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BORRALHEIRA

CAPÍTULO 1 - Luca

Vamos falar sobre o príncipe encantado, sim, aquele que toda mocinha sonha em conhecer...

Eu nunca tive esse sonho.

Sempre quis ter um CAVALEIRO DE ARMADURA NEGRA que me protegesse e cuidasse de mim ,não esse tal " príncipe encantado " que tinha tanta renda e frus-frus em sua roupa, que mais parecia uma boneca.

Eu sou Lúcia, Ana Lúcia de Moraes, mas minha família me chama de LUCA ,apelido que ganhei por não ser tão feminina quanto minha irmã mais nova Micaela , o responsável por isso foi meu irmão Fabrício . Nós dois éramos unha e carne.

O meu pai até que tinha um certo "amor" por mim, mas mamãe, essa eu nunca entendi o porquê de ser tratada com indiferença. Mas mesmo com tudo isso, eu tinha uma vida boa, até que as coisas começaram a dar errado nos negócios de papai. Tivemos que cortar alguns gastos desnecessários.

Mamãe teve a solução para tudo: eu como era a mais velha, iria substituir uma das funcionárias da casa, pois com a economia, ela poderia manter a ação do clube social da cidade, Micaela não poderia ficar sem frequentar o clube, ela era jovem e bonita, arranjaria um ótimo casamento.

Era por pouco tempo, assim dizia a minha mãe, mas essa situação estava a perdurar por quase três longos anos de quase escravidão e uma economia que só valia para mim.

Não recebia mais a minha mesada, não era mais levada em passeios ou viagens, minha faculdade era pública. A minha vida se resumia em: arrumar quartos, limpar piscina, lavar louça.

Ah! Já ia-me esquecendo, devia passear com o Floki, aquele dálmata imbecil que pertencia a minha irmã, mas eu quem devia cuidar, mas só agora que era um monstro, antes não podia nem chegar perto do "montinho delícia de pintas".

Prometi para mamãe que ajudaria,era minha obrigação, pois como mais velha tinha que cuidar do bem-estar da caçula. Estava cansa da de tudo isso, com Fabrício estudando fora do estado, sentia como se não tivesse ninguém por mim.

Estava eu nessas conjecturas, quando Floki, o monstro, resolveu dar o seu show no parque. Não sei porquê tive a brilhante idéia de sair de casa com ele.

Floki não tinha modos,não sabia o significado da obediência. No início estava andando tranquilamente, mas do nada tentou fugir, eu puxei a guia, deixando claro que não era para seguir.

Engano meu ,o bonito daquele delinquente pintado deu início a uma louca corrida por entre as árvores e eu sendo arrastada junto...

No início consegui manter-me de pé, mas por eu ser leve e ter sofrido o efeito surpresa, logo estava de cara no chão e o monstro me arrastando. Com a chuva fina ,o parque deserto , eu estava fazendo a festa para as loucuras do cachorro que mais parecia um cavalo.

Foi quando do nada ouvi uma voz de comando, não é que o abençoado parou?

— Fica.

Passei a guia no meu pulso, sentei-me na grama com o rosto todo enlameado, tentei ver de onde veio a minha salvação.

Nossa! Ele era um pedaço de mau caminho, logo escaniei: estava com os cabelos negros molhados e a roupa também. De calça social, camisa branca dobrada até o cotovelo É a umidade fazia o tecido virar uma segunda pele, e quê segunda pele...

Santa protetora das virgens encalhadas, dai-me força.Esse aí devia ser algum vendedor de roupa masculina do shopping ali perto.

Era lindo! Não como os rapazes da faculdade, esse parecia homem de verdade, era pura testosterona.

— Você está bem? Deixa eu te ajudar a se levantar — falou, estendendo a sua mão para mim.

— Melhor não. — falei envergonhada, mostrando as mãos sujas. — Vou causar problemas para você quando voltar para loja.

Com um arquear de sobrancelha ele ajudou-me a levantar.

— Não se preocupe, ficarei com o pessoal da loja. — falou com um sorriso enigmático no rosto.

Não, ele não era lindo, era a perdição em forma de homem. Minha Santa das calcinhas molhadas, os cabelos lisos e negros, ombros largos, braços fortes, ele exalava masculinidade e eu,lama. Não era para mim aquele deus grego.

Não havia percebido, mas estava parada como uma idiota olhando o seu doce preferido, só me dei conta quando ele me pegou pela mão,me arrastando até uma torneira existente ali.

Prendeu Floki e começou a limpar meu rosto e cabelos. Quando terminou, olhou em meus olhos e disse:

— Linda! Você estava escondida naquela lama.

Eu fiquei como um pimentão vermelho de tão envergonhada e nem sei porquê? Nunca tive freio na língua, agora aos vinte e três anos, resolvi ter um ataque de timidez. Aqueles olhos desnudavam a minha alma, ele era um homem, exalava segurança. Não era como os " meninos" que conhecia.

Olha eu paralisada no meio sorriso dele novamente...

— Qual o seu nome gata?

Pensei comigo: " só se for gata-borralheira", e bota borralheira nisso.

— Pode me chamar de Luca.— falei a meia voz, muito envergonhada.

— Sou Marcus...

— Você trabalha no shopping?— falei, interrompendo com as minhas suposições, que eram um vício perigoso, como sempre o meu irmão alertava.

Ele apenas concordou com a cabeça. Eu fiquei olhando ,perdida naqueles olhos que eram a perdição de qualquer mulher, imagine pra mim que o mais próximo que cheguei de um homem de verdade foi meu pai. Os beijinhos que troquei, foram apenas em brincadeiras com os amigos de Fabrício, se é que selinho contava.

Só me dei conta que estava hipnotizada, quando vi um leve sorriso se desenhar aos poucos naqueles lábios" beijáveis", como dizia a minha única amiga,a Tika.

Para me salvar da situação, o Floki pulou em mim para chamar a atenção, acabei por cair novamente sentada na lama. O meu cavaleiro estendeu a sua mão e resgatou-me novamente.

Dessa vez, ficamos muito próximos e eu como uma idiota, perdi-me novamente no seu olhar. As mãos dele foram parar na minha cintura e o clima era especial.

Não tinha experiência com esse tipo de coisa, sempre fui prática, era a "amiga" dos meninos e eles nunca me olharam assim, fazendo com que eu quisesse ser mulher de verdade.

A minha mão suava, coração queria sair do peito, sentia a boca seca e os umedeci com a ponta da língua , sabia que algo iria acontecer.

Nesse momento a chuva aumentou, te contei o juízo, afastei dele ,peguei Floki e saí correndo como uma adolescente envergonhada. Dei uma última olhada e ele estava lá, parado, braços cruzados sobre o tórax, as pernas levemente afastadas na famosa pose de predador...

CAPÍTULO 2 - MARCUS

Aos vinte e oito anos, nunca pensei que teria de ceder às exigências do meu pai, mas agora era uma ameaça.

Consegui a minha independência financeira muito cedo com o ramo imobiliário. Dono de um shopping inteiro e muitas salas comerciais em áreas nobres, eu tinha tudo o que um homem precisava: liberdade e mulheres se jogando aos meus pés tentando, sem muito sucesso, mandar-me para o altar.

A idéia de casamento nunca me agradou.

Vi o meu pai enviuvar, me arrumando tantas madrastas ao longo dos anos,hoje sei que ele procurava a minha mãe em cada uma que passou por nossas vidas.

Agora ele parecia ter mudado a sua forma de pensar na vida. Estava com a idéia fixa em netos e eu como filho único, tinha essa obrigação.

Ele resolveu que eu deveria casar-me com a filha do seu amigo de infância.

Recusei-me. Afinal quem quer uma esposa quando se tem liberdade? Então o senhor Otho, meu pai,resolveu que estava a beira da morte e a culpa era minha por não lhe dar descendentes, por manchar a sua honra ao não cumprir a promessa feita ao seu amigo, precisavam unir as famílias.

Como recusar um pedido como esse? O seu pai era sua única família. O problema era que ele já havia investigado a garota. Ela era linda, mas parecia vazia. Vivia no clube da cidade e a sua única ocupação era a vaidade. Como construir uma família Com uma pessoa cuja única qualidade era a beleza?

Sem cabeça para continuar a reunião com os lojistas do shopping, saiu para caminhar no parque ali, quase em frente.

Nem a chuva fina serviu para acalmar os pensamentos. Apenas uma mocinha caminhava distraída com o seu cachorro, aliás, mais parecia que o animal levava a dona para um passeio.

Ao ver a moça ser arrastada, gritou:

— Fica.— O grandalhão parou na hora.

A coitada da garota estava num estado deplorável, molhada e enlameada .

— Você está bem? Espere, deixa eu te ajudar. — era o mínimo que eu poderia fazer para ajudar essa criatura que parecia estar num péssimo dia.

Achou engraçado quando ela o confundiu com um vendedor de loja, não corrigiu o engano, pelo visto ela não acompanhava as grandes mídias, onde ele era visto como um bom partido. Quando lavou o seu rosto e limpou os seus cabelos, percebeu a jóia que estava bem a sua frente.

Ela tinha o rosto delicado, normal ,sem aqueles quilos de maquiagem que as moças do seu círculo de amizades usavam. Os seus olhos tinham o brilho da inocência.

Sentiu o efeito da proximidade,ela tinha o rosto de menina,mas o corpo tinha curvas que poderia fazer um homem se perder. Pensou em roubar um beijo, mas a chuva forte a fez fugir.

Ela fugiu para longe com o seu cachorro, deixando-o parado, recebendo toda aquela chuva, admirando a bela figura que se afastava.

Pena que coisas boas não foram feitas para ele. Ela exalava a doçura da inocência e ele, um promíscuo que tinha uma quase noiva.

Coisas boas eram assim ,não ficavam em sua vida. E ele ficou vendo-a fugir,com o gosto do beijo que não recebeu. Naquele momento, gostaria de ser um jovem, sem obrigações, então iria correr até ela é roubar um beijo. Mas ele era Marcus, empresário de vinte e oito anos, com um quase casamento a vista.

Com esse pensamento, voltou para o carro, sem nem se preocupar com a roupa molhada, foi para casa.

Tinha o seu próprio apartamento numa cobertura de luxo, mas mantinha as suas coisas num quarto, na casa do pai, onde passava a maioria do seu tempo.

As vezes pensava que só aceitava isso por amor, ainda mantinha na lembrança o pai amoroso e caseiro que vivia para a sua família. Havia até construído uma casa na árvore com as próprias mãos. Mas quando perdeu a sua esposa, mudou totalmente de pai amoroso para um pai tirando.

Senhor Otho du Valle, seu pai. Ao ficar viúvo, trocava de mulher como se trocasse de roupa, praticamente não ficava em casa. Agora, com quase sessenta anos, queria netos, muitos netos, queria ver crianças correndo pela casa.

Cobrava do seu único filho esse sonho. Chegou a falar que a sua mãe iria querer isso se estivesse viva. Na realidade, aos vinte e oito anos, já estava na hora de ter filhos, apenas não havia a mãe ideal para eles.

Enquanto pensava em mãe para seus filhos,veio na sua mente a Luca , aquela garota devia ser muito jovem, mas seus pensamentos iam para ela quando pensava em ter filhos.

Chegando em casa,guardou o carro na garagem e já entregou a chave para Mário, o motorista do seu pai. Ele não era só um motorista, ele era uma espécie de braço direito do seu pai. Trabalhava e morava ali por cerca de dez anos, ele é sua esposa Maria Rosa , a governanta que mantinha a casa em ordem e o seu pai na linha. Ela trabalhava a quase vinte anos com a família. Foi ela que cuidou do adolescente rebelde de quinze anos,que se viu de repente sem mãe.

— Pegou chuva, seu Marcus?— perguntou Mário.

— Creio eu que foi a chuva que me pegou. — falei para ele, e rimos da nossa piada antiga.

Fui direto para cozinha, sabia que a" flor da minha vida" estaria ali. Como sempre, lá estava Rosa conferindo se tudo estava em ordem. A minha fortaleza era uma mulher simples, mas de pulso firme.

— A minha flor preferida ainda na cozinha? — falei pegando uma maçã.

— É melhor tirar essa roupa molhada e fuja do seu pai hoje. Ele está impossível com essa história de casamento.

Nem precisei de outro conselho, subi para o meu quarto com a intenção de cair na noite para esquecer os problemas.

💥💥💥

AMADINHAS...

ESSE ROMANCE É PARA UM CONCURSO. POR FAVOR COMENTEM É CURTAM A CADA CAPÍTULO . VOTEM TAMBÉM. OBRIGADA PELO APOIO. ESPETO QUE GOSTEM.

BJS DE Luz 💓💓

CAPÍTULO 3 - Como sair dessa ?

O que foi aquilo?

Marcus era o nome dele, o homem delícia. Eu ia pensando no caminho de volta para casa em como um dia terrível podia se transformar em algo prazeroso.

Pena não saber nada dele, talvez nunca mais o encontrasse na vida, mas esse merecia o título de" meu cavaleiro de armadura ". Podia lembrar cada sensação que foi ter as mãos dele, na minha cintura e aquele olhar que me fez queimar por dentro.

Se aquieta menina. A frase que vivia a repetir para Tika , que tinha um fogo incontrolável, agora servia para mim, que estava tendo pensamentos com homens, homens não, apenas Marcus...

Logo que cheguei em casa, deixei Floki no seu cercado e corri para meu quarto. Precisava de um bom banho, trocar de roupa, estava atrasada para a faculdade. Nem sei porquê insisti em continuar a faculdade, tinha pouco tempo para me dedicar, mas a faculdade de administração um dia me salvaria dessa vida medíocre que levava.

Tomei uma ducha , tirando toda aquela lama dos cabelos.Me enfiei num jeans , meu cropped rosa que amava ,tênis e um rabo de cavalo pra completar o look. Desci as escadas correndo, passei pela fruteira e saí mordendo uma maçã .

-- Onde pensa que vai?-- quase morro ao ouvir do nada ,a voz de mamãe que surgiu do nada ,entrando na cada carregada de sacolas de lojas de grife.

-- Faculdade. Tô muito atrasada, Tika já está me esperando. -- falei ,sem parar de andar.

-- Pare aí mocinha , primeiro deixe essas sacolas no quarto da sua irmã.

Não acreditei no que ouvi , muito menos naquele tanto de sacolas. Não discuti, peguei todas as sacolas e subi correndo pro quarto da Micaela, joguei tudo sobre a cama e praticamente voei escada abaixo, chegando toda suada no portão , onde minha amiga estava impaciente acelerando seu fusquinha.

— Bora Luca, meu fusca não pode morrer. — gritou a louça da Teka.

Entrei apressada, batendo a porta.

— Quê que é isso? O meu anjinho não te fez nada…

— Fala nada não. Eu tô P.da vida. Mamãe chegou agora há pouco, cheia de sacolas e mandou-me subir para deixar no quarto de Micaela. Tô toda suada. — falei dando uma mordida na maçã.

— Tem certeza que dona Viviane é sua mãe? Já tô pegando ranço dela sem nem a conhecer.

— Claro que ela é minha mãe. Tika você tem cada idéia.

Seguimos em silêncio até a faculdade, preferia deixá-la calma para dirigir, o fusca já era problema, ela nervosa seria pior. Amava a Tika, minha amiga verdadeira, uma irmã do coração, já que quase não tinha contato com Micaela ,que sempre preferiu frequentar o clube enquanto eu sempre estava atrás de Fabrício.

As vezes chegava a concordar com a Tika , nem parecia que eu pertencia a "grande" família Moraes. Nunca pude levar as poucas amigas para usarem a piscina, ou fazer algum trabalho de escola. Mamãe sempre dizia que não eram do mesmo nível social que a família.

Não gostava de pensar muito em todas as coisas que me levavam a concordar com a Tika, isso deixava-me um pouco deprimida.

Quando o fusquinha finalmente parou no estacionamento da faculdade, saímos apressadas, quase correndo em direção a sala, estávamos atrasadas de novo e dessa vez, eu era a culpada.

Pouco me concentrei durante as aulas, na última dormi praticamente o tempo todo, para a alegria da Tika , pois dei motivo pra muita zoação. Estava muito cansada e com os pensamentos em um certo cavaleiro.

Ao término da última aula, saímos de braços dados, como sempre, rumo ao estacionamento. Éramos assim, grudadas, como se uma ajudasse a outra a sobreviver as maldade da faculdade ,sabíamos que muitos achavam que éramos um casal, não nos importávamos, cada uma sabia da sua própria sexualidade.

Tika vivia me chamando para dividirmos o ap , mas eu nem tinha como me sustentar, precisava de um emprego e também era lógico que mamãe não gostaria de me ver longe.Mas seria bom ter um pouco de liberdade, trabalhar e morar com sua amiga ainda era um sonho meio distante.

— Tchau feia.

— Tchau, mais dela que eu.— Tika retrucou, como sempre.

Corri para casa,era tarde,sempre entrava pela porta da cozinha, sem fazer ruído, comia algo e logo ia dormir.

Estava comendo tranquila, quando ouço a voz alterada de papai vinda fazer a da piscina, fui para ver o que era .Ele nunca se alterava, era a calma em pessoa.

Ao me aproximar, percebi que discutia com mamãe, o que já era estranho, ele não a contrariava jamais.

— Não, já disse o que penso, não voltarei atrás da minha decisão. — esbravejava papai.

Mamãe estava tentando convencê-lo:

— Arturo, querido, sabe que fiz tudo isso para ajudar na economia de casa, olha que funcionou...

— Não pense que sou idiota. O meu amor por você não me faz cego. Estava ocupado com a empresa,sem tempo para as coisas da casa ou da família, mas estou ciente que a minha filha foi jogada numa universidade pública e que está sendo tratada como uma criada sem remuneração.

-- Meu querido, deve haver um engano...

— Melhor se calar. — falou o meu pai, tentando se conter. — Qual engano? Pensa que não notei os trapos que a minha filha usa? Que nunca janta conosco?

— Na hora do jantar ela vai para faculdade...

— Já disse, não insulte a minha inteligência.

— Mas Arturo, só você ver o quanto economizei.

— Economia que foi parar no guarda-roupas de Micaela...

— A nossa filha precisa estar apresentável para que arrume um bom casamento.

— Prefiro que se torne uma mulher independente, olha o exemplo da Luca.

— Não pode comparar a nossa filha com ela...

— Cala a boca. Jamais fale nesse assunto.

Nesse momento percebi que mamãe ficou assustada com o tom que papai usou.

Começaram a falar num tom mais baixo e não pude ouvir muito do que discutiam, mas minha curiosidade ficou aguçada. Gostaria de saber mais, fiquei por ali em total silêncio, escondida entre os vasos de plantas que decoravam o local.

— Daremos uma pequena recepção em quinze dias.— papai falava com autoridade,não queria ser desobedecido. — Quero Luca vestida adequadamente. Otho du Valle, um grande amigo estará presente, com seu filho. Temos um compromisso antigo de unirmos a nossa família. Ele tem um único filho, eu tenho duas lindas filhas.

— Micaela é perfeita...

— Já disse, tenho duas filhas. O rapaz escolherá.

Mesmo após me deitar , ainda pensava na discussão que ouvi. Seríamos entregues como mercadoria num leilão, onde um homem escolheria a melhor ? Não aceitaria isso .

💥💥💥

AMADINHAS...

PODEM CURTIR BASTANTE POR FAVOR, PARA QUE ALCANCE UMA BOA PONTUAÇÃO.

BJS DE Luz 💓💓💓

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