Nota: Esta história tem um enredo já pronto e seguirá o planejado, amo os comentários, mas seguirei o enredo. Aceito criticas construtivas e peço perdão pelos erros de digitação, sou amadora e o livro ainda não tem revisão.
obrigada.
Parecia um dia como outro qualquer, Samantha havia organizado a entrega de geleias para a mercearia do Senhor Jonas, para as cinco horas da tarde. Era o horário que ele preferia, embora ela não gostasse, pois voltava sempre com o dia já escuro. Sua mãe colocou o último pote de geleia de goiaba na caixa e avisou:
— Esse foi o último, pode ir, pra voltar logo e cuidado com o movimento na estrada. — Contemplou sua filha ainda nova, mas com tanta garra, que lhe enchia de orgulho.
— Tudo bem, mãe. Cuidado com o Philip, ele está com a mania de se esconder nos lugares mais inusitados.
— Pode deixar, eu me entendo com meu neto. — sorriu.
Samantha colocou a última caixa na carretinha reboque, ligada a uma motocicleta, e saiu para levar sua encomenda. Seguiu pelo caminho até a saída da pequena chácara, onde cultivava seu pomar, que fornecia as frutas para sua pequena fábrica de doces e geleias. Tinham também uma vaca que dava bastante leite e um bezerrinho.
Ela pegou a auto estrada, que precisa usar para chegar a cidade, pois vive em uma área rural, mas só precisava seguir por mais ou menos um quilômetro e logo entrava na avenida que levava ao centro da cidade, onde entregaria a encomenda. Estava quase na entrada, mantendo a faixa da direita, quando uma SUV começou a ultrapassá-la.
Até aí, tudo bem, mas o veículo foi ultrapassado por um caminhão, que o fechou e ele por consequência, bateu na carreta e desequilibrou a moto, que virou pela lateral da estrada, virando a carreta com tudo. Ela ficou com sua perna presa sob a moto e deu um grito de dor, ao sentir o osso quebrar. Sua primeira reação, foi pegar o celular no bolso e ligar para Rômulo, o delegado da polícia local e narrar o ocorrido.
— Onde você está, Sam?
— Antes da curva da entrada da cidade, to presa debaixo da moto e acho que quebrei a perna.
— O motorista parou?
— Estão chegando aqui. Vem logo. — desligou o celular e guardou, para prestar atenção na mulher que falava com ela.
— Você está bem, querida?
"Que mulher tola, como posso estar bem se estou presa debaixo da moto?" Pensou Samantha, mas respondeu educadamente.
— Não vou morrer, acho que quebrei a perna, já chamei o socorro.
— Meu noivo está ligando para a emergência. Nós não conhecemos esse município, estamos indo mais para o interior. — falou a mulher, sorrindo.
— Não se preocupe, o socorro já vai chegar. — disse Samantha, confiando mais em seus amigos, do que naqueles desconhecidos.
— Amor! — gritou a mulher — ela está bem, disse que o socorro já vai chegar.
— Estou ligando para o seguro do carro, amassou bastante a lateral. Teremos que esperar de qualquer maneira.
— Ouviu? Vou te fazer companhia até o socorro chegar. Meu noivo é muito preocupado com o carro, sabe. Mas não amassou muito e ele tem seguro, você não precisará pagar o conserto.
" Que mulher louca! Eu estou toda certa e ferrada, quem tem que pagar é ele. O pior é minha mercadoria." Pensou Samantha.
O carro de patrulha da polícia parou no acostamento e logo em seguida a ambulância e o carro dos bombeiros. Rômulo chegou até ela primeiro e viu a situação, junto com os socorristas.
— Já vamos tirar você daí, Sam. — disse Rômulo.
— Por favor, veja como ficou minha mercadoria, é pro senhor Jonas.
— Vou ver, agora vamos deixar eles trabalharem.
Rômulo não quis falar nada, mas parecia ter dado perda total, a carretinha virou e as caixas caíram todas no chão. Havia geleia por todo lado. Ele marcou o chão onde estava parado o veículo que a abalroou, anotou a placa e esperou o homem desligar o telefone.
— Olá, senhor, seus documentos, por favor. — pediu Rômulo, analisando as roupas de marca do homem e a futilidade da mulher. — Vocês estão bem, se feriram?
— Só o carro que amassou ao bater na carroça. — falou ele com desdém.
— E também o carro e o motorista da moto, que levava o reboque. Vocês terão que ir a delegacia prestar depoimento.
— Mas isso só vai nos atrasar, já acionei minha seguradora e meu advogado, eles vão cuidar de tudo. Não posso perder tempo aqui, por causa de uma carroça.
A mulher resolveu falar, finalmente:
— Mas, amor, a mulher está ferida presa debaixo da moto, não podemos deixar de prestar socorro.
— Mulher, que mulher?
Ouviram o grito de Samantha, quando os bombeiros, depois de soltarem o engate do reboque, suspenderam a moto de cima dela. Só então o homem pareceu acordar de que fez uma vítima e foi ver quem gritou. Os socorristas imobilizaram a perna dela com talas, colocaram ela no soro e injetaram um analgésico.
Quando colocaram ela na maca e levaram para a ambulância, tanto ele, como ela, se viram e ficaram estáticos e pálidos ao se reconhecerem. Os bombeiros, alheios ao que acontecia entre os dois, seguiram até a ambulância e se foram.
— O senhor a conhece? — perguntou Rômulo ao hom, agora paralisado e de boca aberta.
— Não sei, me pareceu familiar, sim.
— Um policial ficará aqui, esperando a perícia e vocês vão comigo até a delegacia. Só preciso dar uma olhada na mercadoria que ela levava para entregar.
Rômulo foi até as caixas no chão e a mulher o seguiu curiosa.
— É como imaginei, deu perda total. Que prejuízo, sem contar a motocicleta.
— Isso é geleia? — perguntou a mulher.
— Sim, Samantha às fabrica, vende e entrega. Nunca aconteceu isso com ninguém daqui.
O homem estava parado, ouvindo e ficando cada vez mais perturbado. Então ele perguntou:
— Ela tem família?
— Bem lembrado, tenho que avisar a Dona Norma.
— O nome da mãe dela é Norma? — Agora o homem não tinha mais dúvidas, era ela mesma.
Rômulo observou o homem ficar sério e preocupado e não gostou. admirava Samantha, pela força em cuidar da mãe e criar um filho, sendo tão nova. Uma jovem forte, trabalhadora e muito bonita. Aqueles cabelos, da mesma cor do mel que ela vendia, com um corpo bem desenhado e feições suaves, que sempre sorriam, fazia o conjunto perfeito da mulher que desejava para casar. Pena que ela não queria nada com ninguém. Ele seria o primeiro da fila, é, porque tinha uma fila de pretendentes atrás dela.
Samantha foi levada para a emergência do hospital e os médicos falavam e se moviam a sia volta, injetando medicamentos, ligando aparelhos, rasgando sua roupa e examinando seu corpo. Mas ela não ligava para o que acontecia à sua volta, sua mente estava naquele rosto másculo que lhe trazia lembranças do passado.
Voltou a época em que ria o tempo todo, pelo sol, pelas borboletas ou só por ver Jensen Colin, o filho dos patrões. Quando crianças, ele acenava e sorria, mas conforme foram crescendo, ele não sorria, mas acenava. Quando chegaram a adolescência, ele foi vê-la no pomar e ajudou a colher algumas frutas. Fazia um carinho em seu rosto, mas não falava nada.
Ele terminou o ensino médio e foi para a faculdade e um dia, voltou para passar as férias e viu a jovem bonita em que ela se transformou. Ela havia terminado o ensino médio, médio, estava com dezessete anos e continuava ajudando sua mãe, na fábrica e colhendo frutos no pomar.
Seus pais eram um casal de meia idade, sua mãe quando a teve, já estava com 42 anos e seu pai com 45. Eram muito amorosos e viviam bem, mas já demonstravam o cansaço da idade e ela fazia o possível para diminuir seus esforços fisicos.
Estava no pomar, mais uma vez colhendo frutos, quando ele chegou:
— Oi, Sam, você está linda! — ele chegou muito perto para falar.
— Oi, Jen, veio passar as férias. — respondeu, mas achou estranho, pois ele nunca falou com ela.
— Sim e também para comemorar meu aniversário de 21 anos.
— Que bom, parabéns!
— Não ganho um abraço?
Ele não esperou, puxou-a e a abraçou, dali para beijá-la, foi um segundo e ela, no inicio cedeu, mas quando tentou se afastar, ele a agarrou com força, ela reclamou, mas não adiantou. Ela tentou até falar com calma, pedindo para ele não cometer uma loucura, que ela gostava dele desde criança e ele não precisava usar de violência com ela.
Mas não adiantou, ele parecia fora de si, jogou-a no chão e domino-a com seu corpo e ela cabou passando pela pior experiência de desrespeito e agressão de sua vida. Quando ele se foi, ela estava de bruços, com o rosto na terra, a roupa rasgada e ferida, por dentro e por fora de seu corpo, mas o pior, foi o seu coração partido.
Não teve como esconder o que aconteceu, de sua mãe, que tinha ido em casa tomar um remédio e a viu voltar do pomar naquele estado.
— Filha, o que foi que aconteceu?
— Eu caí.
— Não, isso não foi uma queda, quem fez isso, Samantha? — perguntou sua mãe, brava.
As lágrimas desceram pelo rosto da jovem, que sentiu-se acusada, sem ter feito nada para ser agredida do jeito que foi.
— Eu não tive culpa, mãe.
Saiu correndo para o banheiro, trancou a porta e entrou debaixo do chuveiro, enquanto sua mãe batia na porta, dizendo para ela não eliminar as provas.
*
— Senhorita? Senhorita? SAMANTHA!
Ela despertou da lembrança e olhou para o médico.
— Desculpe. Sim doutor?
— Sua perna teve uma séria fratura, precisaremos operar. Preciso saber se mudou alguma coisa em sua ficha, algum medicamento ou alergia nova?
— Não, doutor.
— Então assine a autorização, por favor. — o médico passou a prancheta com o documento e uma caneta para ela.
— Não tem outro jeito, doutor?
— Não cicatrizará bem e demorará muito, deixará sequelas e causará muita dor.
— Ok, entendi. — Assinou o papel, pensando em seu filho, que não tem culpa do pai inconsequente que tinha.
Enquanto Samantha estava sendo socorrida, Rômulo levou o casal para a delegacia. Não estavam nada satisfeitos, alguma coisa a ver com uma reunião de família. Seguiam pela rua principal, quando viu o Senhor Jonas andando na frente de sua loja e parou a viatura.
— Oi, Jonas.
— Oi, Rômulo.
Todos na cidade pequena, se conheciam e se tratavam sem formalidade.
— Se você está espetando a Sam com sua encomenda, ela não vem.
— Mas, ela nunca falhou uma entrega, já não tenho mais geleias no estoque.
— Você pode ligar e perguntar a Norma, se ela tem um estoque e ir buscar. A Samantha sofreu um acidente e toda a sua encomenda está quebrada na beira da estrada.
— Nossa! Coitada…mas se feriu muito?
— Pelo que vimos, quebrou a perna, que fivou debaixo da moto.
— Quem foi o desgraçado que fez isso com a nossa menina?
— Deixa wuieto, Jonas, deixa quieto. Tchau.
Romulo olhou para o casal, pelo espelho retrovisor e parecia que eles não estavam ligando a mínima para o que aconteceu a Samantha. A mulher olhava as unhas, resmungando e ele olhava a cidade pela janela, sem deixar transparecer qualquer emoção, totalmente inexpressivo.
Na verdade, Jensen, estava voltado para o passado, vivenciando mais uma vez o pior ato que cometeu em sua vida que teve consequências terríveis e ele nunca mais havia visto ou sabido dela. Gostava da menininha sorridente, que sempre estava observado-o, quando saía de casa para ir ao colégio. No início, correspondia, até seus pais o proibirem.
— Mas, pai, ela é só a menininha.
— Uma menini ha, fila dos empregados, nunva será nada na vida e você não deve se misturar com essa gente.
Quando insistiu, apenas acenando, sem sorrir, levou uma surra e ficou dois dias sem ir à escola. Mesmo assim, ele foi vê-la no pomar, mas como estava proibido de falar com ela, só ficava ajudando e brincando sem falar nada. Mas nada justifica o que fez quando atingiu a maioridade e nunca se desculpou ou mostrou arrependimento e foi isso que matou o pai dela.
Quando ele descobriu o que aconteceu com a filha, foi conversar com o senhor Colin, disse que era inadmissível o que aconteceu, mas não faria nada, em respeito a vontade da filha e Jensen ao invés de ficar quieto, quando seu pai lhe cobrou que contasse o que aconteceu, teve um ataque:
— O senhor tinha razão, papai. Não devemos nos misturar com empregadinhos. É tudo culpa daquela vadia oferecida, vagabunda, que ficou se oferecendo pra mim.
Até hoje, Jansen lembra da expressão de espanto de seu pai e o desgosto do administrador, que passou do desgosto para uma vareta de dor e com a mão apertando o peito, caiu morto.
Romulo parou em frente a delegacia e abriu a porta para que descessem e Jensen agiu como um autômato, parecendo não ligar para nada.
O telefone tocou na casa de Samantha, Norma atendeu, simpática como sempre, embora estivesse preocupada com a demora da filha.
— Alô, boa noite.
— Oi, Norma, é Rômulo.
— O que a polícia quer com uma mulher idosa?
— Olha que você ainda dá um bom caldo… — riu, mas logo ficou sério, já que o assunto não era agradável. — Samantha sofreu um acidente, quebrou a perna, está no hospital.
— E você fala desse jeito, como se não fosse nada? Seu menino levado. Foi grave?
— Para ela, só um pouco, vai ficar de molho um tempo, mas para as pobres frutas que se entregaram a um bem maior, não houve escapatória. Se perderam todas e Jonas está desesperado.
— Vou ver o que temos e liga pro Jonas. Obrigada por avisar.
— Amanhã, envio mais notícias. Boa noite, Norma. Beijinho no Philipp.
Desligaram e Norma juntou as mãos, fazendo uma prece por sua filha e depois foi ao depósito, preparar outra remessa de geleias para Jonas. Ainda bem que havia pedido a sua empregada, para ficar mais um pouco e ela estava cuidando de Philiph. Preparou as caixas e ligou para Jonas se virar e ir buscar.
Norma preparou um chá e sentou na varanda, em uma poltrona de vime, almofadada e ficou bebericando o chá, esperando aquele velho sovina que sempre queria tirar vantagem e por isso fazia sua filha ir levar a encomenda, naquele horário horrível.
Viu os faróis do carro apontando no portão que vivia aberto e mostrou onde devia parar, para pegar as caixas e depois que ele carregou sua pickup, convidou-o para um chá e sentaram na varanda por um tempo.
— Sinto muito por Samantha.
— Sente nada, seu velho avarento. Podia ajudá-la e não exigir a entrega nesse horário absurdo.
— Então, agora a culpa é minha? Eu passei no local e vi o carro que abalroou ela. Um carro forte, uma SUV, não foi a minha entrega e nem a hora que fez aquilo, foi ele.
Norma não aguentou e deu uma risada gostosa. Conheciam-se desde que foram morar naquela cidade. Ela estava em uma profunda depressão pela perda do marido e logo depois que chegaram, descobriram a gravidez de Samantha. Foram dias muito difíceis e puderam contar com Jonas. Foi ele quem vendeu as primeiras geleias e agora que a fabrica engrenou, continuam fornecendo para ele, por gratidão.
— Por quê você não casa logo comigo e resolve esse meu temperamento. Já estamos viúvos há muito tempo e merecemos ter uma companhia para passar nossa velhice.
Norma riu mais ainda e olhou contemplativamente para o homem a sua frente. Ele tinha uns 70 anos as ainda aparentava a beleza da juventude, estava saudável e cuidava bem de sua mercearia.
— Do jeito que você é, quer arrumar uma esposa, psra não pagar uma funcionária. — brincou ela.
— Não me deixe esperando muito tempo, porque não tenho.
Os dois riram juntos e ele se despediu, indo para seu veiculo e voltando para a cidade. Só então, Norma deixou cairem as lagrimas que estava tetendo. A saudade de seu falecido marido, ainda era latente dentro de seu coração e acreditava que levaria para o túmulo, sem nunca ser amenizada.
Foi ver Philip, antes de ir dormir. No dia seguinte iria ao hospital, ver como.estsva sua filha e ver quando.setia sua alta. Deixou uma bolsa com roupas e produtos que ela podia precisar, mas tinha esperança de que saisse logo. Enfim se deitou e conseguiu dormir, apesar de tudo.
*
Jensen deu seu depoimento na delegacia e passou a gravação de sua câmera instalada no retrovisor do carro, que deve ter pego o caminhão que o cortou. A seguradora já havia feito a vistoria, assim como a polícia rodoviária, o local foi liberado e a seguradora levou os veículos pata a oficina mais próxima. Só então, ele ligou para seu pai.
— Alô, filho? Por quê ainda não chegou?
— Um acidente na estrada. Precisei dar depoimento na delegacia e meu carro foi pra lanternagem.
— Alguém foi ferido? Como está Célia? Onde você está, vou te buscar?
— Valma pai, uma coisa por vez. Uma jovem foi ferida, quebrou a perna, Célia está bem, foi atrás de um lugar para comer. Estou em Mirante de Gravatá, conhece?
— Claro que sim, estarei aí em quarenta minutos, me aguarde.
— Pai?
— O que foi, Jen?
— A jovem que foi ferida…é a Samantha, lembra dela?
— Meu Deus! Claro que me lembro. Soube alguma coisa sobre ela?
— Só que ela fabrica e vende geleias. Estava indo fazer uma entrega e tudo caiu e se quebrou.
— Você não é mais aquele jovem imaturo e covarde, Jensen. Não perca o foco e aja corretamente. Estou indo.
— Ok, vou comer alguma coisa por aqui. Me ligue quando estiver chegando. Tchau.
Ele desligou e percebeu que Rômulo estava olhando para rle com a vara fechada, se despediu com um acenou e saiu atrás de Célia, sua noiva maluca. Enquanto andava pela calçada, lembrou das palavras de seu pai: " Você não é mais um jovem imaturo e covarde". Continuou andando e sem perceber, chegou ao hospital e entrou.
Na recepção,pediu para ver Samantha, disse que estava preocupado por ter lhe feito mal e sua fala conquistou a recepcionista que se penalizou pelo homem bonito a sua frente e permitiu que ele entrasse para ver a paciente. Forneceu um adesivo de identificação e ele foi para o quarto de Samantha.
"Como será, falar com ela depois de cinco anos? Tenho muito que me desculpar, por tudo que fiz e provoquei com menha covardia. Mas o que ninguém nunca soube é que ele era apaixonado pela menina de tranças, do sorriso carinhoso." Pensou ele, antes de abrir a porta e olhar para a jovem no leito.
Ela estava deitada, dormindo, com uma das pernas erguida, com várias hastes de titânio aparentes, indicando a cirurgia complicada que precisou fazer. Foi se aproximando e notou o corpo dela coberto com a camisola do hospital e notou como linda, com curvas na medida certa e seios redondos no tamanho ideal pas as mãos dele.
Os cabelos continuavam compridos, sedosos e loiros, com mechas cor de mel. Seu nariz arrebitado e sua boca carnuda, continuavam provocando sua libido e seu amigo se pronunciou, o que o deixou chateado por ela ainda tirá-lo do sério. Tentando se controlar, não percebeu que ela abriu os olhos e olhou diretamente para ele.
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