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O Bebê Abandonado

01

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Numa pequena cidade bem no interior, vive um homem solitário, que reside na antiga mansão no vele das rosas. A mansão é a mas antiga, na cidade de mais de 300 anos!

A casa foi construída pelo fundador da cidade, o conde Edmundo II Apolo magnólia. Mas conhecido como o conde das rosas, por ter plantado um lindo jardim ao redor da sua mansão e pelo seu peculiar sobrenome feminino Magnólia. O jardim foi plantado com rosas e brotos de árvores de todo o mundo, com o passar dos séculos se formou uma pequena floresta ao redor da mansão.

A cidade foi batizada em sua homenagem, com o nome de Magnólia e a floresta ao redor da mansão, junto com a propriedade foi batizada de vale das rosas.

Agora o seu dono é Deméter Edmundo IV, o último descendente de Edmundo II.

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Dizem as más línguas, que o viúvo que reside na antiga mansão! É um homem cruel e que durante a noite, ele se transforma em um monstro e vaga pela floresta antiga a procura de humanos desavisados para devorar.

As mães começaram a contam essas histórias para os seus filhos, para os manter longe do pequeno vele. Porque é perigoso.

Os boatos sobre ele ser um monstro, ganharam forças após 5 anos do homem misterioso ter se mudado e mesmo assim, nunca ter mostrado o seu rosto na cidade nenhuma vez. Ele saiu da capital para o interior, depois de perder a família. É tudo que se sabe sobre ele!

Ninguém nunca o viu, depois de tanto tempo! Só uma pessoa, a senhora Helena. Que trabalha na mansão como diarista, ela trabalha lá nesses últimos 5 anos. Mas sempre que é questionada sobre como é o seu patrão, ou se os boatos são verdadeiros.

Ela apenas responde que ele é um bom chefe e que é muito reservado, mas não dá mais detalhes. O que deixa a população, cada vez mas curiosa.

Afinal quem é Deméter? O homem misterioso e solitário que reside no vale das rosas?

Alguns curiosos e corajosos já entraram na floresta durante a noite, na esperança de encontrar o homem vagando pelo vale. Mas como já era de se esperar, não o encontraram.

Mas alguns falaram que chegaram perto do grande portão, que separa a mansão da floresta e escutaram um choro, que ecoava pelo jardim. Parecia um lamento, uma voz áspera e chorosa que transbordava angústia.

O choro espantou os curiosos, que se assustaram achando estar escutando os lamentos de fantasmas, que residiam na parte mais antiga da cidade.

🌸

Havia uma pequena bebezinha, que estava nascendo nessa mesma cidade.

Uma pequena garota de 15 anos, engravidou de seu colega de turma também da mesma idade. Ela contou para o seu então namorado, que a rejeitou terminando o relacionamento com a garota e a mandando ab0rtar o bebê. Ele argumentou que eram crianças ainda, para ser pais.

A garota sabia disso, mas pensou que poderiam criar o bebê mesmo assim. Mas logo foi desiludida pelo garoto, que a abandonou sozinha.

A garota muito assustada não fez o ab0rto, mas disse para o seu ex-namorado que tinha ab0rtado. A garota escondeu a gravidez até o final, não contou nem para a sua própria mãe que a criava sozinha, a mãe da garota também não percebeu quando a sua filha ganhou alguns quilos.

Mas para a sorte da garota, a barriga não cresceu tanto e ela conseguiu esconder de todos a gravidez. Ela estava tão assustada, que não sabia o que faria quando a bebê nascesse.

Ela pensou em várias soluções, mas o medo a dominou...

Quando chegou a hora de dar a luz, bem no meio da madrugada, a menina entrou no banheiro do seu quarto sentido as contrações. A sua mãe é enfermeira e estava de plantão, então a garota deu a luz sozinha no seu banheiro. E com tutoriais do YouTube, ela conseguiu retirar a placenta e cortar o cordão umbilical.

No momento que ela viu aquele pequeno ser humano em seus braços, o desespero a dominou e sem saber o que fazer. Enrolou a bebê numa manta e colocou dentro do carro de sua mãe, saiu noite a dentro dirigindo sem carteira de motorista.

Ela pensou em ir para o hospital.

Depois pensou em largar a criança numa lata de lixo, ou na frente de uma casa. Mas ela não conseguia botar o pé para fora do carro, porque tinha pessoas por toda parte caminhando.

Então ela pensou no único lugar, onde não teria pessoas para testemunhar ela abandonando um bebê.

A mansão do vale das rosas.

Ela sabia que a diarista ia todas as manhas para a mansão e que encontraria a bebê. Então ela dirigiu até a mansão e parou no portão, ela pegou um cesto que estava no porta malas do carro, o cesto da sua mãe e então colocou a criança dentro e o deixou no portão. Indo embora e deixando a bebê para trás...

🌸

Morgana, tem 19 anos! Até os seus 18 anos, ela estudava num colégio religioso só para garotas. As suas professoras eram freiras, que praticamente a criaram. Já que seus pais morreram e ela morava com os seus tios abusivos, que roubaram a sua herança e gastaram com bebidas.

A herança não era muita coisa, mas iria colocar Morgana numa boa faculdade, graças ao furto dos seus únicos bens pelo, seus tios, que tinham poder sobre tudo o que era dela enquanto ela fosse menor de idade.

Ela teve que estudar muito, para conseguir uma bolsa em medicina na faculdade federal. Ela saiu da casa dos seus tios, assim que terminou o ensino médio e começou a trabalhar muito para pagar o aluguel e o transporte, que a levava para a faculdade, que fica na cidade do lado.

Filha única, mas com duas amigas que divide o apartamento e são como suas irmãs.

Letícia e Olivia.

Sua personalidade é ácida e feroz.

🍀

Deméter e Morgana, os dois vão conhecer o mais puro amor.

02

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Em frente a antiga mansão, coberta por galhos e plantas. No frio da noite, mas escura do ano, um choro fraco pode ser ouvido.

O som atravessa a escuridão sombria e deixa a casa coberta por neblina, com um pouco de vida. Algo que normalmente não se tem, no vale das flores a décadas.

Os animais na floresta cantam e o choro se mistura com a melodia da escuridão...

O ar frio entra pela sacada e atravessa a porta de vidro, invadindo o quarto de Deméter no segundo andar!

O quarto fica muito frio, o que faz com que ele acorde na madrugada. Deméter levanta a cabeça, ainda sonolento e se dá conta que a porta que leva a sacada, está aberta.

A cortina branca voa livremente, causando um arrepio em Deméter. Que sente como se tivesse uma pessoa em pé atrás da cortina, o observando.

Se não fosse por essa sensação estranha, ele não teria se levantado para fechar a porta e teria dormido com o quarto gelado.

Ele desliza para fora da cama e caminha até a porta segurando a cortina branca, ele verifica mas não tem nada nem ninguém no quarto com ele.

Ele suspira.

Quando ele está prestes a fechar a porta de vidro, Deméter escuta um choro, tão fraco que ele julga estar ouvindo coisas.

O silêncio da noite, é invadido por barulhos de galhos batendo nas janelas e animais nortunos cantarolando.

Deméter então fica em silêncio, tentando ouvir novamente o choro! Então novamente, ele ouve.

O que causa um calafrio nele.

Ele respira fundo, ao pensar que está enlouquecendo! Afinal, nos seus sonhos ele também pode ouvir choros parecidos, do seu bebê que se foi...

E agora ele está escutando o mesmo choro, enquanto está acordado.

Mesmo assim, vestindo nada além de um calção branco de algodão! Com os cabelos emaranhados e ainda sonolento. Ele desce as escadas e sai para o jardim.

O jardim está mal cuidado, o que dá uma sensação de assombrado. Mas Deméter não sente medo, na verdade, faz tempo que ele não sente nenhuma emoção que o faça acordar do seu pesadelo cinza. Que se tornou sua vida, pacata e monótona!

Deméter caminha em meio a noite e a neblina, em direção ao portão em frente da mansão! E cada vez que ele chega mas perto, mas ele pode escutar a voz fraca do bebê.

Como se tivesse pedindo por ajuda, por um colo quentinho e seguro.

Seu corpo enrijece, quando ele encontra um cesto com um bebê coberto de sangue! Com o cordão umbilical, recém cordato. Seus olhos verdes, se iluminam com a luz refletida da lua e algo muda nele.

Ele percebe que o bebê está roxo de frio, e já cansado de chorar!

Então rapidamente Deméter abre o portão e pega o bebê no colo! Tão assustado com a situação, que ele fica completamente atordoado.

Com cuidado e sem jeito, ele leva o bebê para dentro! Segurando ele no colo e ele o coloca em cima da cama e pega um pano limpo para o enrolar.

Já que a manta que está enrolada na bebê, está coberta de sangue.

Sem saber o que fazer, Deméter leva o bebê para o hospital.

🌸

Do outro lado da cidade, Morgana liga para sua amiga Olivia, para confirmar que os seus tios realmente estão no mesmo bar que Olivia está.

Quando Olivia confirma que sim, Morgana pega sua bolsa e coloca gasolina e fósforos dentro.

Ela quer se vingar de seus tios bêbados e ladrões, porquê, mesmo após ela ter ido à justiça ela não consegui-o que eles fossem punidos. O juiz da cidade odeia Morgana, por ter recusado sair com ele.

Mesmo ele sendo casado, então quando Morgana procurou a justiça para punir os seus tios por a roubar. O juiz os deixou ir, sem nenhuma punição.

Só para se vingar de Morgana.

🌸

Ela para em frente a casa de seus tios, o único bem material que eles tem. Então ela joga a sua bolsa pelo muro e olha para os lado, para ver se alguém está vindo. Quando ela constata que não tem ninguém a observando, ela pula o muro.

E invade a casa, lá dentro ela observa várias garrafas de bebidas jogadas pelo chão. O que é perfeito, para ninguém desconfiar que o incêndio foi criminoso.

Ela derruba a gasolina no meio das garrafas e pega uma bituca de cigarro e joga bem no meio. Logo em seguida, pega o fósforo e coloca fogo na casa.

Morgana pula o muro de volta e corre para longe, ela não vai embora. Só observa escondida o fogo se espalhar e consumir a casa toda.

Com um sorriso de satisfação no rosto.

Seus tios roubaram tudo o que ela tinha, tudo o que os seus pais deixaram para ela e agora ela vai tirar tudo o que eles tem também.

A vingança era o único caminho, para que ela pudesse seguir em frente. Para que os seus tios, sentissem a perda como ela sentiu.

Morgana não conseguia dormir, com a injustiça que eles fizeram com ela. Que o juiz fez com ela e ele será o próximo alvo de sua vingança.

Ao contrário de seus tios ele tem muito a perder.

Ela caminha com tranquilidade até o seu apartamento, olhando para as estrelas. Sentindo algo que faz tempo que ela não sente, paz.

Ao chegar no apartamento, ela é recebida pela sua amiga Olivia. Que parece muito preocupada, com ela.

__ O que você fez, Morgana?__ Olivia pergunta, num tom repleto de angústia.

Morgana vira a cabeça para o lado, com olhos azuis cruéis e sem nenhum remorso.

Com um sorriso travesso no rosto, ela responde a sua amiga com outra pergunta. __ O que você acha que eu fiz, Olivia?

Olivia coloca as mãos na cabeça, como se fosse desabar ali mesmo.

__ Eu recebi um vídeo da casa de seus tios, em chamas! Logo depois que você me perguntou a localização deles, então eu acho que você enlouqueceu e virou incendiária.

Morgana da de ombros. __ E você como sempre, está certa.

__ Você não vai nem negar ou dar uma desculpa.

__ Não.

Morgana caminha até a cozinha para beber água, quando a sua outra amiga entra afobada no apartamento.

__ Morgana! A casa dos seus tios...__ Letícia praqueja, já sem ar.

Provavelmente ela correu até aqui.

__ Eu já sei, fui eu quem colocou fogo!__ Morgana, declara como se não fosse grande coisa..

__ Bem vinda de volta, agora temos uma criminosa como colega de quarto. __ Olivia diz.

03

🍀

A noite se vai e o sol nasce, as notícias do incêndio já se espalharam por toda a cidade. Mas foi sufocada por uma notícia, muito mais surpreendente.

De que Deméter, foi visto entrando no hospital da cidade com um bebê nós braços! A população só falava nisso, como ele era lindo e tudo mais.

Mas logo as especulações ganharam vida, afinal todos se perguntaram de quem era o bebê, que ele estava carregando?

Se ele é o pai, quem é a mãe? Quem teve coragem de dormir com o monstro, da antiga mansão.

Bom, o monstro tem um lindo rosto. Pelo, menos foi o que eu vi, numa foto tirada dele, na emergência do hospital. Uma foto tirada sorrateiramente, por alguém que não liga de tirar a privacidade alheia.

Ele é bem alto e muito musculoso, para alguém que está sem sair de casa a 5 anos ele está muito bem. Tenho certeza, que ele não vai a academia da cidade.

Porque eu frequento lá direto, em horários diversos e nunca vi esse homem em lugar nenhum. Nem eu e nem ninguém viu.

Deveria ser um pecado, um homem desse se manter escondido.

De toda forma, eu descarto tudo o que eu usei para tocar fogo na casa dos meus tios e espero em casa a polícia ir me buscar.

As garotas encheram o meu saco, dizendo que eu seria presa e que não iriam me visitar na prisão!

Mas se passa uma semana e nada acontece, logo fico sabendo que o caso foi dado como acidental como eu planejei, mas eu realmente acreditava que eles iriam me pegar. A polícia daqui é uma piada, são um bando de incompetentes!

Eles sugam o dinheiro público e não faz nada quando a população precisa, quem tem dinheiro e contatos nessa cidade consegue absolutamente tudo.

🌸

De toda forma, hoje é segunda-feira e eu preciso me arrumar para trabalhar. Trabalho numa loja de roupa, como recepcionista passo o dia todo em pé.

Tomo um banho rápido, faço um coque, visto uma calça jeans e a blusa com a logo da loja. Não passo maquiagem, porque estou sem tempo. Mas já sabendo que a minha gerente, vai me enfernizar por causa disso.

Assim, que chego na pequena loja sou chamada pela gerente para conversar. Vou pensando que levarei uma sermão, por não estar "apresentável" para trabalhar. Mas as minha expectativas, são destruídas quando recebo a notícia que estou sendo demitida.

Eu inclino a minha cabeça sem entender absolutamente nada.__ Por qual razão? __ Falo, fuzilando a gerente, com o olhar.

__ Desculpa Morgana, foram ordens de cima! Eu não sei o motivo. Você não sabe se fez alguma coisa, para irritar a nossa chefe?__ Ela pergunta, com um voz doce. Que me causa urticária!

A gerente me entrega um envelope com o dinheiro que trabalhei no mês, sem o dinheiro das férias ou o valor por ser demitida sem justas causa.

Quando eu pego o envelope me sobe um ódio.

__ Eu não fiz nada!__ Desabafo. __ Ela está aí em cima? __ Pergunto, olhando para o segundo andar onde fica o escritório da nossa chefe.

__Ela está em reunião!

__Ótimo!

Atravasso pela mulher na minha frente e subo as escadas, como se eu tivesse caçando uma presa. A gerente corre atrás de mim, para me parar. Mas no estado que estou, nem o diabo me pararia.

Abro a porta do escritório com tudo, todos na sala olham direto para mim espantados. Porque entrei na sala como um touro louco.

Quando vejo a minha agora ex-chefe, meus olhos se iluminam.

__ O que você pensa que está fazendo?__ Minha chefe grita, indignada.

Eu caminho até perto da mesa, com uma postura neutra e com uma expressão de desdém e nojo.

Levando o envelope para ela ver.__ Eu gostaria de ser informada, o motivo de estar sendo demitida sem justa causa.

A minha chefe sorri com desdém, mas todos os cinco homens sentados ficam em silêncio.

__Eu não preciso lhe dar um motivo, para a demetir da MINHA loja. A loja é minha e trabalha nela quem eu quiser!__ Ela fala, num tom bastante esnobe.

Como se essa loja de merda, fosse alguma coisa.

__ Eu vou processar você!

Ela gargalha e se aproxima de mim, enquanto a gerente se mantém na porta completamente encolhida.

__ Pode me processar, não vai dar em nada! Quem pediu a sua cabeça foi o juiz da cidade e ele é amigo do prefeito. Você não tem poder aqui e nem voz.

Assim que ela termina de falar, eu sinto que fui golpeada novamente. De novo, a justiça dessa cidade me ferrando.

Eu respiro pesado, sentindo a impotência de não ter nenhum poder. De não conseguir controlar a minha vida, sentir que estou sendo injustiçada novamente.

A minha ex-chefe, segura a porta e aponta para saída.__ Se já terminou de dar o seu show, saia antes que eu chame a polícia e eles te tirem a força.

Eu finalmente suspiro e faço o que ela mandou, mas antes de sair pela porta. Eu me viro para ela com um sorriso nefasto na face e com um olhar crítico e soberbo e declaro sem remorso o que está entalado na minha garganta.

__ Eu vou, mas fique sabendo que todo mundo sabe, que essa sua porcaria de loja está falindo... Haa e o seu marido fod3 a gerente, toda terça no galpão da sua loja.__ Falo, num tom sarcástico.

A gerente que saiu do caminho para eu passar, arregala os olhos chocada com o que ouviu! O marido da minha ex-chefe, pula da cadeira a minha frente.

__ISSO É MENTIRA! EU NÃO ESTOU TE TRAINDO, VOU PROCESSAR VOCÊ SUA VADIA LOUCA.__ Ele grita.

A melhor parte, foi o sorriso da minha chefe sumindo do seu rosto. Ela olha para o marido, depois para mim.

__ SAIA DAQUI SUA VIBORA, MENTIROSA!__ Ela grita, mas alto que o seu marido.

Eu dou de ombros e saiu da loja, enquanto ela grita atrás de mim com a gerente. Que recebeu o que mereceu, uma sonsa que me perturbava por qualquer coisa.

quando chego em casa, eu chuto as minhas coisas e choro bastante. Como vou pagar as minhs despesas agora? Esse infeliz, desse juiz que tá me perseguindo.

Choro até botar toda a raiva que está presa em mim para fora, depois que termino de chorar pego o meu celular e espalho o vídeo da traição com meus amigos do WhatsApp, assim fica difícil para a polícia me rastrear.

O vídeo de sex0 deles dois se espalha bem rápido, bom, é uma cidade pequena.

Eu posso ser uma desempregada agora, mas ela é uma corna.

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