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Amo Minha Filha

Breve histórico de Helena

Helena era uma jovem universitária que se apaixonou por um colega de classe. Os dois, além de estudarem juntos, estagiavam na mesma empresa. Faziam Administração de empresas.

No começo eram apenas amigos, fazendo trabalhos acadêmicos juntos. Com o passar do tempo, a amizade foi virando outra coisa. Quando estavam no último período da faculdade, estagiando juntos, o romance pegou fogo e Helena se entregou para Humberto. Desse romance nasceu a pequena Carolina.

Quando Carolina estava com um ano, os dois já estavam trabalhando em empresas diferentes, Helena descobriu que Humberto era casado e já tinha filhos no matrimônio. Além disso, soube também que outra colega tivera um filho com Humberto, quatro meses mais novo que Carolina.

Sua convivência com ele foi ladeira abaixo. Após a separação, a empresa onde trabalhava mandou um funcionário atuar em outra cidade. Helena se ofereceu para ir com a filha. Não tinha parentes na cidade, era órfã de pais, estava ali desde a faculdade, mas não tinha laços.

Helena embarcou com a filha em uma nova fase de vida. Lugar novo, ninguém conhecido. Trabalhando numa multinacional com casa e plano de saúde inclusive.

Primeiro dia na nova empresa:

Helena: Bom dia! Sou a funcionária transferida da sede. Tenho horário marcado no RH.

Recepção: Seu nome, por favor. Tenho que emitir um cartão provisório.

Helena que estava com Carolina nos braços, teve dificuldades em pegar o documento na bolsa.

Recepção: Senhora, não temos o dia inteiro. Diga seu nome completo, por favor.

Helena: Helena Trancoso da Silva.

Recepção: Ok. Aqui está seu cartão provisório. Pode subir para o sexto andar. Sala 609 é o RH.

Helena subiu no elevador até o sexto andar e procurou a sala do RH.

Helena: Bom dia. Sou Helena, a funcionária transferida da sede.

Ruth: Sente-se e apresente seus documentos pessoais para registrar no cadastro de funcionários. Sua filha ficará na creche?

Helena: Na sede ela ficava.

Ruth: Vamos fazer o cadastro dela também. Já sabe onde vai ficar?

Helena: Ainda não. Acabei de chegar de viagem. Disseram que aqui teria todas as informações. Viajei a noite inteira para chegar em tempo para me apresentar. Minha bagagem está no guarda volumes da rodoviária.

Ruth: Vamos por partes. Seus dados já estão inseridos no sistema. Seu crachá está sendo impresso. Os dados de sua filha já estão no cadastro da creche. Para você não precisar sair andando com criança no colo, vou ligar para o setor de alojamentos e virá alguém trazer a chave da casa e o endereço. Seu crachá estará pronto em breve.

Helena ficou sentada com Carolina nos braços. A pequena ainda dormia. Dentro de uma hora, com certeza acordaria com fome. Esperava já estar em casa.

Quando ofereceram o trabalho, prometeram mundos e fundos. Casa mobiliada, plano de saúde, creche/escola, vale transporte e vale refeição. Isso além do salário melhor que o da sede.

Passado um tempo, um rapaz chegou meio esbaforido. Parecia ter corrido uma maratona para chegar até ela.

Henrique: Bom dia! Me chamo Henrique e sou o responsável pelos alojamentos dos funcionários. Você deve ser Helena, a funcionária transferida da sede.

Helena: Bom dia! Sim, sou eu. Gostaria de saber onde vou ficar com a minha filha. Minhas malas estão na rodoviária no guarda volumes.

Henrique: Bom, vou entrar em contato com o motorista da empresa para levar vocês até a rodoviária e depois para a casa. As chaves estão aqui. O endereço está com o motorista. Tenha um bom dia!

E saiu afobado da mesma maneira como chegou. Ruth voltou para a sala com o crachá pronto.

Ruth: Já resolveu a questão do alojamento?

Helena: Henrique deu-me a chave da casa e disse que o motorista iria levar-me, pois ele tem o endereço.

Ruth: Então nos encontramos amanhã aqui às 8 horas da manhã. Não se atrase! E deixe a menina na creche antes de entrar.

Helena: A creche fica fora do prédio?

Ruth: Na parte de trás do prédio. Tem que entrar por outro portão. Depois dar a volta para entrar pela frente do prédio.

Helena: Obrigada pela informação. Até amanhã.

Helena foi para o elevador e desceu. Já com o crachá da empresa no pescoço. Na recepção encontrou o motorista segurando o chapéu no braço.

Helena: Bom dia! Sou Helena, a nova funcionária.

Heitor: Bom dia! Sou Heitor, o motorista da empresa. Vou levá-la para casa.

Helena: Antes preciso passar na rodoviária para pegar as malas.

Heitor: Vem comigo!

Helena seguiu o motorista, que era um senhor de meia idade. Na sede os motoristas não andavam de terno e chapéu. Apenas roupa social e gravata.

Em poucos minutos chegaram na rodoviária. Helena exibiu os canhotos do depósito das malas. Pagou a diferença e Heitor ajudou a levar as malas para o carro. Em pouco tempo estavam na casa.

A casa era pequena, quase um kitnet. Um quarto, uma sala/cozinha e área de serviço, banheiro. Um corredor que dava passagem para a sala. O quarto tinha janela para a rua. Mas estava mobiliada. Cama, guarda roupa, sofá, mesa com dois bancos, fogão e geladeira. Tinha um tanque na área de serviço e pia na cozinha.

Helena: Obrigada por me trazer em casa. Será que tem alguma condução por perto que chegue na empresa?

Heitor: Essa primeira semana ficarei a sua disposição. Amanhã venho buscar a senhora às 6 e meia. Para não pegar trânsito e não atrasar na creche.

Helena: Obrigada por sua gentileza. Estarei aguardando.

Quando Heitor saiu, Carolina acordou com muita fome. Helena sentou-se no sofá e amamentou a menina.

Helena: Meu anjo, essa é a nossa nova casa. Não é tão bonita como a da outra cidade, mas agora vivemos aqui. O salário da mamãe aumentou um pouquinho e podemos sair nos finais de semana. Amanhã você vai para a nova creche e mamãe vai trabalhar.

A pequena olhou para a mãe sem entender grande parte do que a mãe falava. Parecia atordoada com o local. Depois que a filha mamou, Helena soltou a filha no quarto e foi olhar a cozinha, o fogão e a geladeira. Nem água tinha na geladeira. Os dois armários na cozinha estavam vazios. Precisava comprar mantimentos, potes, panelas, pratos, copos e talheres, xícaras, produtos de limpeza e panos, além de produtos de higiene.

Começando nova fase

Helena foi para o quarto. A pequena ainda estava na cama, brincando com seus brinquedos distraída. Helena aproveitou para guardar as roupas dela e da menina no guarda roupa. Teria que comprar roupas de cama, mesa e banho. As que trouxe eram poucas e por não ter lavanderia, teria que ter mais quantidade. Pelo menos a cama era de casal. Dava para dormir bem com a filha.

Arrumou tudo e deixou espaço para as compras. Com o último salário, iria fazer as compras do necessário.

Pegou o celular e verificou lugares que vendiam variedades de coisas. Utilidades para o lar, prato, pote, talheres, xícaras, panela. Depois procurou supermercado próximo da casa.

As lojas de utilidade ficavam no centro da cidade, e o supermercado mais próximo era dois quarteirões de distância. Iria tentar ir no supermercado e talvez conseguir grande parte das coisas.

Colocou a menina no carrinho e foi fazer compras. Já sabia o endereço da casa. Uma compra grande, provavelmente seria entregue em casa.

Pegou o primeiro carrinho de compras e encheu com as utilidades. Era um carrinho bem grande. O segundo colocou as comidas e no terceiro os produtos de higiene e limpeza. Somou todos os itens e viu que tinha dinheiro suficiente.

Chegou no caixa e perguntou se faziam entregas. A moça estipulou um valor e disse que acima disso, não havia cobrança nenhuma de taxas.

Helena começou a passar as coisas. O carrinho mais cheio com utilidades, depois o segundo com alimentos e por último o de produtos de higiene e limpeza. A moça do caixa disse que as compras seriam entregues até o final do dia e pegou o endereço para entregar. Separou os produtos de geladeira e entregou para Helena.

Caixa: Esses produtos não temos como entregar. As caixas ficam empilhadas lá fora. Os produtos como carnes, frios e congelados não podemos entregar.

Helena: Entendo. Vou colocar no carrinho de minha filha e o restante levo nas mãos. Não é tão longe assim. Obrigada.

Helena saiu do supermercado carregando um monte de sacolas de compras. A bandeja em baixo do carrinho encheu, várias sacolas foram enganchadas nas alças do carrinho e ainda levou algumas nos braços.

Helena chegou em casa exausta. Aos poucos foi tirando do carrinho e colocando na geladeira. A única vantagem é que a geladeira era dúplex. Encheu o congelador e depois a parte de baixo da geladeira. A filha ficou no quarto brincando com seus brinquedos enquanto a mãe fazia serviço de formiguinha.

Quando acabou, jogou-se na cama e apagou. Acordou com a filha chamando. Olhou para o celular e já estava na hora do almoço. Foi na geladeira e pegou um pacote de iogurte de beber, sacudiu um saquinho e fez um furo, deu para Carolina beber. Depois deu outro e por fim um terceiro. Pegou a pequena e levou até o banheiro. Lavou as mãos e o rosto da menina.

Helena foi para a cozinha, pegou presunto, queijo e azeitona e arrumou tudo com uma lata de refrigerante. Foi seu almoço. Voltou para o quarto e dormiu com a filha.

Acordou com o telefone tocando. Atendeu e eram as compras que chegaram. Foi abrir o portão.

Entregador: Senhora, o carrinho não entra no portão. Tem que tirar tudo de fora para dentro.

Helena: Então você ajuda, porque já trouxe um monte de sacolas e foi trabalhoso. Vai tirando do carrinho e colocando dentro do portão que empurro até a porta da sala.

O rapaz fez cara feia, mas Helena não ligou. Foi empurrando até o final do corredor. Ele colocou 4 sacolas e Helena levou só duas. E assim sucessivamente até a última sacola. Quando ele depositou a última sacola, Helena agradeceu a ajuda, mas não deu gorjeta por causa da cara feia do rapaz. Trancou o portão e foi colocando as coisas devagar para dentro da casa.

Já tinha anoitecido quando acabou de guardar tudo. Nesse meio tempo, deu lanche pra filha e depois deu banho. Quando acabou, tomou um banho demorado e jogou-se na cama. Antes de apagar, deu frutas para Carolina e dormiu. Acordou com o despertador tocando as 5 da manhã.

Levantou, fez sua higiene matinal, tomou banho e foi fazer o café. Depois de tomar café com pão e manteiga, fez uma salada de frutas e foi despertar a filha. Deu banho, vestiu uma roupa confortável na menina e deu a salada de frutas. Vestiu o uniforme que usava na sede. Preparou a bolsa da filha para a creche. Fez uma maquiagem leve e pegou sua bolsa. Foi para o portão esperar o motorista. Ele demorou bastante tempo para chegar.

Helena: Bom dia, senhor Heitor!

Heitor: Bom dia, senhora! Podemos ir.

Helena: Sim, senhor. Obrigada.

Chegaram no pátio externo dos fundos eram exatamente 7 horas. Helena pegou a bolsa da filha e a criança e correu para a creche. Chegou com a filha no colo e esperou na fila para entrar.

Deixou a criança com a bolsa na creche e correu para dar a volta no prédio e entrar pela frente. Achava isso horrível, mas ela não era ninguém para reclamar.

Entrou antes das 8 horas. Apresentou o crachá e subiu para o RH. Pelo menos foi isso que Ruth falou no dia anterior.

Quando chegou, Ruth ainda não havia chegado. Ficou aguardando do lado de fora da sala. Havia uma cadeira do lado de fora, talvez para quem precisasse esperar pelo atendimento. Porém, apesar do cansaço do dia anterior, Helena não cogitou sentar. Aguardou de pé com postura ereta.

Às 8 horas Ruth chegou.

Ruth: Bom dia! Está aí há muito tempo?

Helena: Bom dia! Não, menos de cinco minutos.

Ruth: Sente-se vou passar-lhe o setor onde vai trabalhar e o nome dos funcionários que estarão ao seu lado.

Helena: Obrigada.

Ruth imprimiu uma lista onde encabeçava o número da sala onde trabalharia. Abaixo seguiam os nomes dos quatro outros administradores.

Ruth: Agora pode ir.

Helena: Tenha um bom dia!

E saiu em direção ao elevador. A sala ficava no décimo andar.

Décimo andar

Helena entrou no elevador confiante. Acreditava no seu potencial. Os outros administradores deveriam ser mais velhos.

O elevador abriu e de frente ficava a sala 10010. Sua nova sala. Helena respirou fundo e bateu na porta. Ouviu de dentro mandarem entrar.

Helena: Bom dia! Sou a funcionária transferida da sede. Meu nome é Helena.

Hélio: Bom dia! Seja bem-vinda.

Heloisa: Bom dia! Essa será a sua mesa. Pode ficar à vontade.

Augusto: Bom dia! Mais uma flor para nosso jardim.

Heloisa: Augusto sempre espirituoso! Não liga para ele, Helena. Cão que ladra, não morde.

Todos riram. Ainda tinha um funcionário que não tinha se manifestado.

Antônio: Bom dia! Não leve a mal as brincadeiras de Augusto. Ele é assim mesmo, brinca, mas não faz mal a ninguém de fato.

Augusto: Sempre falando mal de mim.

Heloisa: Pelo menos aqui ninguém fala pelas costas. É sempre na frente dele.

Helena: Há quanto tempo estão trabalhando juntos?

Hélio: Trabalho aqui tem quatro anos.

Heloisa: Também estou aqui há quatro anos.

Augusto: Tem três anos que trabalho com esses três.

Antônio: Trabalho aqui tem dez anos.

Helena: Então o Antônio é o sênior do setor. Além de sênior, tem alguém no comando do setor?

Antônio: Eu comando. Por quê?

Helena: Sou assim mesmo. Gosto de saber sobre os detalhes das coisas. Aqui atuamos como suporte do CEO?

Heloisa: Exatamente. Ficamos atentos aos detalhes. Os advogados trabalham com a parte jurídica dos contratos, mas nós vemos as possibilidades e oportunidades. E passamos as informações para o CEO.

Helena: Se fosse uma guerra, seríamos a equipe que vai desbravando o caminho para os soldados ganharem a guerra.

Antônio: Basicamente é isso. Lutamos uma guerra diária. Nossa iniciativa pode levar a ganhar ou perder a guerra.

Helena: Nós atuamos direcionados a ampliação dos horizontes e associações benéficas.

Hélio: Sempre. Esse é o nosso objetivo principal.

Helena: Que bom!

Augusto: Geralmente gente nova vem com ideias incríveis e inovações que não pensamos. Você faria isso?

Helena: Não sei. Não criem muita expectativa comigo.

Antônio: Mas se foi indicado pela sede para nós, com certeza teremos coisas boas.

Helena: Desculpa por decepcionar, mas fui eu quem pedi para vir. Estava em uma situação complicada e precisei sair da zona de conforto. O CEO estava procurando alguém que pudesse viajar e ofereci para vir.

Heloisa: Não precisa se desculpar. Veio para somar e isso é muito importante. Agora vamos trabalhar. Temos que honrar nosso salário.

Helena: Obrigada por me aceitar. Vamos ser uma equipe de profissionais de primeira linha! Em que precisamos focar no momento?

Augusto: Estamos de olho numa associação com a indústria de produtos musicais. Temos uma orquestra e precisamos expandir. Temos vários instrumentos, mas precisamos de novos para os projetos da empresa. Um dos projetos sociais é a criação de uma orquestra infantil e outra infantojuvenil numa favela aqui perto. Para isso precisamos de novos instrumentos e é importante firmar parceria com essa empresa.

Helena: Se quiserem que eu compre essa briga, me joga no campo. Essa coisa de social é bem a minha cara.

Antônio: Vou avisar ao CEO que já temos um candidato preparado para iniciar as negociações. Ele vai ficar muito animado. Tem quase um ano que estamos tentando sentar para conversar.

Helena: Mas antes, passem todos os dados do projeto e também todas as tentativas de contato e negociações. Aí sim, pode avisar que estou aqui para trabalhar com isso.

Imediatamente todos pegaram seus arquivos e passaram para o laptop de Helena. Ela abriu cada arquivo e estudou tudo o que pode.

Enquanto isso, Antônio foi conversar com o CEO sobre a decisão de colocar uma novata para resolver a situação.

Antônio: Veja bem, senhor. Já faz um ano que estamos em negociação e não resolvemos nada. Talvez, e digo isso porque não é certeza, essa jovem vinda da sede seja um trunfo, afinal eles não a conhecem, assim como nós também não conhecemos, mas ela pode fazer a diferença.

CEO: Vamos deixar ela tentar. Se não der certo, já estamos acostumados com a recusa. Mas se der certo, talvez ela seja o que precisamos para novos projetos.

Antônio: Demos para ela o arquivo completo do projeto e também todas as tentativas de contato e negociações.

CEO: Muito bem! Vou deixar por sua conta esse assunto.

Antônio saiu da sala do chefe com um sorriso de satisfação. Logo entrou na sala e falou:

Antônio: O chefe concordou. Pode ir para campo, Helena.

Helena: Ok. Vou tentar agendar uma reunião para amanhã. Hoje ainda pretendo estudar mais esse projeto. Vou esmiuçar bastante para estar pronta para amanhã.

Hélio: A manhã passou rápido. Já está na hora do almoço. Vamos para o restaurante em frente ou para o refeitório dos diretores?

Heloisa: Hoje vamos no refeitório dos diretores. Helena ainda não conhece. Amanhã, vamos ao restaurante, combinado?

Todos: Combinado.

E todos saíram juntos para o elevador.

Augusto: O refeitório dos diretores fica no quarto andar e o refeitório dos outros funcionários fica no terceiro. Não confunda.

Helena: Algum problema em ir no refeitório dos funcionários?

Heloisa: Os diretores não são bem vindos nesse refeitório.

Helena: E nós fazemos parte dos diretores. Entendo. Tudo bem.

Desceram juntos do elevador e seguiram um corredor até as portas duplas do refeitório. Poucos estavam sentados ou arrumando os pratos. O lugar parecia um pouco deserto. A comida era de primeira, mas os diretores preferiam ir ao restaurante do que comer no self-service da empresa.

Helena arrumou o prato com um pouco de cada coisa. Queria experimentar de tudo.

Hélio: Uau! Vai conseguir comer isso tudo?

Helena: Primeiro, estou com muita fome, segundo, quero saber se algo daqui não vou gostar. Para isso preciso experimentar.

Heloisa: Bom apetite!

Helena: Obrigada. Para vocês também, bom apetite!

Sentaram-se na mesma mesa e Helena saboreava cada ítem separadamente. Ao lado, um copo de suco e uma fruta de sobremesa. Helena escolheu a banana. Todos comeram e ficaram observando Helena comer.

Helena: Pessoal, é sempre assim nesse silêncio mortal ou é a minha presença?

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