Seria a Audácia de mais minha dizer que eu conseguiria voltar a vida novamente depois do que me aconteceu. Era 18:30 da tarde, estava comumente saindo do escritório, anciando para chegar logo em casa e pedir em casamento a minha futura noiva Carolina, ela sem sombra de dúvidas é o amor da minha vida, pessoa com quem eu quero estar para todo sempre, que segura minhas mãos em todos os minutos, que se diverte comigo incansavelmente, que revira a noite da balada bebendo todas, comemorando, farreando de todos os modos possíveis. Oh Carolina. meu coração aperta, minhas mãos formigam, e outras partes também se acendem somente em pensar em você, e nem seu corpo, como é que ela silhueta que cabe perfeitamente em minhas mãos, como eu quero te encontrar logo, quero te pedir em casamento eu sei que é qa pessoa mais importante.
-Que todo tempo que eu possa ter... de todo ele eu te daria...
cantarolova extremamente animado. batuco o volante como na música, como se eu tivesse entrado na batida da música. minha mente viaja na briga de hoje cedo, e minha mãe de jeito nenhum quer que eu me case com Carolina ela detesta minha namorada, tudo se deve a um mal entendido que ocorreu semana passada Carol tinha me pedido r$ 200 mil emprestado, o que é muito pouco para gente, somos de uma família extremamente rica, dona de posses de petróleo, posso dizer que meu pai batalhou demais para que todo mundo tivesse seu pedacinho e pudesse com ele multiplicar e multiplicar e conseguir dar entrada em um negócio Próspero, dou em fazer no meu, trabalho com ele e também invisto no ramo de cafeteria, o que amo, sou apaixonado em café, sou apaixonado pela leveza que ela traz, de momentos com a família, de momentos de Puro Prazer e nostalgia, então esse é o meu negócio juntamente com o petróleo, enfim, eu pensei que nunca iria passar por uma briga entre minha namorada e minha mãe, porque desde o começo ela estudavam bem-vindo pelo menos era o que parecia, só que agora eu penso que isso foi somente uma farsa para que elas pudessem se agradar inicialmente e depois revelar o que realmente sentem um pelo outro.
e a pior coisa foi ter que brigar com minha mãe por causa dela, eu e minha mãe sempre fomos pessoas que nos damos bem, sempre brincalhonas, ouso a dizer que ela sempre me defendeu como seu filho Predileto, não sei se isso foi bom ou não, eu sei que eu Ah tenho no meu coração como a melhor pessoa da minha vida, isso eu nunca vou mudar, meu coração é todo dela e creio que isso nunca vai mudar por nada e nem por ninguém, nem que minha futura mulher quisesse, nosso, é eterna e para sempre. eu acabei emprestando o dinheiro, e minha mãe não achou nada bom isso ela precisava do dinheiro para pagar umas dívidas feitas segundo ela com o empresário importante, eu não quis muito saber, eu sei do caráter de Carolina e sei que ela não pediria o dinheiro se não fosse por algo muito importante, só que a minha mãe não achou isso você gritou apenas pulmões que ela queria sugar o dinheiro da minha família, o dinheiro que eu multipliquei e consegui construir meu Império, só que eu sei que ela está totalmente enganada, Dona Lourdes não conhece Carol como eu conheço, então ela não pode falar nada sobre ela.
meu celular toca, sorrio pelo fato de ser minha namorada, como eu gosto de conversar com ela, coloco no viva voz.
-Oi! meu amor, Que bom que me ligou, estava cheio de saudade de você, queria muito ouvir sua voz.
-E eu estava com muita vontade de ouvir a sua, não sabe como meu coração está tão feliz por ter você na minha vida, o dinheiro que me emprestou me salvou de uma enrascada muito grande, eu sou completamente apaixonada por você Miguel Estou doida para que chegue logo em casa e eu posso te abraçar.
-Eu já estou chegando meu bem estou te preparando uma surpresa que você vai gostar bastante.
-Ah! com certeza é aquela viagem que nós dois queremos fazer, não sabe o quanto eu estou animada para isso. do outro lado da linha consigo ouvir sua risada, balanço a cabeça.
-Não é nada disso meu bem, mas é algo que você vai gostar bastante.
-com certeza vai ser alguma joia, ou roupa de grife, ou uma viagem como eu tinha dito, você acha que me engana mas eu sei de todos os seus truques para me conquistar, e quer saber, você ganhou com qualquer coisa que me der, até mesmo se for algo simples, você me conhece e conhece o meu coração, mesmo se você não fosse esse homem todo que você é hoje, mesmo se me desse a joia mais barata mesmo se nos casassemos no civil e morássemos numa casinha de Vila, você sabe, eu sempre vou amar você, e não há nada o que possa acontecer para mudar isso.
meus olhos se enchem de água emocionado, ela é linda, por um segundo enxugo as lágrimas.
-você é a mulher da minha vida Carolina, sempre será, até depois do sempre.
-eu te amo até depois do sempre meu amor.
desliga o celular e deixo mais algumas lágrimas caírem, de verdade fiquei emocionada com o que ela me falou ela nunca falou assim de um jeito tão emotivo e sincero comigo. estava emotivo o suficiente para não ver o caminhão que vinha ao lado foi só o tempo de eu coçar os olhos para que afastasse a água deles para que pudesse ver a placa l w a 1500 de lataria avermelhada. Meu coração acelerou minhas mãos pararam, foi como em câmera lenta, eu olhei para o lado, a buzina estridente do caminhão tocou, eu olhei o pavor nos olhos do caminhoneiro, ele não tinha culpa nisso, mas por infortudo do destino ou não aconteceu, fui acertado em cheio por ele fazendo-me voar do automóvel, meu corpo todo doeu, a quentura dava lugar ao sangue escorrendo, meus olhos se fecharam e nada mais vi.
Quando uma pessoa não se lembra nem do próprio nome, ela está terrivelmente doente, não é mesmo? Era assim que eu me sentia, eu havia parado no hospital, mas incrivelmente vai e vem das pessoas de jaleco e dos menos afortunados não estavam me lembrando de quem eu realmente era, meu Deus olhava minhas mãos com imenso desejo de saber onde é que eu estava mas eu não sabia como eu poderia saber, eu perguntava para todos que passava, com Deus vem me olhavam de rabo de olho e me pediam para ficar parado, eu não poderia me mexer mas se eu me mexer se o problema seria meu, que não culpassem depois por causar uma ferida maior em minha pele, olhava minha perna, quase com a vontade de vomitar pelo rombo feito para aquele acidente, sei que era um acidente pois ouvi alguns médicos comentando que Possivelmente eu não resistiria, e olha lá eu tô aqui, força minha mente novamente que besteira minha assim somente vai piorar a minha dor de cabeça.
-Água.
sussurro arrastado.
a enfermeira de jaleco branco um pouco encardido dentes amarelos Possivelmente de fumo, olhos amarelos e apática me olhou com desdém e andou para alguma outra aula do hospital, pisquei algumas vezes a tônica, como é possível uma pessoa ser assim meu Deus, meu Deus, é difícil ver como as pessoas podem ser cruéis conosco, passa mais algumas pessoas mas eu nem me atrevo a pedir algo, somente fico bebendo água da minha própria saliva, até que uma pessoa chega perto de mim, uma mulher de aparentemente 30 anos, e olha com extrema empatia, perguntando se eu quero água digo que sim, por favor, até mesmo pede para que eu não fique falando muito, sorriu minimamente, aos poucos segundos que espera ela chegar dou uma breve olhada ao lado, a sua mente mas uma pessoa na mata do lado, um senhor de mais ou menos 80 anos de idade, Pois é, o senhor de 80 anos de idade tá melhor do que eu conversa e fala animadamente, enquanto eu estou aqui deitado nessa cama, toda quebrado, toda perfurado sem saber se realmente essas feridas não vão piorar e eu perderei a minha vez na vida na Terra, a água chega, bebo devagar assim como a enfermeira me pede, assim que acaba ela descartar o copo descartável e Senta ao meu lado em um curto espaço.
-eu preciso entender saber o que aconteceu com você, eu estou achando muito estranho você chegou aqui desacordado cheio de feridas pelo corpo, mas uma coisa me chamou atenção, a sua aparência, sua roupa sua blusa mesmo que rasgada apareceu ser de grife, Me perdoe por reparar nisso logo no momento que você não estava bem, só que é Impossível Não reparar em um homem bem vestido.
Sorrio de lado.
-então me fale, você realmente não se lembra Nada, não se lembra da sua família, onde nasceu, seu nome pelo menos?
-eu realmente não me recordo. Gostaria muito de saber, mas sempre quando eu tento minha cabeça começa a doer demais.
-olha eu já disse para você não tentar falar, minha intenção quando te perguntei era que você somente respondesse com a cabeça se sim ou não, está muito afetado ainda, mal consegue falar direito sem arrastar as falas, peça por favor para que você possa responder com sim ou não eu prometo que Tentarei ajudar a achar a sua família Se pelo menos você me disseram algumas coisas, eu sei que está com dor de cabeça sempre quando se esforça mas aqui no hospital você não vai poder ficar muito tempo, assim que eles verem que você está mais ou menos recuperado vou te mandar para a Rua, então se você pelo menos soubesse quem é a sua família poderia continuar os tratamentos em outro lugar, seria bom que eu tomasse os medicamentos por bastante tempo até você ficar melhor então eu vou te fazer algumas perguntas e você me responde com a cabeça somente estamos combinados?
assinto.
-sabe o primeiro nome da sua mãe? Nego. o nome do seu pai? Nego novamente. tem irmãos, tio, namorada?
-eu não me lembro de nada.
-olha, se você pelo menos tivesse com algum documento eu poderia tentar localizar sua família mas infelizmente enquanto você não lembrar de nada ficará difícil, eu peço que você se lembre o mais rápido possível, e tente disfarçar um pouco a sua recuperação, ao mínimo sinal que você está melhor Eles colocaram para fora então por favor se cuide rapaz.
Pisco algumas vezes.
Algo em mim está estranho mesmo que eu não me recorde da minha família, nem ao menos saiba do meu nome, sinto um vazio no meu peito como se outra coisa estivesse me fazendo falta, respiro fundo, Repassa o que aquela mulher tinha me dito, realmente se me jogarem para fora ficarei sem ele nem beira, então realmente eu tenho que me Recordar de quem é minha família e de onde eu vim, não vai adiantar de nada eu ficar aqui sem tentar mesmo que minha cabeça doa
peso mais ainda minha mente, mas não consigo abstrair nada dela, fico tão enfurecido que acabo! gritando e batendo na cama de raiva, Que ódio, Já que eu não estou recordando. meu Deus meu Deus, não sei nem ao menos o meu nome, a raiva sobe dentro do meu corpo, não consigo conter o ódio, em um movimento de tentar sair da cama me atrapalha e cai ao chão, Ah não senhor, força para que elas funcionem mas nada acontece, não não, Ai meu Deus, com toda a força tento levantar mas não consigo, meus olhos enchem d'água, uma sensação terrível abala meu coração e a minha mente não senhor, porque permitir que isso acontecesse meu Deus, o que será de mim agora as lágrimas caem como Cachoeira, meu coração palpita quase saindo ao peito, demora alguns segundos mas eu entendo o que está acontecendo, eu perdi totalmente os movimentos das minhas pernas
Perambulando com a cadeira de rodas me encontro andando a rua, com as forças do braço vou forçando para aqui possa seguir adiante se é que isso é possível não sei quantas vezes tive que parar para secar as lágrimas do meu rosto. A pior coisa é levar essa cadeira de rodas para onde eu não sei o caminho, a rua é muito perigosa infelizmente ninguém está mexendo com o cadeirante com as roupas maltrapilhas, nisso eu tenho vantagem, pareço um moribundo vagando pela cidade, meu coração arde de raiva, porque que eu tenho que ficar assim, porque eu estou sujeito a isso queria com todas as minhas forças levantar e procurar minha família, tenta recomeçar, achar um emprego, mas como é que eu consigo isso se nem ao menos eu consigo andar sem o auxílio dessa cadeira de roda que trágico assim, nem ao menos me lembrei da minha verdadeira identidade graças a deus aquela enfermeira simpática me deu uma sacola com comida, somente com alguns sanduíches, me alimenta bebo a garrafinha d'água qual ela me deu, e somente com isso eu posso preencher meu estômago, por um segundo eu pensei que ela poderia me ajudar com algo a mais, talvez minha coleira em sua casa até que recuperar essa memória, mas chegou até o momento que ela disse que infelizmente não poderia me levar para casa dela, era casada com o marido abusivo nunca na vida que ele é permite o homem com problemas de deficiência e ainda desmemoriado está na casa deles, ela não disse com essas palavras mas foi isso que eu entendi eu fiquei chateado, mas depois eu entendi que eu não poderia também arrumar problemas para ela, pelo que eu percebi a vida está difícil para mim para ela e mesmo que eu reclame, tá difícil para todos.
começa a chover e rapidamente eu me esforço para chegar na esquina que tenha algum telhado qualquer para que eu possa me abrigar da chuva, Infelizmente eu acho um lugarzinho na calçada mesmo para que eu possa parar, Já que eu não consigo nem ao menos sair dessa cadeira eu posso dormir nela, não preciso forrar nenhum papelão ou outra coisa ao chão para dormir olha só, mais uma vantagem, sorrir com a minha própria desgraça. com saco de refeição na mão cruza os dedos e adormeço no começo não foi muito fácil, eu estava bem agitada e com medo de fazer alguma coisa comigo mas felizmente eu consegui dormir. assim que o dia amanhece ele invade meus olhos não queria. se eu pudesse dormir e ficar aqui por bastante tempo esse seria a minha vontade, se pudesse dormiria até a eternidade, só que felizmente foi acordado nesse pesadelo ao Faustão, moribunda em uma cadeira de rodas, solta um ar cansado, não é fácil mas estou mais um dia na terra. pisco algumas vezes o cansaço bate em meu corpo, mesmo vivendo toda hora sentada eu sinto falta de me movimentar.
Será que talvez enquanto eu estava andando, antes de me acidentar eu fazia exercícios físicos? Como vou saber meu Deus se eu não lembro de nada, coloca as mãos no cabelo e bagunça fortemente eu só quero poder me Recordar de quem eu sou, de quem eu fui, da minha família, olho para o canto da rua, às vezes estou com esses pensamentos e nem ao menos eles querem me ter de volta, Será que gostavam de mim, Será que estão Sentindo a minha falta, e se eles sabem o que aconteceu comigo e mesmo assim não querem me ver, Com certeza eu sei que eu sei um estorvo na vida de qualquer um, quem gostaria de cuidar de uma pessoa assim, provavelmente Eles não gostam de mim e não me procurar, Com certeza se estivesse então preocupados assim teriam buscar o meu nome em todos os hospitais ou pelo menos nos cemitério, sei lá, a única coisa que eu quero é poder sair dessa, parece que estou em uma escuridão a qual não tem fim, não tem luz no final do túnel, isso me dói bastante. Minha barriga Ronca e quando olho para as minhas mãos tentando buscar aquela sacola com sanduíches que aquela enfermeira tinha deixado para mim, me surpreendo com a ausência dela, mas o que... Só o que me faltava, aperta os olhos, eu não acredito que me roubaram, eu sou muito azarado nem ao menos eu consegui manter a única coisa que eu tinha para comer que merda o que mais tem que acontecer comigo para ficar e a minha vida é uma desgraça, que eu nunca vou conseguir nada nem ao menos lembrar de quem eu sou, ando vagueando, eu só quero esquecer esses problemas todos, mas é impossível toda hora que eu vejo a minha perna está ali imóvel, eu tentei mexer várias vezes mas eu não consegui, ela permaneceu ali parada, como alguém que não quer obedecer ao seu dono, a dor no meu coração já estava concentrada era como se ela não voltasse ela tinha ficado ali feito morada, bate em minhas pernas e vem um lápis de por, volta e andar, volte a andar, me respeite. mas nada acontece, resolva continuar andando com ela nem ao menos posso quebrar essa cadeira maldita Pois é o meu único meio de andar por aí se não teria que começar a me arrastar pelo chão, e com certeza não há maior humilhação que essa vírgula sem prestar atenção para Nada, nem ao menos aos carros que eu atravesso, esbarra em algo no meio da rua Vítor ou melhor em alguém, a pessoa que é uma mulher pequena que cai em meu colo, é como um anjo caindo não sinto absolutamente quase nada, senão ao menos uma fisgada no pé da barriga, engulo a seco, olho para a garota viu ela usa óculos, tem cabelo de caracóis de tom mel, lá dos meus atos, nariz fino empenado, acabo olhando para eles alguns segundos e desvio ao se olhar, quem é essa moça?
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