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Vespa Caçadora

Nascimento e perdas.

No ano 2000 muitas pessoas do nosso país, partiram dessa terra, pela grande calamidade. (grande calamidade: ponto de início da escuridão).

Tendo invista que as autoridades e jornais tomaram o ocorrido como desaparecimentos comuns. Nada foi feito!

Mas aviam alguns grupos formados por algumas famílias de prestígio que não só investigavam os ocorridos, como também combateram e venceram o chefe e predecessor da grande calamidade.

Como o líder do primeiro esquadrão do espírito maior, Pedro de Alba.

— Ainda estamos a andar em círculos nessa colina Jorge! Pessa para alguém do centro de controle mandar um grupo de rastreadores, para podermos achar os últimos sobreviventes da estação da luz, está-me ouvido Jorge? Diz Pedro com uma voz preocupada diante uma situação não muito favorável.

— Alto e claro líder! Centro de controle precisamos de apoio do ... Naquele momento Jorge vê uma garota de cabelos num tom azulado vindo na sua direção, estava com roupas rasgadas e cambaleando. Nesse momento Pedro percebe a movimentação dos últimos filhos da escuridão se aproximando do seu grupo, que era de seis pessoas bem treinadas.

Então jorge corre em direção da garota que está sendo quase capturada, mas Pedro começa a recitar o ponto de seu avatar da alma para que possa ficar mais rápido, assim como num fleche de luz ele pega a garota em seus braços e dá o comado:

— Não deixem que restem nem traços da alma dos filhos da escuridão! Diz Pedro enfurecido por quase não ter conseguido salvar a vida daquela garota. Então uma luta começa, mas os últimos remanescentes da escuridão não são pare-os para o grupo espírito maior.

— Chefe a névoa escura está a diminuir! Olha tem algo escrito nas paredes deste lugar: -¨Daquele que sobreviver ficarão as marcas deste lugar¨. Isso não me parece bom! Diz Jorge olhando preocupado com a garota nos braços de Pedro, sabendo que ela e a única que sobreviveu da estação da luz.

Assim a última sobrevivente da estação da luz e regatada por Pedro e seu grupo, e apesar de não parecer o ano seguinte se torna bem calmo.

Após o resgate algumas coisas interessantes aconteceram na vida de Pedro e Jorge. Pedro é condecorado como chefe de sua família, e se casa com uma linda jovem, a qual ele salvou, ela se chama Mila, mas esse casamento e muito criticado pelas demais famílias.

Jorge durante esse casamento some, mesmo sendo o melhor amigo de Pedro não vem celebrar a felicidade do amigo.

— A felicidade de Pedro é minha ruína, não queria que fosse desse jeito, mas assim o destino nos coloca em lados opostos! Assim com um olhar que mistura tristeza e ódio, Jorge some ao horizonte se afastando daquele lugar, e indo em direção ao desconhecido.

Com o passar de alguns meses Pedro tem ótimas notícias, Mila esta gravida e será um menino.

Mas! Quando o seu filho completa seis meses ela tem a sua segunda criança uma menina, diferente do seu filho com uma mistura de Pedro e Mila, com olhos acinzentados e cabelos esverdeados o que era muito incomum, Malu como foi nomeada por seus pais, era idêntica a sua mãe.

E assim foi o nascimento dos filhos da família, mais prestigiada de Alba, o mais velho José Pereira Nascimento e a caçula Malu Pereira Nascimento. Mas no fim daquele verão, a família Nascimento nem imaginava o que estava para acontecer após tanta felicidade, era o início de uma tragédia.

— Ataquem assim que der o sinal, a família Nascimento ficara vulnerável assim que começarem o batismo das duas crianças. Eles irão pagar hoje por tudo que nos fizeram! Ra rá, rá, rá! Diz um homem envolvido por escuridão.

Enquanto isso em uma capela começa o batismo dos dois irmãos, esse ritual e concedido aos mais novos para uma despertar espiritual, a família está alegre e festeja muito. No quarto de preparativos do ritual.

— Pedro as crianças não são muito novas para isso? José não fez nem um ano, e Malu é muito frágil, não acredito que seja o melhor momento! Diz Mila preocupada com algo que nem ela imagina o que seja.

— Você preocupa-se de mais Mila, se não fizermos agora acredito que podemos nos arrepender depois! Pedro diz com um olhar longe, pois sabe dos movimentos das outras famílias, das cidades vizinhas.

— Pedro não e isso! Só estou com um mau pressentimento, ah deixa para lá! O ritual vai começar! Vou ficar com as crianças! E Mila sai ao encontro dos seus filhos, ela está feliz pelo batismo das crianças, pois mesmo ela não e batizada por sua família e sabe o quão isso e importante para as crianças.

Naquele momento o ritual começa, com as crianças no centro, e o patriarca canta um ponto. As luzes diminuem e todos os familiares apontam os seus olhos para as crianças, um iluminar começa a aparecer ao redor deles.

Nesse momento um estrondo, as defesas da família não aquentam o ataque, Pedro só tem tempo de buscar Mila nos seus olhos, ele corre na sua direção em meio a bagunça, e mais, e mais explosões, Mila vai atrás dos seus filhos.

Pedro a alcança e ajuda a pegar as crianças, e tentam sair dali, para preservar as crianças enquanto toda a família luta ferozmente, mas estão fracos devido ao ritual e mais ainda por não o tê-lo terminado. Assim vendo que os familiares não vão suportar Mila olha para Pedro:

— Vou salvá-los, custe o que custar! Então proteja-me enquanto isso Pedro! Mila está determinada sebe que aquelas pessoas não deixarão ninguém sair dali.

— Mila, o que pensa que faz! Pedro vê Mila pegando algo na sua bolsa, e os seus olhos ficando luminosos.

— Pedro, alguém muito forte já está aqui! Preciso ser rápida! Mila começa a preparar um ritual enquanto um calafrio cobre o seu corpo.

— Mas você não está forte o suficiente Mila, o que vai fazer? Pedro não tem mais tempo de questionar nada e sai com a sua ginga, saltos e voadoras tentando proteger Mila.

Naquele momento Mila vê o homem que estava na escuridão, e tenta se apressar e então corta a palma da sua mão com uma adaga, e começa recitar um ponto.

Enquanto Pedro luta com muitos, mas Pedro e um mestre e não cairia tão facilmente, o canto de Mila fica mais alto, e em meio os gingados de Pedro, uma faca acerta Mila no seu ombro, Pedro observa o homem da escuridão rindo, e em fúria Pedro o ataca, mais Pedro está fraco e o seu golpe não o causa danos algum.

Mila vendo de canto de olho que Pedro e esfaqueado pelo homem da escuridão, não vê outra saída. E sangrando muito com seu último suspiro deixa duas marcas nas crianças.

— Não sei se acabarão juntos! Cof ...cof ..., mas sei que vão sobreviver! Os meus filhos no momento certo saberão tudo que aconteceu, teleportar uma pessoa já e difícil, então não sei onde vão parar, espero que acabe juntos adeus minhas crianças!

Com as suas últimas forças e chorando muito por ver naquele exato momento a cabeça do seu marido sendo esmagada pelo homem da escuridão, Mila grita em desespero e tenta salvar os seus filhos.

— aaaaaahh! Que aqueles que estão acima de mim e vagam a noite e protegem os portões possam passar pela escuridão sem serem atingidos, rito das sete chaves abra! Nesse exato momento o chão sobre as duas crianças se abre, e dois seres os pegam leva os pelo portão!

— as minhas crianças mamãe as ama muito... cof...cof... Mila cai em seu último suspiro e susura algo e sorri, pois, solbe que o ritual deu certo.

— Você poderia ter sobrevivido comigo ao seu lado, Mila! Porque teve que fazer isso! Mesmo vendo aquele fraco morrer, decide ir com ele! Poderíamos ter ficado juntos! Mais agora e tarde!

— (Atenção) clã escuro, recolham os corpos e queimem tudo, equipe dois! Rastreie as crianças, elas não podem permanecer vivas.

Mila! Não sei o ou como fez para esconder essas crianças desse jeito, mas irei achá-los custe o que custar! O homem da escuridão sorri mesmo escorrendo algumas lágrimas nos seus olhos, agora ele começaria uma busca por aquelas crianças e o domínio sobre a terra de alba.

passagem de tempo zeper.

E assim se passaram 15 anos.

Numa cidade no centro da Bahia, um ônibus vindo de São Paulo chega, dele desse, algumas pessoas até que um jovem chama a atenção de algumas pessoas.

O jovem se veste simples, mas o que chama a atenção não são suas roupas, mas sim a sua aparecia fora do comum. Com cabelos num tom verde bem escuro, o que qualquer um acharia não natural (mas é!), e olhos acinzentados o garoto desse do seu ônibus despreocupado, procurando por alguém, que lhe devia estar a esperar.

Aqui Zéper! Escrito em letras garrafais numa placa. E uma garota pequena a segura. Morena com cabelos bem loiro e um corpo esguio ela cumprimenta o seu primo e faz uma cara feia de que não gosta de estar naquela situação.

— Olá, Rubia! Você esperando há muito tempo? Zéper diz de forma descontraída tentando envergonhar ainda mais a sua prima.

— Você é um idiota, agindo como se fossemos primos de verdade! Não sei por que da tia Adriana adotaria alguém como você! uuuh! Já chega vamos que papai está esperando. Rubia é ríspida e grossa com Zéper,

Então os dois vão para carro que os aguardam, a família da Rubia e bem conhecida no centro, por possuir muitos imóveis e serem bem de vida. E então eles saem em direção a mansão da família Floriano, em cerca de uns quinze a vinte minutos.

 Ao chegar na residência dos florianos, Zéper se sente incomodado, pois ninguém veio cumprimentar. Mas já era esperado, Pois, aquele lugar não era sua casa nem os seus familiares.

— Que você espera! Entra logo, pai não está e a mãe está na cozinha brigando com as empregadas. Disse Rúbia com uma cara não muito feliz. Não espere que venha-lhe cumprimentar, sabe como essa família se comporta quando está aqui! Vai descansar amanhã tem que ir se matricular na escola, mas! Deixa para lá...

Assim Rúbia saiu vai para o seu quarto.

Bom eu já esperava que fosse assim vamos subir se trocar e descansar um pouco amanhã tenho que ir atrás da minha matrícula.

E assim Zéper sai da sala olhando o seu redor admirando os quadros naquele mesmo salão, e admirando os detalhes naquela casa antiga. A casa era uma casa grande praticamente uma mansão na parte de baixo Vistosa um salão grande acesso à cozinha, e ao centro do salão duas escadarias que dava acesso ao segundo andar.

Zéper sobre as escadas vai para o seu quarto para descansar.

Zéper não se admira com a beleza do lugar esteve ali algumas vezes, vai em direção ao seu antigo quarto de visitas e esteve ali algumas vezes.

Um Barulho ensurdecedor, um clarão e uma voz doce e suave sussurrando. Encontre-a!

Zéper acorda assustado, sentado na sua cama começa a relembrar passado. Quando a sua mãe adotiva, contou como ela o encontrou próximo a sua casa.

-Hei! Já está acordado se apresse temos que ir nos matricular. Disse Rúbia arrumando o seu cabelo com pressa.

Assim Zéper junta as suas coisas com uma sensação de que aquele dia não seria como os outros, ao passar pelo espelho, olha o seu pescoço e põe a mão em cima de uma marca da qual ele tem desde pequeno eu saí com Rúbia mesmo lembrando constantemente daquela voz no seu sonho.

Assim Zéper e Rúbia vão a caminho do colégio.

Cidade de arlac- SP

— Você tem certeza! De que esse garoto, vai conseguir se dar bem na escola Adriana!encontrei esse garoto, e o trouxe de uma floresta aqui perto de casa, fico a pensar sobre do porquê ele ter aquele aquela marca no seu pescoço! Conversa Adriana com o seu irmão pelo telefone.

Adriana conta em detalhes para o tio de Zéper, o que aconteceu naquele dia, em que ela encontrou o garoto, fala que naquela noite houve um clarão e um barulho ensurdecedor e logo após o choro de uma criança.

— Fred sei que não gosta do garoto, mas deixa ele ficar um pouco aí Sei que procura por algo no momento o senhor é o único que pode ajudar a encontrar, pelo menos deixa ele ficar! Ele insistiu queria terminar os estudos aí na cidade de Linus ajuda por favor! Diz Adriana com tristeza por não estar perto do seu filho adotivo.

periferia de Linus

Uma Linda garota senta em frente a janela penteia o seu cabelo, coloca a sua tiara e amará um lenço no seu pescoço, um lenço verde-escuro em seda que ganhou de presente do seu avô. Olhando pela janela como se estivesse a esperar por algo, ela perde-se nos seus pensamentos!

(sussurro)-emcontreo! uma voz suave a diz!

— Mila! você vai chegar tarde na escola!

Reencontrou e sinais

A manhã na cidade de Linus começava abafada, como se o ar tivesse engolido um segredo pesado demais para ser contado. O colégio Dom Marcos, velho e de arquitetura europeia, mantinha suas paredes manchadas pelo tempo, mas em seus corredores ecoavam ecos do passado que insistiam em não morrer.

Zéper andava lado a lado com Rúbia, seus passos ecoando nas tábuas de madeira do corredor. Não falavam nada. Desde o sonho da noite anterior, algo o inquietava, e ele sabia que a sensação não ia passar tão cedo. Era como se o mundo estivesse prestes a lembrar quem ele era — antes mesmo que ele soubesse disso.

Na sala da diretoria, Solange, a diretora do colégio, os observava com atenção demais. Tinha os olhos de alguém que já viu demais e aprendeu a fingir que não viu nada.

— Então... Zéper e Rúbia, certo? — ela disse, olhando por cima dos óculos.

Rúbia respondeu com um simples “sim”. Zéper apenas assentiu.

— Bom, suas matrículas foram aprovadas e já estão em turmas definidas. Coincidência ou não, vocês dois estão na mesma sala.

"Coincidência", pensou Zéper. O universo não trabalhava com isso.

Acompanhados pela diretora, seguiram até a sala 203, no segundo andar. Enquanto subiam as escadas, Zéper sentia uma pressão estranha na nuca. Era a mesma de sempre — a que aparecia em sonhos e pesadelos — mas agora vinha acordado. Ele coçou a marca no pescoço, aquele desenho que nunca desaparecia, que parecia pulsar às vezes.

— Está tudo bem? — perguntou Rúbia, notando o desconforto.

— Só uma sensação estranha... deve ser o calor. — mentiu.

Ao entrarem na sala, os olhares se viraram todos para os dois. A professora, uma mulher de voz doce e postura firme, pediu silêncio.

— Alunos novos. Apresentem-se, por favor.

— Zéper. — disse ele, sem firulas.

— Rúbia. — respondeu ela, entediada.

Zéper procurou onde sentar e seus olhos foram direto para ela. Mila.

Ela estava sentada na penúltima fileira, próxima da janela. Tinha um olhar calmo, mas que escondia algo intenso. Seus olhos âmbar o encararam como se já soubessem quem ele era.

E naquele segundo, ele também soube.

Ela era a garota do sonho. Aquela do lenço. Aquela que precisava ser encontrada.

Sentou-se duas carteiras atrás dela. Durante a aula, nada mais fez sentido. Os professores falavam, os colegas cochichavam, mas tudo virou ruído de fundo.

Até que um bilhete chegou até sua mesa.

“Você também ouve a voz?”

Zéper congelou por um momento. Olhou ao redor, depois para Mila. Ela estava virada para frente, imóvel, mas ele sabia que fora dela.

Ele pegou a caneta e respondeu:

“Desde sempre.”

O bilhete foi passado de volta. Ela não respondeu mais nada, mas seus ombros ficaram tensos. O resto da aula passou como um borrão.

No intervalo, Zéper foi até o bebedouro, tentando acalmar o turbilhão na mente. Sentiu alguém se aproximando. Era ela.

— Seu nome é mesmo Zéper? — perguntou, com a voz calma.

— É o único que eu conheço. — respondeu ele, tentando sorrir.

— Você tem... marcas? — ela perguntou, olhando discretamente para o pescoço dele.

Ele hesitou, mas assentiu. Abaixou o colarinho, mostrando parte da marca em forma de espiral com sete pontas.

Mila tirou o lenço do pescoço, e uma marca semelhante estava ali — só que invertida, como um reflexo.

— Eu sabia. — ela disse, baixinho. — Somos os dois.

— Os dois o quê?

— Os dois sobreviventes.

Zéper tentou organizar o pensamento, mas as palavras dela cortavam como vento gelado.

— Sobreviventes de quê? — ele perguntou, embora sentisse que já sabia a resposta.

— Do primeiro ciclo. — ela disse, olhando para os lados, como se alguém pudesse estar ouvindo. — Há doze anos, quando a primeira ruptura aconteceu.

Zéper sentiu um arrepio. Ele se lembrava dos sonhos, das vozes, das imagens de um incêndio que nunca vira acordado. Mas nunca pensou que pudesse ser real.

— Eu achei que era só... imaginação. Trauma, talvez. — ele murmurou.

Mila balançou a cabeça.

— Não é. Nós vimos o que ninguém devia ver. Por isso estamos marcados. Por isso estamos sendo vigiados.

— Vigiados?

Ela assentiu.

— A escola está cheia deles. Gente que parece normal, mas não é. Repare nos olhos, no jeito que se movem. Eles sabem o que procuramos, e querem impedir que a gente se lembre.

Antes que Zéper pudesse responder, o sinal tocou. Alunos começaram a sair do pátio, e Mila se afastou como se nada tivesse acontecido.

De volta à sala, Zéper sentou-se no mesmo lugar. A professora entrou pouco depois, mas algo estava errado. Seus olhos... estavam escuros demais, como se tivessem perdido a luz. Quando ela falou, sua voz soava levemente distorcida.

— Abram os livros na página 36. — disse, mas não parecia ela. Soava oco, artificial.

Rúbia cutucou Zéper.

— Você sentiu isso? — sussurrou.

— Senti. — ele respondeu, já se preparando para o que viesse.

A aula seguiu num ritmo bizarro. Alguns alunos pareciam sonolentos, outros estavam fixados na professora como se hipnotizados. Mila estava imóvel, olhando para frente sem piscar. Quando Zéper tentou chamar por ela, ela sequer reagiu.

Então aconteceu.

A professora parou de falar no meio da frase. Seu corpo começou a tremer e, de repente, uma energia densa tomou conta da sala. As luzes piscaram e uma sombra se projetou atrás dela — uma forma humanoide, alongada, como se a própria escuridão tivesse criado vida.

Zéper se levantou de imediato.

— Rúbia, cubra os olhos dos outros!

— Entendido. — ela respondeu sem hesitar, como se já estivesse treinada pra isso.

Zéper caminhou até a frente da sala, sentindo o ar ficar pesado. A marca em seu pescoço queimava, como se estivesse viva.

— Você não pertence a este lugar. — disse ele à sombra.

A entidade riu. Um som que parecia vir de dentro da parede.

— Nem você, criança do fogo. Seu ciclo devia ter terminado.

— Mas não terminou. — Zéper respondeu, os punhos fechados.

Mila levantou de súbito, como se despertasse. Os olhos dela estavam brilhando em âmbar. Estendeu a mão e um símbolo apareceu no ar, feito de luz tremeluzente.

— Zéper, usa o nome! — ela gritou.

Ele hesitou por um segundo, mas então gritou:

— ZARAEL!

O símbolo de luz reagiu, explodindo em uma onda de energia que atingiu a sombra em cheio. A criatura gritou — um som desumano — antes de se desintegrar no ar como poeira levada pelo vento.

A professora desmaiou no mesmo instante. Os alunos despertaram lentamente, como se nada tivesse acontecido.

Zéper estava ofegante. Sentia os joelhos tremerem.

— O que foi isso? — perguntou ele, olhando para Mila.

— Um Sentinela da Névoa. Estão por toda parte agora. Sentem o cheiro da lembrança. Da verdade.

Rúbia chegou ao lado dos dois.

— A diretora vai subir. Precisamos sair daqui.

— Pra onde? — Zéper perguntou.

— Pra onde tudo começou. — respondeu Mila. — O orfanato. Lá estão as respostas.

Antes que pudessem se mover, Solange apareceu à porta, acompanhada por dois homens de terno. Seus olhos não sorriam.

— Crianças... que confusão foi essa?

Zéper trocou olhares com Mila e Rúbia. Era hora de correr.

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