NÃO LEIA, não pretendo terminar esse livro e não posso excluir ele também...
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...Ele percorre o meu corpo com sua boca, dando beijos e chupando, me fazendo revirar os olhos, extasiada....
...Solto o ar, sem resistir, ele tem total controle sobre o mim e o que eu consigo fazer é gemer e me contorcer de prazer....
...Aiden tira a minha calça e entra deliciosamente em meu interior quente. Eu abraço suas costas largas e cravo minhas unhas o sentindo me levar aos céus....
...Ele é carinhoso e ao mesmo tempo intenso....
...Enquanto me dá beijos molhados e sedutores, suas estocadas são fortes e cada vez mais frequentes....
...Se seu poder de sedução tinha a ver com o seu lado lobo, eu não sei, só sei que sou completamente apaixonada por esse homem....
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...Apresentando...
Milena
Aiden
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...Atenção...
Essa história pode conter palavras chulas e descrição de sexo explícito. Não recomendo para pessoas sensíveis e menores de idade.
Dados os avisos iniciais, se segurem nas poltronas, para embarcar nesse romance inesquecível!
...»»...
Eu moro na cidade mais estranha do planeta. Não tenho dúvidas disso!
Qual lugar que não é tomado por violência que tem toque de recolher? Aqui!
Para se divertir você é obrigado a quebrar regras e ainda corre o risco de algum fofoqueiro te dedurar. As pessoas daqui acham super normal ficar se metendo em sua vida.
Além do toque de recolher, tem um grupo de homens que se intitulam os zeladores da moral e dos bons costumes, os quais adoram ditar regras principalmente para as mulheres sobre como devem se comportar.
Eles tem até um “clube do Bolinha”, onde fazem reuniões secretas para conversar sei lá o quê! Não me pergunte o que deve ser, porque não tenho a mínima curiosidade em descobrir.
Aí você pode pensar que do jeito que eu falo, a minha família tem as únicas mentes equilibradas da cidade, só que não! Meu pai e meus irmãos mais velhos lideram esse grupo de loucos.
Não tem nada que compense morar aqui, o clima não é agradável, está sempre frio e parece que não existe verão nesse lugar. Não recomendo vir para cá.
Sem contar que existem muitos mistérios envolvendo a floresta que cobre as montanhas que circundam a cidade.
Alguns dizem que vivem lá demônios devoradores de alma. Que quem se atreve a adentrar a floresta é sugado para o inferno e nunca mais voltará.
Pura superstição! É óbvio que são histórias para assustar crianças. Eu conheço aquela floresta com a palma da minha mão.
Bem, meu nome é Milena Gordon e não nasci aqui, nasci no Bronxs, em Nova York. Meu pai que é daqui.
No passado, ele e minha mãe se conheceram e ele aceitou ir morar em Nova York quando se casaram.
Até hoje não entendo como o casamento deles deu certo por tanto tempo, porque meu pai é um homem rústico, machista e dominador e minha mãe é formada em arqueologia, sonhadora e aventureira.
Mas o casamento deles até que durou bastante, viu? Porém o fim iminente aconteceu. Em um dia minha mãe decidiu seguir pelo mundo, se aventurando atrás dos mitos e lendas do passado e nos deixou para trás com o papai.
E foi assim que vim parar aqui, Dreamwood, no Oregon. Uma cidade que de “Dream” não tem nada.
Não foi fácil me adaptar, se é que eu me adaptei. Mesmo com pouca idade, já estava acostumada com Nova York e quando cheguei aqui parecia que voltei no tempo, para uma cidade medieval.
Roupas diferentes, regras e costumes… tudo isso foi jogado na minha cara de imediato junto com a frase: “Vou cuidar para que você não seja como a sua mãe.”
Agora tudo era motivo para que eu fosse comparada a ela e isso é um saco!
Na escola, as meninas eram separadas dos meninos e em um dia, acabei parando no pátio dos meninos, quando resolvi fugir.
Sim, eu não seria domesticada sem lutar, então aproveitei de uma distração para dar o fora daquele lugar.
Escalei o muro e pulei para o outro lado e cai bem em cima do menino que eu não podia chegar perto. Aiden Kiliam.
Pedi desculpas e peguei na gola da camisa dele dizendo:
— Não conte que me viu, hein?
Após, me levantei e continuei a correr, indo para o único lugar onde podia me esconder, a tal floresta amaldiçoada.
Aiden me seguiu e disse que queria fugir comigo. Fiquei brava de início, mas acabei aceitando porque ele parecia conhecer melhor as trilhas.
Desaparecemos por um dia inteiro, até que fomos encontrados por um homem misterioso, era o pai de Aiden.
Ele não parecia tão mais velho, talvez tinha uns trinta anos… era incrível como parecia jovem, porém a sua aura emanava respeito, como um ancião.
Aquele dia foi louco!
O pai de Aiden me olhou e franziu o nariz, como se tivesse algum cheiro ruim no ar.
Aiden abraçou a perna dele e disse:
— Pai, ela é legal. — foi assim que eu soube que ele era o pai dele.
Ele apenas olhou para o menino enrugando o rosto e mostrando os dentes e Aiden reagiu abaixando a cabeça e evitando o olhar.
Tá! Isso foi estranho. Imaginem a minha cara vendo tudo? Dei alguns passos para trás, pensando que era melhor dar um fora dali.
Mas o pai de Aiden me alcançou e pegou em meu bracinho e foi me levando para fora da floresta, enquanto Aiden nos seguia de cabeça abaixada e mantendo distância.
Saímos da floresta e estava lá, meu pai, meus irmãos gêmeos e um bando de homens. Todos estavam armados e com uma cara não muito boa.
— Eu só fugi, gente! Não precisa de tudo isso! — eu digo me soltando do pai do Aiden e caminhando em direção a papai.
Este Imediatamente me colocou atrás dele, me protegendo e disse:
— Permitimos que seu filho estude na nossa escola, mas isso não significa que ele pode se aproximar das nossas crianças. Principalmente da minha filha.
O pai de Aiden se aproximou e ficou bem de frente para o meu pai. Ele era um homem grande e imponente, mas meu pai em nenhum momento desviou o olhar.
— Pelo que eu saiba, por pagar impostos eu tenho direito de colocar o meu filho em qualquer escola pública.
— Impostos não te dão direito de se misturar com nossa gente.
— Aiden é educado, nunca se misturaria com human… — ele para, rosna de raiva e após se vira para Aiden — Filho, venha aqui. Você chamou essa garota para brincar?
Aiden, evitando contato visual com o pai, balança a cabeça em negativa.
— Ei! — eu grito saindo de trás de papai. Não gostei de como Aiden ficava submisso ao pai — Ele não fez nada, ouviu? Fui eu que levei ele para a floresta! — digo o defendendo.
— Milena! — meu pai grita — O que eu disse para não entrar na floresta?
— Esse lugar é muito chato, papai. — digo cruzando os meus braços, irritada.
— Estou vendo bem quem precisa de disciplina. Guarde o seu filhote, porque o meu é muito bem cuidado. — após o pai de Aiden dizer, ele pegou a mão do filho e eles sumiram, entrando na floresta.
— Espera?! — eu grito e todos olham para mim — Isso não é justo! Por que eles podem e eu não posso?
— Por que você é pequena! — meu irmão Castor diz, e após bagunça o meu cabelo.
— Os demônios da floresta fariam picadinho de você, fácil fácil. — Pólux se agacha e faz um movimento de garras com as mãos, tentando me assustar.
Eu cruzo meus braços, levanto uma sobrancelha, me viro de costas e saio andando batendo os pés. Eles acham que só por eu ter oito anos iria acreditar nessas histórias de assustar criancinhas.
— Isso aí, é o sangue ruim de Estela. — ouço meu pai dizendo pelas minhas costas, me comparando novamente com minha mãe.
É claro que quando chegamos em casa, recebi um sermão e meu pai me proibiu de chegar perto do Aiden.
Meus irmãos ficaram insistindo, contando histórias de pessoas que entraram na floresta e nunca mais foram vistas, que provavelmente os demônios as levaram para o inferno.
Disseram que o povo de Aiden, tinham um pacto com esses demônios e por isso podiam caminhar por lá.
Eu não acreditei, é óbvio! Pensei que meus irmãos estavam me contando aquilo para me assustar.
Porém, descobri que todos na cidade acreditavam naquela história. Todos diziam que a floresta era perigosa e tinham demônios.
Depois disso passei a acreditar?
Claro que não! A partir desse momento percebi que existia um delírio coletivo naquela cidade, eram todos loucos.
Na escola, através das grades que separavam a área dos meninos das meninas, eu sempre observava Aiden.
Ele realmente era excluído. Ele comia sozinho e brincava sozinho. Nenhum dos meninos se aproximavam dele. Aquilo era chato e de cortar o coração. Então, em um dia o chamei através da grade:
— Ei bobão! Vem aqui!
Ele me olha e aponta o dedo para si.
— Você mesmo! Vem logo, antes que alguém nos veja.
Ele olha para os lados, receoso e se aproxima.
— Olha, vamos fugir novamente. Mas dessa vez vamos fazer direito, tá?
Eu olho no meu relógio de pulso em formato de flor e continuo:
— Temos meia hora até acabar o intervalo, então a gente foge, brinca um pouco e depois volta, sem ninguém perceber.
Ele sorri, todo animado e diz:
— Tá!
Antes que ele dissesse mais alguma coisa eu já tinha escalado as grades de separação e estava no topo.
— Menino! Me segure aí! — eu grito e ele estendo os braços para me pegar. Eu pulo e caio em cima dele novamente, rolamos no chão, mas no segundo seguinte estávamos correndo, fugindo para a floresta.
E foi assim que eu e Aiden crescemos, nos encontrando às escondidas de nossos pais.
Com o tempo, achamos um esconderijo perfeito na montanha, onde podíamos passar mais tempo brincando.
Fomos ficando maiores e começamos a ir para a floresta a noite, pois por causa do toque de recolher, era mais difícil de alguém nos ver.
De criança, me tornei uma adolescente e Aiden também. Meu corpo mudou e o dele nem se fala!
Acho que ele puxou o pai, porque de uma hora para outra, ele se tornava maior e maior. Juro que eu piscava e ele estava diferente do que o segundo anterior.
Me perguntava se um adolescente podia passar tanto tempo malhando, porque aqueles músculos eram anormais.
Algumas vezes percebi a sua camisa se rasgando em alguns pontos, mostrando que ele realmente estava crescendo muito rápido.
O que crescia rápido também era o meu interesse por ele. As vezes me pegava admirando o seu sorriso bobo, os seus olhos negros e grandes. Quando ele chegava muito perto, o seu cheiro invadia todo o meu ser, me deixando inebriada.
Me sentia diferente ao lado dele, meio abobada, sorrindo em momentos que não precisava. Me sentia ansiosa para vê-lo nos horários marcados e meu dia só ficava bom quando estávamos lado a lado.
Foi nessa época que em um dia, na hora marcada, fui ao esconderijo e ele não estava lá.
Passei quase a noite toda lá o esperando, mas ele não apareceu.
Me senti péssima, mas pensei que talvez ele tinha uma ótima explicação para tudo.
Voltei no dia seguinte e nada!
Ele sumiu de verdade, nem na escola o via mais.
Passou-se um ano inteiro sem vê-lo. Eu fiz dezesseis e ele nem apareceu para me desejar feliz aniversário.
Comecei a me comportar como o meu pai queria. Não o questionando e apenas respirando.
Tanto faz, não é? Nada na vida conseguia me fazer sentir o que o Aiden fazia.
Percebi que eu estava apaixonada pelo meu melhor amigo e nada no mundo conseguia preencher o buraco que havia em meu coração.
Até que um dia, meu pai trouxe um garoto para minha casa. Disse que ele iria me cortejar.
Acreditam? Cortejar! Quando digo que os costumes dessa cidade são estranhos, é porque são mesmo!
O garoto ficou lá, me contando um monte de coisas. Se gabando pelos feitos de sua família e um monte de coisas que eu não prestei atenção.
O meu pai tinha me deixado sozinha com ele na sala e no fim, de repente ele tentou me beijar!
Levei um susto tão grande e por impulso dei um tapa no rosto dele e corri para o meu quarto.
Chorei muito naquela noite, imaginando que meu futuro seria casando com um garoto chato, como aquele, e não com o garoto mais encantador que conheci na vida.
Fiquei tão triste que tive pesadelos, sonhava estar correndo pelas montanhas e chamando por Aiden.
Estava escuro e ouvia por entre as árvores rosnados e uivos. Isso tudo me dava muito medo e eu acho que poderia ser um reflexo dos mitos que ouvia sobre os demônios da floresta.
Eu gritava e gritava, até que tudo começou a clarear e ficar verde e bonito, parei de ouvir os rosnados e abri os olhos. Aiden estava lá no meu quarto segurando a minha mão.
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