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Minha Redenção, Camila

capítulo 1

Capítulo 1

“ MINHA REDENÇÃO, CAMILA”

- O que está fazendo? - perguntei quando entrei no escritório e me deparei com meu chefe, parado em frente a sua janela de vidro, do último andar do prédio, segurando uma arma apontada para sua cabeça. Ele virou o rosto em minha direção, olhou no fundo dos meus olhos e pude ver que ele não estava com medo, não, aquilo era cansaço, esgotamento e muita, muita tristeza acumulada.

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Um mês antes

Eu odeio meu emprego, odeio meu chefe e no momento, odeio minha vida. Sou secretária do maior diretor de Marketing da cidade de Nova York. Eu tinha tudo para ser a pessoa mais feliz do mundo, afinal, estava estagiando e logo me formaria, poderia seguir carreira nessa grande empresa e me tornar  uma grande empresária na área business.

E tudo estava indo bem, muito bem até. Eu fazia meu trabalho, praticamente só o via chegando e indo embora, no mais, nos falávamos apenas pelo telefone, porque a parede que nos dividia, eram como quilômetros de distância, Jacob Weller, não gostava de ser incomodado, por nada, nem ninguém. Eu respeitava isso e tudo estava dando certo, até que do nada, ele sumiu, por uma semana e quando voltou, foi aí que minha vida se tornou esse inferno.

Meu chefe simplesmente começou a me chamar com frequência em sua sala, reclamava a todo instante de tudo que eu fazia, da papelada mal organizada, palavras dele, da letra que eu usava para imprimir os documentos, coisa que era exigência da empresa desde que entrei e agora simplesmente “o irritava”. Se não bastasse isso, começou a me pedir para trazer café para ele, todo o santo dia, as dez horas em ponto. Como esperado, as primeiras vezes, me esqueci, e isso era mais um motivo para reclamações.

- Está surda Camila? - Ele perguntou surgindo do nada na minha frente e espalmando suas mãos em cima da minha mesa, cheia de papéis que eu estava revisando.

- Desculpe senhor Weller, estava distraída com toda essa papelada... - falei isso a ele, mas a verdade é que eu estava apenas olhando para aquilo e não prestei atenção em nada, estava perdida em meus pensamentos de ódio por ele.

- Na minha sala, agora! - foi tudo que ele disse, ao sair do meu pequeno espaço em frente a sua sala, que tinha uma porta enorme.

Levantei da minha cadeira, ajustei minha saia midi, de cor preta, passei as mãos pela minha camisa branca e fui em direção a sua sala. Ele tinha fechado a porta, babaca... Decidi bater, por educação. E me arrependi.

- Entre logo Camila! - ele falou quase gritando e eu entrei e fechei a porta logo atrás de mim.

- Como posso ajudar senhor Weller? - perguntei ainda perto da porta. Sua sala era gigantesca, assim como tudo ali. A sua mesa era de madeira escura, devia ter uns dois metros de comprimento e pelo menos um metro de largura. Cadeiras pretas estofadas a sua frente e um outro sofá a esquerda, também preto, que devia ter também no mínimo, dois metros. Sempre me pergunto se todas essas coisas enormes e luxuosas, são para compensar algo que lhe falta, se eu tivesse que apostar, apostaria fácil que ele tem o pau pequeno.

- Viu a porcaria que me entregou hoje cedo? - ele falou com raiva nos olhos, pegou uma pasta na sua mesa e estendeu para mim, completamente sem jeito, eu me aproximei e peguei a pasta. Abri ela e me deparei com várias coisas fora de ordem, realmente aquilo estava um horror - pode me explicar como teve a capacidade de me entregar um trabalho tão mal feito como esse?

- Senhor Weller, eu sinto muito, estou cheia de...

- Eu não quero saber Camila, da próxima vez, é rua! Entendeu? - ele falou baixo e com muita frieza.

- Entendido senhor Weller! Com licença! - Falei de cabeça baixa e me retirei. Se meu trabalho estava mal feito, era devido as prazos ridículos que ele me dava, fora a quantidade deles que estavam caindo sobre mim, muitas coisas eu nem sabia fazer e tinha que olhar tudo no google ou no youtube, do contrário estaria ferrada. Fazia coisas demais, que estavam fora da minha alçada e ele valorizava? Claro que não, babaca!

No fim do dia, aliás, já não era mais dia, o sol já tinha sumido das janelas e a noite já tinha tomado conta de tudo. Passavam das oito. Juntei minhas coisas, dei uma última olhada para a sala dele e me virei, pensando:

- Babaca!

- O que disse Camila? - era a voz dele, atrás de mim. Eu não acredito que pensei isso em voz alta. E como ele se aproximou tão rápido? Eu estava muito cansada, isso já estava me fazendo perder a noção de espaço e tempo. Fechei meus olhos e suspirei, com certeza estava no olho da rua! Malditos pensamentos que eu teimava em dizer em voz alta!

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A partir do dia 17/02/2023 teremos atualizações. Até lá leiam meus outros dois livros.

"Um amor para lembrar"

"O CEO E A PROFESSORA"

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Salvem nos favoritos de vocês meu outro novo livro "O chefe da máfia".

capítulo 2

Capítulo 2

Jacob se aproximou, se aproximou muito mais do que seria permitido entre um chefe e sua secretária. Senti cheiro de álcool, ele havia bebido, com certeza.

- Sorte a sua que não ouvi com clareza o que disse!

- Eu... eu...

- Vá logo para casa! - Jacob disse e se virou para voltar para sua sala, mas antes, deu uma última olhada em mim, de cima a baixo, o que me deixou desconcertada. Será que agora iria passar a reclamar das minhas roupas? Dizer que me visto mal para a secretária do escritório mais famoso da cidade? Era o que me faltava!

E o que ele queria afinal? Por que havia saído do nada e voltado para seu escritório? Não importava, sorte a minha que ele “não tinha me ouvido com clareza” como ele mesmo disse...

E mais, o que tinha sido toda essa proximidade? Jacob, era um homem bonito, alto, loiro e parecia bem forte debaixo daqueles ternos caríssimos. Mas eu o odiava e beleza nenhuma no mundo mudaria isso.

Fui direto para o elevador e depois para meu pequeno apartamento ali perto. Pagar a faculdade e ainda me sustentar depois da briga com meus pais, estava sendo desafiador, mas eu estava conseguindo, graças ao bom salário que a empresa pagava, afinal, eu era secretária do diretor principal da Marketing Books Online. A maior empresa de divulgação de livros online dos Estados Unidos, não tinha como o salário ser baixo, embora ultimamente a responsabilidade andasse sendo muito maior do que o combinado a dois anos atrás.

Comi um pão velho que tinha em cima da minha bancada da cozinha e bebi um suco de gosto muito suspeito que estava na minha geladeira, depois disso me joguei na minha cama e apaguei.

Na manhã seguinte, tomei banho, vesti minha saia midi marsala e uma camisa preta justa de botões com meu salto nude de sempre e fui para o trabalho.

Assim que cheguei na minha mesa, me deparei com um papel escrito “na minha sala, agora”. Não fiquei assustada, ultimamente era sempre isso...

- Licença! - falei assim que ele disse para eu entrar.

- Sente-se! - falou Jacob, ele nunca me mandava sentar. Droga, ele ia me demitir, deve ter associado as palavras e entendido que o chamei de babaca ontem.

- Olha, peço desculpas... - comecei tentando amenizar, mas fui interrompida.

- Sou eu quem precisa se desculpar! - disse ele e eu achei que estava sonhando, ou que estava na sala errada, ou pior, esse parecia o Jacob mas não era, era na verdade um alienígena que tinha possuído o corpo dele e estava se passando pelo meu chefe. Com certeza, era isso!

- É... eu acho que não entendi... - falei confusa e completamente perdida.

- Por ontem, estou pedindo desculpas por ontem à noite! Espero que eu não tenha passado dos limites! - ele falou e a única coisa que pensei foi que ele passava do limite todos os dias no último mês, mas não achei que ontem a noite estivesse passando, exceto pela sua proximidade. E talvez seu olhar, um pouco indiscreto.

- Está tudo bem... - falei baixo e ainda confusa.

- Se por acaso eu a deixei desconfortável, saiba que eu tinha bebido e não estava em pleno juízo!

- Não foi nada, fique tranquilo! - ele realmente achava que tinha feito algo sério a mim, sorte a dele que eu não era uma aproveitadora.

- Preciso que assine isso, só por garantia! - ele falou estendendo um papel que eu peguei e li de imediato. Era um documento de sigilo total, sobre qualquer coisa que falássemos aqui no trabalho.

- Olha senhor Weller,  pode ficar tranquilo, o senhor não fez nada!

- Então, não se importará de assinar esse papel! - ele disse sério.

- Não vou assinar, porque até então o senhor não fez nada, mas depois que eu assinar isso, nada me garante que você não irá falar coisas terríveis a mim e me impossibilitar de quebrar o sigilo, graças a esse documento!

- Olha garota, você não faz o meu tipo e como disse, eu estava bêbado! Então, assine logo isso!

- Seu babaca! - dessa vez falei alto e com gosto. Em seguida, fiquei de pé.

- Tenho a impressão que já ouvi isso antes!

- Tenho certeza que sim, de muitas pessoas! - falei.

- Você não tem medo que eu a mande embora? - ele falou ficando de pé  e me virei para o encarar, já estava bem perto da porta.

- E quem iria aguentar você além de mim? Tenho certeza que nem se dobrasse o salário acharia alguém que durasse mais do que um mês! - falei segurando a porta, para abrir.

- Sua... Sua...! - ele disse entre os dentes, mas não concluiu o que quer que fosse dizer. E essa foi minha deixa para sair.

Voltei para minha mesa querendo gritar, berrar com ele. Eu o odiava, odiava muito! Quem ele achava que era? Babaca do pau pequeno!

Passei o dia na minha mesa, soltando fogo pelas ventas, como diria minha falecida avó. Weller não ousou me chamar nenhuma vez e não reclamou quando não levei seu café pela manhã, o que foi bom, ou eu teria feito questão de jogar na cara dele o café quente, isso se não acabasse o envenenando.

No fim do dia, peguei minhas coisas e saí dali, estava cansada e irritada, só queria minha cama, então no caminho peguei comida chinesa e quando cheguei comi na cama e fui dormir.

Pela manhã, tomei banho, coloquei um vestido preto justo, até o meio do joelho, de mangas longas, visto que a noite tinha chovido e esfriado. E meu sapato nude, assim que cheguei no escritório, o mundo desabou lá fora e dei graças a Deus por ter chegado na hora.

Nenhum recado ou bilhete do senhor Weller até perto das dez da manhã, o que me acalmou um pouco, então decidi que ele merecia seu café, hoje e só hoje ele merecia por não ter me infernizado. Então, fui pegar de bom grado e na volta peguei alguns papéis na minha mesa, que ele precisava assinar.

Bati em sua porta e logo ele me mandou entrar.

- Bom dia! Tudo bem com o senhor? - perguntei como sempre e como se a conversa de ontem nunca tivesse acontecido.

- Bom dia! - ele disse me olhando e me avaliando - pode deixar o café aqui! - ele falou apontando para sua mesa. Me aproximei e deixei o café ali e os papéis ao lado.

- Precisa assinar isso, para que eu mande para os associados até o meio dia, isso tem que estar nas mãos do cliente ainda hoje! - falei.

- Ok! - ele disse pegando o café e tive a impressão que ele cheirou o café, parece que ele pensou que eu podia o sacanear. Que bom que pensou isso. - Obrigado! - fui tudo que ele disse, não era um pedido de desculpas, mas um sinal de trégua, acho eu, não o conhecia tão bem assim, mas por seu comportamento estranho no último mês, vou entender como “desculpa senhorita Camila, eu sou um idiota inseguro, devido a minha disfunção erétil” - já pode ir! - Weller disse me tirando dos meus devaneios e foi o que fiz, saí dali.

Voltei para minha mesa e segui meu trabalho, depois levei aqueles papéis que ele me devolveu sem reclamações e entreguei aos associados. Quando estava perto da minha hora de sair o mundo caiu de novo, a chuva só apertava e eu estava me odiando por não ter olhado a previsão do tempo e trazido um guarda-chuva.

Quando já eram quase nove da noite, decidi encarar a realidade, teria que me molhar, não tinha dinheiro para o uber, já era fim do mês e se gastasse mais um centavo com uber, teria que fazer um empréstimo para pagar meu cartão de crédito. Então juntei minhas coisas e desci para o térreo, assim que cheguei na frente do prédio, as calçadas estavam praticamente vazias, afinal já era tarde e estava chovendo muito. Respirei fundo, tomei coragem e comecei a caminhar, já tinha andado duas quadras e estava bem molhada, por mais que andasse debaixo das marquises, toda a vez que uma acabava, tinha um espaço até a outra e isso era suficiente para me molhar.

Um carro vinha rápido, o que me fez olhar para trás e logo ele foi diminuindo até quase parar ao meu lado, isso me deu um friozinho na barriga. Quem podia ser?

Olhei para o lado e quando o vidro do carona abaixou, vi ele.

Jacob Weller.

- Entra! - ele disse parando o carro e eu parei também.

- Não, obrigada!

- Entra logo garota, está chovendo e está frio também! - ele disse de forma grosseira.

- Estou bem e já estou molhada, então não se preocupe! - falei e ouvi ele bufar, mesmo de longe.

- Camila, não seja um tola teimosa, só entre aqui e a deixo em casa!

- Já estou chegando, não preciso de carona!

- Está chovendo e está tarde! Não tem ninguém na rua, não acha arriscado? - ele falou sério e um carro passou bem rápido e buzinou para ele, afinal ele estava parado ocupando uma pista.

- Já disse que estou chegando! - falei sem paciência, estava molhada, com frio e meus pés já estavam com bolhas.

- Vai me fazer descer e arrastar você para dentro deste carro, garota? - ele perguntou franzindo sua sobrancelha.

- Você não seria capaz! - falei rindo com desdém.

Um segundo depois, ouvi o barulho dele puxando o freio de mão e da sua porta abrindo.

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Jacob⬇️⬇️

Camila ⬇️⬇️

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capítulo 3

Capítulo 3

- Me solta! - falei quando ele me pegou pelo braço - está maluco?

- Deixe de ser teimosa garota, é só uma carona! - ele falou enquanto ainda me segurava pelo braço.

- Talvez se fosse mais gentil, eu aceitasse! - disse quase gritando e puxando novamente meu braço, mas ele não soltou.

- Eu estou fazendo o favor de oferecer uma carona e ainda quer que eu seja gentil? - ele perguntou irritado.

- Eu não pedi essa carona! - falei exasperada, estava com muita raiva desse babaca.

- Vamos! - ele disse entre os dentes e me arrastou para dentro do seu carro e me fez sentar no banco do carona, Jacob fez a volta rápido e sentou ao meu lado no banco do motorista.

Por mais que eu odiasse admitir, ali dentro estava ótimo, quentinho e seco, fora que pude tirar meus sapatos, que estavam ensopados.

- Rua Malth, número 34. O prédio é cinza! - falei baixo e ele acenou com a cabeça e não disse nada. Olhei de canto várias vezes para Weller, ele parecia nervoso e inquieto. - Está tudo bem? - perguntei sem o olhar.

- Sim, tirando o fato de quem me molhei devido a sua teimosia, estou ótimo! - ele falou e eu revirei meus olhos, eu ainda iria dar um soco na cara dele, há se ia! De qualquer forma, não achava que a cara dele era por isso.

- Nada que sai dessa sua boca, sai com gentileza? - perguntei em tom áspero.

- Desculpe, não sou um homem gentil! - ele disse e, isso arrepiou até minha espinha. Preferi não falar mais nada.

Fomos em silêncio, durante todo o resto do percurso. Assim que chegamos, eu suspirei.

- Obrigada, pela carona! - falei a ele.

- De nada - ele disse sério e frio. Eu aproveitei a deixa e desci do carro, mas ouvi ele abaixar o vidro e fiquei o olhando.

- Faça um favor a todos e não seja mais teimosa! - eu estava disposta a ser gentil, afinal ele tinha me dado uma carona, mas suas grosserias, me tiravam do eixo.

- Não me diga o que posso ou não fazer, seu babaca, arrogante, idiota... - antes que eu pudesse continuar meus xingamentos, Jacob acelerou com força, o que fez com que os pneus girassem rápido na água empoçada na beira da calçada, eu tomei um banho de água suja. - DESGRAÇADO! - eu gritei conforme encarava a traseira do carro dele, que sumia em alta velocidade.

Subi para o meu apartamento, tomei um banho bem quente e depois me abafei embaixo das cobertas. À noite, sonhei que aquele desgraçado me arrastando para dentro do carro e quando acordei, não pude deixar de lembrar daquela cara estranha que ele estava enquanto dirigia. Mas, não era da minha conta.

Coloquei um terninho azul marinho, com uma camisa branca de botões e que tinha um laço na gola e meus sapatos nude. Fui até a empresa andando, graças a Deus não estava chovendo hoje. O sol estava entre as nuvens, mas vez e outra surgia.

Quando sentei na minha mesa, recebi um e-mail do meu vizinho de mesa “Hoje ele chegou com a cara pior do que a de sempre”. “O pau dele deve ter encolhido mais com a chuva de ontem”, respondi e olhei para o Heric sorrindo. Ele ergueu as sobrancelhas e vi quando ele segurou os cantos da sua boca se repuxando.

Comecei meu trabalho e nem dez minutos depois, Jacob saiu da sua sala e apenas mexeu sua cabeça me chamando. Heric tinha razão, a cara dele estava pior do que nunca.

Entrei em sua sala e senti seu olhar me percorrer. Fiz o mesmo com ele e notei que hoje, ele tinha tirado seu paletó e estava só com uma camisa azul clarinha, marcando os músculos que sempre achei que estivessem ali. Mas, o que me chamou a atenção foram suas olheiras, eram gritantes.

- Como posso ajudar senhor Weller? - perguntei.

- Eu  não sei mais o que fazer com você! - ele disse com suas mãos ao redor da sua cintura. Jacob me olhava com raiva.

- O que eu fiz dessa vez? - perguntei ironicamente.

- Recebeu um e-mail ontem a noite, referente ao nosso site ser uma cópia do Libert e não pensou em me encaminhar?

- Não achei necessário, afinal não era nenhum jornalista! Eu pesquisei! - disse séria, mas minha vontade era de abrir um sorriso de vitória.

- Tem toda a razão! - ele disse e eu fiquei confusa, porque o seu tom ainda era áspero. - Mas o problema Camila sabe tudo, é que esse e-mail era uma notificação do advogado deles! - Jacob disse entre os dentes.

- Eu... eu... sinto muito... - falei arregalando os olhos e ele bufou.

- Claro que sente, aposto que sente! - ele disse com mais raiva que o comum.

- Estou falando a verdade! - eu disse.

- Saia da minha frente, antes que eu faça ou fale algo que vai me render outro processo! - ele falou se virando de costas para mim.

Fui em direção a porta e antes de sair, perguntei:

- Como sabe que recebi esse e-mail?

- Por que me enviaram o mesmo e-mail hoje pela manhã como “segundo aviso"! - ele falou e eu fiquei mais tranquila.

Seria uma tragédia ele ter acesso aos e-mails que eu troco com o Heric todos os dias aqui, metade da empresa seria demitida, nós falávamos todos os podres das pessoas que trabalhavam aqui e pior... falávamos muito mal dele. Mas ao menos não fomos pegos, então eu iria apagar tudo, antes que algo muito, muito ruim acontecesse...

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