PRÓLOGO
Meu nome é Renata da Silva Santos, tenho 23 anos, 1,65 de altura, sou filha única, não moro mais com meus pais. Meu pai faleceu quando eu tinha 15 anos.
Aluguei um apartamento com uma amiga chamada Alice e dividimos o aluguel. Atualmente Alice passa a maioria do tempo na casa de seu namorado do que no apartamento, então não vejo muito ela. Ela trabalha como gerente em um banco no centro da cidade. Eu faço contabilidade e Administração, nos conhecemos na faculdade desde então, trabalho duro todos os dias para conseguir pagar o aluguel e a mensalidade da faculdade.
Minha mãe trabalha como governanta em um condomínio de alta classe, e acaba dormindo la quase todo dia.Trabalho atualmente em um hotel como Recepcionista, mais como o hotel não tem muitas funcionárias então faço de tudo um pouco pra ajudar e pra manter meu emprego, arrumo os quartos dos clientes vips e ajudo a moça da lavanderia a passar de vez em quando, e fico na recepção.
Meu nome é Thomas Rodrigues de melo, tenho 26 anos, 1,78 altura, tenho um irmão chamado Jonas ele me ajuda administrar as empresas do meu pai. Sou dono de varias redes de Hoteis e Resorts e Prédios comerciais, e muitos imoveis espalhadas pelo Brasil todo. Tenho uns hoteis também nos Estados Unidos. Meu pai se aposentou e jogou a empresa nas costas minha e do meu irmão, tentamos manter tudo em ordem ate meu pai resolver voltar novamente, ele saiu de ferias com minha mae, disse que quer curtir um pouco os dois e cumprir a promessa que fez a minha mae de levar ela para conhecer o mundo. Então já faz um ano e meio que os dois estão viajando pelo mundo, meu pai sempre me manda um e-mail para saber da empresa, preocupado com o imperio que ele construiu. Sempre trabalhei duro, então valorizo tudo que meu pai construiu, ele me ensinou desde pequeno para esse momento.Aprendi a valorizar todos meus funcionários pago um bom salario a eles eles me ajudam muito também, desde meus 16 anos de idade venho estudando muito para assumir a empresa de meu pai.
Meu nome é Jonas Rodrigues Melo, tenho 23 anos, 1,71 altura.Ajudo meu irmão a administrar a empresa do meu pai, gosto muito de sair para baladas, então não quero perder minha liberdade. Faço faculdade de TI e estou tendo uma renda alta todos os anos com meus aplicativos que lancei no mercado a 3 anos atrás. Gosto de curtir a vida e não me amarar a ninguem.Sou dono de varias redes de Hoteis e Resorts e Prédios comerciais, e muitos imoveis espalhadas pelo Brasil todo. Tenho uns hoteis também nos Estados Unidos. Meu pai se aposentou e jogou a empresa nas costas minha e do meu irmão, tentamos manter tudo em ordem ate meu pai resolver voltar novamente, ele saiu de ferias com minha mae, disse que quer curtir um pouco os dois e cumprir a promessa que fez a minha mae de levar ela para conhecer o mundo. Então já faz um ano e meio que os dois estão viajando pelo mundo. Instalei um dos meus aplicativos de rastreamento nos celulares deles, então sempre sei o lugar onde eles estão.
Gerente Max, tenho 49 anos e sou gerente de varias redes de Hotel dos
Rodrigues.
Amiga de Renata, Alice 28 anos gerente em um banco. Divide o apartamento dela com a amiga.
Mãe de Renata Joana da Silva Santos, 49 anos trabalha como Governanta em uma casa de família rica.
Renata da Silva Santos
Era véspera de um feriado o Hotel estava
lotado de Vips e eu tinha que arrumar o quarto de todos eles, e na correria uns
pedia para passar uma camisa, outro um terno fiquei sem saber o que fazer
primeiro, mais no fim deu tudo certo levei para passar e voltei com meus
afazeres. No final do expediente meu gerente manda levar umas flores para um
dos quartos Vips.
Pego o elevador e subo para o penúltimo andar,
e vou para o quarto do hospede que pediu as flores, toco a campainha mais ninguém
atende, então resolvo entrar já que eu estava com a chave não deve ter ninguém
no quarto. Entro no quarto e verifico o frigobar vou em direção a mesa para
colocar as flores mais me assusto com a voz grave e ao me deparar com um homem
com uma toalha enrolada nos quadris me assusto e acabo deixando as flores caírem
de minhas mãos. Paralisada de susto o encaro.
Rosto bonito, cabelos pretos, barba desenhada,
o corpo bronzeado e musculoso, e ombros largos. Estava admirada com sua beleza.
Até que ele começou a vir em minha direção...
— Fique onde está! Vou chamar os seguranças! —
Corro em direção a porta do quarto saio e tranco a porta com o intruso lá
dentro, desço correndo as escadas e aviso meu gerente que tem um homem nu no
quarto dos hospede Vips. Todos se apavoram e o gerente sobe com seus
seguranças.
Uma camareira recolhia as flores do chão no
quarto.
Gerente Max: Thomas é ótimo vê-lo novamente.
Então era você o ladrão pelado gigantesco do 201.— Fala ele soltando gargalhadas
e dispensando os seguranças que estavam na porta.
Thomas: Muito engraçado, Max. É ótimo vê-lo
também. Nu? Você está de brincadeira né? Eu estava de toalha. E quem era aquela
maluca? —Perguntou Thomas sentando no sofá.
Gerente Max: Renata da Silva —Respondeu Max se sentando na poltrona perto de Thomas. — Ela é nossa
recepcionista. Gosta de trabalhar, e está sempre disposta a resolver qualquer
problema. Desde que entrou provou ser muito competente.
Thomas: Se você diz ser tão boa assim acredito
em você. — Thomas brinca com o amigo. —Mas desconfio que a beleza dela o
influenciou muito em sua decisão.
Gerente Max: Pode se dizer que sim, mas não me
deixo influenciar por um rosto bonito como você. Afinal, sou bem mais velho que
você.
Thomas: Mentiroso, qualquer homem com sangue
correndo nas veias repara na beleza dela, e eu gostaria de conhecê-la melhor.
Gerente Max: Renata não é garota pra você, ela
tem só 23 anos, ainda esta na faculdade e precisa muito desse emprego. E sou responsável
por ela, já que prometi para o falecido pai dela, que arranjaria um emprego pra
ela e ajudaria no que precisasse, más ela não gosta muito da minha ajuda. Por
mais que ela goste um dia de você, não acho que seja o que você espera. Ela é
do tipo pra casar, e não para ter um caso.
Thomas não se ofende com o comentário do
amigo, já que se conhecem a anos. Max era como um tio para ele. Por mais que
amasse as mulheres nunca parava com uma, não pensava em casar tão cedo.
Thomas: Bom é uma pena! — Falou com ironia. —
Ela é maravilhosa, o meu tipo, mas não se preocupe não vou seduzi-la. Vamos a
reunião de negócios?
Mais tarde, Thomas caminhava na área privativa
do hotel onde havia piscinas de vários tamanhos e tinha áreas de jacuzis
privativos cercada com vidros. Foi quando viu uma moça com os cabelos cacheados
louros que se destacava. Estreitou os olhos ao reconhecer a jovem que viu em
seu quarto mais cedo. Observou-a desenrolar da toalha e entrar em uma das
jacuzis da área, ela estava de biquíni vermelho simples. Enquanto a admirava se
aproximou em silencio para não assusta-la. Ela estava sentada dentro da jacuzi
com a cabeça para trás de olhos fechados. Morena de pele macia e com um
bronzeado leve. Não conseguia tirar os olhos dela. Já estava arrependido da promessa
que fez a Max. Sua sombra se projetou sobre ela fazendo-a abrir os olhos.
Thomas: Renata da Silva não é? Sou Thomas
Rodrigues dono do hotel, não consegui me apresentar esta manhã. Espero não está
incomodando... Perdoe se a constrangi de alguma forma não foi minha intenção.
Renata: Sim... Renata... É um prazer
conhece-lo Sr. Rodrigues, mas eu que devia se desculpar pro trancar o senhor em
seu quarto.
Thomas sentiu um leve entusiasmo masculino e
viu que ela estava muito envergonhada, mas não conseguia esconder a forte
atração que sentia ao vê-la.
Renata já ia saindo da jacuzi quando Thomas
falou...
Thomas: Por favor, me chame de Thomas. Não
precisa se desculpar a culpa foi minha cheguei mais cedo e não avisei ninguém
nem o Max, acho que a assustei. Esse é meu lugar favorito, não queria a assusta-la
mais uma vez. Por favor, fique e aceite minhas sinceras desculpas e não sou um
ladrão gigantesco pelado do quarto 201.
Renata: Max lhe contou o que falei? Que
vergonha! Desculpe-me mesmo por isso.
Nunca antes se sentia tão atraída por um
homem. Ao encontra-lo na suíte agiu como uma boba e fugiu como se fosse uma criança
assustada. Querendo melhorar a primeira impressão que causou, defendeu-se com
um sorriso irônico:
Renata: Mas, vamos falar a verdade, você é bem
alto... E... Musculoso... Enfim.
Thomas: Tenho 1,89m. Renata, não precisa se
envergonhar. Quer dar um mergulho na piscina? Tá muito quente hoje. — Sem
esperar a resposta ele sai correndo em direção a uma piscina funda— Vamos ver
quem atravessa a piscina primeiro? — e mergulha de cabeça.
O obvio acontece ela sai correndo atrás dele.
Ele não duvidou nem um minuto afinal as mulheres sempre correm atrás dele.
Começaram a brincar um com o outro na agua. Renata não percebe que toda vez que
se inclina para jogar agua nele seus seios balançam para cima e para baixo e
quase pulam para fora do top. Os brincaram e conversaram bastante, mais Thomas
nunca revelava muita coisa.
Gerente Max vê os dois na área da piscina do
hotel, os dois se divertindo.
Duas semanas depois, Renata não sabia se
estava completamente apaixonada por Thomas, seu coração acelerava toda vez que
o via na recepção do hotel, a voz dele deixava seu coração assim. Era muito
amável e sedutor, todos os convites que recebera para nadar e conhecer o hotel
aceitava. Mas com o tempo ele foi ficando mais frio, no começo dava oi, boa
tarde, boa noite mais agora nem olha mais, ate parou de convida-la. Será que só
eu senti aquela sensação. Não fez nada além de beija-la na testa, embora Renata
esperasse mais.
Mas, um mês depois Thomas a convida pra jantar
em um restaurante chique. Enfim, um encontro de verdade. Renata saiu do quarto
que dividia com sua amiga da faculdade Alice com um vestido de seda chique que
comprou depois do seu expediente, foi ate a sala deu um giro e perguntou.
Renata: O que acha, Alice? Muito chamativo?
Alice: Não é o vestido dos meus sonhos, mais tenho
certeza que ele vai adorar. Bom me deixa adivinhar... Vai a um encontro com
Thomas Rodrigues o dono das redes de Hotel do país?
Renata: Só vou sair com o Thomas não quero
saber dessas coisas... E não estraga meu momento me lembrando disso, não sou
interesseira.
Alice: Você esta maravilhosa, quem tiver vai
ate achar que você é da mesma classe social que ele. Ele vai cair de joelhos.
Mas sabe que ele é um mulherengo e galinha né. Até te mostrei aquele artigo no
site, lembra? Sei como se sente, mais ele é mais velho, rico e famoso pelo seu
inúmeros imóveis luxuosos, e soube que ele comprou um novo jatinho particular.
Renata: Eu sei de tudo isso, já ouvi os
rumores sobre o jatinho lá no hotel, mas tenho certeza que muitos são
exagerados, jornalistas querendo ganhar fama nas custas dele.
Alice: Acredite no que quiser. Só estou
avisando para você ter cuidado. Ele tem a vida dele de multimilionário, nunca
fica muito tempo em um hotel. Só esta ficando esse tempo todo por causa das
reuniões que os pais dele não quiseram comparecer. E, como sempre acontece,
logo ele vai embora.
Renata: Você não tem como saber isso com
certeza — Disse Renata vendo seu mundo cair só de pensar na possibilidade dele
ir embora.
Alice: Não tenho certeza, mas ele não se
relaciona bem com o pai. Sei que se da bem com o resto da família e com seu
irmão mais novo Jonas Rodrigues de 23 anos que é muito inteligente faz
faculdade de TI. E vive em baladas. Alguns acham que ele tolera o jeito mulherengo
do irmão porque pensa apenas em curtir e não quer assumir a empresa da família.
Dizem que ele ate já tem aplicativos lançados no mercado e que já esta fazendo
fortunas.
A campainha tocou. A alegria de Renata
desapareceu por alguns instantes, ate abrir a porta e vê-lo. Estava maravilhoso
de terno sob medida na cor azul escuro. Seu coração já estava quase saindo do
peito.
Thomas abriu um sorriso quando a porta se
abriu. Mas ao vê-la, ficou boquiaberto.
Seu cabelo cacheado louro platinado estava
divino seus cachos definidos caídos sobre os ombros. A maquiagem leve destacava
seus olhos castanhos escuros. Seus seios firmes e suas curvas femininas eram
modelados pelo vestido de seda preto apertado, que ia até as coxas. Só de vê-la
Thomas ficou excitado.
Thomas: Está maravilhosa, e por incrível que,
pareça... Já está pronta. — Disse, pensando que também estava pronto para possui-la
naquele momento.
Renata: Sim já estou pronta. — Disse ela ao
abrir um sorriso
Thomas perdeu o folego quando vê-la sorrir. Devia
lembrar que prometeu não seduzi-la, mas o problema é que ela o fascinava e
tinha diversos motivos. Era divertida, inteligente e linda a beleza dela o
enlouquecia. Sabia que não conseguiria se segurar. Talvez foi um erro tê-la
convidado para sair.
No trajeto de carro Thomas segue apreensivo,
quando chegam ao restaurante eles caminham de mãos dadas ate a mesa. Os dois
seguiam apreensivos, estavam excitados demais para perceber isso um do outro.
Thomas pede champanhe. Com as taças cheias levantou e disse:
— Brindemos esse belo jantar e essa bela
noite.
Renata corou e brindaram. No decorrer do
jantar, após vários goles de champanhe, sentia-se mais leve. Conversaram sobre
vários assuntos, experimentaram vários pratos diferentes e a cada prato um
reação diferente. Ao final do jantar, ela percebeu que estava completamente
apaixonada.
Renata Foi um belo jantar, comi coisas que
nunca havia comido, obrigada!
A refeição estava perfeita, mais foi uma
tortura para ele, pois precisou de muito esforço para não toca-la demais.
Estava louco quando pensou que podia apenas paquera-la. Quando saíram do
restaurante lotado não se conteve e envolveu sua cintura, quando seus corpos se
tocaram, sentiu a tensão percorrer seu corpo. Precisava terminar a noite ou
corria o serio risco de não se controlar. Tirou o braço de sua cintura e abriu
a porta do carro para ela entrar, mas seu coração continuava acelerado.
Thomas: O prazer foi todo meu. E fechou a
porta do carro.
Retomou o controle ao sentar atrás do volante
e ligar o carro e dirigir pela estrada a fora de volta para o apartamento de
Renata.
Renata sentiu que o humor de Thomas não estava
mais como estava no jantar.
Thomas: Prontinho esta entregue — Fala ele
desligando o carro, e percebe que ela esta corada.
Thomas: Ah, Renata o que faço com você?
Os dois descem do carro, ele com um sorriso
sensual a puxou para um abraço e murmurou algumas palavras em italiano que ela
não entendeu nada mais não se importou, quando seus lábios se encostaram ondas
de prazer se propagaram por todo corpo de Renata. O beijo se intensificou, e
sem perceber envolveu o pescoço com as mãos. Fechou os olhos e se entregou as
caricias e ao abraço carinhoso e selvagem ao mesmo tempo. Estavam parados na
calçada do prédio se beijando. Ele acaricia um dos seus seios, ela se lembra de
que estão no meio da rua e se afasta dele.
Thomas: Como eu a quero... — Suspirou todo
excitado
Thomas: Melhor nós subir
Renata: Sim, é melhor
Assim que entraram no elevador Renata não
conseguiu se segurar.
Renata correu os dedos entre seus cabelos e
deu varias mordidinhas em sua orelha. Levada por uma voracidade crescente,
enroscou sua língua na dele com um afinco cada vez maior. Thomas a ouviu gemer
enquanto ele acariciava seus seios, e viu paixão naqueles olhos castanhos.
Sabia que ela estava em suas mãos. Quase cedeu a tentação, afinal não era de
ferro e não costumava ignorar os próprios instintos. Mas se lembrou da promessa
feita a Max, devia se controlar.
A porta do elevador se abriu ele se afastou-se
dela.
Olhou para a porta do apartamento e para
Thomas, ainda consumida pelo desejo e sem saber o que fazer ou dizer.
Olhando para ela, ele resolveu facilitar as
coisas já que havia prometido para o amigo.
Thomas: Obrigado pela noite Renata, mais não
vou entrar tenho uns assuntos para resolver ainda hoje — Deu um beijo leve na
testa dela.
Thomas: Vou embora amanha, mais quem sabe
podemos jantar fora quando eu estiver aqui?
Thomas a desejava precisava arranjar uma
desculpa para vela de novo no futuro.
Renata: Claro, obrigada — murmurou
Estava completamente apaixonada por ele.
Thomas: Boa noite — Como sabia que não
conseguiria se controlar se a beija-se novamente contornou lhe os lábios com os
dedos fazendo-a sorrir.
Thomas: Assim está melhor, adoro a curva de
seus labios. — Disse ele sem desviar os olhos do dela.
Assim que ela abriu a porta do apartamento
guio para dentro com as mão na cintura dela. Ela estava muito sexy e sensual
nem todos homens se controlariam como ele.
Renata: Boa noite Thomas, a gente se vê por ai—
Disse ela fechando a porta.
Thomas se virou e entrou no elevador e logo o
elevador se fechou. Esperava que olhasse para trás, como sinal que gostava
dela, mas ele não o fez.
Sentindo-se frustrado Thomas ligou o carro e
partiu. Já havia se decidido, viajaria para os estados unidos para resolver
alguns problemas, e logo acabaria esquecendo-se de Renata. Era muito rico,
podia pagar pra dormir com quem quisesse.
Mais tarde, Alice encontra Renata jogada no sofá
aos prantos.
Alice: O que você esperava? Que ele se
declarasse pra você? Acorda pra vida ele é Thomas Rodrigues o cara mais
cobiçado pelas famosas e ele pode ter a mulher que quiser na hora que quiser. Você
foi apenas uma distração enquanto esteve aqui. Mais nunca se sabe, vai que ele
aparece de novo já que ele tem vários empreendimentos nessa região. Caso isso
aconteça não se esqueça do que te falei. Não se pode esperar muito desses ricos
de hoje em dia.
As palavras de Alice não a ajudaram, mas pelo
menos a fez cair na realidade. Era a primeira vez que sentia-se atraída por alguém
depois do caso que teve na faculdade a quarto anos atrás. E tinha que ser logo
por um homem mais velho, magnata e mulherengo como ele. Onde estava com a
cabeça? Foi apenas uma paixão passageira como de adolescente, e agora devia
superar isso, pelo menos não dormiu com ele...
Dois anos depois
Em uma tarde ensolarada de sábado, Renata estacionou o carro na beira da rua em frente a casa que sua
mãe havia comprado com as economias dela e do falecido marido, pegou a mala e suspirou aliviada ao entrar na casa.
Joana: Olá querida, bem-vinda! — Disse ela pegando as malas de Renata e se encaminhando ao quarto onde
Renata ficaria.
Renata: Oi mãe, senti muitas saudades! Como a senhora está?
Joana: Estou bem agora que tenho tempo, e temos essa casa, podia vir morar aqui e deixar o apartamento para
sua amiga, já que ela está noiva.
Renata: E mãe estou pensando sobre isso, mais não queria te dar trabalho, sei que esta saindo com
Max, logo teremos um homem cuidando da senhora, ele é ótimo, fala super bem da senhora lá no hotel.
Joana: Aquele danadinho já saiu espalhando por aí... — as duas riem
Renata: Que bom que esta saindo com ele, já que conheço ele desde criança.
Joana: Vamos mudar de assunto, fico envergonhada em falar sobre isso com minha filha.
Renata: Para mãe, isso é bem normal entre as mães e filhas, mais tudo bem.
Joana: E você esta saindo com alguém? Já está na idade de se casar, com 25 eu já estava grávida de você. Não escolha muito. Sabe aquele ditado de quem escolhe muito acaba sozinho.
Renata: E mais, por enquanto vou focar no meu trabalho, já que agora faço parte da gerência do grupo Rodrigues, cuido da administração e da contabilidade.
Joana: Sei, agora você é importante, até já viajou para os Estados Unidos mês passado, só não esquece da sua velhinha aqui.
Renata: Oh... é logico que não vou esquecer da senhora... — Falou abraçando a mãe.
Joana: Para onde vai viajar dessa vez?
Renata: Roma, uma conferência mundial, vou ter que ficar lá por três dias. Mais só preciso sair
segunda de manhã, então temos o final de semana todos só para nós duas.
Horas depois, Renata estava na cozinha cortando legumes com sua mãe e falando como foi as viagens o
trabalho e a formatura que infelizmente sua mãe não compareceu devido ao trabalho. Por morar na casa dos patrões ela tinha que servir almoço, janta e ainda ajudar na limpeza, e justo nesse dia ela estava atarefada organizando o evento de caridade que os patrões iriam fazer naquele dia, nada funcionava sem ela.
Renata se formou e Max a ensinou o cargo dele a ela, pois ele tinha que cuidar de muitos empreendimentos,
então delegou alguns para Renata. Como ela era brilhante, tinha vários clientes que queriam fechar contrato somente na presença dela, então viajou para vários países. Não gostava muito de viajar, mas não era frequentes.
Três meses atrás estava a frente de um projeto comercial, na Alemanha. E antes havia passado três semanas na Itália. Fazia meses que não ia para casa ver a mãe.
Havia viajado bastante para esquecer as memórias indesejadas de seu único amor, e de como fora idiota.
Completamente apaixonada por Thomas Rodrigues, ficou muito magoada ao saber, que ele havia ido embora para os Estados Unidos e deixado nas mãos de Max os empreendimentos que tinha no Brasil. Mas, quando voltou, duas semanas depois, ela não hesitou um segundo para ir para cama com ele. Após perder sua inocência, aceitou o pedido de casamento dele e concordou em não contar a ninguém até que ele resolvesse o problema fora do Brasil e voltar para pedir sua mão a sua mãe. Ficou louca de felicidade por apenas uma semana, até descobrir o casamento aberto que ele tinha em mente. Nunca que um mulherengo iria ser homem de uma mulher só.
Aprendera uma lição, que nunca podia cofiar em homens. Confirmava isso cada vez que percebia como agiam
nas conferências, distantes das esposas e dos filhos. Perdeu as contas de quantos empresários a chamaram para sair com segundas intenções.
Na manha de segunda-feira, Renata já estava no avião rumo à Roma. Na noite de segunda, Renata entrou
no saguão de um Hotel cinco estrelas em Roma. Estava acompanhada por Ângelo Mol, era um romano na faixa dos sessenta anos, corpulento. Muito inteligente, adorava alimentar sua reputação de ser cruel. Mas só Renata sabia como era devotado a família. Um ano atrás fora professora particular de um de seus netos.
Ângelo: Todos vão pensar que é minha namorada, Renata. Vou gostar de fazê-los de bobo essa noite. — Disse ele em sua língua nativa, enquanto o garçom os levava até a mesa.
Renata: Comporte-se Mol! — Renata riu, sabendo que não corria riscos com ele. — Lembre-se de que é um homem casado.
Ângelo: Parece minhaesposa falando. — Riram e acomodaram-se na mesa.
Sentada com uma taça de champanhe na mão, ela percorreu os olhos pelo salão, observando os convidados.
Muitos eram empresários conhecidos do trabalho. Os homens usavam ternos e as mulheres vestidos de grife, e desfilavam joias que valiam uma fortuna. Mas Renata não se sentia intimidada, comprava sempre seu melhor vestido, mais claro que não tinha condições de comprar modelos de grife, sempre comprava o que
gostava e pronto. Estava mais a vontade com o que escolhera, era um vestido da estação com brincos e joias que havia ganhado de algumas empresárias durante todas as viagens que fizera para fechar contratos. Valiam bastante dinheiro. Olhava a pista de dança e do outro lado um grupo de convidados acabaram de chegar e se acomodavam na mesa. Arregalou os olhos ao reconhecer Thomas Rodrigues e sua amiga Sofia. Contemplou seu belo perfil, e rapidamente desviou o olhar. Tinha certeza que ele não a viu.
Com o coração palpitando, moveu a cadeira para ficar de costas para ele, rezando para que ele não a visse.
Do outro lado do salão, Thomas ouvia sua irmã sem prestar muita a tenção na conversa. Reconheceu Renata
assim que entrou. Seus fabulosos cachos louros platinados eram inconfundíveis. Presos no alto da cabeça. Seu pescoço e seus ombros estavam a mostra e seu vestido deixava a mostra suas costas. Podia ver a protuberância de sua espinha, que já percorrerá com beijos. Com a lembrança, sentiu seu corpo se enrijecer.
Viu como ela o reconheceu, e sem coração desviou o olhar. Quando se separaram, a odiou com uma
irá que nunca sentiu antes. E apagou-a de suas memórias por mais de um ano. Mas os indesejados sobrenomes Santos apareceu mais uma vez, anos depois da morte de pai de Renata.
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