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Medo Do Amor.

Eu e eu.

*Jennifer Morgan.

Era mais um dia comum com todas aquelas responsabilidades diárias de sempre que faz o nosso tempo parecer tão pouco para tantas coisas a serem feitas, acordo às 05:00h e vou tomar o meu banho e fazer a minha higiene, como sempre acordo sem apetite prefiro ir fazer a minha corrida matinal que não abria mão, pois para mim era meu melhor despertar para um novo dia. Geralmente essa corrida durava em torno de 40 a 50 minutos no máximo, pois eu pego no meu trabalho as 07:30h e gostava de ser sempre pontual. Na volta da corrida, vou direto para cozinha para fazer a minha vitamina e faço o meu de jejum, as pressas, corro para o quarto e sempre deixo a minha roupa de trabalho um dia antes separada para facilitar a minha vida, tomo banho e apronto-me sem muita dificuldade, pois não gostava de muita embromação para arrumar-me simplesmente para ir trabalhar, no máximo usava uma base, um rímel e um gloss. pego a minha bolsa já calçando o meu salto e descendo as escadas com a minha bolsa nas mãos a procura da chave do carro. O meu trabalho não fica muito longe da minha casa, aliás quando eu fui a executiva da empresa XRW, uma empresa muito conceituada no ramo de imóveis eu escolhi justamente o meu lar (é assim que gosto de chamar a minha casa) propositadamente para facilitar o trajeto, tendo em vista que o Rio de Janeiro é uma cidade agitadíssima. Passa-se apenas duas pequenas cidades e já estou em frente ao exuberante prédio da XRW. Estaciono o meu carro na garagem e tomo a direção do elevador que não demora muito para chegar, solicito o terceiro andar para Robson, após dar um sorriso e cumprimenta-lo com bom dia! Robson é um senhor maravilhoso que trabalha connosco e que temos uma afinidade muito grande.

Ao sair do elevador.

...Jennifer* Tenha um ótimo dia senhor Robson....

Robson* Igualmente senhorita Jennifer.

São exatamente 07:20h da manhã quando adentro a minha sala e já ligo para Salete trazer a minha agenda do dia.

Salete*. Bom dia! Dona Jennifer

Jennifer*. Salete já lhe pedi para parar com essa história de dona, que aqui ñ sou dona de nada.

Ambas caímos na gargalhada, e era assim que eu adorava o meu ambiente de trabalho.

Salete*. Então Jennifer (rs) às 09:00h virá o representante da JT revisar aquele contrato de NY e pretendem agendar a assinatura do contrato ainda essa semana, eles estão bem ansiosos tendo em vista que me ligam diariamente para saberem se tudo está certo.

Hoje a senhora tem um almoço com o senhor Lucca, e já lhe deixo avisada que esse cliente é bem importante para empresa: ele é quem é um dos empresários mais divulgado por alavancar qualquer imóvel, por sua facilidade de valorizar qualquer ambiente com “designers” impressionantes.

O doutor Victor chega hoje, pediu-lhe um tempo do seu dia, disse que tem algo importante a dizer.

As 17:00h reservei a visita da senhora na casa de repouso, apesar de ser um horário incomum de visitas não foi difícil conseguir para senhora: eles sabem que o seu tempo é curto.

E por hoje,hum! bom penso que só.

Jennifer* Obrigada Salete, pode ir para a sua mesa e qualquer coisa estarei aqui atolada de papéis.

Jeniffer* Eu , eu sempre eu.

descansar.

Salete volta a sua mesa e deixe-me na minha sala rodeada de trabalho. Não posso perder tempo então vou logo analisando cada contrato na minha mesa que estão apenas aguardando a minha assinatura, as horas voam e ao olhar o relógio percebo que já está quase no horário de receber o primeiro cliente do dia.

Ligo para Salete e peço que traga o contrato da empresa *JT* não demora muito ela já entrava-me trazendo o contrato e informando-me que o representante já estava presente, peço que me der alguns minutos para ajeitar a minha mesa de modo a recebe-lo e que prepare um café para nós.

Consigo organizar a minha mesa e retirar todos aqueles contratos e como já havia analisado o contrato da TJ não preciso de muito tempo.

Salete bate a porta e anuncia a entrada do Senhor representante, um homem muito simpático, dono de um sorriso cativante e de uma presença maravilhosa que transmite paz. Logo ele vem a minha direção e se apresenta.

Estêvão *.

Prazer, senhorita, o meu nome é Estêvão!

Estêvão Derek.

Jennifer*.

Prazer todo o meu senhor Derek. Por favor, sente-se.

Estêvão*.

Só Derek por favor, não me deixe mais velho do que já o sou.

Diz o senhor Derek de forma muito divertida. Um senhor já beirando os seus 65 anos, cabelos grisalhos, pele amorenada, típico de quem habita no Rio de Janeiro, uma pessoa com uma sabedoria e alegria contagiante, transmitiu-me uma tranquilidade.

Conversamos diversas coisas antes de iniciarmos a nossa reunião, parecia que já nos conhecemos há muito tempo, ele contou-me um pouco da sua vida, casado com uma mulher há 45 anos à quem ele se refere com os olhos brilhando de felicidade deixando transparecer ser o seu eterno amor, pai de três filhos.

Também contei-lhe um pouco sobre mim, que morava no Rio apenas dois anos, sou Paulistana e vim pro Rio pela oportunidade profissional que surgiu e sinto-me muito feliz aqui apesar da saudade imensa que sinto de casa, dos meus pais e meus irmãos. Sem nem perceber deixo transparecer que a minha vinda para o Rio também se deu por uma grande decepção que sofri com o Flávio, o meu ex-namorado, e percebi que o senhor Estêvão é uma daquelas pessoas que lhe transmite segurança para abrirmos o nosso coração e revelamos coisas que nunca nem tocamos no assunto com o nosso melhor amigo. Revelo que desde então a minha vida virou um turbilhão sempre em volta dos meus muitos compromissos e que isso me ajuda à não pensar muito em tudo que sofri.

S/Derek *. Menina vejo que precisa muito descansar, sabe, se esconder de tudo que se deve enfrentar nunca foi a melhor opção, uma hora ou outra os nossos questionamentos retornam e confrontam-nos para obterem respostas e nessa hora precisamos estar "descansados", se é que me entende, para por um fim em tudo que nos causa mal.

Jennifer*. Muito obrigada por esse conselho S/Derek, prometo tentar aliviar a pressão (rs).

S/Derek*. Então, por agora, vamos resolver a questão do contrato NY. (rs).

Bom, analisamos todo o contrato da TJ e apesar desse não ter sido uma negociação que eu estive diretamente envolvida, não tive dificuldade em discutir a respeito, até porque, não houve necessidade de mexermos em quase nada desse contrato.

Victor, o meu melhor amigo e colega de trabalho era o responsável por esse contrato, mas, o mesmo já viaja por duas semanas e não conseguimos, mas adiar essa reunião.

O Senhor Derek se sentindo muito satisfeito, se retira mais não antes de fazer-me um convite a conhecer a sua família em qualquer oportunidade, dizendo ele que, quem sabe não será o início do meu descanso. (rs)

A minha manhã passa voando entre contratos e ligações importantíssimas acabo-me sentindo exausta e só é a metade do dia.

Já estava no meu horário de almoço quando saio da minha sala e vou direto a mesa da Salete, que já tem nas suas mãos toda proposta para o novo cliente, o famoso S/ Lucca.

Salete*.

Jennifer o almoço está reservado para às 12:30h no seu nome e no nome do S/ Lucca.

Olho para o relógio no meu pulso e percebo que tenho tempo suficiente para chegar no restaurante.

Jennifer*.

Obrigada por tudo Salete, não sei o que seria de mim sem você aqui.

Já na garagem da empresa entro no meu carro e dou partida indo direto para o restaurante, já conheço, o ambiente é bem familiar supertranquilo para um almoço de negócios aonde teremos o espaço e ambiente adequado para iniciarmos uma negociação. Geralmente oferecemos um almoço à nosso novos clientes à (fim) de demonstrar toda a nossa cordialidade para com os nossos parceiros, um método infalível para (percebam) que iremos ambos ter benefícios.

Não torne minha vida mais difícil.

Logo chego no restaurante, estaciono o carro na garagem do mesmo e vou em direção da entrada. Percebo que para uma sexta-feira o ambiente estava bem calmo, sem aquela movimentação costumeira para um restaurante como esse e isso me faz suspirar de alegria, amo quando o ambiente está nessa calmaria. Vejo alguns funcionários me cumprimentando já com um sorriso, sinto-me já familiarizada com cada um, pois venho aqui com muita frequência e logo vejo a Luana vindo na minha direção, Luana é a recepcionista.

Luana*. Olá D/Jennifer, que prazer-lhe rever, venha vou-te acompanhar até a sua mesa.

Jennifer*. Olá Luana, adorei-lhe ver também e obrigada!

Luana*. A senhora vai aguardar o seu cliente ou vai já fazer o seu pedido.

Jennifer*. Luana apesar de estar faminta hoje, vou aguardar, traga-me apenas um H₂O por favor.

Luana*. A senhora sempre sendo tão elegante, com licença, já mando que tragam a sua bebida, fique a vontade.

Logo a minha bebida chega, eu abro o meu Tablet de modo a responder algumas mensagens do trabalho que tem urgência, e é isso mesmo, nem na hora do meu almoço eu tenho tempo o meu trabalho me consome em todos os meus espaços. Percebo que preciso resolver a respeito de uns materias que já deviam ter chegado para o casarão de Saquarema, esses entregadores têm-me dado uma certa dor de cabeça, pego o meu telefone e ligo para o responsável e nada melhor que uma certa pressão e ameaça que envolva um bom advogado e um processo judicial para fazer eles acordarem para vida, é bem assim que as coisas funcionam aqui no Rio, demorei um pouco para perceber isso mais agora eles não me fazem mais de boba por aqui. Me sentindo satisfeita, pois já estavam com o material a caminho, desligo a ligação e fecho o meu Tablet e assim percebo que esse tal S/Lucca está um tanto que atrasado. Aff. Eu detesto um mau profissionalismo.

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Lucca*

Droga, que cidadezinha chata para ter trânsito, não aguento mais estar no meio da pista dirigindo, já fazem cerca de 55 minutos que estou tentando chegar nesse restaurante sem sucesso, espero que o representante da XRW entenda que a sua empresa está localizada numa cidade que é um caos para se locomover até à (pé).

Bom, já estou chegando.

Ao entrar no restaurante logo me vem uma recepcionista muito simpática me receber, eu me identifico e fico aliviado em saber que o executivo ainda me aguardava.

Sigo a jovem e ao me aproximar da mesa percebo que quem me aguarda é uma bela de uma executiva, bela não, bela é pouco, ela é perfeitamente linda, tenho a impressão que de tamanha delicadeza ela fora desenhada à mão.

Pele morena, cabelos escuros ondulados, olhos castanho que mais parecem que vão me fazer me perder neles de tão lindos.

Ela coloca-se de pé ao perceber a minha presença usando da sua educação que é admirável, pois pelo seu semblante dá para perceber que ela queria mesmo era-me fulminar (a sena chega ser engraçada) até que os meus olhos deslizam por todo o seu corpo e caramba! Que corpo é esse? Tive que usar todo o controle possível para não me perder naquela visão, deixo aqui bem claro que por mim, jogava essa história de contrato, trabalho, imóveis todo pro ar e levaria essa beldade para a minha cama agora mesmo, mas, vou tentar manter a minha postura aqui de um importante empresário que sou. Estendo a minha mão para cumprimentá-la, ela retribui o gesto.

Lucca*.

Senhora? Hum?

Jennifer*.

Jennifer!

Lucca*.

Há, sim, muito prazer senhora Jennifer, lindo nome e desculpe-me pelo atraso por favor.

Aproveito-me da sua fragilidade feminina e com a desculpa de ser um bom Carioca a puxo de modo a dar os três beijinho facial tão conhecido, percebo que a surpreendi é logo beijo também as costas da sua mão, e posso jurar que isso mexeu não só comigo, mais com ela também, que abruptamente retira a sua mão da minha, mas finjo não ter percebido nada.

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Jennifer.

Eu já estava sem paciência de tanta espera, nunca imaginei que alguém tão renomado fosse tão (mau) profissional assim, cadê toda a sua ética e comprometimento, a minha vontade era ir embora, quer saber? Não vou permitir que nenhum idiota torne a minha vida mais difícil.

Quando pego o meu celular para ligar para Salete à (fim) de confirmar o horário do almoço percebo que alguém se aproxima e pelo amor! Que cara lindo esse!

Percebi ser o tal famoso S/Lucca pelo fato de estar vestido num belo terno que parece que foi feito sob medida para o seu lindo porte, eu mantendo a minha cara fechada e de raiva, pois não iria dar o gostinho para ele de me ver sorridente sendo que ele me fez aguardar meia hora a sua chegada.

Ponho-me de pé para o cumprimentar e apresento-me a ele que logo me puxa e dê-me três beijos 💋 um de cada lado da minha face e até aí, tudo bem, mas inesperadamente ele levanta a minha mão até a sua face e deposita um beijo sobre o meu antebraço e algo naquele beijo mexeu comigo, foi rápido, mas eu senti com muita precisão os seus lábios de encontro a minha pele e parece que aquele simples beijo aqueceu aquele local da minha mão e tocou de uma forma inexplicável dentro de mim. Senti-me confusa com aquele toque e recolhi a minha mão o mais rápido que pude, me questionando como fui permitir tamanha intimidade, pareceu-me que um jeito tão comum feito por qualquer outra pessoa não me afetaria tanto, mas ele, fez-me me sentir despida.

Jennifer*. Por favor, sente-se, vamos logo fazer nossos pedidos pois já não aguento mais esperar.

Falo com um tom de voz bem irritada para que ele perceba que não aceito as suas desculpas.

Jennifer*. Luana por favor, peça que tragam minha refeição.

Luana*. Sim senhora.

E o senhor, qual será seu pedido?

Diz Luana se direcionando para o doutorzão.

Lucca*. Por favor, vou querer o mesmo da senhora Jennifer.

Ele diz com um sorrisinho de irritar.

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Lucca*.

Eu me sento, faço o meu pedido e caramba já percebi que esse será um belo de um almoço.

Com todo o comportamento da bela dama a minha frente já deu pra perceber que ela não facilitará as coisas para mim, mas eu sinto muito por ela, pois isso pra mim é um belo convite pra uma grande batalha e se ela quer guerra, teremos um duelo delicioso.

Fico a analisar cada gesto e fala sua, e ela já deixou claro que está irritadíssima pelo meu atraso, pediu a sua refeição já quase confessando que estava morrendo de fome, achei lindo da sua parte aguardar-me para almoçar, que mulher delicada, mas, ao mesmo tempo, desaforada, quase perco o equilíbrio e caio na risada, pois tudo estava divertidíssimo.

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Jennifer.

Luana retorna acompanhada de um garçom que nos serve.

Luana*. Vão querer o quê pra beber?

Jennifer*. Um suco de Abacaxí com hortelã por favor.

Lucca*. Um suco de melancias.

Luana se retira, logo nos servem nossas bebidas.

Jennifer*. Bom S/Lucca, sinto-lhe informar que o tempo que eu tinha disponível para esse almoço já se foram, então nós almoçamos e entrego-lhe a nossa proposta, o senhor terá o tempo que quiser para analisar, querendo fechar connosco, é só entrar em contato.

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Lucca.

Eita! deu para perceber que ela não irá mesmo aliviar para mim, cara que mulher gêniosa. Eu bem sei que eles estão a querer muito que sejamos parceiros, mais ela não sede, então o que me resta é fazer a vida dela se tornar muito mais difícil e complicada.

Lucca*. Oh! eu entendo-te perfeitamente D/Jennifer, mais sinto-lhe informar também que apesar de eu não disponibilizar de muito tempo para esse almoço, pretendo, já que cheguei aqui ouvir da sua própria boca todo esse contrato.

falo com um tom bem agressivo para que ela entenda que não vou te dar nenhuma outra alternativa a não ser essa.

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