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A Boliviana

Capítulo 01

O Início de tudo...

Sinopse da história de amor.

Mais uma obra de minha autoria para essa plataforma de leitura digital, espero que gostem, se apaixonem e comentem. Um pouco do que acontecerá nessa história: Roger Monteiro médico cirurgião viúvo e pai da doce Alice que é a razão da vida desse homem dedicado à sua profissão e à sua família se verá envolvido em uma história assustadora e envolvente onde conhecerá Melina/Diana que perderá a memória após um crime em que ela será a vítima. Desse encontro programado pelo destino nascerá um grande amor que passará por várias turbulências.

Sejam bem vindos à uma história de amor, uma boa leitura à todos, bom dia, boa tarde, boa noite...

Apresentando os personagens...

Roger Monteiro 37 anos, viúvo médico e pai de Alice

Alice Monteiro 10 anos filha de Roger

Diana/Melina Hernandez 30 anos Boliviana

Luiza Monteiro 60 anos mãe de Roger

Sérgio Monteiro 62 anos pai de Roger

Susy Monteiro 27 anos irmã de Roger

Dennys Monteiro 30 anos irmão de Roger

Glenda Ferrer 32 anos ex namorada de Roger

Mário Garcia 35 anos médico amigo de Roger

Os demais personagens apresentarei ao decorrer da história...

Conhecendo os personagens...

Doutor Roger Monteiro

Roger Monteiro 37 anos viúvo, rico, dedicado a profissão e pai de Alice de 10 anos a sua maior conquista pessoal. Roger perdeu a esposa Marília no parto da pequena Alice que nem chegou a conhecer a mãe, desde então Roger cria a sua filha sozinho com a ajuda dos seus pais Luíza e Sérgio que amam a menina incondicionalmente.

O médico cirurgião é dono do maior e melhor hospital da cidade e mora em uma enorme mansão com a filha, os pais e os irmãos Susy e Dennys que são mais novos. Apesar de ter perdido a esposa muito cedo Roger nunca deixou se abater e sempre foi um pai amoroso e presente na vida da filha que é muito amada. Após perder a mulher no parto da sua única filha Roger até então só teve relacionamentos curtos e nada sério pois prometeu se dedicar unicamente a sua profissão e a pequena Alice o grande amor de sua vida.

O médico terá sua vida transformada depois de resgatar Melina Hernandes uma boliviana refugiada que passará por uma grande tragédia, Roger se verá preso à um amor improvável onde terá que enfrentar grandes conflitos e contratempos, mas que no final lhe trará um novo sentido à vida.

Conhecendo Melina Hernandes.

Melina Hernandes 30 anos, nasceu na Bolívia e teve uma vida sofrida na e após ser jurada de morte por causa do seu marido Emílio que se envolveu com pessoas perigosas se ver obrigada a procurar abrigo no país próximo "Brasil", grávida de oito meses e prestes a dá a luz a um menino Melina passará por uma grande tragédia.

Melina foi expulsa da casa de sua família após se apaixonar por Emílio Hernandez que mais pra frente se tornaria traficante de drogas e armas e consequentemente fugitivo do país depois de ser jurado de morte por traficantes dos mais perigosos da Bolívia, obrigado a fugir ele leva consigo a sua esposa Melina grávida de oito meses. Mas no caminho entre as fronteiras dos dois países Emílio colocará a sua mulher e filho em perigo ocasionando em uma grande tragédia afetando unicamente essa mulher.

Tragédia essa que a marcará para o resto da vida, mas o que Melina não sabe é que a sua vida será transformada após ser resgatada por Roger um médico cirurgião com quem Melina viverá uma grande história de amor.

Conhecendo  Glenda Ferrer.

No meio dessa história de amor surgirá Brenda Ferrer 35 anos, uma antiga paixão de Roger que voltará da Itália após anos e tentará de todas as maneiras reconquistar Roger, uma mulher bonita, atraente porém ardilosa e fará de tudo para tê-lo de volta, mas irá esbarrar em Melina/Diana e em Alice que não deixará Glenda acabar com a felicidade do pai pois Alice também se encantará por Melina/Diana.

Conhecendo Mário Garcia.

Mário Garcia 40 anos médico cirurgião plástico e melhor amigo de Roger que precisará de Mário mais do que nunca para ajudá-lo com Melina/Diana que passará por uma grande transformação após a tragédia pessoal. Mário será uma peça fundamental na vida desse casal.

Conhecendo Luzia Monteiro mãe de Roger.

Luiza Monteiro 60 anos, mãe de Roger, Dennys e Suzy é casada à quarenta anos com Sérgio Monteiro dono das empresas "Monteiro empreendimentos", avó da pequena Alice que é o amor na vida de todos da família Monteiro.

Luzia apoia os filhos em todas a suas decisões e ajuda com a criação de sua neta Alice filha do seu filho mais velho Roger. Ajudará Roger a esconder Melina que será chamada por Diana por um bom tempo. Luiza é doce compreensiva e a que toma as decisões da família Monteiro.

Conhecendo Sérgio Monteiro pai de Roger.

Sérgio Monteiro 62 anos, casado com Luzia à quarenta anos e pai de Roger, Dennys e Suzy e dono das empresas "Monteiro empreendimento", avô de Alice a quem o ama demais. Sérgio à principio não concordará com as atitudes do filho mais velho, mas logo em seguida apoiará-lo e será fundamental na vida desse casal.

Conhecendo Dennys Monteiro irmão de Roger

Dennys Monteiro 30 anos irmão mais novo de Roger, mas que tem algumas divergências com o irmão por conta da sua paixão do Glenda ex namorada de Roger por quem foi apaixonado desde a adolescência mas se viu rejeitado por ela que preferiu o seu irmão mais velho.

Apesar das suas divergências com o médico Dennys o ajudará com Melina/Diana que entrará na vida de todos trazendo muitas mudanças inclusive na vida de Dennys que dos três filhos é o único que ainda não achou um caminho para a sua vida.

Conhecendo Suzy Monteiro irmã caçula de Roger e Dennys

Susy Monteiro 27 anos irmã mais nova de Roger e Dennys, sempre muito amorosa e delicada com todos em especial com a sua sobrinha Alice que de todas as formas é o membro mais amado da família Monteiro. Susy cursa pedagogia e sonha em ser professora desde muito pequena e sempre teve o apoio dos pais assim como dos seus dois irmãos que a amam muito.

Ela também será fundamental na vida de Roger e Melina/Diana e mais ainda na vida da refugiada boliviana que se tornará a melhor amiga da irmã do médico cirurgião. Susy tem uma paixão recolhida por Mário Garcia o melhor amigo do seu irmão Roger e também cirurgião plástico, mas nunca se atreveu a falar até porque o mesmo é casado.

Os demais personagens contarei ao decorrer da história.

🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹

Na mansão Monteiro com Roger...

Roger - Hoje eu sou um homem realizado profissionalmente pois faço o que amo que é ajudar as pessoas a até salvar as vidas delas. Ser médico foi o maior e único sonho da minha vida e desde que o realizei sou completamente feliz. Perdi a minha esposa Marília no parto da minha única filha Alice hoje com dez anos que é literalmente o grande amor da minha vida.

- Lutei muito para abrir o meu próprio hospital e hoje me sinto feliz em poder trabalhar com pessoas dedicadas e responsáveis que dão tudo de si pelo hospital  Dr. Roger Monteiro que é o meu maior orgulho depois da minha Alice é claro.

- Acordo como sempre as 05 da manhã pois hoje tenho plantão e ultimamente os dias lá não estão nada fáceis, parece que todos combinaram de adoecer ao mesmo tempo e isso é bom para o funcionamento do hospital particular, mas cansativo para todos nós que trabalhamos lá. Saio da cama e entro no banheiro para fazer a minha higiene pessoal e logo em seguida visto a minha roupa branca, me perfumo e saio do meu quarto indo até a sala onde os meus pais estão.

Luiza - Bom dia filho! já vai para o hospital tão cedo meu amor? - Meu orgulho.

Roger - Bom dia mãe, pai! não, vou passar em outro lugar antes de ir para o meu plantão de hoje. - Visitar o túmulo da minha esposa.

- Me sento à mesa me juntando à eles para tomar café da manhã e logo o meu pai que geralmente é o primeiro à acordar pergunta pois já sabe onde vou.

Sérgio - Vai até o cemitério meu filho? - Ele sempre vai nessa data.

Roger - Vou sim pai, a Alice ainda não acordou ela disse que iria comigo e depois vou deixá-la na escola antes de ir para o hospital. - Levo-a sempre comigo.

Luiza - A Marlene subiu à pouco para acordá-la logo, logo ela estará aqui linda como sempre. - Coisa linda de vó.

Roger - A Susy e o Dennys ainda estão dormindo? - Ainda é cedo mesmo.

Sérgio - A sua irmã ainda está dormindo porque largou tarde da faculdade ontem e o Dennys não coloca os pés em casa desde de ontem à noite, pois estava na farra. -Não faz nada da vida.

Roger - É incrível como uma pessoa não consegue fazer nada na vida como o Dennys, ser humano zero a esquerda esse viu. - Inútil mesmo.

- Antes que os meus pais respondam pois nenhum dos dois concordam com essa vida de folga do Dennys mas também não gostam que eu fale sobre isso a minha princesa Alice desce as escadas já vestida com o uniforme da escola e como sempre vem e me abraça carinhosamente.

Alice - Bom dia papai, vovó, vovô eu ainda tô com sono ahhhhhhh. - Que sono.

Roger - Que bela adormecida mais linda do mundo meu Deus, vamos dá uma volta amor antes de você ir para a escola. - Linda do papai.

Luiza - É tão linda essa menina que até com o rosto amassado encanta, bom dia princesa linda da vó. - Minha pequena notável.

Sérgio - E isso é porque puxou os olhos do avô, bom dia amor meu. - Minha neta amada.

Roger - Que consequentemente são iguais aos meus que puxaram aos seus pai, senta e come filha temos que sair logo. - Ainda tenho que comprar flores.

- A minha filha senta-se à mesa e logo se serve com o café da manhã pois tem o que ela mais ama na mesa que é geleia de amora, comemos rapidamente e logo nos despedimos dos meus pais e após pegar o meu jaleco e maleta e Alice a sua mochila saímos à caminho do cemitério e depois vou levá-la para a sua aula enquanto vou para o meu plantão no hospital.

🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹

Na Bolívia com Melina Hernandez...

Melina - A minha vida nunca foi fácil desde o meu nascimento pois nasci aqui na Bolívia em uma família  extremamente pobre e sou a quinta filha de sete que os meus pais tiveram. Quando tinha 20 anos conheci o Emílio aqui na cidade que moro, mas os meus pais nunca concordaram com o meu namoro, mas só agora percebi que eles sempre tiveram razão pois a minha vida virou um inferno desde que o Emílio começou a se envolver com tráfico de drogas e armas.

- Estou grávida de oito meses do meu primeiro filho com o Emílio que se chamará Luiz e estou preste à atravessar a fronteira com ajuda de uns amigos do meu marido que nunca os vi. Estamos fugindo porque o Emílio e eu fomos ameaçados de morte e se nós não fugirmos iremos ser mortos por uma facção criminosa.

Emílio - Você com essa droga de barriga só faz atrapalhar Melina. - Nunca quis esse filho.

Melina - Emílio por favor, dá pra você andar devagar, as minhas costas estão doendo demais. - Esse peso está terrível.

Emílio - Não dá Melina, se não corremos iremos perder a carona para atravessar a fronteira e os homens do Arturo virão atrás da gente e nos mata, deixa de moleza e andar porque os meus amigos já estão nos esperando na fronteira. - Não podemos perder tempo.

Melina - Eu me arrependo de ter deixado a minha família para ficar com você Emílio, eu não mereço passar por isso meu Deus. - Como eu fui burra.

Emílio - Como se você tivesse outra opção de vida Melina, a sua família vive na miséria e você seria forçada a se casar com um velho assim como a sua irmã foi. - Com certeza.

Melina - Antes fosse me casar com um velho do que viver fugindo com você Emílio, por favor nós precisamos para só um pouquinho eu não aguento mais Emílio. - Estou exausta.

- Tento parar um pouco pois já estamos próximo da fronteira onde encontraremos os amigos do meu marido que não os conheço quando o Emílio me puxa e eu caio no chão começando a sentir fortes dores na barriga.

Emílio - Agora não Melina, não inventa de cair agora bem no momento em que estamos perto da fronteira, levanta agora droga. - Não serve para nada.

Melina - Emílio por favor eu não aguento mais. 😢😢😢😢

- Nem dá tempo dele dizer alguma coisa quando dois homens e uma mulher se aproxima da gente apontando armas e logo me assusto pois chegaram rapidamente e o Emílio tenta me puxar pelo braço mas eu não tenho mais forças quando ouço um tiro e o meu marido cai no chão acho já morto e eu me desespero.

Melina - Por favor não me machuquem eu estou grávida. 😭😭😭😭

Homem 1 - Nós não vamos te machucar, pelo menos agora, levem ela para o cativeiro e deem fim ao corpo desse traficante de merda que só acabou com os meus negócios.

Melina - Por favor gente eu estou sentindo dor me ajudem pelo amor de Deus. 😭😭😭😭.

Mulher - Calem a boca dessa mulher agora, e eu quero esse bebê dela pra mim.

Homem 2 - Vamos lavar ela para o galpão agora.

Melina - Não por favor, pelo amor de Deus me ajudem ai. 😭😭😭😭😭

- Entro mais uma vez em desespero e de repente sinto um soco na minha cara e apago. não me lembro de nada até despertar em um galpão escuro e fedido e assim que abro os olhos levo um outro soco e dessa vez eu apaguei completamente e dai em diante não me lembro de mais nada.

Continua...

E vamos a mais uma bela história de amor meus amores, espero que gostem de acompanhar essa também, sejam bem vindos e boa leitura. Bom dia, boa tarde, boa noite!

Capítulo 02

Continuando com Roger Monteiro...

Roger - Eu e a Alice comemos rapidamente e logo nos despedimos dos meus pais e após pegar o meu jaleco e maleta e Alice a sua mochila saímos à caminho do cemitério e depois vou levá-la para a sua aula enquanto vou para o meu plantão no hospital.

- Sempre quando é aniversário de morte da minha falecida esposa Marília vou até o cemitério deixar flores no jazigo dela e desde que a Alice era muito bebezinha a levo comigo até porque acredito que de uma certa maneira a Marília vê e ouve a filha de onde ela está porque amava muito a nossa filha quando ainda estava na sua barriga e sei que se estivesse viva amaria a nossa Alice mais que tudo nessa vida.

- Já estou à caminho do cemitério e dirijo calmamente pois levo a minha vida dentro dele que é a minha filha que ficará uma moça linda, assim como eu ela gosta de ouvir música durante o trajeto e é isso que faço sempre com estou com ela no carro e nós sempre conversamos.

Alice - Papai não podemos esquecer de comprar flores para colocar lá. - Minha mãe que está no céu.

Roger - Eu sei filha, estamos indo para a floricultura que sempre compro as flores preferidas dela. - Levo as preferidas dela.

- Continuo dirigindo calmamente enquanto ouvimos música da minha play liste quando a minha filha princesa chama a minha atenção para algo que vê à beira da estrada e ela fala assustada me assustando também.

Alice - Papai tem uma pessoa caída ali no chão olha. - Quem será?

Roger - Onde você está vendo isso Alice? - Como assim.

- A minha filha aponta para um pouco à frente já que dirijo devagar e chegando mais perto consigo vê uma pessoa caída ao chão perto do acostamento e me aproximo ainda mais.

Alice - Ali mais à frente papai, olha pra o acostamento. - Está ali mesmo.

Roger - Eu estou vendo filha, parece uma mulher, eu vou até lá não sai do carro Alice, não cabemos do que se trata aquilo. - Temos que ser cautelosos.

- A minha filha concorda e paro o meu carro no acostamento da estrada e saio do carro um pouco desconfiado e me aproximo calmamente até a pessoa que está no chão e percebo que se trata mesmo de uma mulher. Chegando mais perto vejo que ela está desacordada com uma corte profundo na barriga e um ferimento na cabeça.

- A princípio imagino está morta, mas resolvo me aproximar pois a vi respirando e assim que chego mais perto confirmo que a mulher realmente respira e como o sangramento é muito grande no impulso me abaixo e olho a cabeça dela onde confirmo um ferimento parecendo uma pancada forte olhe a pulsação e vejo que está viva ainda por isso que respira mesmo que seja fraco.

- Me levanto do chão rapidamente e volto para o carro abro a porta do banco de trás e aviso a minha filha que está aflita olhando a cena monstruosa mais à frente e falo enquanto pego o cobertor que sempre levo comigo para os meus cochilos no intervalo do plantão.

Roger - Filha passa para o banco da frente agora coloca o sinto liga para o seu avô e pede para ele ir até o hospital buscar você tenho que ir para o hospital urgente. - Não posso perder tempo.

Alice - Mas a mamãe a gente não vai visitar mais ela, e o que aquela mulher tem? - Tem sangue eu vi.

Roger - Não pergunta Alice só faz o que eu mandei agora minha filha. - Que droga.

- Mesmo sem entender a minha filha vai para o banco da frente e eu corro com o cobertor nas mãos até a mulher e a enrolo pego-a nos braços e levo para o meu carro a colocando no banco de trás e a Alice pergunta de imediato assim que a vê.

Alice - O que ela tem papai, o que fizeram com ela? tem muito sangue na cabeça dela papai. - Mataram ela.

Roger - Eu sei que tem muito sangue na cabeça dela, não sei o que fizeram, mas agora vou levá-la para o hospital, falou com o seu avô?

- Nem espero ela responder e entro no carro rapidamente e volto a dirigir e dessa vez à caminho do hospital, nem presto a atenção no que a minha filha respondeu e dirijo feito uma foguete para chegar o mais rápido possível no hospital.

- Realmente dirigir rápido porque eu acho cheguei em segundos, paro o meu carro na frente do carro e saio rapidamente chamando os maqueiros na entrada da emergência que logo me ouvem chegando imediatamente.

Roger - Me ajudem aqui agora, levem essa mulher para a sala de cirurgia depressa sem perder tempo, vamos, vamos depressa. - Ela não pode morrer.

- Os dois funcionários do hospital que já vieram com a maca pega a mulher no banco de trás do meu carro e eu tiro a Alice de dentro do carro a levando para dentro do hospital colocando-a dentro do meu consultório enquanto o meu pai não chega.

Alice - Ela vai morrer papai? Salva ela. - Coitada dela.

Roger - Vou fazer de tudo para que não morra, agora você vai ficar aqui quietinha até o seu avô chegar está me ouvindo Alice? - Ela é esperta mas tenho medo.

Alice - Estou ouvindo sim papai, eu vou ficar aqui quietinha, vai logo salvar aquela mulher papai. - Ela vai morrer.

Roger - Eu vou fazer isso agora filha, vou deixar uma enfermeira te olhando aqui até o pai chegar tá bom? eu te amo filha. - Tenho que ir logo.

- Beijo a testa dela e vou correndo até a sala de emergência peço para uma enfermeira ficar de olho na minha filha e assim que ela sai vou para a sala de cirurgia correndo e assim que entro a minha equipe já está preparando a mulher que continua desacordada.

Médico assistente - Dr Roger lesão na região da cabeça provavelmente por um instrumento perfuro cortante e um corte profundo no abdômen, ela perdeu muito sangue e creio que precisará de um transfusão.

Roger - Preciso do doutor Mário Garcia aqui, alguém vai chamá-lo agora precisamos salvar a vida dessa mulher e não temos muito tempo vamos gente. - Qualquer tempo perdido é perigoso.

- Uma das enfermeiras sai da sala de cirurgia e vai chamar Mário que por sinal dobrou o plantão e me preparo rapidamente para a cirurgia e já com roupa, mascará e luvas começo a cirurgia pois a minha equipe já preparou a paciente. O médico assistente me auxilia enquanto eu olho a barriga da mulher que realmente está com um corte profundo e logo noto algo monstruoso e o meu assistente fala.

Médico assistente - Essa mulher estava grávida Roger, foi feito um parto forçado sem nenhum cuidado.

Roger - Mas quem fez esse parto tinha um certo conhecimento de medicina porque soube exatamente tirar a placenta só não fechou a barriga dela, queriam que ela morresse de hemorragia só pode. - Isso é crime.

Médico assistente - Ou achavam que ela já estava morta por causa da pancada na cabeça. - Coitada dessa mulher.

Roger - Temos que fazer de tudo para cessar essa hemorragia e ela não perder o útero, preciso de uma bolsa de sangue AB+ e O positivo agora, não dará tempo de saber o tipo sanguíneo dela, vamos gente agora, cadê o Mário que ainda não chegou gente? - Mas que merda.

Mário - Estou aqui Roger o que aconteceu? - Que pressa.

Roger - Preciso da sua ajuda aqui Mário, parto forçado, corte profundo na barriga causando uma hemorragia agressiva além de um corte profundo na região da cabeça por um instrumento perfuro cortante.

Mário - Que monstruosidade fizeram com essa mulher Roger e de onde ela veio assim? - Parece bonita.

Roger - Eu a achei na estrada caída e a trouxe pra cá, temos que correr contra o tempo Mário não podemos perdê-la e. - E não vou perdê-la.

- Paro de falar e volto a minha atenção para a cirurgia que será longa e bem delicada porque estou com a vida dessa mulher nas minhas mãos e não posso permitir que ela morra justamente na minha sala de cirurgia e pelas minhas mãos.

- A cirurgia durou horas e conseguimos cessar a hemorragia e salvar o útero dela porém tivemos uma complicação no meio do caminho comprometendo o órgão, fechamos os dois cortes e após um tomografia não localizamos nenhum dano cerebral, mas só teremos certeza quando a paciente acordar.

Roger - Vamos levá-la para o CTI Mário e esperar ela acordar então sabemos quando isso vai ser. - Espero que não demore muito.

Mário - O estado dela ainda é crítico Roger, precisamos achar um parente dela para avisar que ela está aqui, ela tinha algum documento ou no local que você à encontrou tinha algum? - De onde ela é?

Roger - Não Mário na verdade  eu nem percebi, mas não tinha nada no local além dela, se não fosse a Alice eu não teria a encontrado na estrada jogada. - Acabei esquecendo a minha filha.

Enfermeira - Doutor Roger o senhor Monteiro seu pai pegou a menina Alice assim que o senhor começou a cirurgia.

Roger -  Essa paciente será levada para o CTI e tem que ser monitorada 24 horas, também será preciso mais uma bolsa de sangue para transfusão. - Ela ainda corre risco de morte.

- Acompanho a mulher que é levada para o CTI e após estala-la e ligar os aparelhos vejo sua pulsação mais uma vez e saio da sala deixando a mesma lá aos cuidados dos responsáveis do setor crítico pois o estado dela ainda é muito grave.

Mário - O que vai fazer quando ela acordar Roger, e se ela morrer vai enterra-la como indigente? - Acho que ela não é daqui.

Roger - Eu ainda não sei Mário, eu só pensei em salvar a vida dela, esse detalhe é o de menos nesse momento, agora eu preciso ligar para o meu pai, obrigado pelo que você fez agora Mário, sem você acho que não tinha conseguido apesar de ser cirurgião plástico. -  Ele foi primordial.

Mário - Esse é o nosso trabalho Roger independente da minha área salvamos vidas, mas você sabe que se caso a paciente sobreviver terá que fazer uma plástica na barriga né?  - Está feia.

Roger - Eu sei Mário, mas agora temos que focar na recuperação dela, depois veremos isso. - Eu só quero vê-la bem.

- O meu amigo concorda e vai para o consultório dele enquanto eu vou para o meu e assim que me aproximo dele vejo o meu pai vindo em minha direção já me perguntando.

Sérgio - Roger a Alice me contou tudo como a mulher está ? - Coitada.

Roger - Entra aqui no meu consultório pai que eu te conto tudo. - A Alice é muito esperta.

- Meu pai entra comigo no meu consultório e logo nos sentamos e começo a explicar o que aconteceu, conto como foi tudo e o meu pai fala perplexo e horrorizado.

Sérgio - Meu Deus que monstruosidade fizeram com essa mulher, se tiraram o bebê dela a força provavelmente ele foi levado dela. - Que horror meu Deus.

Roger - Provavelmente., mas só saberemos disso quando ela acordar pai, e eu espero que ela acorde sem nenhuma sequela. - Rezo por isso.

Sérgio - Eu posso vê-la? - Que tristeza.

Roger - Claro pai, vamos até o CTI. - Imaginei isso.

- Fui com o meu pai até o Centro de terapia intensiva e antes de entrar fizemos a nossa higienização colocamos as roupas adequadas e entramos na sala onde está a mulher a quem salvei a vida.

Sérgio - Meu Deus Roger como ela é bonita apesar dos rosto inchado e com vários hematomas se vê muito bem o quanto é bonita. - É bonita demais.

Roger - Nem prestei atenção nisso pai, o que eu queria de verdade era salvar a vida dela e nada além disso. - Sou médico.

- Meu pai falou isso e a observo é só assim me dou conta do quanto ela é bonita, cabelos negros e um rosto que logo se percebe traços diferentes das brasileiras.

Roger - Pai eu acho que ela não é brasileira pelos traços diferenciado. - Como ela é linda meu Deus.

- Meu pai só concorda balançando a cabeça e juntos saímos do CTI e voltamos para o meu consultório onde nos sentamos.

Sérgio - Você já comunicou a família dela meu filho? - Eles tem que saber.

Roger - Esse é o problema pai, onde eu a achei não tinha nenhum documento de identificação, apenas ela estava lá acho que a jogaram lá achando que já estava morta. - Muita maldade.

Sérgio - O que pensa em fazer Roger? - Isso é sério.

Roger - Eu não sei pai, primeiro ela precisa acordar depois veremos o que fazer, eu só espero que a família dela sinta falta e a procure. - E que seja logo.

Sérgio - É se essa mulher não for daqui Roger? - E acho que não é.

Roger - Eu não sei pai, nesse momento eu só quero que ela acorde e o que faremos depois eu ainda não sei. - Só quero que ela acorde somente.

- O meu pai me olha um pouco desconfiado mas também não fala nada, o que realmente me importa nesse momento é vê-la abrir os olhos e me contar o que aconteceu porque sinto que não é nada bom.

- Me sinto na obrigação de cuidar dessa mulher que Deus colocou no meu caminho porque se eu estava ali naquela estrada naquele momento é porque eu tinha que achá-la e salvar a vida dela e só vou conseguir ter paz quando ela abrir os olhos e eu perceber que está tudo bem.

Continua...

Será que o destino os colocou na vida um do outro por algum motivo, será aí o início de uma linda história de amor?

Aguardem os próximos capítulos porque a história está apenas começando. Um grande abraço à todos e mais uma vez bem vindo a minha nova obra. ❤️❤️❤️

Capítulo 03

Continuando com Roger Monteiro...

Roger - Meu pai fica por mais alguns minutos no meu consultório até que chegam pacientes na emergência e eu preciso ir até lá imediatamente e meu pai decidi ir embora para casa e à essa altura todos em casa já devem saber da mulher que salvei, não só por causa da minha filha, mas pelo meu pai que não fica de boca fechada.

- O meu plantão está bem cansativo hoje até porque me cansei muito na cirurgia complicada da minha paciente especial e assim que o plantão está próximo de se encerrar e dá uma aliviada decido vê-la para saber como está e assim que chego no CTI vejo uma enfermeira trocando o soro enquanto ela permanece desacordada.

Roger - Alguma mudança no quadro? - Parece que não.

Enfermeira - Nenhuma doutor, mas pelo menos está viva né e isso é o mais importante, eu acabei de trocar o soro dela e aferir a temperatura e a pressão arterial e está tudo normal graças à Deus. - Que bom.

Roger - Que bom isso é muito bom, antes de trocar o plantão quero que a prepare para fazer uma tomografia tudo bem farei isso amanhã bem cedo sem falta. - Preciso mais uma vez saber se ficou sequelas.

Enfermeira - Farei isso sim doutor Roger, agora se me der licença preciso olhar outros pacientes. - Coitada dessa mulher.

Roger - Tem toda e obrigado por ter estado aqui. - Ela é uma das melhores aqui.

- A enfermeira sai da sala e eu permaneço lá olhando a mulher que ainda está imóvel mesmo que esteja viva ainda sim permanece imóvel. Olho se os aparelhos estão todos funcionando normalmente e a examino para vê as suas pupilas que permanecem brilhando e só ai tenho a certeza de que está viva porém inconsciente para ser mais específico "em coma", mas sei que sairá porque eu sinto isso.

- Tiro o lençol de cima dela para ver os pontos da sua barriga e em seguida olho os da sua cabeça no momento em que o Mário entra no CTI também já me falando.

Mário - Fui no seu consultório e você não estava deduzi que estava aqui, alguma mudança no quadro clinico dela? - Me parece que não.

Roger - Ainda não Mário, mas todos os seus estímulos estão normais acho que acorda é questão de tempo, amanhã vou fazer mais uma tomografia para saber se realmente não ficou nenhuma sequela já que amanhã estará menos inchada a cabeça dela entende. - Está recente.

Mário - Pensei em uma ressonância também para especificar mais o que você acha? - Ele vai querer que eu sei.

Roger - Eu acho muito bom Mário, não sabemos se a pancada na cabeça deixou algum dano. - Isso pode ser ruim.

Mário - É por isso mesmo que teremos que fazer, agora se me der licença eu preciso ir embora Roger, daqui a pouco troca de plantão e eu preciso ir pra casa cara, estou aqui desde ontem por causa da troca com o outro cirurgião plástico que precisou de folga hoje. - Estou morto.

Roger - Eu vou em casa só tomar um banho e vê a Alice, mas volto porque vou dobrar o plantão preciso monitorar essa mulher Mário. - Não posso deixar de fazer isso.

Mário - Ela mexeu com você não foi Roger, e vamos e convenhamos ela é bonita pra caramba. - Até demais.

Roger - Não é por isso Mário, me sinto na obrigação de acompanhar a evolução dessa mulher, não só pelo fato de ter salvo a vida dela, mas por ser médico entende, a vida dela ainda corre risco e eu tenho que está aqui até ela reagir e acordar. - Eu preciso disso.

Mário - Mas isso pode acontecer em horas, dias, meses até anos cara ou até nunca acontecer você sabe disso Roger. - Ele é médico tem que saber disso.

Roger - Mas é claro que eu sei disso Mário, só que eu preciso ficar aqui, não sei te explicar o porque mas eu preciso ficar aqui perto dela. - Mas que droga também.

- O meu amigo acena com a cabeça positivamente e após me cumprimentar com um abraço sai do CTI me deixando lá olhando para a mulher que permanece na mesma, mas respirando mesmo que seja fraco o importante é que está respirando e isso para mim já é muito.

- Eu estou totalmente impotente apesar de ser médico à anos nunca me senti tão impotente quanto me sinto agora e não sei explicar o porque só sei que quero e desejo que essa mulher abra os olhos pois preciso vê-la bem eu necessito disso o meu coração necessita, pego em sua mão e num impulso começo a conversar com ela porque sei que de alguma maneira ela está ouvindo nem que seja no seu subconsciente.

Roger - Eu não sei o seu nome e o motivo que levaram fazerem isso com você, mas tudo que eu quero nesse momento é que acorde, por favor abre esses olhos porque sei que está viva, de alguma maneira que não sei te explicar eu te achei e conseguir salvar a sua vida e tudo que eu mais quero agora é que você reaja e acorde pelo amor de Deus. - Ele precisa acordar meu Deus.

- Acabo me emocionando com as minhas próprias palavras e sou interrompido pela enfermeira que entra na sala  para fazer o que tinha lhe pedido e solto a mão da mulher me recompondo rapidamente.

Enfermeira - Com licença doutor Roger eu vim fazer o que o senhor tinha me pedido antes da troca de plantão.

Roger - Ah sim tudo bem, eu vou em casa mas dobrarei o plantão para monitorá-la de perto, preciso que limpe no local dos pontos com cuidado por favor. - Pode infeccionar.

Enfermeira - Pode deixar doutor Roger eu farei isso, vá descansar um pouco a cirurgia foi muito complicada e cansativa o senhor precisa dormir um pouco. - Coitado.

Roger - Vou descansar não se preocupe, passe tudo para a enfermeira que ficará de plantão por favor, preciso ir em casa. - Para voltar rápido.

- A enfermeira somente balança a cabeça e eu olho mais uma vez para a mulher e saio da sala e CTI vou até o meu consultório pego a minha maleta tiro o meu jaleco tranco a porta e saio do hospital à caminho de casa pois tenho que vê a minha filha para explicar tudo para ela e para todos que à essa altura estão preocupados  e curiosos.

- Entro no meu carro e me lembro de olhar para o banco de trás onde vejo o banco sujo de sangue da mulher, não me importo pois passo no lava jato amanhã e eles tiram essa mancha rapidinho.

- Dirijo pensativo para casa e em poucos minutos chego ao meu condomínio e logo a garagem da minha casa, saio do carro e entro em casa e na sala estão todos inclusive o meu irmão Dennys que raramente o encontro em casa.

Alice - Papai como está aquela mulher que achamos na estrada? - Mal esperei ele entra em casa direito.

Luiza - O seu pai e a Alice nos contou tudo o que aconteceu Roger você conseguiu salvar a mulher? - Coitada.

Sérgio - Tive que continuar o que a Alice começou meu filho. - Ela não sabia de muita coisa.

Roger - Foi uma cirurgia longa, complicada e delicada, mas deu tudo certo e ela está estável mais ainda inconsciente no CTI. - Sabia que estavam todos curiosos.

- Não gosto de abraçar a minha filha com cheiro de hospital porque ela está sempre tão cheirosa e não acho justo deixá-la com esse cheiro de lá e por isso apenas me aproximo dela acariciando o seu rosto enquanto a minha irmã fala.

Susy - Que coisa horrível fizeram com essa mulher Roger, se vocês não tivesse a encontrado à essa hora ela estria morta. - Pobrezinha.

Roger - Provavelmente Susy, mas que bom que a Alice a viu e conseguir salvá-la a tempo, se não fosse ela eu não sei se alguém o faria. - Foi um milagre.

Dennys - Mesmo que tenha sido horrível o que aconteceu com essa mulher ela pode ser uma criminosa você já parou para pensar nisso? - Eu não faria isso.

Roger - Ah Dennys pelo amor de Deus agora não, eu vou tomar um banho porque vou voltar para o hospital dobrarei o meu plantão. - Idiota esse meu irmão.

- Subo as escadas rapidamente e entro no meu quarto sem demora tiro a minha roupa entro no banheiro e tomo um banho rápido para não demorar muito em casa pois preciso mesmo voltar para o hospital. Saio do banho me seco e vou para o meu closet visto uma outra roupa branca e saio do quarto voltando para a sala onde todos permaneciam sentado no sofá.

Roger - Não vai para a faculdade hoje Susy? - Já era para está lá.

Susy - Não tenho aula hoje irmão estamos nos preparando para uma temporada inteira de provas na semana que vem. - Semana dura.

Roger - Entendi, filha eu vou voltar para o hospital tá bom, fique com a vovó amanhã estou aqui antes de você ir para ir para a escola eu te prometo. - Vou tentar pelo menos.

Alice - Está bem papai aquela mulher precisa do senhor, eu já tenho a vovó e o vovô aqui comigo. - Eles cuidam bem de mim.

Susy - Ei boneca esqueceu de mim foi? - A tia Susy.

Alice - Não tia Susy, a senhora e o tio Dennys também. - Os amo também.

Roger - Tudo bem então, tchau gente filha eu te amo e não dorme muito tarde tá bom mocinha. - Minha princesa linda.

- A minha filha vem até mim e me abraça e me agacho para beijá-la e a minha mãe me pergunta como sempre preocupada comigo.

Luiza - Não vai comer nada meu filho? - Nunca o vi assim.

Roger - Não mãe eu como alguma coisa no hospital mesmo, vou indo tchau gente boa noite à todos. - Tenho que ir logo.

- Dou um beijo na minha mãe, um na minha irmã outro na minha filhota e saio de casa entrando no meu carro e logo dou partida dirigindo para o hospital onde passarei a noite monitorando a mulher que nem ao menos sei o nome e de onde vêm, mas que estou com a sua vida nas minhas mãos e como médico eu não posso falhar de jeito nenhum.

- Dirijo rapidamente de volta para o hospital e sei que o plantão já virou e uma outra equipe está lá agora, mas todos são muito profissionais e competentes e não é atoa que o meu hospital é o meu em estrutura e especialidade pois preso muito por isso.

- Cerca de vinte minutos chego novamente no hospital pois o transito estava bom por incrível que pareça e após deixar o meu carro no estacionamento saio com a minha maleta e entro no hospital e logo esbarro com o médico cirurgião do plantão.

Médico - Boa noite Roger! já foi passado o que aconteceu para mim, podemos conversar um minuto no seu consultório? - Tenho que saber de tudo direito.

Roger - Boa noite Helder! claro que podemos conversar vamos até o meu consultório por favor. - Ele tem que saber.

- Vou com Helder até o meu consultório e após nos sentarmos começo a explicar como tudo aconteceu e o vejo anotando tudo em seu notebook até porque ele é o médico do plantão. Depois de contar tudo o levo até o CTI e examinamos a mulher que está da mesma forma que a deixei.

Helder - Até agora ninguém da família veio procurá-la aqui no hospital? - Estranho.

Roger - Não Helder foi como eu te falei, não tinha nenhum pertence dela no local só ela mesmo praticamente morta lá jogada. - Mas graças à Deus que não morreu.

Helder - Vamos torcer para que apareça algum parente dela e que ela acorde desse coma o mais rápido possível Roger. - Isso é muito triste.

Roger - É o que eu espero Helder, agora eu preciso ir até  a copa ainda não jantei e estou com fome,. me acompanha enquanto isso aqui está tranquilo? - Estou com fome mesmo.

- Ele concorda e saímos do CTI juntos e fomos para a copa onde pedimos um sanduiche com cappuccino e comemos rapidamente e eu mais ainda porque estou realmente com fome. Terminamos de fazer o nosso lanche e voltamos para a emergência no exato momento em que chega um paciente com uma provável crise de apendicite.

- Como o Helder é o médico de plantão ele corre com a sua equipe para o atendimento e eu resolvo voltar para o CTI onde pretendo ficar à noite toda e assim que chego vejo que o soro está acabando, me aproximo para tirar o soro e preparar para colocar outro quando olho para a mão da mulher e vejo que os seus dedos estão se movendo, fico atendo aos sinais e troco de soro rapidamente e começo à examiná-la calmamente e ela continua a mexer com os dedos e começa a gemer.

Roger - Calma está tudo bem, você está em um hospital, tenta abrir os olhos devagar por favor. - Ela está acordando meu Deus.

- Ele começa a gemer um pouco mais e creio que é de dor mas os olhos permanecem fechados e eu tento acalmá-la à todo custo e grito por algum outro médico ou enfermeiro para que venham me ajudar com ela. Estou feliz porque finalmente ela está despertando e agora poderei saber se ela está bem e se tem alguma sequela.

Continua....

Será que a Diana/Melina ficará com alguma sequela da monstruosidade que fizerem com ela? É o que veremos no próximo capitulo. Curtam, comentem bastante, votem, presenteiem e apoiem essa obra para a atualização de novos capítulos. Um abraço à todos vocês.

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