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Meu Namorado É Um Lobisomen

Capítulo 1

— Vamos filha o vovô e a vovó estão nos esperando.

— estou escovando os dentes, mamãe- sua filha dessas escadas após alguns segundos com o vestido úmido.

— você vai ter que trocar essa roupa, Carina. Olha o estado desse vestido ontem coloca o azul. Ele está dentro do armário.

— é que o papai vai aparecer hoje? Ele disse que iria me ver no final de semana.

— eu não sei, minha filha. agora venha porque eu não gosto de dirigir durante a noite.

Jully é uma mulher de 28 anos que cria sua filha Carina de 8 anos. ela se separou do pai de sua filha quando ainda estava grávida porque ele atraía muito, mas ainda mantinha um contato para assuntos relacionado a filha deles.

Os pais dela- João e Monique- os convidaram para passarem o feriado de ação de Graças juntos e convidou também Davi- o pai de Carina- tentativa de fazer com que eles voltassem a ser uma família, mas Jully não desconfiava do plano de seus pais.

ela e sua filha mora na cidade do Leste- Paraguai- os seus pais vivem em Foz do Iguaçu- Paraná. Minho é rápido, apenas 40 minutos de carro. O clima está fresco, fazendo 23°.

O sol estava fraco mas para os habitantes dali, já se fazia calor. Jully uma calça jeans e uma blusa fina de manga curta de cor rosa claro.

seu carro era um Fiat Uno preto, com quatro portas. Um veículo pequeno, porém é bem compacto.

Jully coloca uma música calma em seu rádio e sua filha fica observando a paisagem.

— olha mamãe- Carina aponta para a ponte, vista ao longe- logo vamos chegar na casa da vovó.

— mas primeiro vamos passar no supermercado.

Jully estaciona o carro no estacionamento do estabelecimento e compra alguns itens sucos naturais, biscoito recheado e salgados e paga no caixa, utilizando o seu cartão de débito. Ela guarda as compras no porta-malas e abre a porta do carro para sua filha entrar e dirige o mesmo, em direção à casa de sua mãe.

***

— querida, que saudades- sua mãe abriu a porta de casa, muito animada por vê-las- feliz ação de Graças.

—senhora também- responde Jully, saindo do carro e retirando as bagagens do mesmo.

— João ajuda ela com as malas.

— eu consigo mãe obrigada - ela entrega uma mala pequena para sua filha e a mesma carrega outra mala e a bolsa de compras.

eles entraram dentro da enorme casa e Jully observe o local que não via há algum tempo.

a última vez em que elas estiveram ali foi há dois anos- quando o pai de Carina tentou e reconciliar com ela, mas a mesma percebeu as suas mentiras e saiu dali chateada.

— Jully- seu pai a chama, a retirando do devaneio- como vai as coisas no hospital?

— vão bem, pai- responde ela com um pequeno sorriso- eu ganhei esses três dias de folga por ter cobrido um enfermeiro em alguns turnos.

Jully trabalha na triagem e a enfermeira em uma unidade pública de saúde. Ela havia trabalhado três dias seguidos cobrindo o turno de Silvio porque ele precisou ajudar a sua esposa no pós-parto.

— Mamãe o papai me mandou uma mensagem dizendo que chegará mais tarde- sua filha conta toda animada.

— Que bom minha filha- responde Jully- Por que você não toma um banho e coloca uma outra roupa?

— Tá bom mamãe- a vó lhe acompanha e a entrega uma toalha de banho.

— vai fugir dessa vez né?- pergunta o seu pai- você não pode fazer essas coisas com a gente.

— e tentarem algo parecido, não voltarei mais aqui.

— vocês sempre serão uma família, Jully.

— Não começa de novo com isso. O senhor sabe que ele só me fez sofrer, desfilando com aquelas mulheres enquanto eu sentia dores e enjoos. Então, não venha me pedir ou dizer algo assim.

— tinha passado, minha filha ele pode ter mudado.

— Eu duvido muito pai ponto mas ele sempre será assim, o pai da minha filha, mas o mesmo quase não a visita.

Capítulo 2

ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO PODE CONTER ALGUMAS PALAVRAS DE NÍVEL+18. SE NÃO GOSTA DO CONTEÚDO, SUGIRO QUE PULE PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO (A CENA ESTÁ BEM NO FINAL DO CAPÍTULO, MAS COMO EU DISSE: PODE CONTER).

***

— Mamãe, o papai disse que vai me trazer um presente- e sua filha enquanto a sua mãe faz um penteado em seu cabelo- porque ele não me visita em casa? eu não o vejo há meses.

— Ele trabalha muito, filha, mas hoje ele vem e você poderá passar mais tempo com ele, tá bom?- ela finaliza, fazendo uma trança embutida no cabelo dela- prontinho. Me espera lá na sala com os seus avós enquanto eu me arrumo.

— tá bom, mãe - um beijo em sua mãe e sai do quarto.

Jully vai até o banheiro e toma um banho morno. depois, ela coloca o macacão longo de cor bege e põe um cordão de pérolas brancas e passa um batom vermelho em seus lábios.

Os seus pais moram em uma casa duplex, com três quartos, 4 banheiros, uma casa da piscina, sala, uma cozinha e uma sala de jantar.

Jully desce as escadas bem a tempo de ver Davi entrar pela ela sente uma raiva de repente, mas se controla para não causar problemas procedimento que ela tenta esconder de todas as formas, com medo de sofrer outra vez.

—Jully- cumprimenta Davi ao vê-la- você continua deslumbrante- revira os olhos e ele dá um pequeno sorriso- e nada mudou em ti.

ela O desafio com o olhar, mas então sorri de volta e vai para a sala de estar.

Carina dá um lindo sorriso ao ver o seu pai e vai correndo em sua direção:

— papai!- exclama ela, feliz e o abraça:

— Oi minha pequena- ele retribui o abraço- como você cresceu desde a última vez em que te vi.

— sim e agora eu faço parte da equipe de vôlei da escola. logo terá uma competição e quando eu souber a data eu irei te chamar para ir. Você vai poder ir né?

— Que bom, filha- responde ele- depois nós vemos sobre isso tá bom? agora, deixa eu te entregar o seu presente de aniversário atrasado- e a entrega um embrulho de cor rosa com laço de fita branco.

Carina abre o presente e começa a gritar animada:

— é uma bebê reborn! Obrigada pai- ela o abraço muito feliz- tudo dentro. Olha mamãe- ela leva a boneca até Jully.

— Que lindo, filha. Era o que você queria né?

— sim- responde Carina- e vem roupas fraldas e tudo que ela irá precisar.

A boneca tem os cabelos ondulados e de pele escura.

— fico feliz que tenha gostado filha- responde Davi- o que a sua mãe te deu de aniversário?

— um patinete rosa- responde ela- fez um bolo muito gostoso de chocolate. Mas por que você não foi no meu aniversário?

— rapaz estava trabalhando, filha, mas hoje eu estou aqui.

— Você vai dormir aqui papai?- pergunta Carina com os olhos brilhando de alegria por estar perto do seu pai- você disse que ficaria.

— Sim, eu vou ficar, filha.

— agora, chega de melação e vamos jantar. O pernil já assou e nos espera a mesa- responde João.

— bom, porque eu estou com uma fome- responde Jully seu pai lê olha com cara séria- Carina, vai lavar as mãos para jantar.

—Jully, podemos conversar?- Davi a pára quando a mesma iria para o lavabo.

— precisa ser agora?- sua voz estava ríspida, mas o seu coração teimava em bater depressa por ele, mesmo ele sendo um mulherengo.

— sim, precisa, porquê o que eu tenho que te contar, é melhor que você saiba por mim do que por outra pessoa.

— tá bem- eles vão para o escritório do seu pai para conversarem- pode falar.

Mas em vez disso, ele a beija. Um beijo selvagem, contendo desejo e Jully não consegue sair de seus braços e se odeia por ele ainda causar isso nela.

Davi passa a mão por todo o seu corpo e não muito para despila.

Quando terminam, ele se veste e a deixa no escritório atômica, colocando a roupa de volta e desejando sumir para bem longe.

Jully ajeita o seu cabelo e vai para a mesa de jantar. seus pais haviam feito um banquete completo com pernil que diversas comidas típicas daquela época do ano.

***

Quando o jantar termina, os adultos se saboreiam de um vinho tinto, enquanto Carina foi se deitar, porquê o horário já se passava das 22hs.

Monique e João logo os deixaram a sós e Davi pôde conversar com ela, a dizendo algo que a destruiu completamente e a fez sentir nojo de si mesma:

— Eu vou ser pai. Me casarei daqui 2 dias.

Capítulo 3

— Arthur, bora logo, eu não quero perder o ritual- seu irmão Marcos o chama.

— já disse que não quero ir- responde ele.

— não me faça usar minha força- seu irmão já estava ficando irritado- você sabe que precisa ir.

— Que chatice- ele dá um topo no chão, fazendo com que o piso crie uma pequena rachadura- ir para quê? para você se gabar de ser o mais forte do bando?

Arthur abre a porta do seu quarto e segue o seu irmão Marcos até o local do ritual - uma floresta no interior do Paraná próximo às cataratas do Iguaçu.

Arthur tem a pele clara, cabelos lisos escuros estatura alta, corpo musculoso e olhos pretos ele é o mais novo membro da Alcatel de lobos e não parece muito animado com isso. O seu irmão- Marcos- foi elegido o novo alfa por ser o mais forte entre os mais velhos.

***

— finalmente vocês chegaram- responde Eric um dos membros da matilha- não é porque não sentimos frio que precisamos ficar submetidos a menos três graus e no final de semana à noite.

— Arthur não estava querendo vir- responde Marcos, fazendo seu irmão revirar os olhos- enfim, vamos começar o nosso ritual.

Marcos coleta um pouco de sangue de cada membro do bando e começa a falar o juramento:

— Eu prometo não colocar a espécie em perigo expondo a minha identidade aos humanos.

Cada um bebe um pouco daquele sangue como forma de um pacto e Arthur obedece a contragosto.

— ei, não precisa ficar com essa cara emburrada- diz Júlio tem muitas vantagens em ser lobisomem.

— É mesmo? E quais são elas?

— força, correr bem mais rápido que os humanos, podemos nos defender sem ajuda.

— não vejo isso como coisas boas- responde Arthur - eu quero viver uma vida normal vida mas não posso, porque tenho que me esquivar as mulheres para não machucá-las.

— cara, tem várias mulheres da nossa espécie espalhadas pelo mundo e temos o app de lobos a nosso favor.

— depois dessa, vou até andar um pouco por aí- Arthur se levanta e caminha sozinho pela floresta.

Seu irmão, preocupado, vai atrás dele:

— Está tudo bem, mano?

— tenho mesmo que ficar aqui? eu só quero ir embora.

— sim, você precisa ficar ou se esqueceu que precisamos ficar unidos na noite de lua cheia? Você já se esqueceu o que aconteceu na noite em que você foi mordido?

— Quer dizer na noite que você me mordeu? porque, se não fosse por você, eu ainda seria humano. E claro que eu não me esqueci- responde Arthur- gosto de ficar em bando e ver todos te idolatrando, como se fosse o melhor de todos

— Mas você sabe que eu sou o mais forte daqui e eles me obedecem. você não precisa sentir inveja disso, irmãozinho. Quem sabe um dia você não chega lá.

A última noite de lua cheia que teve, Arthur estava no cinema e, ao sair, começou a ter a sua primeira transformação. Ele teve que correr muito para não ser visto pelos humanos- do qual nem imaginavam que ainda existem espécies de lobos na região.

Arthur foi o que mais demorou para ter a sua primeira transformação e todos ficavam preocupados com isso, pois acontecem quando o mesmo estava com 28 anos.

A sua família pensava que ele seria apenas um homem comum- já que o seu pai havia se relacionado com uma humana- mas após a sua virada de lobo, eles souberam a causa veedadeira- o seu irmão Marcos, cansado de ver ele sofrer bullying da família, aproveitou enquanto ele estava dormindo e o arranhou, para que assim, ele virasse o mesmo que sua família e não sofresse mais preconceito.

Mas o efeito só foi ativado quando ele estava no cinema com os seus amigos do trabalho.

Arthur, em parte, sente raiva pelo que seu irmão lhe fez, o condenar a essa vida, mas também se sente agradecido por não permitir que a família dele o rejeite.

— Então vamos fazer um pequeno duelo- sugere Arthur, já se arrependendo de ter dito essas palavras.

— Tem certeza? não quero que se machuque, irmãozinho - ironiza Marcos.

— Vamos nessa.

— Tá bom, vamos em equipes então. Você fica com o Júlio e eu com o Erick.

— Fechado e, se eu vencer, vai parar de ficar se gabando por ser o "melhor"

— Tá bom, mas você vai perder mesmo- Marcos sai de perto dele e forma a sua equipe.

***

Eles decidiram fazer a competição pela manhã porquê Júlio e Erick estavam cansados e a lua cheia poderia influenciar a todos.

Com a equipe formada, outro membro da alcatéia- Vinícius - fez a contagem de pontos e preparou as provas.

Primeiro, eles competiram quem teria mais força para carregar um ônibus nas costas e para isso, eles foram até uma autoescola pela madrugada.

Depois, eles treinaram a velocidade, correndo mais de 10 km e vendo quem fez em menos tempo. Arthur fez em 10 minutos e Marcos em 7. No do ônibus, Arthur teve dificuldade para carregar o veículo, já Marcos, levantou sem nenhuma dificuldade.

E por último, eles lutaram entre si. Foi uma batalha e tanto, mas é claro que Arthur perdeu, levando muitos socos na cara, costas e outras partes do corpo.

— Vencemos!- gritava Marcos para o membro de sua equipe, todo animado- eu disse que era o melhor.

Mas, Arthur ficou irado e se transformou no lobo, saindo correndo dali.

Era 11hs da manhã de um domingo quando ele fugiu de sua matilha e correu floresta afora. Ele voltou a sua forma humana, mas saiu de perto deles, indo parar em uma estrada deserta.

Vários sentimentos lhe invadindo naquele momento- raiva por ser manipulado por sua família- e medo- de não ser aceito diante da sociedade.

O que ele não prestou atenção é que a pista ainda era usada por caminhoneiros e um deles veio em cheio em sua direção, mas não o viu, pois a estrada estava em plena neblina.

Arthur foi lançado estrada afora e jogado no canto da pista, desacordado.

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