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A Garota Do Chefe

Prólogo Autora + Capitulo 1

Olá meus lindos leitores!! Estou de volta com mais um lindo romance para vocês!

Antes de mais nada, quero agradecer pelo imenso carinho e incentivo que tenho recebido de vocês. Isso me fez querer colocar em palavras essa bela história que logo irão ler.

Como sempre, gosto de deixar uns pontos esclarecidos para que vocês tomem a decisão se querem ler ou não. Depois de começarem, não me responsabilizo pelas lágrimas, calcinhas molhadas e noites em claro! 🤭

1 – Vocês me conhecem por escrever romances clichês e suaves, mas dessa vez me aventurei para o lado mafioso. Porém, não peguei tão pesado rs e garanto que tem muito romance envolvido. Vocês conhecerão o lado romântico de um mafioso. Outra coisa, não me matem antes de ler até o final, pois vocês irão se surpreender! (Eu acho) Rsrs.

2 – Esse livro é para maiores de 18 anos, então se você não curte HOT e pensa que é porn0grafia, aconselho a não ler, pois tem muita pegada e com detalhes!

3 – Esse romance não é narrado pelos personagens, mas contém pensamentos deles.

4 – A história é totalmente voltada aos protagonistas com algumas pinceladas nos outros personagens.

5 – Tentei fazer bom uso do português, mas pode ser que alguma palavra tenha saído errada, apesar de revisar, então já peço desculpas antecipadas e que me avisem para corrigir.

6 – O romance já está praticamente pronto, então podem ficar tranquilos que terá um final e tentarei atualizar todos os dias.

7 – Não terão fotos dos personagens. Usem a imaginação rs. (Imagens apenas das roupas e lugares).

8 – Comentem se estão curtindo a história. Amo ler os comentários. Também peço que deem presentes e votem se puderem para que o livro seja mais divulgado.

9 – Um ponto importante: Às vezes no final de alguns capítulos, aparece um lugar para avaliar até 5 estrelas no app, mas atenção, isso é para avaliar o livro inteiro e não o capitulo apenas. Então se vocês virem, não avalie de acordo com o que acharam do capitulo, pois isso interfere na pontuação do livro, mas podem comentar muito!

10 – Outro ponto mais importante ainda: Não deixem de dar seu feedback no final, pois quero saber o que acharam para que eu sempre possa melhorar!

Enfim, é isso!!

Boa leitura e divirtam-se!

Jéssica Eme.

...****************...

Capitulo 1

Evelyn Mittchel pega um pacote de bolachas no supermercado onde está fazendo compras.

Sua vida era tranquila, porém trabalhava demais como veterinária numa clínica no centro da cidade.

Desde pequena, sempre quis ser médica veterinária e conseguiu se formar como primeira da sua turma aos 22 anos.

Infelizmente, ela era órfã. Não conheceu seus pais que simplesmente a abandonaram em um orfanato e não sendo adotada por ninguém, acabou fugindo. Ainda assim, diante de todas as impossibilidades, ela conseguiu vencer se tornando uma cidadã de bem e fazendo o que mais amava.

Hoje aos 26 anos, Evelyn é uma mulher independente, crescendo cada dia mais em sua carreira e muito querida pelos seus “pacientes de quatro patas”.

Ivy, como todos a chamavam é uma garota linda de cabelos castanhos e lisos, pele parda, olhos mel e um corpo de dar inveja em muitas mulheres. Parecia até latina.

Sua única amiga Aurora, que é a recepcionista da clínica, dizia que ela deveria ser brasileira pelo tamanho do seu quadril, mas ela nunca saberia, já que fora abandonada aos 2 anos sem certidão de nascimento. Apenas um bilhete com seu nome e data de nascimento que estava preso a ela.

Sua vida era simples. Não tinha muitos amigos, pois era muito fechada. A vida no orfanato a ensinou que não se deve confiar nos outros, por mais bonzinhos que parecessem.

Só teve apenas um amigo que confiava naquele lugar, mas ele fugira deixando-a sozinha novamente.

As crianças mais velhas, sempre a importunavam e zombavam por ela ter aquela aparência. Para fazer outros amigos, era zero chances.

Então, ela começou a se aproximar dos animais para não se sentir sozinha, foi aí, que seu amor pelos bichinhos nasceu e resolveu que cuidaria deles quando crescesse.

Apesar de tudo, ela não podia reclamar.

Tinha seu pequeno apartamento, estava juntando para abrir a própria clínica, tinha uma amiga que adorava.

O que ela mais sentia falta, era um namorado. Isso seria bem mais difícil de conseguir, já que não se interessava por ninguém.

Todos que se aproximavam só queriam levá-la para cama, e isso ela não estava nem um pouco afim.

Não que ela não tivesse vontade, mas nenhum lhe deu aquele frio na barriga e excitação como Aurora dizia sentir.

Ela queria isso. Queria sentir ao menos tesã0 por alguém, mas nem isso.

Chegou até pensar que fosse lésbica, mas quando beijara uma menina na faculdade, ela viu que não era aquilo também.

As vezes se sentia sozinha, mas com seu trabalho, ela conseguia suportar já que se mantinha bastante ocupada.

Ela gostava da sua vidinha pacata, mesmo querendo que algo novo acontecesse.

Mal ela sabia que seu desejo iria se realizar, mas não da maneira que gostaria.

Ivy devolve o pacote na prateleira e empurra o carrinho, quando um homem alto de boné e olhos azuis escuros, se aproxima dela. Mesmo com o boné, ela consegue ver que ele tem cabelos loiros e uma boa aparência.

― Oi moça. ― Ele a cumprimenta com um sorriso simpático. ― Desculpa te incomodar, mas você sabe como que faz esse macarrão?

O rapaz estende a mão mostrando um pacote a ela.

― Ah, isso não é macarrão rs. Isso é massa de cozinhar para fazer lasanha. ― Ivy responde achando graça, já que ela sabia que aquilo tinha sido uma jogada para dar em cima dela.

― Ah, sério? ― Ele finge confusão. ― Poxa, que burrice a minha rs. Homem solteiro que mora sozinho não se mata por milagre, né?

Ivy segura a vontade de rir. Aquelas informações eram bem explicitas para alguém que só queria uma informação, mas iria dar corda só para ver até onde ele iria.

― Verdade, né? Homens sozinhos na cozinha, são um perigo rs.

― Ah, imagina! Eu cozinho bem sim.

― Não sabe distinguir uma massa de lasanha de macarrão, duvido que saiba fazer um miojo kkkk.

Ele ri mostrando um belo sorriso.

Ivy não podia negar que aquele cara era muito bonito.

“Hum... quem sabe? Ele está sendo criativo...”

― Agora fui desafiado! Vou ter que te chamar para jantar na minha casa!

Ela perde um pouco o encanto quando percebe seu olhar malicioso nela.

“Mais um que só quer me comer...”

― Acho que não é uma boa. Gostaria de viver mais um pouco rs. ― Ela debocha e ele sorri de lado.

― Qual seu nome?

― Evelyn, mas todos me chamam de Ivy.

Ela se apresenta esperando ele fazer o mesmo, mas para sua surpresa, ele simplesmente a puxa pela nuca e tasca um beijo em sua boca.

Por instinto, ela empurra-o e levanta a mão para dar um tapa nele, mas ele foi mais rápido e segura seu pulso um pouco forte demais.

― Obrigado Evelyn. Tenha uma boa noite. ― Ele fala e simplesmente sai sem nem olhar para trás.

Ivy fica parada no lugar sem entender nada do que houve.

Ela passa a mão no pulso onde ele apertou e franze o rosto.

Aquele homem era estranho. Em um momento estava todo simpático e sedutor, no outro se mostrou um homem frio e até mesmo violento.

Aquilo foi muito estranho e ela fica com um pouco de medo.

Balançando a cabeça, ela decide encerrar as compras e ir para casa.

Vai que ele decide voltar e terminar sabe-se lá o que veio fazer.

Capitulo 2

― Aqui estão as fotos chefe.

Raviel Salazar pega a pasta de fotos que seus homens tiraram ontem.

Ele olha seu inimigo com uma mulher sorrindo para ele.

Pegando outra foto, ele vê o mesmo a beijando.

Estreitando os olhos, ele amassa a foto com toda sua raiva.

Raviel é um mafioso frio e temido em toda a Espanha, mas também tinha muitos inimigos aos quais queriam derrubá-lo a qualquer preço para tomar o seu lugar.

Um deles era Carlo Velásquez. Seu maior inimigo e pedra no sapato.

Raviel odiava-o mais do que tudo desde que Carlo matara seu pai e único irmão numa emboscada covarde.

Carlo não tinha honra. Pode ser estranho falar disso sendo um mafioso, mas como toda organização, tudo tem regras e hierarquia.

Na máfia havia os chefões de cada território. Quanto mais territórios tinham, mais poderosos eram.

Toda máfia também tem um conselho, onde os chefões levavam algumas "causas" para eles julgarem quando se tratavam de máfia contra máfia, mas geralmente os chefes tinham autonomia para fazer o que queriam, desde que não mexessem com as mulheres deles, pois isso levaria uma guerra onde apenas um ficaria de pé.

Pode parecer bizarro, mas eles tinham alguns códigos de honra entre eles.

Podia explodir um prédio se quisessem, desde que fosse tudo às claras. Nada pelas costas ou emboscadas sob um acordo.

E foi isso que Carlo fizera.

Tinha ligado para o pai de Raviel dizendo que queria fazer uma aliança com ele. Juntar forças e o pai dele aceitara.

Seu pai e irmão marcaram um encontro e naquele dia, Raviel estava resolvendo outros assuntos não podendo comparecer.

Então, ele recebeu uma ligação de um de seus homens avisando que Carlo atirou neles pelas costas depois de assinarem um acordo falso.

O conselho ao saber disso, deu carta branca para Raviel vingar sua família, isso incluía a família do Carlo, mais precisamente a mulher dele.

Resumidamente, se a garota de um chefe fosse sequestrada, o outro teria um trunfo em mãos, pois se tem uma coisa ao qual um mafioso prezava, eram suas companheiras.

Pelo menos o mafioso que seguia as regras.

Raviel tinha 20 anos quando tudo aconteceu, agora 8 anos depois, ele conseguiu achar o paradeiro dele e como se vingar.

Ele pega a foto da garota e olha atentamente.

Ele detestava ter que recorrer a isso, mas mulher do seu inimigo, também era escória para ele.

― O que vai fazer, Ravi? ― Dexter seu braço direito e segundo no comando pergunta.

― Tragam ela. ― Raviel fala em tom firme e sombrio. ― Carlo vai ter que escolher entre a vida dela ou a dele.

Dexter assente e vai dar as ordens.

Raviel pega a foto da garota e guarda.

Conhecendo Carlo, ele sabia quem ele escolheria.

...*************...

Ivy fecha a clínica e começa a andar para casa que ficava a dois quarteirões de lá.

Ela fica olhando sua bolsa percebendo que esqueceu sua carteira, quando uma Van preta para ao seu lado e dois homens descem rápido indo até ela.

― O-o que está acontecendo?

Ivy se assusta com aqueles homens que a agarram e tentam jogá-la na Van, mas ela não iria ir sem lutar.

Ela consegue soltar um braço e tenta fugir dando um tapa no homem, mas isso só serviu para deixá-lo irritado que devolve o tapa tão forte que a faz perder os sentidos desmaiando em seguida nos braços do outro cara.

― Você tá louco? Apagou a garota!

― Essa vadi@ mereceu! Anda, vamos logo antes que alguém nos veja. No meio do caminho, jogamos o celular dela fora!

Eles a colocam na Van e vão embora.

...****************...

Dexter chega perto de Raviel que exalava frieza desde a morte de sua família.

Ele detestava vê-lo assim, até porquê Raviel ficava ainda mais implacável com quem se colocava em seu caminho.

Suspirando, Dexter vai para o lado dele.

― Já trouxeram a garota. ― Ele avisa.

― Ela disse alguma coisa?

― Não. Está desacordada.

― E por quê? Precisaram dopá-la?

― Não sei. Só disseram que precisaram contê-la.

Raviel fecha a cara e se levanta da cadeira do seu escritório nos Estados Unidos indo em direção a porta.

Apesar de seu país ser a Espanha, ele ficava um tempo cuidando de seus negócios nesse país e quando soube que Carlo estava ali, aí que ele ficou por muito mais tempo.

― Ela está no quarto 2. ― Dexter informa sabendo que ele queria ir vê-la.

Raviel passa pelo corredor onde havia homens posicionados com metralhadoras nas mãos.

Todos abaixavam a cabeça conforme Raviel passava por eles.

Alguns murmuravam chefe e se mantinham fora do caminho.

Todos temiam Raviel por saber que ele não teria dó se o traíssem ou simplesmente fizessem besteira.

Raviel entra no quarto com Dexter e os homens que a trouxeram.

Ele chega perto dela que ainda estava desacordada e nota o roxo no rosto delicado.

Imediatamente Dexter sente o ar ao redor de Raviel ficar denso.

“E lá vamos nós...”

― Quem bateu nela? ― Raviel pergunta em tom baixo que faz todos na sala engolirem em seco.

― Ham... fui eu chefe.... Ela estava descontrolada querendo fugir e foi a única alternativa que encontrei no momento. ― Responde o agressor já com medo do que viria.

Raviel se vira para ele com um olhar severo e percebe um arranhão no rosto do homem.

“Pelo visto, a garota não é uma gatinha indefesa, e sim, selvagem... Tenho que admitir que Carlo tem bom gosto.”

Pensando isso, Raviel se aproxima do rapaz que suava muito.

― Se não consegue conter uma mulher, para que está aos meus serviços? ― O homem ia argumentar, mas Raviel continua. ― Estenda a mão.

O homem arregala os olhos.

― Che-chefe...

― Estenda! ― Raviel ordena ainda mais raivoso.

O homem estende a mão tremendo e em um movimento rápido, Raviel saca a arma e atira na mão dele que cai de joelhos gritando de dor.

― Ninguém vai tocar nessa mulher até eu dizer que pode. Entendeu? ― O homem assente chorando e Raviel olha para o outro que estava com ele.

Ele engole em seco e também concorda sem Raviel precisar dizer nada.

― Quando a garota acordar, me avisem.

Raviel sai do quarto e Dexter suspira.

― Tirem esse idiota daqui e limpem tudo.

Ele ordena e sai em seguida.

O homem pega o parceiro ferido do chão.

― Eu disse para não bater na vadi@, Robert! Você ainda teve sorte que ele não atirou na sua cabeça!

― Aquele desgraçado... ― Robert reclama sentindo dor na mão. ― Ainda vai me pagar... e a cadela também...

Saindo do quarto, outros entram para limpar a bagunça.

Capitulo 3

Ivy acorda sentindo seu rosto doer. Então ela olha ao redor vendo que estava em um lugar que não conhecia.

Logo ela lembra que foi levada por dois homens e um deles bateu nela.

“Eu fui sequestrada... Eu fui sequestrada! ”

Ela se apavora pela constatação e levanta com tudo da cama.

Na pressa ela sente uma tontura e se segura na cama com a mão na cabeça sentando no chão.

Ofegante, ela olha ao redor vendo que estava em um quarto somente com uma cama, uma poltrona e uma mesinha redonda pequena.

A janela era toda embutida sem maçaneta, sem chance para abrir.

Do lado oposto estava uma porta onde a maçaneta era igual de um navio, com uma válvula giratória.

Até parecia uma espécie de abrigo.

“Onde estou? Mas quem me sequestrou? Por quê?”

Ela se levanta com dificuldade e vai até a janela tentando enxergar alguma coisa.

Olhando para cima, ela vê uma lua cheia brilhando no céu.

“Ainda é noite... deve ser madrugada. ”

― Eu não posso ficar aqui... tenho que fugir de algum jeito!

Dizendo isso ela vai até a porta e tenta abrir, mesmo sabendo que estaria trancada.

Na raiva ela começa a bater e gritar.

― Socorro! Alguém me tira daqui! Por favor! Eu não fiz nada!

Ela bate com força, mas em vão.

Então ela desiste e volta a se sentar na cama. Ela passa a mão no rosto dolorido deslizando até a nuca e pousa no pescoço.

― Eu não fiz nada... ― Ela murmura querendo chorar, mas se mantêm forte.

De repente, a fechadura da porta gira fazendo um barulho alto se abrindo.

Ela se assusta e se encolhe na cabeceira, perto da parede. Então, um homem alto entra no quarto chegando perto da cama.

Ivy observa-o e se surpreende ao ver o quanto ele era bonito.

Alto, talvez seus 1,90cm, forte... bem forte. Até as coxas eram grossas. Seu rosto tem traços marcantes e fortes. Seus olhos e cabelos lisos negros como a noite.

Seu nariz reto e maxilar bem desenhado davam um ar de poder.

Ela não sabia se estava sentindo medo ou excitação ao ver aquele homem. Tudo nele exalava força, poder e desejo.

“Quem será ele? ”

Como que lembrando de onde estava, Ivy sente aquele misto de sentimentos passar dando lugar a raiva por ter sido sequestrada e provavelmente, aquele era o mandante.

“Se ele pensa que não vou resistir, ele está redondamente enganado!”

Raviel entra no quarto e observa a mulher ali acuada, mas não parecia ter medo.

Seus lindos olhos mel mostravam raiva.

Raiva por ele.

― Quem é você?? ― Ivy pergunta com raiva. ― Por que estou aqui??

Raviel levanta uma sobrancelha achando interessante.

Ela mesmo não tendo “condições” de falar nada já que era uma prisioneira, ainda se mostrava arredia e ousava falar com ele naquele tom.

Ele se senta na poltrona quieto apoiando o rosto na mão.

― Você está surdo? Quem é você e o que quer comigo??

― Quieta.

Raviel fala baixo, mas seu tom de voz era nítido de que era para ser obedecido, porém Ivy não era mulher de se intimidar fácil.

Ela sai de perto da cabeceira e se senta na beirada da cama com mais raiva ainda.

― Eu não vou ficar quieta! Me responda quem é você e por que estou aqui?!

Raviel estreita os olhos olhando-a.

Ele tinha que admitir que aquela garota era ousada, mas também mentirosa.

― Não entendo por que está me perguntando isso. Você sabe bem quem eu sou e o porquê de estar aqui.

Ivy faz uma expressão confusa tentando se lembrar dele, mas nada vêm a sua mente.

― Não sei do que está falando! Eu nunca te vi na vida e não sei porque me sequestrou!

Raviel dá uma risada baixa que a deixa arrepiada.

― Você é uma boa atriz. ― Ele debocha e se inclina para frente ficando a centímetros do rosto dela. ― Por um momento, quase acreditei, mas não pense que sou idiota e não me tire a pouca paciência que eu tenho se fazendo de desentendida.

― Eu não estou me fazendo de nada! Eu digo a verdade!

Raviel perde a paciência e a segura pelo pescoço tirando um gritinho dela.

― Pode até ser que não tenha me visto, mas você sabe bem o porquê de estar aqui. ― Ele aperta mais o pescoço dela e ela segura seu braço. ― A pergunta certa, é o que eu vou fazer com você.

Ivy arregala os olhos dessa vez com medo.

Aquele homem não parecia ser só de fazer ameaças. Ele era de cumprir.

Sentindo seu pescoço doer, ela engole com dificuldade e tenta falar.

― O-o que... vai fazer co...migo?

Raviel olha para os lábios carnudos dela.

Por um momento ele quis beijá-la, mas aquilo estava fora de cogitação.

Por direito na máfia, ele poderia fazer o que bem entendesse com ela. Inclusive entregá-la aos seus homens para se divertirem e depois descartá-la como se fosse lixo, mas ele tinha outros planos.

Ela traria Carlo até ele. Viva ou morta, o traria.

Raviel solta o pescoço dela que puxa o ar e tosse em seguida.

― Acho melhor não estragar a surpresa. ― Raviel debocha. ― Mas te garanto que sua estadia aqui... será inesquecível.

Ele diz essa última parte com um olhar faminto para ela e se vira saindo em seguida.

Ivy passa a mão pelo pescoço dolorido e se sente perdida.

Ela não tinha ideia de quem ele era, mas agora tinha uma ideia do que aconteceria com ela.

“Eu vou morrer... esse homem vai me matar e eu nem sei o porquê! ”

Nesse momento, ela se permite chorar.

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