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Prisioneira Do Seu Amor.

Prisioneira do seu amor.

Eva nem sonha com tudo o que a vida lhe reserva. Ela vai encontrar uma segunda mãe, já que perdeu a sua, mas vai encontrar inimigos poderosos que farão de tudo para derrubá-la.

Ela vai se apaixonar, vai sofrer por esse amor, vai engravidar, mas com o mundo todo contra seu amor ela foge para salvar a si e a seu filho. Mesmo longe, ela continua prisioneira do seu amor.

Arthur é um homem que não acredita no amor, vê nas mulheres pessoas interesseiras e traiçoeiras. Ele já foi casado com alguém que ele amou, mas foi abandonado. Ele agora tem uma noiva que lhe convém, mas sua vida muda o dia em que Eva entra em sua vida.

Eva, o caminho

Eva é uma jovem de dezenove anos que viveu toda sua vida no interior, ela vivia com sua mãe que faleceu há poucos dias, seu pai já havia falecido quando ela tinha apenas oito anos.

Antes de morrer sua mãe que já estava doente há algum tempo e lhe passou o contato de sua madrinha que vivia na capital. Ela não se lembrava dessa senhora, mas era a única pessoa que poderia lhe ajudar.

Ela se lembrava de que quando era criança recebia presentes vindos da capital. Eram roupas e brinquedos caros, sendo assim quem sabe sua madrinha não lhe ajudaria a arrumar um emprego.

Por isso, depois de enterrar sua mãe, vendeu a casinha humilde que era sua herança e seguiu para capital em busca de oportunidades. Dona Marieta, sua madrinha, certamente conheceria alguém que lhe pudesse dar um bom emprego.

Dona Marieta tem sessenta anos e um filho de quarenta que é o Ceo das empresas da família desde que o pai faleceu no ano passado. Ele já foi casado, mas sua ex-esposa não queria viver no Brasil e foi embora para a Europa.

Ele agora está noivo da filha de uma amiga de sua mãe. Uma mulher muito bonita, porém muito ambiciosa. Ele realmente não queria se casar, gosta da vida de homem solteiro, de sair com os amigos e de curtir a vida, porém sua mãe exige que ele providencie um herdeiro para a fortuna da família.

Ele é um empresário respeitado, muito austero e conhecido por ser impiedoso nos negócios. Eles tem vários tipos de negocios e muito dinheiro dentro e fora do país. Ele também tem influência política e sempre consegue o que quer.

Arthur é o único filho de Marieta que apesar da aparência delicada, é uma mulher forte e dominadora. O falecido marido veio de família pobre, é dela o patrimônio da família, o falecido marido aumentou ainda mais sua fortuna assim como o filho tem feito, porém ela quer um neto para que o seu legado não acabe.

A noiva de Arthur é Isabela, ela tem trinta anos é filha de uma família de prestígio e vive uma vida de luxo. Ela é formada em Artes, mas o que ela gosta de fazer é viajar pelo mundo. É uma mulher bonita, experiente e sofisticada.

Arthur acha conveniente ter uma noiva como ela para apresentar em situações sociais. Ela é de uma boa família, fala outros idiomas, tem boa postura além de ser bonita e elegante. Ele jamais se envergonharia dela.

Apesar de noivo ele sempre sai sozinho com os amigos, sempre fica com outras mulheres, mas nunca se interessa por nenhuma delas, é só por diversão, sem sentimentos.

Marieta recrimina a atitude do filho, fala que ele precisa criar juízo e se casar, principalmente para que possa ter um filho. Ele não se importa muito, gosta da vida que leva e não quer mudar.

Depois de horas de viagem de ônibus Eva chega a capital do estado. A cidade é enorme, muito maior do que ela esperava. Ela sempre via pela televisão mas ainda não havia visto pessoalmente.

Meio perdida e um pouco assustada ela sai da rodoviária e não sabe que rumo tomar. Ela depositou seu dinheiro no banco trazendo consigo apenas uma pequena quantia. Ela também estava com o cartão do banco, mas tinha medo de ser roubada ou algo de ruim lhe acontecesse.

Depois de caminhar um pouco arrastando uma mala, viu um policial fazendo a ronda a pé em uma praça, foi quando teve coragem de pedir informações a respeito do endereço que procurava.

Cabo Silva foi muito gentil conversando com ela, lhe ajudou a pegar um táxi e passou o seu contato para que ela o procurasse caso tivesse algum problema. Ela ficou feliz por tê-lo conhecido, caso seu plano não desse certo, se ela não encontrasse apoio com sua madrinha, ela teria alguém para ajudá-la.

Dentro do táxi ela foi segurando o rosário que pertencia a sua mãe e foi rezando para que o endereço estivesse certo e que sua madrinha a ajudasse.

Depois de aproximadamente duas horas, seus olhos estavam fechados quando o carro finalmente parou. Rapidamente ela abriu os olhos e se viu em frente a mansão de sua madrinha. Não era possível ver a casa, só a ponta do telhado. Mas só o muro e o portão já impressionavam.

No portão de ferro fechado até a laje que o cobria, havia ao lado, uma pequena janela de uma guarita onde ficava um homem vestido com uniforme de segurança.

A princípio ela ficou com medo de se aproximar, olhou de longe e pensou em ir embora. Depois tomou coragem e se aproximou puxando sua mala.

Antes mesmo que ela falasse qualquer coisa, o homem a olhou de cima a baixo e fez uma expressão de desagrado. Com o papel onde havia anotado o endereço nas mãos chegou até a guarita e perguntou se o endereço que ela estava procurando realmente era esse.

O homem nem quis ouvi-la e foi logo dizendo que não havia vagas para empregadas domésticas e que ela deveria ir embora sem criar problemas. Como ela não saiu de sua frente e novamente tentou argumentar o homem de bigode preto e aparência sisuda, começou a falar alto e a gesticular.

Nesse momento o portão se abriu e um carro saiu seguido por mais dois. Eles saíram sem nem olhar para os lados sem que se pudesse ver quem estava dentro dos carros.

Ela pensou que falta de sorte, agora sua madrinha deve ter saído e como ela iria conseguir ser recebida. Seus olhos claros como o azul de céu se encheram de lágrimas que foram ignoradas pelo homem da guarita.

Logo em seguida o portão se abre novamente e um outro carro sai, mas desta vez devagar. O vidro estava aberto e podia-se ver um senhor em um uniforme de motorista. Ele parou e olhou para moça com pena de vê-la chorar. Apesar da aparência humilde, era uma moça muito bonita.

Marieta, a madrinha.

O motorista que vinha dirigindo o carro da patroa, ao passar pelo portão viu uma jovem de aparência humilde, porém muito bonita. Ele parou, se virou para ela e disse:

(Rubens)_ Bom dia, o que está acontecendo?

(Eva)_ Eu vim ver minha madrinha, mas esse homem nem me deixa falar.

(Rubens)_ Quem é a sua madrinha? Pode me falar. - Calmo

(Eva)_É a senhora Marieta. - Enxugando as lágrimas.

(Rubens)_ Qual é o seu nome menina? - Curioso

(Eva)_ Me chamo Eva. Eu vim pedir ajuda para minha madrinha porque minha mãe faleceu e eu estou sozinha no mundo.

(Rubens)_ Onde você mora? - Pesquisando.

(Eva)_ Eu vim do interior, mas agora não tenho mais casa lá.

(Rubens)_ E como era o nome de sua mãe? - Para comprovar suas suspeitas

(Eva)_ Minha mãe se chamava Adélia. - Triste

(Rubens)_ Eu sou o Rubens, motorista da senhora Marieta.

Ele desceu do carro e foi até a guarita e falou com o homem de bigode;

(Rubens)_ Essa moça, deixe-a entrar. Ela é afilhada da senhora Marieta. Peça para uma das funcionárias da casa cuidar dela. Eu vou buscar a senhora e já volto.

Rubens saiu e foi até a igreja buscar Marieta que estava na missa. Enquanto isso o homem de bigode interfonou para casa pedindo para uma das funcionárias viesse buscar a moça.

Alguns minutos depois Maria, uma das funcionárias da casa veio buscá-la Ela a conduziu para dentro e a colocou sentada numa cadeira da cozinha enquanto preparava a sobremesa para o almoço.

O almoço ficou pronto e as funcionárias colocaram a mesa. Colocaram os pratos, talheres, taças e guardanapos. Tudo muito bem alinhado com requinte. Eva ficou observando e pensou em tudo que tem a aprender até poder trabalhar em uma casa rica. Tudo que ela sabe do serviço doméstico é sobre casas pobres, ela não entende nada sobre regras de etiqueta, ordem dos talheres e tantas coisas mais.

Ela ficou sentada na cozinha e quando a sua madrinha chegou todos se sentaram a mesa. O filho Arthur e sua noiva Isabela. Eva ficou na cozinha e comeu junto com as funcionárias. Ela não quis incomodar a madrinha antes do almoço.

(Marieta)_ Então meu filho, como foi sua semana? Muitos compromissos? Quase não tenho te visto em casa.

(Arthur)_ Sim mãe. Muitos compromissos. Reuniões intermináveis. Mas hoje não vamos falar de negócios não é mãe.

(Marieta)_ Ótimo. E Isabela, como tem estado? Algum projeto novo?

(Isabela)_ Sim, estou organizando uma vernissage aqui em São Paulo. É para mês que vem. Vou aproveitar que estou em São Paulo para estar mais com o meu noivo.

(Marieta)_ Faz bem, quem sabe desta vez sai a data do casamento.

(Arthur)_ Não tenha pressa mamãe. Tudo a seu tempo.

(Marieta)_As mulheres não tem a vida toda para ter filhos, você sabia disso? - Franzindo as sobrancelhas.

Arthur olhou para Isabela que já estava ruborizada e riu achando graça. Nem passa pela cabeça dele querer se casar, um filho talvez, mas casar de jeito nenhum.

Quando o almoço acabou Arthur saiu levar sua noiva para casa e Marieta se sentou na sala de estar para tomar um café, nessa hora Eva foi até ela.

(Eva)_ Madrinha, dá licença Posso falar com a senhora. - De cabeça baixa e voz suave.

(Marieta)_ Qual é o seu nome menina.

(Eva)_ Sou Eva, filha da Adélia. Ela faleceu faz alguns dias, antes de morrer ela me fez prometer vir procurar a senhora.

(Marieta)_ Olá minha filha, quanto tempo. A última vez que te vi você cabia nos meus braços. Meus sentimentos pela perda de sua mãe.

(Eva)_ Madrinha, eu peço que a senhora me deixe ficar com suas funcionárias para aprender o serviço e depois se a senhora não me quiser aqui, me ajude a arrumar um emprego.

Marieta olhou para o rosto simples de cabelos desalinhados, roupas humildes e disse:

(Marieta)_ Você estudou? Sua mãe se mudou e não me mandou o endereço novo, perdi seu contato.

(Eva)_ Sim senhora, terminei o colégio. - Em pé na frente da madrinha.

(Marieta)_ Se sente. Vou providenciar um curso para você e vou te colocar em alguma empresa minha.

(Eva)_ Não tem necessidade não. Eu fico bem no serviço de casa mesmo. Eu não ia saber me comportar, sempre fui do interior, nunca entrei num lugar tão grande e bonito como sua casa.

Ela olhou ao redor e viu uma sala com estofados brancos e tapetes cor de vinho, móveis em madeira de embuia escura. Cortinas, lustres, luminárias, tudo muito bonito e caro. Sua casa inteira caberia em uma única sala daquela enorme mansão.

Marieta fez um gesto com a mão pedindo que ela se aproximasse. Ela caminhou até ficar ao alcance das mãos de Marieta. Ela levantou o olhar e ouviu:

(Marieta)_ Querida, sua mãe te mandou para mim porque sou sua madrinha. Eu não vou deixá-la sozinha. Deixa eu cuidar de você - Sincera.

(Eva)_ Sim senhora, mas não quero ser uma encostada, quero ajudar em alguma coisa. - Gentil.

(Marieta)_ Depois vemos isso. Onde está sua mala. Quero que fica no quarto ao lado do meu. - Sorrindo.

(Eva)_ Não seria melhor eu ficar nos quartos em que ficam os funcionários? Eu não sou acostumada com luxo.

(Marieta)_ Não você é minha afilhada. Você não quer retribuir, então me faça companhia.

(Eva)_Ok. Vou pegar minhas coisas então.

Marieta chamou uma funcionária e mandou instalar sua hóspede num quarto ao lado do seu. Quando Eva entrou no quarto, se surpreendeu com o tamanho Ela poderia dar uma festa ali. Ela viu que se tratava de uma suíte, tinham armários enormes e uma cama grande e macia. Duas gavetas foram suficientes para colocar suas roupas, ele ficou encantado com tudo

Enquanto isso, logo depois de levar Isabela até em casa, saiu com os amigos e foi para uma boate onde estavam vários amigos, mulheres com as quais eles se relacionavam regularmente, mas sem compromisso.

Seus amigos são seus assistentes, Rafael e Lucas. Eles são amigos desde a faculdade e são os homens de confiança de Arthur.

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