Tristan Hoffmann Blake 28 anos
Zion Hoffmann Blake 30 anos
Como muitos de nós sabemos o mundo não é feito de pessoas boas, nem sempre o gentil e calmo é quem têm um bom coração, é de onde menos se espera que a maldade se ergue, nossa história não é sobre príncipes ou sobre cavalheiros que resgatam suas princesas de um cruel malfeitor, na verdade Tristan e Zion Blake poderiam bem ser os vilões dessa história, criados em um Castelo como o dos contos de fadas os rapazes não faziam parte da realeza, não estavam alí por pertencimento mais sim pelo poder aquisitivo dos pais que tentaram por uma vida compensar ausência e erros com dinheiro, Tristan era o mais jovem dos irmãos, diferente de Zion que vivia uma vida reclusa em uma das propriedades da família e ainda sim viajava o mundo o rapaz jamais saiu do castelo, castelo esse que havia custado uma fortuna pra ser arrematado pelos Hoffmann Blake em um leilão quando essa prática ainda era permitida, Tristan fez dele seu Fort, seu mundo e nele era Deus, o jovem era um rapaz bonito, havia herdado do pai não só os traços mais o gênio forte, enquanto Zion usava do deboche e desdém para desestabilizar seus Inimigos o irmão era completamente o contrário, era nitroglicerina pura, uma bomba atômica prestes a estourar, Na verdade ambos não eram considerados completamente normais para os padrões da sociedade, enquanto Zion havia sido diagnosticado com sociopatia Tristan descobriu muito cedo os sintomas do Transtorno de personalidade borderline, as agressões nunca eram direcionadas somente a ele em suas automutilações , o comportamento antissocial começou a dar seus primeiros sinais ainda na adolescência, Tristan era autodestrutivo e destruía também aquilo que estivesse a seu redor, o que não demorou ser utilizado e aproveitado de forma torta por ele, a hostilidade, impulsividade, irritabilidade, isolamento social e falta de moderação eram aproveitados pelas gangues e pelo crime organizado na Escócia, O vulgo "A besta" lhe foi dado pela máfia quando tinha apenas 17 anos e o recebeu após matar com os próprios punhos o líder de uma gangue rival, o jovem fez por muito tempo parte de facções que o queriam por perto somente por sua mente perturbada e ausência de medo o que não durou muito, Tristan era uma mistura perigosa de poder e perversidade, não era possível controla-lo e a grandeza de seu sobrenome não o permitia ser apagado, quando o jovem se cansou de brincar com o perigo de certo foi um alívio para aqueles que estavam no poder, o homem se tornou um grande empresário, As destilarias de Rum foram passadas para ele e o mesmo foi procurar em outro lugar a distração que precisava, as casas eróticas e boates fetichistas se tornaram seu segundo lar, as costas marcadas pelos nós do chicote eram indício de qual das práticas era a sua favorita, Tristan era sadomasoquista, a dor e tudo aquilo que era capaz de causa-la lhe excitavam ao ponto de extremo prazer, os frutos de um árvore não caem longe dela não é mesmo? digamos que Zion também partilhava dos mesmos gostos de Tristan, um dominador Implacável e quente, os irmãos Blake eram assim, a descrição crua e boçal da palavra " Prazer".
Ana Riley 18 anos.
Ana acordou sentindo tocar sua pele os raios de sol que invadiam a janela, era uma manhã de domingo, inverno na escócia e o sol vinha sendo um tanto quanto ingrato nos dias em que a jovem se encontrava ali, Ana entrou no banho tomando uma ducha rápida na água quente da suíte, essa não era nem de longe sua rotina habitual,não se lembrava em sua falha memória qual havia sido a última vez em que dormiu em uma cama confortável como a daquele hotel, as marcas em seu pescoço eram profundas e dolorosas, marcas essas adquiridas pela coleira cravejada de brilhantes com a qual foi presenteada por seu algoz, Ana olhou no espelho sentindo vergonha, vergonha das cicatrizes em seu corpo que foram deixadas pelo homem que jurava possui-lo, ser seu dono, é que insistia em mantê-lo puro e intocado como uma fantasia louca de sua cabeça doente, um fetiche depravado e asqueroso.
Criada em uma família ironicamente cristã Ana cresceu ouvindo que um Deus justo e bom zelava por ela, apenas Deus já quem ninguém mais parecia preocupado em fazer isso, na verdade ela achava que mesmo ele havia desistido já que nos últimos meses não cria nele com a mesma devoção, seja lá quem estivesse no céu sobre ela parecia ter lhe abandonado no exato momento em que cruzou os portões da casa dos Lincolns, Ana não sabia onde podia ter errado, quando chegou a mansão era apenas uma menina a procura de um emprego, cansada de passar fome e implorar por migalhas aos miseráveis que deveriam cuidar da mesma por serem os pais que a vida lhe deu acreditou quando Meg uma alma" caridosa" lhe ofereceu abrigo em sua casa em troca de um teto, trabalharia durante o dia, retomaria seus estudos durante a noite, seria questão de tempo para conquistar um lugar só seu, enfim Ana teria um lar e poderia dormir uma noite de sono tranquila sem ouvir da mãe que era hora de se levantar para pedir esmolas no sinal, não demorou muito para que ela percebesse que as coisas não eram como Meg havia dito, quando dinheiro começou a sumir na mansão junto as jóias caríssimas da família Lincoln Ana tentou dizer que não era ela por trás dos roubos, não adiantou já que o olhar doentio de Victor o dono de tudo já havia caído sobre ela, na verdade o roubo não havia passado de uma armação para que o mesmo podesse colocar sobre ela suas asquerosas mãos, Vitor era um homem rico, CEO de empresas espalhadas por toda a América, tinha gostos um tanto quanto peculiares e fetiches perturbadores,Meg sua esposa era sua submissa a dez anos, mais o que ele desejava era na verdade demostrar o seu poder sobre as mulheres de seu Harém além de Meg duas outras jovens garotas que enfeitavam sua cama, Vitor queria uma virgem como suvenir, exibila em suas casas de swing como um cão,uma mulher pura de corpo intocado e casto, acreditem para ele essa era a maior prova de seu domínio sobre as esposas, isso na verdade não tinha haver com o que era BDSM, umas das regras mais importantes de tudo era o acordo entre ambas as partes, consentimento e confiança, não houve acordo entre Vitor e Ana , houve ameaças e torturas psicológicas onde ou ela aceitava obedece-lo ou iria para cadeia, pagar por um crime que sequer cometeu, sem escolha Ana se tornou assim sua escrava sexu*al e o medo do que faria a ela se fugisse era o que ainda a mantinha atrelada a ele e a suas ameaças.
— Ajoelhe-se Ana.
Vitor adentrou o quarto com um de seus chicotes de couro nas mãos, a Jovem obedeceu pondo-se aos seus pés sem olha-lo, era extremamente proibido fitar seus olhos sem sua permissão.
— Quero que use isso essa noite.
Jogou sobre a cama um conjunto de couro vermelho, a cinta liga e as amarrações em cor sangue eram verniz em bordô, Vitor andou até sua direção, seus cabelos ruivos ainda molhados foram amarrados por ele em um rabo de cavalo, Ana podia sentir o couro frio do chicote contornar a curva de seu pescoço.
— Tem sido uma menina má Ana, está ficando cada vez mais difícil ignorar o quão irresistível é para mim, esses olhos, essa pele, é o tipo de tortura que não gosto.
Se inclinou contra seu corpo deslizando sobre o bico de seu seio as pontas ásperas de seu polegar.
— Grite para mim, grite para o seu senhor.
Apertou forte seu mamilo fazendo com que lágrimas escorressem de seus olhos, ele já havia estado ali pela manhã, os seios de Ana ainda estavam marcados pelos encaixes dos grampos presos por horas em sua pele, ao puxa-los ela gemeu alto fazendo um sorriso tomar o rosto de Vitor, o homem caminhou pelo quarto como um animal acoando sua presa, deixando claro seu desejo e necessidade em possui-la, Ana estava com medo já havia notado nos dias que se seguiam desde sua vinda da Ucrânia para Escócia que Vitor a trouxe para o país no intuito de mudar as regras, Meg era categórica quanto ao fato de ter mais uma esposa sobre o mesmo teto que ela, Ana poderia ser o brinquedo de Vitor até o momento em que tudo não passasse de fantasias e jogos sádicos, transar com ela era desrespeitar o acordo feito com a mesma e as duas outras mulheres que apimentavam o relacionamento dos dois, exames ginecológicos eram feitos periodicamente em Ana para confirmar que nenhuma cláusula do acordo estava sendo quebrada, a verdade é que Meg nunca gostou de Ana, tinha inveja de sua beleza e ao ver o interesse do marido na jovem sugeriu o fetiche em que a moça nunca pudesse ser tocada, no início Vitor gostou da ideia, Ana era só uma menina com um rosto bonito, não tinha curvas ou atrativos mais isso Mudou, a menina esguia e franzina havia se tornando uma bela mulher, Mulher essa que estava perturbando diariamente sua cabeça, quando a boate de erotismo " Éden" o convidou para a inauguração de uma sala exclusiva para sócios BDSM ele não pensou duas vezes em vir sozinho com Ana, aquele seria o lugar em que ele a faria sua, Um sorriso demoníaco enfeitou o rosto de Vitor ao ler o que estava escrito no luxuoso cartão de cor preta.
" Éden, onde o paraíso é Luxuria e devassidão, aqui o verdeiro pecado é não provar o proibido".
Estava diante dos seus olhos a oportunidade perfeita, o que ele não sabia e que a boate pertencia a um homem que não conhecia os limites e que assim como ele não tinha medo de tomar para si o que até então não lhe pertencia.
Tristan Blake andava em silêncio pelos corredores do clube noturno conhecido como Éden, o jovem rico de gênio forte era quieto e não costumava falar muito, estava sempre afundado em trabalho e isso tomava grande parte de seu tempo, CEO de uma das maiores destilarias de Rum da Escócia havia multiplicado todo patrimonio que herdou dos pais um ano após a morte, Tristan era alguém visionário, adepto de praticas sex*uais excêntricas viu em suas necessidades uma forma fácil e rápida de ganhar dinheiro, apesar de estar sempre frequentando boates e casas fetichistas não via na escócia um lugar realmente preparado para receber praticantes do BDSM então o criou, "O Éden" surgiu para prazeres próprios, Tristan era Switcher, O termo refere-se a quem troca de papéis, é a pessoa que exerce tanto seu lado dominador quanto submisso, na realidade dentro da prática o rapaz fazia um pouco de tudo, no início era o sadismo o que enchia seus olhos, provocar a dor e sentir prazer sexu*al com a humilhação ou sofrimento físico de outrem era mágico, a dor alheia era um tesão quase palpável para o jovem rapaz, com o tempo isso perdeu a graça, Tristan começou a ver o lado atrativo de quem estava do outro lado, o masoquismo havia se tornando seu mais novo fetiche e as marcas das cicatrizes nas costas eram a prova disso.
— Senhor Blake
Um dos seguranças o cumprimentou sem olha-lo, na verdade não eram muitos aqueles que possuiam coragem de dirigir a palavra ao rapaz.
— Onde está meu irmão?
Perguntou de forma fria recebendo do funcionário um gaguejar assustado.
— Ainda não chegou senhor, um dos assistentes ligou e disse que ele teve que fazer uma viagem urgente a Australia.
Tristan adentrou o salão lotado, a festa dentro da casa noturna estava em seu auge, na verdade tudo havia sido preparado para isso, a parte de baixo do imóvel era uma boate comum, pessoas se divertiam de forma descontraída sem saber o que realmente acontecia no andar superior das acomodações, Tristan cruzou a porta sendo recebido por garçonetes seminuas, as mulheres caminhavam pelo salão em seus saltos 15 com bebidas caras e Chaves dos reservados para aqueles que quisessem aprofundar um pouco mais sua intimidade.
— Busque as chaves do quarto negro e volte nua Ravena.
Disse em tom rígido a uma das mulheres que obedeceu em silêncio, a voz rouca e grave era quase um rugido e as mesmas se tremeram ao ouvi-lo, Tristan desfez o nó de sua gravata, abriu os botões da camisa e andou até o quarto encontrando no chão do mesmo a garçonete de joelhos.
— Deite-se de bruços na cama e abra bem as pernas.
Ela obedeceu, mesmo com ele fora de seu compo de visão pôde vê-lo se despir, o rapaz era lindo ao ponto de tirar-lhe o fôlego, nem mesmo as cicatrizes em sua pele eram capazes de esconder sua beleza, Tristan se pôs atrás de seu corpo, os longos cabelos de Ravena foram enrolados em sua mão, o cinto que Tristan trazia consigo passado envolta de seu pescoço em forma de torniquete depois de açoita-la.
— Agora me diga Ravena, o quão mal você se comportou enquanto estive fora?
Mordiscou o lóbulo de sua orelha espalmando forte sua bunda, a mulher gritou alto, suas mãos foram seguradas com força nas costas enquanto o cinto lhe tirou sultimente o ar, Tristan Vestiu o preservativo já entrava nela com força quando uma gritaria se instalou pelo lugar, o jovem estava acostumado aos gemidos de dor e prazer dos locais onde frequentava mais aquilo era angústia, era medo e desespero.
— Porra o que está acontecendo?
Falou andado até suas roupas, tirou o preservativo vestindo as calças sobre seu corpo nú.
— Vista-se Ravena.
Ordenou em tom rígido.
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