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Obra Pausada

Prólogo

...Katherine ...

Antes....

— Eu sou diferente. Vou te amar por toda a minha vida. Vamos ser felizes eu te prometo. — foram as palavras dele quando seus lábios tocaram meu rosto em um beijo terno.

Abri um sorriso.

Eu estava apaixonada por ele. E acreditava que havia encontrado o meu grande amor.

Até descobrir que tudo não passava de um pesadelo camuflado de ilusão.

Ele não me amava.

Por que não se destrói a pessoa que se ama.

...O Acidente ...

Tudo aconteceu muito rápido. A traição. A minha desilusão do que realmente era o amor.

Eu estava completamente perdida em mim.

Foi quando sai sem rumo pelas ruas da cidade enquanto caía uma forte chuva.

Haviam várias chamadas perdidas em meu celular. Mas tudo o que eu menos queria naquele momento era ser digna de pena.

Foi quando tudo aconteceu. Estacionei meu carro pois estava sem controle do meu emocional, e não queria ferir ninguém.

Então decidi que abandonaria o carro e sairia vagando a pé.

Abri a porta do carro e desci do mesmo, dei alguns passos a frente quando avistei um forte farol vindo na minha direção.

O caminhão estava em alta velocidade e no cruzamento uma moto acabará de entrar. E aquele sem dúvida havia sido seu maior erro.

O veículo não conseguiria parar a tempo. Alguém iria morrer naquele exato momento.

Gritei o mais alto que pude com a intenção que o motoqueiro pudesse me ouvir e parar.

Mas ele não ouviu.

E então um barulho estridente da moto sendo arrastada pelo enorme caminhão tomou conta do lugar.

Corri desesperada na direção onde o motoqueiro havia caído.

Mesmo estando de capacete ele estava todo coberto de sangue.

Retirei seu capacete e toquei seu rosto.

O mesmo abriu os olhos rapidamente.

— O que... — começou a dizer mas as palavras não saiam.

— Tudo bem... vai ficar tudo bem.. — murmurei em resposta pegando o meu celular e chamando a emergência.

...[•••]...

Olá meninas que me acompanham, primeiramente quero pedir desculpas a vocês pelo meu sumiço.

Infelizmente eu estava sem tempo por que decidi retomar a minha faculdade. Tive alguns problemas para me adaptar e a falta de tempo e a correria tomaram conta de mim.

Tive que lidar com ansiedade e com novo relacionamento e ciclo de pessoas. Perdi amizades e tive novamente um confronto com a minha ansiedade. Então tudo foi ficando mais difícil de se alinhar.

E no decorrer disso, eu acabei perdendo a história que estava publicando.

Por isso tive que removê-la.

Mas agora estou voltando com novidades incríveis a todas vocês que me seguem.

E vou repostar aqui uma outra obra minha que tem feito muito sucesso em outras plataformas de leitura.

Consegui adaptar a minha rotina, da melhor forma que me resta tempo para estar publicando todo dia um capítulo novo.

Espero que me perdoem e não percam o interesse nas minhas leituras. Todas vocês são muito importantes pra mim. ☺️🥰

Atenciosamente: Escritora Anonymous 🌻💞

Espero que tenham gostando deste Prólogo fantástico 👏🏻

Uma deliciosa leitura a cada uma de vocês.

Capítulo 1°

...Uma folga nada Agradável...

Mais uma manhã de segunda se iniciava depois de um longo final de semana de plantão na delegacia.

O sábado e o domingo haviam sido barra.

Respirei fundo mais uma vez terminando de preencher as últimas papeladas do fechamento de um caso.

Fechei a pasta e me escorei na cadeira.

Olhei na direção do relógio no canto da minha mesa.

6:00 a.m

Haviam mais copos de café na minha lixeira do que no Starbucks.

— Por Deus, você está horrível. — ouvi a voz de Jack mencionar parando a minha frente.

— Bom dia para você também. — o respondi juntando minhas coisas.

— Sabe que existe uma vida fora desta delegacia não sabe? — pergunta me olhando.

— Sim, eu sei. — digo me levantando.

— Mas prefiro ficar aqui e solucionar crimes. — murmuro dando de ombros.

— Sei que servir e salvar vidas é muito importante. Mas não mais do que ter uma vida Kate. Você pega todos os plantões durante a semana e nos fins de semana. — começa a me chamar atenção.

Jack era como um irmão mais velho.

Ele se preocupava comigo e em como eu deixava a minha vida pessoal em último plano.

— Gosto assim. — respondo.

— Não, não gosta. Só faz isso por que não tem uma razão eminente para querer estar longe daqui. Precisa arrumar alguém Kate. — me adverte.

— Sabe o que eu acho sobre relacionamentos. — digo indo na direção da sala do capitão para entregar os relatórios.

Bato na porta.

— Entre. — responde.

Giro a maçaneta e adentro sua sala.

— Bom dia chefe. — digo o cumprimentando.

O mesmo sorri.

— Bom dia Katherine. Pelo visto madrugou mais um plantão. E já terminou toda a papelada da semana. Você sim é um exemplo de detetive. Quem me dera todos os funcionários desta delegacia fossem assim. — me cumprimenta elogiando meu trabalho.

— Obrigado chefe. Mas não fiz mais do que minha obrigação. — respondo colocando as pastas sobre sua mesa.

— E faz muito bem. — afirma. — E como bonificação considere o resto do dia de hoje e de amanhã como folga. — completa.

— O que, não. Não precisa. — tento remediar aquilo.

Não precisava de folga.

— Precisa descansar Kate. — afirma.

— Não, não preciso. — reluto.

Ele arqueia uma de suas sobrancelhas.

— Sua cesta de lixo parece a lixeira de uma cafeteria. Mas no seu caso, tem mais copos de café do que na própria. Está usando o mesmo casaco a dois dias, deve estar fedendo. — menciona.

Arrega-lo os olhos ao ouvir suas palavras.

— Não estou fedendo. Tenho um kit de higiene no meu armário e na minha bolsa. E o senhor acabou de dizer que queria que o batalhão fosse como eu. — o respondo.

— Sim, eu disse que queria. Mas graças a Deus não é. Se não com quem eu iria gritar quando passasse um dia de cão com a minha esposa. Vá para casa Kate. Está de folga, e eu espero que entenda o significado de folga. É na sua casa, fazendo qualquer coisa menos solucionando casos. — diz dando por fim a nossa conversa.

Reviro os olhos.

— E não revire os olhos para mim mocinha. Nos vemos na quarta de manhã. — fala e lhe dou as costas saindo da sua sala.

Caminho até a minha mesa pegando minhas coisas e desligando meu computador.

Jack vem até mim novamente.

— Que cara é essa? Levou bronca? — brinca comigo.

— Ah, que engraçadinho. — digo irônica. — Acabei de ser dispensada por fazer um ótimo trabalho. — completo.

Ele sorri.

— Folga de dois dias? — menciona.

— Sim. — afirmo nem um pouco feliz.

— O chefe sabe dar bons castigos. Bom que você pode usar estes dois dias para tomar um banho e cuidar da sua vida. E quando digo sua vida, me refiro a sua vida pessoal. Aquela que todos nós temos fora daqui. Sabe qual é? — diz ironizando e tirando sarro de mim.

— Você me paga Jack. — o advirto cheia de raiva.

Termino de juntar minhas coisas e saio da delegacia.

Caminhei até meu carro no estacionamento o abrindo e entrando no mesmo.

Jogo minha bolsa no banco do passageiro e solto meus cabelos do coque bagunçado.

Ligo o som e adiciono minha playlist de mulher empoderada.

A primeira música a tocar era Shakira, Whenever.

Abro os vidros do carro e giro a chave dando partida e saindo da delegacia.

Dirijo pelas ruas movimentadas de Miami e quando me dou conta já estava cantando a letra da música.

Paro no sinal do trânsito esperando o mesmo abrir.

Continuo cantando enquanto esperava.

Era minha música preferida. Além de uma letra maravilhosa a vibe que ela passava era de uma mulher desbravando o mundo.

Claro que a letra não era sobre isso, mas eu imaginava ser.

Enquanto isso do outro lado da cidade....

Desembarquei no aeroporto de Miami depois de uma longa viagem do México até os Estados Unidos.

Estava exausto.

Mas feliz por enfim voltar a ativa depois de tanto tempo.

E a proposta para me juntar a equipe do FBI em Miami novamente fora uma grande alavanca.

Era como um bônus por toda a tragédia que passei.

Só pensava em voltar a campo, conseguir um caso e me ocupar.

Entrei no táxi que estava a minha espera e pedi que me levasse até meu antigo apartamento na avenida central.

— Primeira vez em Miami amigo? — o motorista me pergunta quando paramos no sinal.

— Não, na verdade estou voltando para cá. Já morei aqui algum tempo. — o respondi.

O mesmo sorri.

— Então seja bem vindo de volta. Miami realmente é uma cidade maravilhosa. — diz voltando a atenção para as ruas.

Abro um fraco sorriso.

Sim, Miami era uma cidade maravilhosa. Mas haviam lembranças nela que eu ainda lutava para esquecer.

Meu acidente era uma delas.

Mas eu não o via como um ato ruim na minha vida. Pelo contrário, ele tinha sido um prêmio. Pois assim eu pude ver quem era de verdade ao meu lado.

Quem estaria comigo em qualquer situação ou momento.

Olhei para a rua vendo o grande movimento. E ainda era começo de semana.

Pessoas corriam com suas coisas para não se atrasarem para seus respectivos serviços.

Mas algo me chamou atenção.

Um carro ao lado do que eu estava.

Uma mulher estava no volante e a mesma cantava e dançava sobre o mesmo.

Continuei a observa-la quando então ela se virou na minha direção.

Imediatamente lembrei do seu rosto.

— Vai ficar tudo bem... — sua voz ecoou em minha cabeça.

Era a mulher que havia estado comigo no dia do meu acidente.

O anjo que segurou na minha mão até o socorro chegar.

Eu achei que a mesma não existia por todos esses anos.

Mas parecia que enfim ela era real. Não fora uma alucinação minha como a maioria disse.

O sinal então abriu e a mesma deu partida em seu carro.

— Pode seguir aquele carro? — perguntei ao motorista.

O mesmo me olhou confuso.

— Sim, mas por que? — me indagou.

— Digamos que foi aquela mulher que salvou a minha vida. — o respondo.

— Deixa comigo. — diz e então o segue.

A seguimos durante um tempo até um bairro calmo da cidade.

Ela então estacionou seu carro em frente a um apartamento de estrutura antiga mas elegante. Desceu do mesmo pegando suas coisas e se dirigindo para as pequenas escadas que davam para a porta de entrada.

Fiquei dentro do carro a observando.

Retirou as chaves da bolsa e as colocou na fechadura da porta.

Abriu a mesma e quando adentrou o apartamento ela se virou para fechar a porta, foi então que seu distintivo brilhou a luz do sol.

Ela era uma Policial.

— Então, não vai falar com ela? — o motorista me pergunta me tirando do transe.

— E o que eu diria ? — respondo.

— Não, sei. Você disse que ela salvou sua vida. Talvez “ Oi, eu sou o cara que você salvou. Se lembra de mim?” — menciona.

Bem, parecia um bom começo.

Mas não sabia se naquele momento seria uma boa hora. Muito menos se ela se lembrava de mim.

Capítulo 2°

...Visita Indesejável...

Cheguei em casa e me dirigi na direção do meu quarto, quando notei uma certa movimentação estranha na cozinha.

Joguei minha bolsa sobre o sofá e retirei minha arma do culer da cintura.

Passei pela porta e então vi a silhueta masculina de costas para mim.

— Nem mais um passo. — murmurei firme.

O homem então ergueu suas mãos para cima e se virou para mim.

Eu o conhecia muito bem.

Reddy.

— Oi detetive. Tudo bem com você? — me respondeu sínico.

— Kate ah meu Deus! Abaixa essa arma! — Lucy aparece em seguida se pondo ao lado dele.

— Me dê um motivo pra fazer isso. — a respondo.

Reddy era um aviãozinho da pior espécie.

Era aqueles garotos de entrega, trombadinhas de traficantes.

E o fato dele estar dentro da minha casa me enojava.

— Ele não está fazendo nada de errado. Acho que é um bom motivo. — ela o defende.

Olho para a mesma.

— O que eu já te disse? — a indaguei.

A mesma abaixa a cabeça.

— Ele me trouxe para casa ontem a noite. Estava tarde, achei perigoso ele ir embora. — me responde.

Ainda apontava a arma para ele.

— Perigoso foi ele ter ficado aqui. Sabe com o que ele trabalha? Lucy você tem ideia do que pode acontecer se o esquadrão descobre que tem um trombadinha dentro da minha casa? — a advirto.

A mesma assente.

— Sim eu sei. Me desculpa. Mas dá pra abaixar essa arma por favor? — me pede.

Aos poucos abaixo a mesma.

— Quero ele fora da minha casa em 3 minutos. Caso contrário ele vai sair algemado. E você vai junto. — digo a ela lhe dando as costas.

Depois de colocar Reddy para fora a mesma veio até mim.

— Me desculpa. — pede.

Olho para ela.

— Lucy eu deixei você ficar aqui por que somos amigas. Mas isso não significa que pode ficar trazendo pessoas para a minha casa. Principalmente pessoas como o Reddy. — Chamo sua atenção.

— Eu sei, me desculpa mesmo. Mas ele me parecia tão legal. — tenta diminuir sua culpa.

— Sim, é assim que eles te atraem. Parecem boas pessoas quando na verdade querem destruir a sua vida. Fica bem longe dele. Seria uma vergonha prós seus pais saberem que ao invés de se formar na universidade você está andando com um drogado. — digo firme.

A mesma fica em silêncio.

— Vou tomar um banho e descansar. Estou de folga hoje e amanhã. Arruma essa bagunça que fizeram. — termino de dizer e subo as escadas na direção do meu quarto.

Sorte a minha que havia instalado um sensor de senha que só abria com a minha digital e uma senha física.

Assim o meu quarto era impenetrável.

Abri o mesmo e fui direto para o banho.

Só então que me dei conta do quanto eu estava cansada.

Quando terminei vesti meu pijama e fui para a cama. As cortinas ainda estavam fechadas então parecia que era realmente noite no meu quarto.

Peguei meu celular e chequei as mensagens. Não havia nenhuma.

Como sempre. Pensei.

Bloqueei a tela e o coloquei sobre o criado mudo.

Fechei meus olhos e não precisou mais do que dois minutos para que eu caísse no sono.

...[•••]...

Algumas horas depois....

Acordei eram exatamente seis horas da tarde.

Poderia ser considerada morta pela forma que apaguei.

Batidas foram dadas na porta do meu quarto.

— Kate? Está viva? — Lucy grita do outro lado.

— Sim. Estou. — respondo com a voz sonolenta.

— Estou pensando em sair hoje. Quer vir também? — me chama.

— Saída em plena segunda feira? — questiono.

A mesma ri.

— Não existe segunda feira em Miami, Kate. — me adverte.

Me levanto da cama e caminho até as janelas abrindo as cortinas.

Estava prestes a escurecer.

— Posso entrar? — Lucy pede.

— Sim, está aberta. — respondo.

A mesma abre a porta e adentra o meu quarto.

— Sei que te chateei hoje mais cedo. Então talvez uma saída por minha conta possa melhorar os ânimos. — ela propõe.

Penso por alguns instantes.

Não gostava muito de sair para bares muito menos para as baladas de Miami. Mais sabia que a mesma não me deixaria em paz se eu não aceitasse. E pelo menos se eu fosse com ela, poderia manter Reddy longe dela.

— Tudo bem, mas não iremos passar das duas da manhã. — a advirto.

Lucy abre um sorriso comemorativo.

— Perfeito. Você vai adorar, tenho uma balada ótima em mente. Vamos nos divertir bastante e pegar vários caras gatos. Eu vou me arrumar. — fala animada saindo do meu quarto.

Lucy era três anos mais nova que eu e cursava moda na universidade local da cidade.

A melhor das faculdades para ser sincera.

Claro que Miami não era o seu destino, mas depois de passar o natal comigo no campos uma única vez, ela deduziu que não haveria cidade melhor do que Miami.

Mas não fora fácil para seus pais apoiarem aquela decisão. Por mais que ela tivesse a mim, naquela época eu era uma pessoa completamente diferente, e eles não pensavam que aquilo poderia dar certo, já que eu estava prestes a me casar.

O que não ocorreu de fato.

Eu não me casei, não disse o meu tão sonhado “Sim”.

E tudo o que eu havia sonhado para mim, não passou de uma ilusão. Percebi que o único verdadeiro amor que existe é aquele que nós sentimos por nós mesmos.

Não foi fácil, mas ninguém disse que seria. Eu o amava mais que a minha própria alma. Fiz planos para uma linda casa a beira da praia, com dois filhos maravilhosos. Sonhei que iríamos viver juntos até o último dia das nossas vidas, envelhecendo sentados em duas cadeiras de balanço, enquanto nossos netos corriam pelas areias da praia em um dia de verão ensolarado.

Mas infelizmente ele não tinha o mesmo sonho que o meu. Enquanto eu sonhava uma vida a dois, ele sonhava em como eu o ajudaria a conseguir seu tamanho sucesso, para que ele pudesse se exibir com as outras várias mulheres para quem ele dizia amar.

Ele era único na minha vida. Mas na dele eu não passava de mais uma.

Foi então que um mês antes de tomar a pior decisão da minha vida, ele acabou se descuidando e deixando seu celular desbloqueado sobre o criado da cama, enquanto tomava banho para sairmos.

Eu descobri tudo. As mensagens, os encontros, as fotos de passeios incríveis que ele nunca podia fazer comigo. Foi então que eu percebi como eu havia sido cega. Em como eu nunca consegui imaginar o por que de nunca sairmos juntos.

Terminei tudo naquela noite.

E foi a pior noite que tive em toda a minha vida, eu sentia que alguém havia me esfaqueado dentro do peito e deixará o punhal cravado dentro do mesmo.

Mas então dias depois eu mudei completamente, juntei minhas coisas e vendi a casa dos meus sonhos. Com o dinheiro na conta comprei este apartamento pela metade do preço que valia, pois a dona também queria se livrar dele por lembranças que a mesma não queria manter vivas em sua mente.

O reformei e então me mudei para o mesmo.

Logo após isso mudei o curso em que eu estava prestes a me formar. O trocando por Perita criminal. Logo em seguida segui o padrão para me tornar uma detetive renomada.

Passei noites em claro até alcançar o meu objetivo e foi nesta longa jornada que eu decidi que homem nenhum partiria meu coração novamente.

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