Melissa
Não sei ao certo se dei foi sorte ou azar ao conseguir esse emprego de secretária, na verdade eu sei, foi os dois, mas devo agradecer a oportunidade ou invés de ficar aqui revirando os olhos, mania que eu tenho mesmo sabendo que isso vai me render uma boa dor de cabeça.
Meu chefe na maioria das vezes é um Lorde, porém de vez enquanto parece que o Lúcifer toma conta de seu corpo e decide fazer a vida de todos os funcionários o seu próprio inferno particular.
– Onde está a porcaria da planilha que eu pedi atualizada? – esbraveja em sua sala mais uma vez, a porta que divide as nossas salas está aberta e o seu grito dessa vez foi tão forte que todo os pelos do meu corpo ficaram em pé, sangue de Cristo, para que esse exagero todo?
Só então me lembro que ele está falando comigo e que eu preciso urgentemente tirar o meu traseiro da cadeira e ir fazer o que me pede. Mas como em dois meses estou acostumada com a minha própria bagunça arrumada encontro facilmente o documento no qual eu imprimi mais cedo assim que eu cheguei na empresa, três horas atrás.
– Aqui está senhor – lhe entrego o documento de modo firme mostrando que sua grosseria não me abala, nas minhas primeiras vezes eu tremia como uma vara verde, mas com o passar dos dias me acostumei com a sua maneira grossa, e tudo porque provavelmente brigou com a noiva, a senhorita Klinger, brasileiro com sobrenome bonito já sabemos que é de família rica.
Ele é noivo pelo menos a uns três anos e então juntos até onde eu sei a cinco anos, a modelo está mais viajando do que na cidade, e quando está em sua casa que brigam ele fica assim, totalmente irritado descontando com ele mesmo, visto que eu finjo que não fala comigo.
– desculpe senhorita Lima, hoje eu só estou muito sobrecarregado com o trabalho e as reuniões do dia – o meu chefe lindo que parece um modelo de capa de revista tenta se explicar mesmo que eu acredite que não tem razão para tal, afinal ele é o meu patrão.
Eu Melissa Lima trabalho em uma empresa do ramo alimentício que trabalha exportando produtos para o país todo e fora dele também. Comecei a trabalhar para o Alexandre Oliver, um ceo bilionário tem apenas dois meses, e de lá para cá me acostumei com os seus rompantes, pelo menos ele grita com ele mesmo e nunca gritou diretamente comigo, ou na minha frente, eu nem sei o que faria se ele fizesse isso.
Mas infelizmente ele faz isso com outros funcionário, e por conta disso eu o considero um ogro, lindo, malhado, dono dos olhos azuis mais lindo que eu já vi em todos os meus vinte e dois anos , sim? Mas com dois defeitos que eu não posso deixar passar, ele é insuportável e o maior deles tem uma noiva, é comprometido e eu repudio pessoas que se intrometem em relacionamentos alheios.
– tudo bem senhor Oliver, tenho noção do quanto estamos lotados de trabalho hoje – digo tentando não soar o mais falsa possível, pois como sou eu que cuido da sua agenda o único compromisso importante que ele tem é uma ida até o Rio de Janeiro para possíveis clientes e isso só em dois dias.
– Já almoçou? – pergunta olhando em seu relógio que eu diria ser mais caro do que o apartamento no qual eu divido com a minha melhor amiga, Carolina é mais do que minha melhor amiga, é minha irmã de outra mãe, éramos vizinha até os meus dez anos quando a minha mãe faleceu e a mãe de Carolina, minha madrinha e melhor amiga da minha mãe ficou com a minha guarda.
Hoje em dia Carolina e eu alugamos um apartamento enquanto fazíamos faculdade na cidade, onde moramos até hoje, nossa “mãe” ficou na cidade onde morávamos no interior em girassol, lá tinha faculdade também, mas Carolina e eu sempre sonhamos com São Paulo por ter muito mais oportunidades, e foi para cá que decidimos vir quando tivemos a primeira oportunidade a quatro anos atrás, conseguimos concluir a nossa faculdade a poucos meses, ela fez arquitetura e eu administração.
Antes de eu responder a vaca loira entra na sala do meu chefe esbanjando beleza, porque simpatia não ah uma só grama em seu corpo que por sinal é lindo, isso eu não posso negar.
– Bom dia Senhorita Klinger – a cumprimento educadamente mesmo sabendo que ela não vai responder, porém eu fiz a minha parte, se ela não recebeu educação isso já é um problema dela.
– Oi meu amor – ela diz se aproximando do meu chefe que vira o rosto antes que ela tome a sua boca, a loira faz uma careta estranha quase deixando o seu rosto disforme
– Porque não cumprimentou a Senhorita Lima? ‐ perguntou o meu chefe senhor Oliver de modo grosseiro
‐ Não tenho motivos para cumprimentar os funcionários Alexandre – ela diz e caminha até o sofá da sala do meu chefe e se senta como se ela fosse a rainha e eu e o meu chefe os lacaios.
– Com licença senhores – saio da sala evitando o máximo voltar o meu olhar para aquela mulher que me da cala frios. Talvez seja porque você acha o futuro marido dela bonito, eu mesmo digo e logo depois completo, ele pode ser até lindo, mas toda beleza some quando ele abre a boca.
Logo uma discussão se inicia e enquanto eu termino de finalizar mais uma das milhares de planilhas que faço quase todos os dias eu começo a ouvir gemidos, era só o que me faltava, mas rápido que eu posso mesmo faltando cinco minutos para iniciar o meu horário de almoço eu saio em disparada para o refeitório.
Passo divertidos momentos com alguns colegas de trabalho, e fico enrolando o máximo que eu posso para só então ir para o meu andar de trabalho novamente.
Para a minha felicidade a senhorita Klinger já tinha ido embora, mas para o meu azar o meu chefe ficou, e mais Rabugento ainda, a vontade que eu tenho é de abandonar tudo assim que eu ouço o seu primeiro bufar quando entro em sua sala para levar o seu café que ele sempre pede após o almoço.
Confesso que em uma atitude totalmente infantil já me vi sabotando o seu café várias vezes em dias como o de hoje, mas para a sorte dele eu não sou capaz de fazer mal a uma formiguinha.
– Eu não almocei, então não pedi porcaria alguma de café – ele esbraveja sem ao menos olhar para mim – Se você tivesse feito o seu trabalho direito eu não teria perdido um tempo precioso organizando essa planilha.
– quer saber? – digo colocando a xícara em sua mesa fazendo respingar algumas gotas do líquido fumegante em alguns documentos – estou cansada, cansada desses seus rompantes de loucuras, se não almoçou o problema não é meu, eu almocei, temos uma rotina em que todo maldit0 dia, durante esses sessenta dias em que eu estou trabalhando aqui após o meu almoço eu tenho que trazer um café para o senhor, agora me diz, que culpa tenho eu? Porque ao invés de só receber o café e agradecer precisa gritar? Eu não tenho nada, absolutamente nada com o seu casamento e as crises malucas que há nele, mas por favor já não aguento mais essas ordens aos gritos, não é assim que um ser humano funciona, não é aos gritos, se você age com todo mundo assim, eu tenho uma coisa para falar, minha mãe sempre disse “Melissa, você não é todo mundo”
Quando eu termino de falar tudo o que estava entalado em minha garganta eu engulo em seco querendo voltar a pelo menos dois minutos atrás, eu não posso ser demitida, mas pelo fogo em seus olhos é exatamente isso que acontecerá.
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Obra ainda em andamento.
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Autora Hinik01
Melissa
O meu chefe me olha como se quisesse que a minha cabeça explodisse nesse exato momento, sinto sua raiva passando por cada centímetro do meu corpo, e tudo o que eu queria é que a terra me engolisse agora e me transportasse para qualquer lugar do mundo onde ninguém nunca tenha ouvido falar de Alexandre Oliver.
Eu não sou uma pessoa briguenta, não sou de causar confusão, na maioria das vezes eu sou aquela que abaixa a cabeça e concorda para evitar confusão porque eu odeio me estressar, mas tudo tem um limite, e eu estava no meu, tem dias que não da para engolir tudo, tem hora que as palavras precisam sair para não nos sentir sufocadas.
Tudo bem, que boa parte desse limite que me faltava era porque a minha amiga e o seu peguete da vez não me deixaram dormir ontem à noite com suas safadezas que ultrapassavam a parede que dividia os quartos, minha amiga perdeu sua virgindade lá pelos quinze anos, eu demorei um pouco, confesso mas também não tenho vida agitada, até hoje se eu tive no máximo dois parceiros foi muito, não gosto muito de conhecer pessoas, me sinto perdida, sem saber o que dizer, fazer e agir, por não ter conseguido dormir eu tive que ingerir uma quantidade absurda de café. e com toda quantidade de café em meu sistema que tomei durante o dia eu estou elétrica demais.
– O seu nome é Melissa? – perguntou confuso, eu sai das lembranças e fiquei sem reação, ajeitei mais o meu óculos em meu nariz e confirmei, afinal eu estava arrependida de ter perdido a linha por mais babaca que ele seja, eu preciso desse emprego e o valor que ele paga é o dobro do que eu ganharia trabalhando em outro lugar como secretária.
– Sim senhor – confirmo envergonhada, porém ainda com o rosto vermelho de raiva e não de vergonha. Sim de raiva, porque quando estou com raiva sinto o meu pescoço queimar também, e agora está queimando tanto que estou com medo de ter queimaduras de segundo grau, sim eu sou dramática e um pouco exagerada, mas nem sempre, só as vezes.
– saia – ele Ordena voltando a sua atenção para o computador na sua frente, e lá vamos nós tudo de novo. Acredito que com mais uns dois meses eu tenha que fazer um acompanhamento com psicólogo ou eu vou surtar, literalmente.
– eu estou demitida? – pergunto quase deixando a minha voz falhar, droga eu não deveria deixar que ele perceba que esse emprego é tudo o que eu tenho, imagina procurar um emprego no meio de uma crise?
– Não porque eu tenho aquela reunião para ir, e você vai me acompanhar – avisa e por mais que eu odeie viajar, eu apenas concordo, se eu fosse inteligente o suficiente eu deveria aproveitar a oportunidade que está me dando, uma chance e sair de fininho para não voltar a dizer qualquer besteira, porque me conhecendo é bem provável que eu faça isso.
– Ah então o senhor só está me mantendo no emprego porque não consegue outra a tempo? – eu e a minha boca grande que uma hora vai me fazer passar fome por não conseguir controlá-la, no mesmo instante que as palavras deixam a minha boca o homem me encara, ele está tão furioso que precisa afrouxar a gravata que usa parecendo desesperado tentando respirar
– Saia agora senhorita Lima, ou eu vou demiti-la – Ordena e eu saio imediatamente, não ando, eu literalmente corro, o seguro morreu de velho e se tem uma pessoa que necessita desse emprego sou eu.
Pela parte da tarde tudo ficou mais tranquilo, e isso se deve ao fato de que o ceo gostoso foi para a casa da Noiva, ela ligou e ele foi atender ao seu pedido bufando mas foi, não sei qual o problema deles, também não vou mentir, sou muito curiosa para saber.
Em relação a família, diferente de como trata a noiva, o meu chefe é muito reservado então pouco se sabe, mas o que eu ouvi falar é que é um homem que preza pela família, a sua mãe estava viajando com a neta, filha do irmão mais novo, André Oliver, esse é um safado, foi pai novo com vinte e três anos, hoje a pequena Agatha tem quatro anos, mora com ele na mansão da família, ninguém fala na mãe da menina, mas a boatos são de que ela os abandonou.
– Só não vou te oferecer uma carona porque é capaz de eu desviar o caminho – André graceja entrando no elevador e eu reviro os olhos, ele tem vinte e sete anos e trabalha na empresa na área de marketing. Ele foi pai ainda na universidade, isso não o impediu de se formar, essas coisas só acontecem com a mãe, assim que uma mulher se ver grávida ela tem que abandonar tudo, muitas conseguem seguir e eu digo isso porque já vi acontecer, tudo é sempre mais difícil para as mulheres.
– você não seria capaz – brinco e ele morde os lábios incrivelmente grossos que parecem o pecado tudo nesses irmãos Oliver é perfeito, um é delicado como o coice de um cavalo, e esse é galinha, um safado da pior espécie, desde o meu primeiro dia Oliver tira esse tipo de brincadeira, mas eu sempre deixei claro que não estou disponível, eu nunca mais seria só mais uma na lista de nenhum homem, eu disse isso a um ano atras depois da minha primeira decepção amorosa e ah um ano eu não sei o que é sex0.
– você diz isso porque sabe que é área proibida, infelizmente tenho ordens de que eu não posso flertar com você – ele diz parecendo realmente chateado, eu franzo o cenho não entendo ao que se refere.
– Não entendi – pergunto confusa e ele nega em um claro sinal de que não vai falar mais sobre nada – André Oliver
– ah gatinha, se você soubesse – diz e sem me dar a chance de insistir ele sai do elevador de modo rápido, e só então noto que estamos no estacionamento, ele encontra uma funcionaria que eu sei que já ficaram algumas vezes e os dois começam a se beijar ali mesmo sem vergonha alguma, eu fico sem entender o que ele quis dizer com “não pode flertar comigo”
Alexandre
Chego na cobertura da minha noiva ainda com raiva da petulância da minha secretaria em gritar comigo, quem aquele pedaço de gente é para falar comigo daquele jeito? Quando aquela menina morena de olhos penetrantes começou a trabalhar na minha empresa eu sabia que eu teria problemas futuros.
Minha secretaria era desorganizada, colorida, não suas roupas, mas sua bagunça, usava vários marcadores, post-it, para piorar a situação eram de tons neons, ou em formas de corações, estrelas, horríveis, deixava o meu humor ainda mais carregado. Uma vez eu tive que ir em uma reunião para uma empresa que queria contratar os nossos serviços, para a minha situação se tornar constrangedora eu encontrei um maldito post-it rosa no meio dos relatórios, eu tive que inventar que havia sido minha sobrinha que me pregou aquela peça.
– Senhor é para eu aguardar? – Zé o meu motorista pergunta e eu faço que sim, ele sempre pergunta porque quase nunca estou ficando na cobertura da minha noiva mesmo quando ela está presente, e quase nunca ela tem ido até a minha,
Nosso relacionamento já passou do que deveria ser considerado normal, seguro. Começamos a namorar jovens, eu iria me tornar o ceo das empresas da família, então eu precisava ter um relacionamento para passar uma visão de homem mais sério que pretende construir uma família.
Eu não queria construir uma família, não queria filhos, não quando eu vi o que o meu irmão mais novo passou com a mãe da nossa doce Agatha, além do mais eu sempre fui muito focado nos negócios, filhos nunca esteve em pauta na minha vida.
Barbara está sempre viajando com o trabalho, mas ultimamente notei que tem aumentado a sua estadia fora de casa, durante o mês ficamos juntos apenas uma semana, e isso tem nos feito brigar além do que já brigávamos antes, pois ela não vem e fica surtando achando que eu vou trai-la, ou que eu não sinto a sua falta e não ligo como eu deveria para ela.
São pequenas coisas que com os seus surtos está se tornando grandes, eu já sou um homem de trinta e três anos, tudo o que eu quero é paz, odeio brigas e ainda mais em um relacionamento.
– que merd4 você tem na cabeça porr4? – rosno furioso assim que entro em sua cobertura, ela já estava no hall a minha espera, avalio todo o lugar em busca de alguém que possa nos ouvir, ela nunca está sozinha. Após a sua visita em meu escritório que foi de zero a cem em minutos ela saiu furiosa, eu só queria trabalhar em paz depois do sex0 furioso que fizemos, mas não, assim que ela saiu começaram as mensagens acusatórias,
– eu sabia que só assim para você vir atras de mim – diz e então noto que está com uma taça de vinho na mão, massageio a têmpora em busca de aliviar as pontadas no local.
– não sei onde erramos, não sei se você era assim no começo e eu cego de paixão não notei, mas porr4 Barbara, ameaçar nos expor na internet já é demais, e que merda você tinha na cabeça para gravar um vídeo da gente trans4ndo? – indago furioso, se tem uma coisa que eu prezo é pela minha imagem, eu nunca iria permitir gravar nada tão íntimo. Diferente de mim minha noiva, ela é modelo e adora está nas manchetes, mas eu nunca estou ao seu lado, odeio isso.
– era para minha imaginação quando eu estivesse em viagem – diz se aproximando rodeando os braços em meu pescoço, ela é alta, e com os saltos ficamos quase da mesma altura, Barbara passa sua língua em meus lábios me provocando – porque você não demite aquela secretaria.
– Ah não, que merd4 de novo isso? – tenta me afastar porque não quero voltar ao assunto, Barbara cismou que eu estou interessado em minha secretaria, não tem como eu me interessar por aquela ... eu não sei nem que palavras usar para definir aquela mulher – talvez se você estivesse ao meu lado esse ciúmes idiotas não existiria.
– Não tenta colocar a culpa em mim e nem em meu ciúmes Alex – ela diz novamente e sorve o liquido escuro de uma vez – eu sei quando um homem se interessa por alguém, eu sou mulher também.
– Se eu estivesse interessado nela eu terminaria com você – eu digo sem um pingo de paciência para mais discursão desnecessária – aliás, é isso que eu vou fazer Barbara, chega. Você passa dias fora e eu em momento algum fico insinuando coisas infundadas sobre você, porque confio em você
– Ou porque não me ama – devolve jogando a taça na parede, eu nunca pensei que fosse vivenciar isso, não sou do tipo de homem que foge, mas agora tudo o que eu sinto é uma mistura de decepção com revolta.
– cansei Barbara – digo após um silencio brutal, acredito que até ela mesmo ficou surpresa com a sua reação, tudo é motivo para brigas, nunca havia passado de gritos, e agora além deles ela começou a quebrar as coisas, o que vem depois? – não vou entrar nesse seu jogo, eu não quero um relacionamento desse jeito, você fica distante pelo trabalho eu entendo, eu confio em você, passa um mês fora e quando volta quer interferir em meu trabalho, em minhas contratações apenas porque não foi com a cara de alguém. Você me conhece, sabe que se eu estivesse interessado na garota que eu não sei nem o nome eu falaria para você, eu seria honesto.
– Eu sei amor me desculpa – ela pede vindo em minha direção desesperada tentando me abraçar eu não retribuo o gesto – Por favor me perdoe, não vou me interferir em mais nada – pede mesmo sabendo que não tem como ela controlar os seus ciúmes.
– Você precisa de um tratamento Barbara, o nosso casamento está suspenso – aviso tentando soltá-la
– Que casamento? – indaga sarcástica se afastando – você nunca marcou a data
– Tem razão, o nosso namoro acabou – informo e saio deixando-a chorando pelo seu apartamento. O meu pai faleceu ah alguns anos, mas tudo o que eu sei é que ele e minha mãe foram felizes juntos e tiveram um casamento feliz, se a minha “noiva” e eu já chegamos a ponto de arremessar as coisas sinal de que não vai nada bem, e é melhor terminar enquanto é tempo.
Também já não sinto que a amo mais, talvez nem ela a mim, só não sabemos quando é melhor terminar, acredito que acabei de tomar a melhor decisão para ambos. No fundo eu gosto dela, só ficou cansativo as brigas constantes até mesmo por telefone, e chegar ao ponto de ela nos gravar escondido para me amaçar depois mostrou que mesmo em cinco anos de relacionamento eu não deveria confiar tanto.
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