Me chamo Lorenzo e tenho 28 anos. Sou viúvo a quase 2 anos e tenho um filho, o Theo de 6 anos. A minha esposa Suzi era o meu mundo e quando ela partiu de certa forma morri com ela. Me afastei da minha família, do meu filho e foquei no trabalho para sobreviver.
Os meus pais não desistiram de mim, continuam a tentar me fazer "voltar a vida", mas a verdade é que me tornei impiedoso a ponto de não me importar com nada e nem ninguém.
Esse mês completa dois anos da morte da Suzi e é um mês difícil, que fico totalmente fora de mim.
Lorenzo: Mais um dia que acordo sem vontade alguma de viver. Me levanto, faço a minha higiene, tomo um banho e me visto. Desço e a minha mãe e o meu pai estão entrando na minha casa para ficar com o Theo.
(Daniela e Bruno, os pais do Lorenzo. Principais do livro "Ela Simplesmente É Demais")
Daniela: Bom dia filho.
Bruno: Bom dia meu filho.
Lorenzo: Bom dia. O Theo ainda não acordou, vou chegar tarde hoje.
Desvio do abraço e saio sem tomar café da manhã para não ter que conversar.
Daniela: Amor precisa tentar de novo.
Bruno: A psicóloga?
Daniela: Sim.
Bruno: Respiro fundo.
Vou colocar na agenda dele agora mesmo.
Daniela: Ele está pior a cada dia. Hoje vou entrevistar a nova babá.
Bruno: Acha mesmo necessário? Elas não aguentam nem uma semana aqui e já perdi as contas de quantas saem correndo.
Daniela: O Lorenzo não nos deixa dormir aqui, o Theo ainda é pequeno amor e esse mês será difícil. Eu vou entrevistá-la lá em casa, fica com o Theo que daqui a pouco eu volto.
Beijo e Bruno e sigo para minha casa, a Babá é anunciada e espero ela na sala.
(Alice, 26 anos)
Alice: Entro em uma propriedade gigante, linda, nunca vi nada igual na vida. Tem quatro mansões enormes dentro dela e bem no centro uma área gurmet com uma psina enorme e um parquinho. Sigo até o local indicado em silêncio.
Bom dia senhora Daniela.
Daniela: Bom dia Alice, só Daniela por favor. Sente-se querida, me fale um pouco sobre você.
Alice: Não tenho muito para falar sobre mim, estou em busca de uma vaga de babá que eu possa morar no local. Tenho 26 anos e estou desempregada no momento.
Daniela: Tem filhos?
Alice: Tenh... Sou sozinha, sou só eu!
Daniela: Tive a impressão que Alice ia dizer que tinha filhos.
Tudo bem, poderia começar amanhã?
Alice: Sim.
Daniela: No seu currículo diz que é formada em pedagogia. Não quis atuar na área?
Alice: É complicado, o que consigo te dizer é que amo crianças. Comecei a faculdade aos 17 anos e trabalhei um período na área depois que formei, mas algumas coisas aconteceram e me afastei. Ainda não me sinto pronta para voltar a trabalhar como professora e por isso estou procurando uma vaga de babá.
Daniela: Alice fala com uma tristeza profunda. Não vou falar mais a respeito, pedirei que a investiguem como fazemos com todos os funcionários novos, assim terei as respostas.
Tudo bem, vou te apresentar o Theo amanhã. Ele é um amor, o pai dele é meu filho e ele é o problema. Ficou viúvo a quase dois anos e não soube lidar com o luto, se tornou um homem frio e difícil de lidar. Ele não era assim e acredite, era um homem maravilhoso. Mas, a vida é complicada. Ele só aceita ser chamado de senhor Lorenzo pelos funcionários, não deixe ele te intimidar, você me disse que ama crianças, certo? O Theo precisa de uma babá, então fique por ele. Quanto ao Lorenzo, se focar apenas no Theo acredito que não terão grandes problemas. Só não toque no nome da falecida esposa dele, ainda é algo que ele não sabe lidar. Tudo bem?
Alice: O luto é vivido por cada pessoa de uma forma. Eu entendo melhor do que imagina a dor dele, tentarei me manter invisível e focarei apenas em cuidar do Theo.
Daniela: Eu posso estar errada, mas acredito que será um anjo em nossas vidas. Obrigado Alice, te espero aqui amanhã. Vou te levar para conhecer o Lorenzo e o Theo pela manhã. Hoje vou fechar o seu contrato.
Alice: Com relação a roupas, terei uniforme?
Daniela: Não, pode se vestir de forma modesta.
Alice concorda e sai. Vou rapidinho contar sobre ela para o Bruno, tenho certeza que ela mudará muita coisa por aqui.
Na empresa...
Lorenzo: Judith!
(Judith, 30 anos. Secretária do Lorenzo)
Judith: Que Deus me ajude!
Vou até à sala do Lorenzo tremendo.
Lorenzo: Que porra é essa na minha agenda?
Judith: Foi... o... seu pai senhor... Lorenzo...
Lorenzo: Quem manda na porra da minha agenda sou eu. Se você sua inútil, colocar mais uma vez a droga de uma psicóloga na minha agenda vou te demitir. Entendeu?
Judith: Sim... senhor...
Lorenzo: Agora suma da minha frente imprestável!
Judith: Saio correndo da sala do Lorenzo, esse homem é doente. Demoro a normalizar a minha respiração e volto a trabalhar.
Miguel: Judith, o Lorenzo está na sala dele?
Judith: Está, mas não entraria aí se fosse o senhor.
Miguel: As coisas vão voltar a ser como antes Judith.
Judith: Eu espero, não aguento mais.
Miguel: Lorenzo.
Lorenzo: Não!
Miguel: O quê?
Lorenzo: Para sair, beber, jantar ou qualquer outra coisa a resposta é não. Já pode sair por onde entrou!
(Miguel, melhor amigo do Lorenzo e Cinthia, sua esposa)
Miguel: A Cinthia está te convidando para jantar.
Lorenzo: Já tem a minha resposta.
Miguel: O Dom está com saudades do padrinho.
Lorenzo: Sinto muito por isso, mas a reposta é a mesma.
Miguel: Tudo bem, vamos esperar.
Lorenzo: Não esperaria se fosse vocês, aliás ainda dá tempo de trocar o padrinho do Dom.
Miguel: Vou ignorar o que eu ouvi e vou usar a desculpa que estamos dando a quase dois anos para esse seu comportamento. Você ainda é o meu melhor amigo e não vou desistir de você!
Saio lamentando o estado do Lorenzo.
Lorenzo: Escoro as costas na cadeira e respiro fundo. Volto a me concentrar no trabalho.
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(Cecília e Ana, gêmeas idênticas. 7 anos, filhas da Júlia e do Bernardo, sobrinhas do Lorenzo)
Julia: Cecília e Ana, esse mês é um mês muito difícil para o tio Lorenzo preciso que me ajudem e parem de dar tanto trabalho na escola.
Ana: Desculpa mãe, a Cec...
Cecília: Cala a boca Ana. Deixa de ser frouxa!
Júlia: Cecília já falei com você sobre esse comportamento. Não fale assim com a sua irmã.
Cecília: To dê castigo por causa dela!
Júlia: Tá de castigo porque fez a sua irmã se passar por você para apresentar um trabalho na escola que você não se preparou para apresentar.
Cecília: Mas mãe, qual o problema? Se ela não fosse tão medrosa e não ficasse se tremendo a professora nunca teria descoberto.
Júlia: Filha isso é errado, não podem usar o fato de serem idênticas para enganar as pessoas e trapacearem. E o seu castigo não é só por isso é você sabe.
Cecília: Ele mereceu mãe, estava rindo da Ana.
Ana: Não precisava chutar o meio das pernas dele Cecília. Eu ia me defender!
Cecília: Não ia nada, nunca se defende!
Júlia: Chega! Violência não é resposta para nada. Logo o seu pai chega e vamos lá no tio Lorenzo.
Cecília: Só vou porque quero ver o Theo, todo mundo sabe que ele não quer ninguém lá!
Ana: Não seja cruel Cecília, ele está sofrendo!
Cecília: Todos nós estamos!
Bernardo: Como estão as minhas princesas?
Ana: Bem pai.
Pulo nos braços do meu pai!
Cecília: Pai! A mamãe está me torturando com um castigo infinito, me ajuda, por favor.
(Júlia e Bernardo. Bernardo é o irmão mais velho do Lorenzo. São os principais do Livro "Ela Simplesmente É Demais II")
Bernardo: A sua mãe está certa Cecília, vai sair em quatro dias se se comportar!
Cecília: Deus! Ninguém me entende nessa casa.
Bernardo: É amanhã que chega a babá nova do Theo?
Cecília: Mais uma coitada para sair correndo da propriedade.
Júlia: Já chega Cecília!
Cecília sai pisando duro para o quarto dela e a Ana vai atrás.
Bernardo: Que personalidade é esse amor? Não ganhei um abraço dela!
Júlia: Sua personalidade!
Abraço o Bernardo e dou um beijo nele.
Bernardo: Teremos um longo mês pela frente. Como está o Felipe?
Julia: Está tirando uma soneca amor, ele tá bem. Como foi hoje na empresa?
Bernardo: Tudo bem. Vem, vamos nos arrumar, que a noite vai ser difícil!
Júlia: A Ana e a Cecília não poderiam ser mais idênticas fisicamente, mas a personalidade também não poderia ser mais diferente. Ana é doce, meiga, amorosa e muito carinhosa. A Cecília é brava e fechada, ela não tem paciência e não mede as palavras.
(Isabella, irmã gêmea do Lorenzo e Arthur, seu marido)
Isabella: Prontos?
Falo já desanimanda passando as mãos pela minha barriga de seis meses de gestação. O Arthur entra na mansão do Bernardo em seguida com a Mel que corre até a Cecília e a Ana.
Bernardo: Não! Mas, vamos.
Estão todos aqui e seguimos para a mansão do Lorenzo em silêncio. Entramos sem bater.
Lorenzo: Que porra pensam que estão fazendo invadindo a minha casa assim?
Cecília: Falei que ele não queria ninguém aqui.
Bernardo: Lorenzo as crianças estão aqui.
Lorenzo: Saio sem falar nada, entro no escritório e bato a porta irritado.
Bernardo: Vou atrás do Lorenzo.
Aonde está o Theo?
Lorenzo: Provavelmente me odiando no quarto dele.
Bernardo: Lorenzo...
Lorenzo: Não vem de sermão, eu deveria ter ido no lugar dela, ela saberia o que fazer em uma situação dessas.
Bernardo: Não diga isso, ninguém saberia o que fazer.
Lorenzo: Só sai daqui!
Bernardo: A mamãe encontrou outra babá, chega amanhã pela manhã.
Lorenzo: Não sei para que a porra de uma babá, se não saem daqui.
Bernardo: É principalmente para as noites já que não deixou ninguém morar aqui você.
Lorenzo: Que se dane, agora saiam todos daqui.
Bernardo: Uma hora vai ter que voltar a viver porque não era assim que a Suzi ia querer que ficasse.
Lorenzo: Acerto um murro no Bernardo.
Nunca mais fala o nome dela, entendeu?
Bernardo: Limpo o sangue no canto da minha boca e saio do escritório sem falar nada, Júlia me vê e vem ao meu encontro.
Júlia: O quê houve?
Bernardo: Chama as meninas e vamos embora.
Júlia: Faço o que o Bernardo pediu ele, ele está com ódio. Chegamos em casa e tento conversar com ele.
Bernardo: Lorenzo está fora de controle, já vai fazer dois anos em poucos dias e ele só piora.
Fico conversando com a Júlia.
Na mansão do Lorenzo...
(Theo, 6 anos. Filho do Lorenzo)
Theo: Lorenzo nunca mais expulse as minhas visitas, aqui também é a minha casa!
Lorenzo: Encaro sério o Theo, não falo nada e ele sai. Quero ir até ele e gritar que sou o seu pai, exigir mais respeito, mas ele já sofre o bastante por minha causa. Horas depois vou até o quarto dele e vejo ele dormindo com a foto da Suzi nas suas pequenas mãos, os seus olhos denunciam que chorou e fico mal vendo ele assim.
Eu não sei o que eu to fazendo filho, me perdoa.
(Suzi, mãe do Theo. Falecida esposa do Lorenzo)
Lorenzo: Entro no closet, abro o cofre e pego o anel de noivado que dei a Suzi. Me vem as lembranças do nosso casamento e novamente sinto que a morte seria melhor que a dor que sinto agora.
Porque Suzi? Porque você me deixou?
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Um forte abraço. 😘
Na mansão do Lorenzo...
Daniela: Vem, vamos entrar. Está meio bagunçado, não ligue para isso. As empregadas não param aqui.
Alice: Tá tudo bem.
Theo: Vovó.
Daniela: Theo corre até mim e se esconde atrás das minhas pernas com vergonha da Alice. Penso numa forma de apresentá-los e a Alice toma a frente se abaixando na altura dos olhos dele.
Alice: Oi, meu nome é Alice. Como você se chama pequeno?
Theo: Eu sou grande. Pequeno é o Dom.
Alice: Pequeno é só um modo carinhoso de te chamar.
Theo: Quem é você?
Alice: Se gostar de mim, a sua nova babá.
Theo: Não posso gostar de você.
Alice: Porque acredita que não pode gostar de mim?
Theo: O Lorenzo é mau e vai te fazer ir embora.
Alice: Lorenzo é o seu pai?
Theo: Não! Sim! Mas, agora ele é só Lorenzo.
Alice: Entendo, posso te dar um abraço?
Theo: Só se prometer que não vai embora depois.
Alice: Theo eu quero ficar e ficarei até quando permitir.
Theo: Ta bom, pode me abraçar então. Mas, nada de apertar as minhas bochechas igual as outras babas, não sou mais um bebê.
Alice: Combinado então.
Dou um abraço no Theo e ele me chama para conhecer o quarto dele. Daniela fica no andar de baixo e sigo com ele.
Theo: Pode entrar.
Alice: O seu quarto é lindo.
Theo: Foi a mamãe que escolheu tudo aqui.
Pego a foto da minha mãe e mostro para Alice.
Alice: Ela era linda Theo.
Theo: O nome dela é Suzi.
Falo e abraço a foto.
Alice: As pessoas que amamos nunca morrem Theo, apenas partem antes de nós. Pensa em tudo que ela queria para você e realize, realize por ela pequeno.
Theo: Você é diferente Alice.
Alice: Dou um sorriso para o Theo.
Você já comeu?
Theo: Ainda não.
Alice: Vou fazer um café da manhã especial para você. Quer vim comigo?
Theo: Eu posso?
Alice: Claro.
Noto que o Theo está triste e penso em algo para alegrá-lo. Vamos juntos para cozinha, tudo aqui precisa urgentemente ser limpo. Sento ele no balcão e com dificuldade encontro todos os ingredientes para fazer panquecas. Ele me ajuda, Daniela fica na balcão lendo uma revista e nos observando. A bagunça sai um pouco de controle.
Lorenzo: Acordo de ressaca, me levanto cambaleando ainda pela quantidade de whisky que bebi ontem a noite. Faço a minha higiene e me visto, olho o relógio e noto que estou atrasado, muito atrasado. Desço as escadas e escuto risadas na cozinha, entro e encontro o Theo se divertindo como há muito tempo não via com uma completa desconhecida. Está tudo sujo e fico irritado.
Mãe, suba com o Theo.
Daniela: Filho essa é...
Lorenzo: Sobe!
A minha mãe sai e a moça desconhecida fica me encarando com um olhar indecifrável.
Que porra é essa na minha cozinha?
Alice: São panquecas senhor Lorenzo.
Lorenzo: Quem você pensa que é para fazer essa bagunça na minha cozinha?
Alice: Alice, a nova babá do Theo. Estava apenas tentando animá-lo.
Lorenzo: Animá-lo? Animá-lo sujando toda a minha cozinha?
Alice: Aqui não há nada que água e sabão não resolva. Não ouviu as risadas dele? Não notou o seu sorriso sumir quando entrou aqui gritando?
Lorenzo: Garota petulante, quem é que você pensa que é?
Me aproximo daquela pequena mulher sem noção e seguro ela firme pelo braço, olho bem nos seus olhos e não vejo um pingo de medo.
Alice: Sou apenas a babá senhor Lorenzo e é esse é o meu trabalho. Uma criança se desenvolve brincando, aqui treinamos coordenação motora fina, seguimento de comando, compartilhar, dentre outras coisas que vão ajudar no desenvolvimento dele.
Tento soltar o meu braço em vão, o Lorenzo aperta mais, dessa vez tão forte que me encolho deixando escapar um chiado de dor. Ele percebe o que estava fazendo e me solta imediatamente, era visível que estava fora de si, tomado pela raiva e nem notou que estava apertando o meu braço com tanta força.
Lorenzo: Quero que você limpe essa bagunça.
Olho o braço da Alice e fico com ódio de mim mesmo. Não sei que merda passou pela minha cabeça quando apertei o braço dela. Ela parece não se abalar e saio sem deixar que ela me responda, já passei raiva de mais por hoje.
Alice: Lorenzo sai e solto todo o ar que estava segurando, olho o meu braço e passo a mão, vai ficar um hematoma. Ele é pior que imaginei e preciso ficar longe dele. Daniela desce sem o Theo.
Onde ele está?
Daniela: Não quis mais descer. Por Deus Alice, o Lorenzo fez isso?
Alice: Não foi nada. Eu vou lá em cima ficar com o Theo. Só vou pegar uma blusa de frio antes, não quero assustar ele.
Daniela: Sinto muito Alice, vou falar com ele.
Alice: Não sinta e não fale nada. Ele está na fase da raiva no luto, não vai ouvir e pode me afastar do Theo. Preciso fazer o que me pediu e priorizar o Theo, eu vou ficar bem.
Daniela me surpreende com um abraço e correspondo, como mãe eu sei que deve estar sendo difícil para ela.
Daniela: Como eu disse, um anjo. Obrigada Alice.
Alice: Respondo com um sorrio para a Daniela, pego a minha blusa de frio e sigo até o Theo.
Theo: Quero ficar sozinho.
Alice: Mas, eu não quero ficar sozinha. Se vamos ser amigos temos que cuidar um do outro. To com fome e não quero terminar as panquecas sozinha.
Theo: Então não veio dizer que vai embora?
Alice: Vim te chamar para terminar as panquecas e não vou a lugar nenhum.
Theo corre para os meus braços e seguimos para a cozinha. Terminamos as panquecas e tomamos café da manhã. Ele fica brincando enquanto limpo tudo. Faço o almoço, pois parece que a cozinheira pediu demissão, termino e coloco a comida dele. Arrumo ele rapidinho para ir à escola e mesmo ele dizendo que vai com o motorista sigo com ele, deixo ele na sala de aula e noto a sua alegria. Volto e começo a limpar aquela mansão enorme, evito o quarto do Lorenzo e o escritório. As horas passam e me troco para buscar o Theo na escola, quando ele me vê corre ao meu encontro e seguimos brincando no trajeto. Chegamos e ele vai direto para o banho e começo a fazer o jantar. Faço algo simples, alguns legumes salteados, arroz, feijão, carne de panela e salada.
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Oi meu povo lindo.
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