a responsabilidade por ter comprometido sua honra.

...===000===...

"Deite como de costume, vou te massagear para aliviar o cansaço", Richard ofereceu depois que sua esposa saiu revigorada do banho. Ela estava alongando o pescoço de exaustão.

Velyn estreitou os olhos, mas se deitou de bruços na cama sem protestar. Era inegável que seu marido tinha talento para massagem. Ela frequentemente adormecia e sua fadiga desaparecia instantaneamente.

"Preciso investigar o que aconteceu naquela noite", Richard pensou consigo mesmo.

O som da campainha ecoou, chamando sua atenção. Ele se apressou para descer as escadas e abrir a porta da frente. Seus olhos saltaram quando viu um homem da mesma idade que ele, alto, fazendo uma breve reverência.

Apressadamente, Richard olhou ao redor para garantir que ninguém os tivesse visto. Então, fechou a porta bem devagar.

"Delon! O que você está fazendo aqui?" exclamou, afastando o homem do alpendre de seus sogros.

Continua...

Capítulo 3

Richard arrastou o confidente de seu avô para fora até o portão da frente. Ele levantou o braço e colocou as mãos nos quadris. "O que você está fazendo aqui, Delon?" exclamou Richard, emocionado.

"Desculpe-me, senhor. É uma emergência. O chefe teve um ataque cardíaco. Você precisa voltar para casa imediatamente", explicou Delon ao seu superior.

Richard suspirou profundamente, passando as mãos pelos cabelos encharcados de suor. Ele pensou por um momento antes de finalmente falar: "Marque um voo para esta noite. E providencie uma passagem de volta, antes do amanhecer!", ordenou o homem.

O sorriso de Delon floresceu, ele assentiu ansiosamente. "Estou pronto, senhor. Vou cuidar disso prontamente", respondeu ele energeticamente. Pelo menos, Richard estava disposto a voltar para casa e visitar seu avô.

"Saia daqui! Ligue se você quiser se encontrar. Não venha assim, sem aviso prévio!", Richard dispensou Delon com um chute.

"Com licença, senhor!" Delon se curvou e logo se afastou rapidamente.

Richard fechou o portão e voltou para dentro da casa com tumulto em seu coração. Ao abrir a porta da frente, ele se assustou ao encontrar Velyn em pé com seu olhar penetrante.

"Onde você estava?" Velyn perguntou bruscamente.

"Éé ... bom, tinha alguém tocando a campainha de forma irritante. Então eu os repreendi para que não ousassem fazer isso de novo", disse ele massageando o pescoço formigante.

Sem dizer mais nada, Velyn se dirigiu à mesa de jantar. Já era hora do jantar.

"Todos os pratos para o pai foram preparados sem sal?" Richard perguntou à empregada responsável pela cozinha.

"Não, senhor. Conforme seu pedido", respondeu a mulher de meia-idade enquanto colocava a comida com a ajuda dele.

"O que você vai fazer sobre a refeição do pai?", Velyn perguntou depois de tomar um gole de seu chá quente.

"Umm... Madam. A comida do Mestre não foi salgada. Porque ele está se recuperando", esclareceu a empregada novamente.

"O pai está doente?"

Richard informou-a sobre a condição atual de Rendra. Velyn apenas respirou fundo e imediatamente devorou seu jantar sem esperar pelos outros membros da família.

...====000====...

Pontualmente às oito da noite, o telefone de Richard tocou estridentemente. Sem dúvida era de seu assistente. O avião logo decolaria. No entanto, Richard ainda estava ocupado se preparando.

"Onde você vai?" perguntou Velyn, franzindo a testa levemente, seus olhos inquisitivos.

"Tenho um recado rápido para resolver. Não me espere, vá dormir primeiro. Eu voltarei antes da manhã", respondeu Richard enquanto colocava apressadamente seus sapatos.

"Que mensagem? Para o bar novamente? Não te avisei para parar com esse emprego. Se o pai descobrir o que você está fazendo!" a mulher interrogou, cruzando os braços.

Richard apenas deu um sorriso fraco, se levantou e se curvou ligeiramente. "Não. Já estou saindo. É importante, e não posso explicar agora. Estou partindo", disse ele, se despedindo.

Sem esperar por mais protestos, Richard saiu rapidamente de casa, levantando o telefone até a orelha. "Sim! Sim! Você não pode esperar?!" ele respondeu abruptamente antes de desligar a chamada.

Do lado de fora, Delon estava esperando em um táxi. Eles seguiram para o aeroporto. O tempo naquela noite estava agradável. Duas horas de voo depois, eles chegaram no país natal de Richard. Um motorista estava esperando por sua chegada. Levou apenas 20 minutos para chegar à residência Dirgantara.

Richard saiu do carro, observando o imponente edifício na sua frente. Tudo estava como antes, inalterado desde que ele partiu há cinco anos atrás. A maioria das luzes estava apagada, considerando que já era quase meia-noite.

"Por favor, senhor", Delon estendeu o braço, indicando para Richard entrar.

Inesperadamente, seu avô já estava esperando para receber Richard, sentado em sua cadeira de rodas com uma enfermeira ao seu lado. Os dois homens se encararam.

Richard ficou imóvel, seus olhos se encheram de lágrimas ao ver seu avô, pálido e mais magro do que antes.

"Icad! Meu neto!", Alex chamou com voz trêmula, estendendo os braços.

O apelido carinhoso que Richard desejava ouvir há muito tempo finalmente encheu o ar. O homem se ajoelhou e abraçou o avô com força. A única família que lhe restava, além de sua esposa.

"Como você tem passado, seu maroto! Há quanto tempo tem estado emburrado!" continuou o velho, batendo nas costas largas de Richard.

"Você não me pediu para sair?" Richard respondeu.

"Você, neto rebelde! Então você disse que não queria se casar, e agora tem uma esposa!" O vovô Alex exclamou, sabendo que seus homens o mantinham informado.

Richard soltou seu abraço, "Vovô, eu não tenho muito tempo. Vamos para o seu quarto. Vou checar como você está", Richard insistiu, ignorando a rudeza do velho.

A testa de Alex se franzia ligeiramente, "Desde quando você virou médico? Fingindo cuidar do vovô?", o velho riu com desprezo.

"Haiss! Você sempre me subestima! Vamos logo para o seu quarto!" Richard assumiu o controle da cadeira de rodas e levou seu avô para seu quarto.

Com a ajuda de Delon, eles transferiram Alex para a cama. Richard então demonstrou sua habilidade. Massagear ocasionalmente os pontos de acupressão do avô fazia o velho gemer de dor.

"Sua pressão arterial está alta, não é? Por isso que você não deve se irritar!" Richard brincou enquanto continuava sua massagem.

"É sua culpa, seu neto podre!" O vovô jogou um travesseiro em seu amado neto.

"Eu só estava provando para você, vovô, que eu posso andar com minhas próprias pernas. Sem o nome e fortuna de Dirgantara", Richard disse arrogantemente.

"Ah, meu peito parece mais leve. Onde você aprendeu isso? Cinco anos realmente o mudaram, Icad! Me perdoe. Agora volte, a empresa precisa de você. Veja por si mesmo, eu não sou mais capaz", o velho olhou esperançoso para seu único herdeiro na família Dirgantara.

"Hmm... por enquanto, vou monitorar as coisas de lá, vovô. Deixe Delon ajudar. Ainda tenho muito com o que lidar no país A", Richard disse ao se virar para Delon, que apenas observava até então. "Que horas é o voo?"

"À uma da manhã, senhor!" Delon respondeu.

Richard olhou seu relógio. Ainda havia uma hora antes de ter que voltar para sua esposa.

"Você vai deixar o vovô de novo?" Alex comentou com firmeza.

"Como eu disse, há coisas que preciso cuidar, vovô. Tenha paciência, eu trarei sua nora aqui! Ela é muito bonita!" o homem elogiou com um sorriso largo.

"Tudo bem. Traga-a e seu neto também. Só garanta que você não esteja mentindo!"

"Combinado, vovô. Agora descanse! Preciso revisar os relatórios da empresa antes de voltar. Não coma de forma irresponsável. Siga o conselho do médico se quiser ver seu bisneto mais tarde." Richard se levantou, ajeitando o cobertor em torno de seu avô.

Ele podia ver uma faísca de alegria nos olhos de seu avô. Seria um estímulo, mesmo que ele ainda tivesse dificuldades em conquistar sua esposa. 'Um bisneto! Fazendo isso apenas uma vez, não poderia resultar em gravidez', ele refletiu com um riso baixo.

Depois de se despedir, Richard foi para seu escritório com Delon. O tempo muito limitado exigiu que ele levasse seu laptop e documentos essenciais que precisavam ser revisados. Com a ajuda de Delon, Richard conseguiu chegar em casa a tempo.

...====000====...

"Por que você não voltou de manhã?" Velyn, ainda sentada em sua mesa, perguntou. Embora o dia estivesse amanhecendo.

"Por que você não está dormindo?" Richard perguntou, escondendo sua pasta e colocando-a gentilmente no chão.

Velyn ficou em silêncio. Óculos apoiados em seu nariz afilado, seus dedos batendo freneticamente no teclado. Seu cabelo longo enrolado descuidadamente, ela irradiava uma aura diferente na tenue luz de seu laptop.

Tomando a iniciativa, Richard se aproximou dela. Ele massageou os ombros tensos de sua esposa, cansada do cansaço.

Gradualmente, Velyn se sentiu mais relaxada. "Tem havido problemas na empresa", disse ela cansada. O fardo que ela carregava sozinha era enorme. Velyn precisava de alguém com quem confiar, mesmo que não pudesse oferecer uma solução.

"Deixe-me dar uma olhada, talvez eu possa ajudar", Richard ofereceu enquanto se inclinava para olhar a tela do laptop, bem perto de Velyn, fazendo seu hálito fresco após a viagem acariciar seu pescoço esbelto.

Velyn respondeu à oferta de Richard com um clique irritado da língua, empurrando a cabeça dele para longe. "O que você poderia fazer?!" ela zombou. "O que um garçom de bar sabe sobre uma crise corporativa!" ela adicionou, zombeteira.

Continua~

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