"— Que está fazendo maledetto? Você… você vai ficar aí parado?
Ele apenas sorri e não diz nada, esperando.
Ela move pelvis contra ele tentando sentir ele se mexer dentro dela.
— O que você quer, Ragazza? Vamos me diga o que quer? — ele diz finalmente, com a voz profunda extremamente sensual.
— Você quer me ouvir pedir é isso, idiota! — ela percebe as suas intenções e dá um tapa no rosto dele
Ele rosna e diz para ela:
— Se você me bater, eu vou querer socar fundo em você e se você me xingar, vou querer também. Ganhei um tapa e um xingamento, o que acha que vou fazer com você?"
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Em primeiro lugar, leia a sinopse antes de começar a leitura, por favor.
... ......
Olá leitoras! Estamos aqui com uma nova história e acho importante deixar alguns avisos:
- Esse livro contém palavras chulas e de baixo calão.
- O conteúdo é +18 e contém descrição de violência e sexo explícito.
- A tematica utilizada no início é a guerra da Rússia x Ucrânia e venho expressar que não existe nenhuma bandeira política levantada aqui. A temática é apenas um pano de fundo para a história.
- Nesse livro os personagens podem ter atitudes que não são politicamente corretas e por isso venho avisar que essas atitudes não são defendidas pelo autor. Vejo apenas como uma construção da identidade do personagem e para a construção do enredo da história.
-Podem conter erros de português.
Dados todos os avisos e você acreditando que o conteúdo possa lhe agradar, corra para o próximo capítulo, menina!!
Vicenzo cresceu em uma família de mafiosos, porém, como sua mãe tinha um passado militar, ele ficava dividido entre a máfia e o sonho de também ter uma carreira correlata.
Ele cresceu sendo treinado para ser o mais mortal dos Montanaris, ficando perito nas habilidades com faca, como o pai Fabrízio e nas artes marciais, como a mãe Victoria. Sem contar as habilidades com armas de fogo e etc.
Vic o criou para ser um homem respeitador com as mulheres, porém uma desilusão amorosa no passado o fez desacreditar no amor e se tornar um tipo cafajeste.
Vicenzo acreditava que somente as mulheres de sua família mereciam ser respeitadas e mantém esse pensamento até o presente momento.
Com os treinamentos intensos, ele é um homem forte, alto, imponente e com um rosto bonito de dar inveja.
Estes fatos não ajudaram em nada na construção de seu caráter, pois por ser atraente, muitas mulheres caiam aos seus pés e a cada noite tinha uma diferente em sua cama.
A vida de Vicenzo era perfeita, tendo um pai mafioso que lhe dá tudo, mulheres sempre que quisesse e muito mais. Porém ele sentia que precisava realizar o seu sonho de viver as experiências que sua mãe viveu.
Ele sempre se lembrava das histórias que ela contava sobre suas missões como uma agente federal de elite, antes de largar a carreira.
Por esse motivo, Vicenzo decidiu se alistar no exército Russo. Isso porque na Itália os Montanaris eram bem conhecidos. A polícia e o governo não se atreviam a se meter com eles, porém, isso não significa que permitiriam um deles infiltrados nas forças armadas.
Já com os Russos era diferente. Existia um acordo dos Montanaris com eles em um negócio de exportação de armas. Tudo por debaixo dos panos.
Portanto, essa aliança facilitou que Fabrízio conseguisse que Vicenzo fosse alistado no exército.
Assim que fez dezoito, Vicenzo ficou por dois anos na Rússia em treinamento e aos vinte voltou para casa.
Desde então, com sua prima Fillipa, ele tem curtido a vida sem se preocupar.
Com apenas um ano de diferença, Lipa e Vicenzo se consideram como irmãos e sempre salvando um ao outro.
Porém, dessa Lipa não irá conseguir salvar o primo, pois ele acabou de receber uma carta de convocação para lutar na guerra.
Foi uma comoção na casa dos Montanaris, Skadi, a mulher das tecnologias disse que iria invadir o sistema Russo e apagar o nome de Vicenzo.
Fillipo lhe aconselhou a usar as armas mais pesadas e não economizar munição.
Fabrízio dizia que iria cessar a aliança com os Russos, se não esquecessem essa palhaçada de convocar o seu filho.
Victoria vestiu uma roupa camuflada e disse que iria junto com Vicenzo.
E enquanto todos discutiam, Vicenzo estava feliz pra porrä!
Finalmente ele tinha a chance de ter suas próprias missões, como a mãe no passado.
Ele acreditava que o treinamento no exército não chegava nem perto do que ele podia viver, participando de uma guerra.
E assim foi decidido. Mesmo que a maioria da família fosse contra ele ir, Vicenzo não queria perder essa oportunidade.
Victoria, não sabia se se orgulhava do filho, ou ficava preocupada, tudo era uma situação nova, já que não esperavam que o seu alistamento no exército chegasse a isso.
Um dia antes de sua partida, Vicenzo resolveu comemorar.
Ele chamou Lipa, sua cúmplice, para uma boate no centro da cidade.
O local era clandestino, frequentado por assassinos de aluguel, mafiosos e putas.
Exatamente o local que os dois acreditavam que poderia lhes trazer diversão.
Vicenzo estava na pista, cercado por várias mulheres. Ele lhes falava gracinhas e elas ficavam todas sorridentes para ele. Ele chegava a ser abusado, apalpando as suas bundas ou peitos e elas não faziam nada, apenas ficavam lá, dando mole.
Lipa olha de longe e revira os olhos.
— Você não gosta de um pouco de diversão? — ela olha para o lado e um homem estava lá, sorrindo, a observando.
Lipa o ignora e continua a vigiar o primo.
— Qual tipo de diversão você curte? — o homem insiste.
Lipa resolve lhe dar atenção e pergunta:
— Qual a potência do motor do seu carro?
O homem fica surpreso com a pergunta e ela seriamente busca a resposta:
— Não sei, eu… eu tenho uma Ferrari. Quer dar uma volta?
— Qual modelo? — ela continua a perguntar, seriamente.
— 296… por que a pergunta, docinho? — ele se aproxima mais, invadindo o seu espaço.
— Um V6… certo. Topa um racha?
— Hã?
— Você me perguntou qual tipo de diversão eu gostava. Tenho uma Bugatti, V8, estacionada lá fora
— Se eu ganhar, o que eu ganho?
— O que quiser, mas… você não vai ganhar.
— Ragazza, não se diz a um homem que ele pode pedir o que quiser, eu tenho uma mente muito criativa.
— Você não vai ganhar. E eu vou querer a sua Ferrari quando ganhar.
Assim, Lipa saiu com o homem desconhecido, deixando o primo para trás.
Tarde da noite, Vicenzo olha o relógio e percebe que deveria ir para casa, então ele se vira para as mulheres e diz:
— Não dá mais para ficar aqui, se quiserem vir comigo, estão convidadas. Mas devo avisar que eu vou comer vocês a noite toda, então não adianta fazer corpo mole. — ele diz e sai andando, com indiferença. E é claro que as garotas o seguem para fora.
Vicenzo fica parado, com a sobrancelha franzida, olhando onde estava estacionado o carro de Lipa.
De repente um farol pisca, ela para o carro na frente dele e abre o vidro.
— Olha, eu não quero sujar o meu carpete. Leve suas putas no outro carro.
— Que outro carro?
— Na minha nova Ferrari, primo. — ela pisca e uma Ferrari vermelha estaciona atrás dela. Um homem sai, com raiva e joga as chaves na poça de lama, com raiva.
— Putana! — ele grita. — Você não sabe com quem mexeu! — ele ameaça e vai embora
Lipa sorri e após olha para Vicenzo.
— A chave está aí primo, só pegar. — ela aponta para a poça e após da a partida, indo embora.
Vicenzo olha para as garotas e diz:
— Se querem ir comigo, uma de vocês vão ter que pegar. — Elas se entreolham e após se abaixam, competindo com quem iria conseguir pegar a chave.
Vicenzo revira os olhos, pensando em como aquelas putanas eram fáceis.
Marija era uma simples camponesa de dezoito anos, que vestia um jeans surrado e uma camisa xadrez de flanela, vermelha.
Não usava nenhuma maquiagem e seu cabelo estava trançado com uma trança embutida. Mechas se soltavam de seus cabelos e grudavam em sua testa suada.
Marija Ivanova
Aquele era um dia de muito trabalho na pequena fazenda de seu pai.
Marija enchia sacos, com os grãos que estavam armazenados no silo, e lacrava-os e por sua vez, seu pai pegava os pesados sacos e acomodava na caminhonete velha.
Desde que perdeu a mãe, Marija só tinha o seu pai e ele só tinha a ela. Eles se ajudavam na época de plantar, colher e agora, na hora de vender.
Não tiveram uma boa safra no último ano e provavelmente passariam por dificuldades, mas isso não os faziam amolecer para o trabalho.
Ao terminar, ela entra na caminhonete e senta-se no banco de passageiro e em seguida, seu pai entra e toma a direção do veículo.
Ele coloca uma música típica da região para tocar no rádio velho da caminhonete, enquanto isso Marija coloca a cabeça para fora e se distrai olhando a paisagem, enquanto as mechas soltas de seus cabelos dançam ao vento
Esta simples camponesa, estava um pouco longe da Itália, a fazenda de seu pai se localizava próxima a uma pequena cidade do interior da Ucrânia.
Era um lugar pacato, sem muitos grandes acontecimentos, a não ser quando havia movimentações, na base militar que ficava por aquelas regiões.
A base Militar, ficava no caminho entre a fazenda e a cidade. Quando ela passa por lá com o seu pai, algo chama a sua atenção, ela percebe, por entre as frestas dos grandes portões que havia uma certa correria.
O seu pai nem percebe e ela também não pensa muito sobre isso.
Eles chegam na cidade e seu pai desliga o motor. Ele sai do carro e Marija sai atrás.
— Volte para o carro, Marija! Anda, anda! — o seu pai grita com ela. Ele era um homem rústico, do campo, sem muita educação.
— Me deixe ajudar dessa vez! — ela grita de volta com ele.
— Não! Não quero ver filha minha sendo cercada por homens! Volte para o carro e me espere aqui!
Eles estavam em frente ao mercado municipal da cidade, que era uma área de grande distribuição de alimentos para todos os comércios da região.
Era um local frequentado por homens brutos, trabalhadores braçais, que não tinham nenhuma vergonha em chegar em uma mulher ou até tocar. O pai de Marija não queria que a filha de dezoito anos passasse por esse tipo de situação.
Marija volta para o carro, e cruza os braços. Ela pensava que podia se defender e seu pai estava exagerando. Pensava que com certeza enfiaria a mão na cara de quem mexesse com ela, mas acabou obedecendo o velho.
Passa algum tempo e seu pai consegue descarregar toda a carga e some no mercado. Provavelmente estava negociando melhores preços para vender a safra.
Marija desliga o rádio, já entediada com aquela música local.
Ela fica olhando a movimentação na rua, quando de repente vê algo incomum.
Ela vê uma mulher, vestindo um vestido branco, que esvoaçava, mesmo não passando nem uma brisa sequer pelo local.
A mulher estava andando no meio da pista de carros, em frente a Marija, que a olhava com curiosidade.
Ela se vira para trás e Marija vê seu rosto e grita:
— Mamãe?!
Seu coração bate forte e acelerado, aquilo não era possível. Sua mãe morreu há muito tempo.
A mulher vira a esquina e Marija sai da caminhonete, indecisa sobre o que fazer. Ficar ou ir ver com os próprios olhos se era mesmo a sua mãe.
Ela se lembra que não podia deixar a caminhonete sozinha, então ela volta para dentro do carro e toma o lugar do motorista, ela dá a partida e vai em direção aonde viu a mulher.
Marija vira a mesma esquina e percebe que era uma rua sem saída. Lá, só haviam paredes, nenhuma porta e não havia ninguém ali.
Ela desce do carro e olha a sua volta, ainda tentando entender o que acabou de ver, quando de repente ouve um estrondo ensurdecedor.
O chão treme, como em um terremoto, seu ouvido começa a zumbir. Ela segura na parede, tentando conter a tonteira. A sua audição vai voltando aos poucos e o que ela ouve são gritos, barulho alarmes de carros e coisas caindo.
— Papai! — Marija grita e corre em direção ao mercado municipal, para dar de cara com apenas escombros em chamas e no chão, podia-se ver, alguns pedaços de corpos carbonizados.
Ela grita por seu pai, mas não é ouvida, muitas pessoas estavam gritando também. O centro de distribuição da cidade foi todo dizimado em uma explosão.
— Fujam! Foram os russos! Os russos estão atacando! Fujam!
Ela ouve alguém gritando, e o que já estava confuso, agora se torna um pandemônio. Pessoas corriam, para todas as direções, alguns passavam por ela e outros batiam nela, ignorando a sua presença e correndo para salvarem suas vidas.
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