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Entre Dois Mundos

Perdida na floresta - pt 2

Valen: Senti o cheiro dela por aqui.- Ele parou preocupado.- Íris.

Íris: Oi?

Valen: Estou sentido cheiro de sangue também. Está vindo de lá.

Íris: Meu Deus! Tomara que a Leonor esteja bem. - A fadinha saiu correndo.

Perspectiva da Leonor:

Estava ouvindo um barulho vindo de trás dos arbustos, então do nada vejo um ser vindo voando em minha direção. Era Íris

Íris: Leonor! - Disse com voz chorosa.

Leonor: Íris! - Levantei para ir ao seu encontro, mas me contive pela dor no tornozelo.

Assim que viu o sangue em mim, ela parou e ficou pálida.

Íris: S-san...gue. - A voz dela mal saía.

Valen: Íris, não saí correndo assim. - Valen apareceu.

Não achei que gatos poderiam ser expressivos em suas feições, mas Valen era. Ele olhou para mim e logo seu olhar desceu para o sangue que escorria do meu pescoço. Seus olhos encontraram o meu novamente, e pude ver o quão preocupado ele estava.

Valen: O que aconteceu? - Disse preocupado.

Leonor: É uma longa história...- Disse tentando não transparecer que estava com dor, já que os dois já pareciam que iam ter um treco.

Íris: C-curandeiro...Precisamos levar ela para o curandeiro! - Disse agitada.

Valen: A aldeia mais próxima é a uma hora daqui Íris.- Sua voz estava grave e preocupada.

Íris: Ent-então o q-que fazemos? - perguntou desesperada.

Leonor: Estou bem, gente. Eu aguento uma hora até chegarmos na aldeia.- Na verdade eu acho que não aguentava não, já havia perdido uma quantidade boa de sangue, o pedaço de pano que usei para enfaixar, já estava encharcado, ao passo que o sangue escorria pelo meu corpo.

Valen: Ah... Leonor, tira esse pedaço de pano, vou dar um jeito nisso. - Disse se aproximando.

Leonor: O-o que vai f-fazer?

Valen: Primeiro socorros, agora tira esse negócio e sente debaixo daquela árvore.

Fiz como ele havia pedido. Ele se aproximou, até ficar bem perto de mim, então ele começou a lamber a ferida no meu pescoço.

Leonor: Aii! - disse me afastando pela dor do contato da língua dele em minha pele

Valen: Não se mexe! Não queria estar fazendo isso aqui também não.

"Então por fazendo que está fazendo?!", pensei brava.

Leonor: Isso é o primeiro socorros do reino mágico? - Perguntei constrangida.

Íris: Saliva de elfos tem poder curativo, mas é a longo prazo, não imediatamente como a poção das fadas de cura, no entanto, é muito mais eficiente que uma poção, já que até às cicatrizes somem.

Leonor: Acho que já ouvi falar de algo assim...- lembrei do Teodor me falando sobre isso.- Todo elfo faz isso?

Valen: Não, só os da realeza. A algumas fadas e elfos, até anões, que conseguem fazer poções de cura, mas um poder que sai deles para curar os outros, somente a realeza possui.

Leonor: Por que os da realeza tem e os outros não?

Valen: É uma longa história. Quando esse mundo foi criado, Nir estabeleceu os elfos como seus representantes na terra, ou seja, responsável por cuidar das outras criaturas. - Disse dando uma pausa nos primeiros socorros.- No início isso era uma responsabilidade de todos os elfos, mas a maioria deixou o poder subir a cabeça, eles abusavam das outras criaturas, cobravam absurdos para usarem seus poderes de cura, entre outras coisas. Então Nir estabeleceu um representante direto seu na terra, que era o imperador élfico, o imperador e seus descendentes tem a responsabilidade de manter a ordem no reino mágico e cuidar das criaturas.

Leonor: Então vocês tem que ficar lambendo a feridas das outras criaturas assim.- Por mais que fosse uma atitude muito nobre, ainda assim era muito nojento.

Valen: Não! - Ele parecia ter achado a ideia tão repulsiva quanto eu.- Nossa saliva é coletada e enviada aos anões ou as fadas de cura, eles a transformam em poções que são distribuídas para os cidadãos. - Disse voltando a cuidar da minha ferida.

Leonor: Isso dói! - murmurei.

Íris: Mas Leonor, como você ficou nesse estado?

Valen olhou para mim, como se também exigisse uma resposta. Então expliquei tudo que havia acontecido.

Íris: Eram trolls! Tenho certeza! Essas criaturas repugnantes que ficaram do lado das bruxas!

Valen: Também acho que eram trolls, e provavelmente a "senhora" que eles falavam era uma bruxa.- Disse de forma sombria, "deve ser por causa da bruxa", pensei.

"Depois do que ele passou na mão das bruxas, deve ser difícil para ele sequer pensar nelas."

Valen: Íris, rasga um pedaço dessa capa por favor.

Íris: É pra já!

Leonor: Desculpa Valen, estou fazendo você fazer todo tipo de coisa ultimamente...- Pensando em tudo que ele estava fazendo por mim até agora, eu me sentia grata, mas também muito constrangida.

Valen: Você vai ser aquela que vai salvar meu povo, eu não estou fazendo mais do que minha obrigação cuidando de você.- "Ele realmente é da realeza", pensei.

"Ele só está fazendo isso porque sou filha da profecia", tentei afastar esses pensamentos, mas não conseguia não me sentir chateada, porque no fundo eu queria que ele fizesse isso porque me considera uma amiga.

Íris enfaixou meu pescoço e tornozelo com o pedaço de pano retirado da capa. Os "primeiros socorros" de Valen ajudaram a segurar um pouco do sangue, mas a ferida ainda estava bem ruim.

Valen: Isso deve fazer ela aguentar até chegarmos na aldeia.

Leonor: E você Valen? Como vai entrar na aldeia se ainda está na forma de gato?

Valen: Irei levar vocês até a entrada, depois tenho algo para fazer. Íris, você vai cuidar da Leonor, encontro vocês a noite.

Íris: Okay! - Disse a fadinha como quem estava encarregada de uma grande missão.

Valen: Vamos então. Consegue subir Leonor?

Leonor: Sim.- Montei em cima de Valen.

Paramos primeiro na caverna para eu comer, já que estava varada de fome. Embrulhamos alguns pedaços de servo e frutas e seguimos viagem.

Continua...

Curandeira

Valen: Vou deixar vocês aqui, mas volto no anoitecer.- Disse parando na entrada da aldeia.

Íris: Aonde vai Valen?

Valen: Resolver algumas coisas. Íris, leva a Leonor na curandeira no final da vila, fala para ela que o seu querido príncipe pediu para ela cuidar dessa amiga dele. Só por precaução, vou levar o livro comigo, vejo vocês mais tarde.

"Leonor, para de ficar emocionada só porque ele disse amiga!", dei uns tapinhas na minha bochecha.

Íris: O que foi Leonor?

Leonor: Ah! Nada não hehe.

Íris: Vamos Leonor, vou cuidar bem de você! - Ela era muito fofa se preocupando comigo.

Leonor: Obrigada Íris.

Assim como Valen havia nos orientado, fomos na curandeira que ficava no final da vila, ela prontamente nos atendeu quando dissemos que o príncipe nos mandou. Ela era uma elfa idosa de aparência simpática. Seus cabelos eram brancos, mas ainda havia alguns fios dourados, seus olhos eram dourados também e ela era rechonchuda.

Sua casa era simples, mas muito bonita.

Ela me levou até um dos quartos da casa. Havia três camas, do lado de casa uma havia um criado mudo com uma bandeja cheia de remédios. Era como uma enfermaria.

Curandeira: Aqui querida, beba isso. - disse me dando uma bebida esbranquiçada.

Íris: O que é isso? - Perguntou Íris com um olhar suspeito para a bebida que a moça estava me entregando.

Curandeira: É uma poção feita com a saliva da família imperial, é uma das melhores.

Quando ela disse isso, eu quase me engasguei com aquilo. "Então ele não estava brincando quando disse que sua saliva era distribuída para o povo".

Curandeira: Vou passar alguns medicamentos nas suas feridas querida, talvez doa um pouco.

De fato doeu, mas se comparado com a dor que senti mais cedo quando Valen lambeu minhas feridas, aquilo não é nada. A curandeira deu alguns medicamentos para tomar e logo eu adormeci pelo efeito deles. Quando eu acordei já era noite.

"Será que Valen já veio?".

Íris: Finalmente acordou Leonor, já estava achando que aquela mulher havia dado veneno para você.

Leonor: Hahaha, estou bem Íris.- Essa sensação de ter pessoas se preocupando comigo era algo novo, que deixava meu coração quentinho.- Valen chegou?

Íris: Ainda não...- Ela parecia preocupada.

Leonor: Vai ficar tudo bem Íris, daqui a pouco ele chega. Onde está a curandeira?

Curandeira: Estou aqui querida.- Ela disse saindo de um dos cômodos da casa com uma bandeja que tinha dois pratos de sopa. - Vocês devem estar famintas.- disse entregando um prato para cada uma.

Leonor: Obrigada.- Era a primeira vez que eu comia algo descente desde que cheguei nesse lugar. Em instantes eu e a Íris já havíamos devorado a comida.

Íris: Desculpa te perguntar, mas como você e Valen se conhecem?

"Isso também é algo que está me deixando curiosa".

Curandeira: Fui babá do príncipe por um tempo, mas então fiquei grávida e resolvi me afastar do palácio para me dedicar a minha família, então vim para cá com eles e virei a curandeira da vila. Mas eu e o príncipe continuamos nos falávamos por cartas, até ele fugir do palácio, então nunca mais tive notícias dele, até vocês baterem na minha porta hoje.

Leonor: A senhora não pensou que estivéssemos mentindo?

Curandeira: Hahahaha, ninguém seria tão arrogante quanto o jovem mestre para falar para utilizar "querido príncipe", ele é o único que se refere a si mesmo dessa forma.

Ouvimos o barulho de alguém batendo na porta. A curandeira foi atender, logo eu e Íris ouvimos a voz do Valen.

Valen: Quanto tempo sem ver minha babá favorita...Aí babá!

Curandeira: Como pode ficar tanto tempo sem dar notícias seu pestinha! - disse dando tapas em seus braços.

Valen: Desculpa, eu não devia ter feito isso.- ele a abraçou.

Curandeira: Tudo bem, eu estava tão preocupada com meu menino.- disse retribuindo o abraço.- Suas amigas estão no quarto.- Ela conduziu ele até onde estávamos.

Íris: Valen! - Ela vôo até ele e o abraçou.- Cuidei bem da Leonor.- disse orgulhosa de si mesma.

Valen: Muito bem Íris.- disse acariciando seus cabelos com o anelar.- Como você está? - perguntou para mim.

Acho que nunca vou me acostumar com sua forma élfica, ele é tão bonito que chega a doer os olhos.

Leonor: Estou bem melhor, tudo graças ao cuidado da... perdão, qual seu nome? - perguntei para a curandeira.

Curandeira: Amarïe.

Leonor: Tudo graças a Amarïe.

Valen: Ela é demais mesmo.- falou sorrindo.

Amarïe: Ela foi uma paciente obediente, o que facilitou seu tratamento. Bem diferente dos velhos rabugentos que tenho que tratar aqui nessa aldeia hahaha. Alteza, fiquem a vontade para passar a noite aqui.

Valen: Muito obrigada Amarïe, mas seu marido e seu filho não vão se incomodar?

Amarïe: Eles estão no campo de batalha alteza, devido ao surgimento de devoradores nas fronteiras do norte, eles foram convocados para fazerem parte da linha de frente.- Dava para ver a tristeza e preocupação no seu olhar.

Valen: Eles são forte babá, vão ficar bem.

Amarïe: Eu espero mesmo querido. Bem, vou dar licença para vocês conversarem, qualquer coisa é só me chamar.- E saiu do quarto.

Valen: Toma, veste isso.- disse me entregando uma sacola.

Havia uma camisola branca, um colete marrom, uma calça preta de couro, braçadeiras marrons, botas e bolsa de couro marrons e uma capa preta.

Leonor: Você saiu para comprar isso?

Valen: Isso e fazer outras coisas. Precisava contatar algumas pessoas e também conseguir dinheiro.- disse chacoalhando um saco de moedas.

Íris: Como conseguiu isso?

Valen: Cacei algumas criaturas raras na floresta ao norte e vendi no mercado negro.

"Isso explica porque ele demorou tanto".

Leonor: Disse que contatou algumas pessoas?

Valen: Isso, precisamos ser realistas, vamos precisar de ajuda nessa missão. Por isso contatei alguns conhecidos que podem nos ajudar.

Ele deitou na cama ao lado da minha e estendeu a mão em minha direção, sua mão tocou de leve meu ferimento no pescoço.

Valen: Ainda está bem ruim isso aqui. Não dói?

Leonor: Dói.- Doía a ponto de ser difícil virar meu pescoço para o lado, mas resolvi esconder esse fato.- Mas não tanto quanto antes.

Ele não parece ter acreditado, mas também não insistiu nisso.

Valen: Vamos dormir, amanhã continuamos a viagem.- Ele levantou e apagou as velas que estavam iluminando o lugar.

Íris: Leonor, vou dormir com você.- Ela se aconchegou ao meu lado.

Leonor: Boa noite, pessoal.

Íris e Valen: Boa noite.

Continua...

Sonho

Leonor: Onde estou?

Eu estava em uma floresta, mas não era qualquer floresta. Só de pisar ali, dava para sentir a magia invadindo até os meus ossos. Aquele lugar, assim como a base dos gnomos, emanava uma áurea sagrada. Era noite, mas estranhamente tudo estava iluminado, as flores, folhas e até o chão brilhavam, mas não eram eles que faziam aquele lugar ser tão claro, mas sim uma árvore que estava no meio da floresta. Ela era branca e emanava uma luz tão forte que fazia a noite parecer dia, eu tive a impressão de que mesmo as flores e folhas tomavam daquela luz para terem luz própria.

"Venha querida", olhei para os lados, mas não vi ninguém.

Leonor: Quem está falando?

"Já nos encontramos antes", disse a voz forte como um trovão. Me lembrei da voz que havia escutado na base.

Leonor: Foi você que me trouxe para cá?

"Isso mesmo. Chegue mais perto criança", ouvi a voz vindo da árvore.

Leonor: Você por acaso... é Nir?

"Isso mesmo criança", disse a voz, que apesar de forte também era mansa e terna. "Finalmente nos encontramos minha filha".

Eu sentia, por alguma razão, vontade de chorar. Aquela voz tão terna, parecia se derramar no meu coração e penetrar no mais profundo do meu ser.

Leonor: Eu não entendo...Eu não te conheço, então por que você parece me amar? Por que me chama de filha, se não compartilhamos o mesmo sangue e nem a mesma natureza?

"Você não me conhecia, mas eu sempre te conheci e sondei. Voce foi gerada no meu coração, eu desejei você, isso te torna minha filha.".

Leonor: Sou mesmo a filha da profecia? Se sim, por que eu? Sou só uma garota mal amada, como poderia salvar esse povo?

"Sim, você é a filha da profecia, porque eu te escolhi para ser. Isso não é mérito seu, mas meu, então não se preocupe com o ser ou não capaz, porque eu te tornarei capaz."

Leonor: Então, o que eu faço?

"Você e seus amigos irão para a gruta dos desejos"

Leonor: Mas a gruta é fora da rota para a capital.- disse me lembrando do mapa do Valen.

"Esquece a capital, ainda não é a hora de vocês irem para lá. Vocês encontraram o que estão procurando na gruta dos desejos. Agora vá criança, seus amigos precisam de você".

Leonor: Mas você...

Antes que eu pudesse terminar a frase, eu acordei. O livro que estava no criado mudo entre minha cama e a de Valen, estava brilhando.

"Não foi um sonho", pensei comigo.

De repente ouço gritos vindos de fora.

Leonor: Valen! Acorda! - Comecei a chacoalhar ele.

Valen: Que foi? - Sua voz sonolenta e rouca soava meio estressada por eu tê-lo acordado no meio da noite.

Leonor: Escuta esses gritos.

Valen: Nos acharam! - Disse se levantando e calçando suas botas.

Acordei Íris, que dormia feito uma princesa do meu lado.

Leonor: Quem nos achou Valen?

Valen: Acha mesmo que aquele troll que sobreviveu não iria contar nada pra sua mestre? E acha que a mestre dele sabendo que uma conjuradora da luz apareceu, iria ficar sentada sem fazer nada? É óbvio que ela mobilizou um exército para te achar Leonor.

Íris: Que foi gente?

Leonor: Precisamos nos arrumar Íris, as criaturas das trevas nós acharam.

Valen: Estejam prontas para o combate.- falou olhando pela janela, era possível ver alguns trolls rindo feito hienas.

Íris: É impossível vencermos eles, somos três, eles devem ser pelo menos vinte.

Valen: Precisamos tentar... não posso deixar essas pessoas se prejudicarem por nossa causa, a culpa foi minha...- Tava para ver o quanto ele estava preocupado.- Devíamos ter ido para uma aldeia mais afastada.

Leonor: Eles iriam nos perseguir de qualquer jeito Valen. E você não havia falado para nós no caminho para cá que escolheu aqui por ser mais seguro? Vai ficar tudo bem, só precisamos fazer nossa parte.

Valen havia me explicado enquanto estamos vindo para a aldeia, que aquela era uma aldeia de elfos, e que os elfos são criaturas muito poderosas, que possuem ótimos arqueiros, espadachins e curandeiros, entre outros talentos entre eles. Por isso estávamos indo para aquela aldeia em específico, porque lá era mais seguro do que as outras.

Valen: Tem razão, não é hora para se arrepender, precisamos ir ajudar eles.

Íris: Vocês são loucos!

Havia vários elfos de diferentes idades com espadas e armaduras, arcos e flechas, entre outros ítens de combate. Ainda assim, pareciam em desvantagem em relação ao exército das trevas, que contavam com horrendos gigantes, trolls, duendes, ogros...Foi então que percebi.

Leonor: Valen!

Valen: Oi?

Leonor: Não há sinal de bruxas e nem de devoradores ainda... Não é estranho?

Íris: Talvez ainda não tenham chegado.

Valen: Isso é ruim. Se as bruxas não vieram ainda, talvez há mais soldados do lado de lá para chegarem...e se forem devoradores, a coisa fica pior ainda.

Leonor: Irei para o começo da vila! - Sai correndo.

Íris: É perigoso Leonor! - Gritou.

Leonor: Posso evitar que os devoradores consigam invadir a aldeia.- Gritei de volta.

Dei uma olhada para trás, Valen ia vim atrás de mim, mas teve que parar para ajudar um grupo de elfos que lutava com um gigante que estava destruindo metade das casas ali.

"Não se preocupe com o ser ou não capaz, porque eu te tornarei capaz", lembrei das palavras de Nir. Eu estava com medo, mas não queria fugir. Depois daquele "sonho", sinto que sou capaz de fazer tudo.

Continua...

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