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Um Canalha Em Redenção

Quem é Taylor Grey?

Ainda envolvido nos lençóis, eu analiso detalhadamente a bela curvatura da donzela que esteve comigo ontem. Me espreguiço sem vontade de sair do lado desse espetáculo de mulher, me levanto a procura da minha cueca. Acabo me deparando com nossas roupas jogadas pelo chão, pego minha peça íntima e visto, quando me deparo com a donzela acordando ainda sonolenta.

Eu chamo todas as minhas conquistas de donzelas, porque realmente são umas donzelas, exceto uma que não é bem uma conquista, ela tem um posto de exclusividade. Eu gosto de chamar de deusa, assim como Afrodite, a deusa da beleza, porque ela é tão linda quanto.

— Faz horas que está aí me vendo dormir? Eu devo estar horrível.

Disse envergonhada, essa é Ashley, mas eu prefiro chamar donzela das alturas, conheci ela num voo comercial e dei meu cartão e é claro que ela não recusou em ligar.

—  Você está ótima gata, pode tomar um banho, fiquei a vontade. Eu vou preparar um café bem reforçado pra você.

Dei uma piscadinha para ela, fui até a cozinha preparar o café dessa gata. Lavei as minhas mãos primeiro antes de tocar nos alimentos, fiz café passei geleia nas torradas, um leitinho quente e dois mistos.

Coloquei tudo na mesa, dei mais uma conferida nas horas e ainda tinha mais o menos uma hora para comer e tomar banho para ir para empresa.

Não demorou muito ela apareceu belíssima, eu abri a cadeira para ela e sentei a sua frente. Ainda estava só cueca e com avental, creio que ela adorou o visual.

— Olha que capricho, hum... estou com uma fome de leão.

—  Mas também com a festinha de ontem, até eu estou morto.

Sorriu mordiscando os lábios, comemos nosso café, eu retirei a mesa, e fui tomar um banho logo em seguida.

Ao sair do banheiro, peguei um terno na cor cinza, uma camisa social branca e uma gravata preta, calcei meus sapatos e fui até o espelho dar um jeito nos cabelos. Para ir à empresa costumo fazer um coque samurai para ficar mais apresentável, passei gel para fixar melhor e perfume. Ao sair peguei minha valise com os documentos importantes que havia trazido para verificar, quando cheguei na sala avistei ela sentada mexendo no celular.

— Quer uma carona?

— Sim, por favor me deixe no hotel onde estou.

Ashley como era comissária morava em outra cidade, e estava aqui em Nova York por conta de um voo com escaladas.

— Tudo bem, vamos!

— Depois quando estiver por aqui a gente pode se ver de novo, o que você acha?

Sorri, eu não sou um tipo de homem que gosta de se envolver em relacionamento sério, e sempre procuro parceiras com os mesmos ideais que os meus. Às vezes acontece de uma falha de comunicação ou apego delas, mas é algo que tento resolver da melhor forma possível. Eu sempre deixo claro minhas intenções e a sinceridade é algo que preso.

— Ótima ideia.

Disse abrindo a porta do carro para ela entrar, em seguida dei a volta e sentei no banco do motorista. Levei Ashley até o hotel em que ela estava hospedada e fui para a empresa.

Eu e meu primo Anthony somos donos de uma das maiores empresas de alta tecnologia aqui de Nova York. Sou vice-presidente e o cara que trabalha mais naquela empresa, diga-se de passagem, sou eu que viajo para fazer transições importantes e negócios fora do país, visto que meu primo não conseguia ficar tanto tempo pulando de um avião para outro com sete filhos e mais uma esposa sem parafusos. Eu não reclamo, adoro viajar e quase sempre acabo conhecendo coisas interessantes pelo caminho.

Ao chegar no setor presidencial, minha secretária Kelly Madison vem correndo ao meu alcance.

— Taylor, por que não me atendeu ontem? Eu liguei duas vezes.

Tirei meu óculos escuros encarando a donzela da minha secretária gostosa.

—  Eu estava muito ocupado, Kelly! Passamos três dias juntos na viagem para o México, pensei que estava enjoada da minha cara.

— Você sabe que é impossível alguém enjoar de você Taylor. Ah...! O Anthony mandou você ir à sala dele, e tem duas ligações marcadas como importantes que você precisa retornar.

Ela falou me acompanhando com o seu bloquinho de notas, entrei na sala e coloquei minha valise em cima da mesa.

— Que tantos papéis são esses aqui?

— Ah, você tem que assinar também, a senhorita Beck do RH lhe enviou um e-mail com os novos contratos para esse setor, você precisa marcar um dia para a entrevista.

Suspiro tentando relaxar, o dia hoje pelo visto ia ser puxado. Antes que eu esquecesse, pedi um favor a minha secretária.

—  Por favor Kelly, você liga para aquela floricultura e encomenda flores vermelhas e chocolates também e entrega nesse endereço aqui. No cartão coloca que adorei o avião.

Tirei o endereço do bolso, minha secretária pegou e encarou.

— Adorei o avião?

Sorri tentando explicar.

— Bem simbólico, ela vai entender, não se preocupe.

— Ela?

Dei uma piscadinha para ela que não falou mais nada, e saiu rapidamente já entendendo tudo.

Eu sentei na cadeira, aliviei um pouco a gravata para começar a trabalhar. Mas antes acabei recebendo uma mensagem de Renatinha com alguns emojis de foguinho que não abrir para não perder o foco do trabalho.

—  Prazer meu nome é Taylor e com certeza eu sou o melhor cafajeste que você poderia conhecer. Sou um cara romântico na medida certa, no outro dia após uma transa espetacular comigo eu mando as melhores flores da floricultura, bombons e ainda escrevo um recadinho exaltando a performances da noite anterior.

Eu odeio meu chefe galinha

Narrado por Suely

Tem três coisas que odeio na vida, meu chefe, o canalha do meu chefe, e o meu chefe galinha. Eu não sei onde estava com a cabeça de ter aceitado mudar de cargo, tudo bem que o salário é maior, mas não paga nem um terço da minha sanidade mental.

Meu antigo chefe Anthony Grey é um homem culto e reservado, mede as palavras antes de abrir a boca, e sobre tudo é extremamente profissional. Ao contrário do Taylor, que de longe é a pior pessoa que alguém pode trabalhar.

Enquanto eu martirizava minha vida por ter o pior emprego do mundo, eu ligava para a porcaria de uma floricultura para fazer um pedido mandado por ele, já que sua secretária estava se acabando em lágrimas ao saber que o alecrim dourado havia passado a noite com outra.

--- Eu sou uma idiota, como eu pude entregar o meu coração a ele?

Eu revirei os olhos entregando mais um lencinho a ela.

--- Você não é idiota, só entregou o coração para o cara errado. Agora sim, ele é um babaca.

Disse com ódio, eu nem sei porque estava com tanta raiva assim, se era porque estava fazendo um trabalho que não é meu? Se bem que ligar para uma floricultura e pedir que levem flores e um cartão para uma conquista de uma noite do seu chefe, está muito longe de ser algo que alguém que zela de ética profissional mandaria fazer no trabalho.

— Eu não aceito, ele não atendeu minhas ligações dizendo que estava ocupado. Eu deviria desconfiar que a ocupação dele era dois pares de pernas.

Continuo a reclamar, mas não largava o osso. Eu revirei os olhos tentando manter a calma.

— Kelly vai para seu balcão, saia da minha sala ou vai acabar molhando esses documentos com suas lágrimas.

Disse secamente, eu também não queria ficar ouvindo os lamentos dela perto de mim.

— Eu não estou com a mínima condição de trabalhar hoje, Suely.

Falou ainda se desmanchando em lágrimas, eu tentei levá-la para seu lugar ou ela iria alagar os documentos que eu analisava.

— Vamos para o seu lugar, quer que eu pegue um chá para se acalmar?

Ela assoou o nariz no lencinho antes de falar.

— Não, eu vou para minha casa. Você poderia avisar ao Taylor por favor, diz que eu passei mal. Eu não quero que ele fique sabendo do meu estado, é muito humilhação.

— Está bem, eu seguro as pontas pra você.

Ela veio me abraçar ainda fungando, eu apenas dei três batidinhas no seu ombro. Logo ela pegou a caixa de lenço e saiu dando outra assoada no nariz. Eu cruzei os braços encostada no balcão de Kelly ainda tentando entender como uma mulher bonita como ela não se valorizava e ficava recebendo migalhas de um cara como nosso chefe, que de longe logo se vê que é mais rodado que pneu do carro do lixo.

Eu só havia sido trouxa na vida uma única vez, quando descobri que meu ex namorado Luka, o cara em que perdi dez anos da minha vida, fingia ser quem ele não era. Luka tinha duas esposas e comigo eram três, com detalhe que comigo ele nunca quis casar, se bem que agora considero um livramento. E sim eu odeio o Luka, não tanto como as ex esposa que soube que já pagaram para dar uma surra nele na prisão, e sim o cafajeste ainda está preso e pelo que fiquei sabendo ali vai ser sua nova morada por muitos anos.

Voltei para minha sala, para analisar alguns designes do próximo lançamento do mês, no setor de designe gráfico trabalho com a imagem do produto a ser lançado, uma boa estratégica de marketing é a alma do negócio e quanto mais atrativo a logo, e a publicidade em cima do produto maior a venda.

Enquanto corrigia alguns detalhes e anotava alguns ajustes que teria que ser feito até a próxima reunião de amostra com o Anthony, o telefone da mesa de Kelly tocava insistentemente. Eu fui até lá atender podia ser algo importante.

— Kelly venha aqui na minha sala agora por favor.

Antes que eu pudesse explicar que a Kelly havia ido embora, ele desligou o telefone, eu suspirei antes de bater na porta dele.

— Kelly eu preciso...

Se calou quando me viu, e mostrou um sorriso safado que eu sabia bem as intenções. Eu odiava meu chefe, não por ele ser mulherengo, mas por ter me beijado no casamento da minha melhor amiga Penélope na frente de todos, e por muitas vezes se infiltrar na minha casa e querer pregar de bom moço a minha mãe. Eu não entendia porque ele fazia isso, mas odiava.

— A Kelly não estava se sentindo bem e foi para casa.

Ele coçou o queixo com um sorriso de chapin no rosto, e aquilo me dizia que ele estava com algum plano sórdido na mente.

— Ok, hum... você vai comigo. Hoje tenho que ir a um jantar num restaurante com um futuro parceiro. Ah leva também os projetos do mês passado, as oito pode deixar que eu passo para te pegar na sua casa.

— Talvez a Kelly já esteja melhor até às oito.

Tentei tirar o meu da reta, meu chefe não gostou, pois fez uma cara.

— Você está mais por dentro dos lançamentos do que a Kelly, eu prefiro que você vá comigo, não esqueça que pagamos muito bem por hora extra.

Eu suspirei tentando dar um sorriso amigável, afinal manda quem pode obedece quem tem juízo, mesmo eu sabendo que no meio daquele jantar ele ia dar um jeito de se beneficiar.

— Está bem! Mas não precisa passar na minha casa, me diz o endereço que eu vou está na hora marcada.

— Eu faço questão de te buscar.

Disse sorrindo, eu revirei os olhos ao sair, e sim eu ia matar a Kelly depois dessa.

Taylor sem limites

Narrado por Taylor

Até hoje em toda minha vida só conheci dois tipos de mulheres, às que adora meus galanteios e corem atrás de mim igual mosca no mel, e outra que sempre está cortando meu barato, que toda vez que me olha eu sinto que ela esta falando palavrões mentalmente. Justo essa é minha deusa, ela me odeia, bom ela não fala isso claramente, mas eu sinto que se ela pudesse me mandaria de volta para o útero da minha mãe.

Enquanto eu perdia tempo procrastinando e pensando no fruto proibido do jardim do Éden, a cobra resolveu aparecer na minha sala com uma roupa tentação.

— Até que enfim chegou o turista.

Disse Beck, ela sempre foi louca para agarrar meu primo Anthony, já fez de um tudo, eu não duvido nada que ela tenha inventado a fofoca que ele era gay só pra cair matando em cima dele, mas Anthony sempre foi muito certinho em não se envolver com funcionárias, até conhecer a louca da babá dos filhos. Depois que Beck viu que não ia ter mais jeito engatar Anthony agora grudou em mim feito chiclete.

— Adorei os passeios, fui para cada balada viu.

Ela revirou os olhos, puxando a cadeira para sentar, Beck cruzou as pernas lentamente e eu não pude deixar de conferir.

— Sentiu minha falta?

Perguntou me encarando, eu esbanjei um sorriso. Sim, eu pegava a Beck, apesar dela ser uma caça fortuna eu não ia dispensar carne dada.

— Nem um pouco!

Dei risada, ela jogou uma caneta que havia na mesa na minha cabeça.

— Idiota! Já analisou a droga dos papéis que te mandei? Eu preciso anexar nos arquivos do RH.

— Calma, cheguei agora!

Me levantei para acalma-la ao contrário da minha deusa, dela eu conseguia chegar perto sem levar um coice.

— Esses papéis são dos novos funcionários pela entrevista, certo?

— São, Taylor para de fazer hora que daqui a pouco vai ter reunião com o Anthony e eu quero está lá.

Soltei uma risada, ela ainda tinha uma paixão platônica por Anthony, isso não tinha como negar. Mas como sou um bom primo ia honrar o brasão da família.

— Para de falar e senta logo que eu sei que só veio atrás disso.

Dei risada tirando o cinto, e descendo a calça na altura dos joelhos, Beck quis contestar, mas quando me viu duro mordeu os lábios. Eu apeguei pelo pescoço e dei um beijo nela enfiando a mão dentro da saia, ela gemeu em resposta.

— Hum.... Taylor!

Acariciei seu pontinho de prazer a fazendo gemer mais forte, rapidamente peguei um preservativo e me protegi, segurei sua calcinha para o lado e a penetrei com força. Acabei tampando sua boca para ela não fazer muito barulho, pois tinha quase certeza que davam para ouvir na outra sala.

Fui cada vez mais fundo, aumentando o ritmo das estocadas até nós dois chegarmos ao clímax juntos. Saí de dentro dela fui até o banheiro jogar o preservativo e me limpar. Quando voltei à sala ela estava descendo a saia.

— Vamos para a reunião?

Perguntou, eu fui até ela limpar o borrado do batom com meu lenço.

— Espera, você não está apresentável.

Quando tentava tirar o borrado do batom vermelho, bateram na porta eu mandei entrar e engoli seco quando vi que era Suely. Ela me olhou e em seguida olhou para Beck que deu um sorrisinho para ela.

— Pois não, Suely?

Ela limpou a garganta antes de falar, e pelo tom de voz parecia que queria me fuzilar.

— O Anthony está esperando na sala de reuniões, e essa sala está fedendo.

Saiu bufando, eu passei a mão nos cabelos me lastimando por que não havia trancada a droga da porta.

— Como você deixa ela falar assim com você? Cara cadê sua moral com seus funcionários? No meu setor assim quando me verem já abaixam as orelhas.

Beck falou dando risadas, eu revirei os olhos.

— Ela tem razão, a merda da porta estava aberta, ninguém é obrigado a ver eu te fodendo.

— Babaca! Quer saber Taylor vamos logo para a reunião e não me faça perder mais tempo.

Saiu resmungando, eu peguei o projeto do mês e levei para apresentar, passei na sala da Suely para chama-la, mas ela já não estava. Beck e eu entramos juntos na sala de reuniões, Anthony assim que viu a gente me chamou.

— Atrasado! Já até sei o motivo do atraso e não quero saber.

Disse puxando da minha mão os arquivos, entregando a sua secretária que distribuía com todos.

— Bom dia a todos, esse é o novo designe do novo smartphone, e acompanha publicitária para ele está nesse pequeno vídeo, mas também apostamos em comerciais de tv e anúncios, o designe visual está bem elaborado e com cores em tendências no mercado que chama atenção do público alvo no qual queremos atingir.

Falei mostrando o vídeo, Suely se levantou abrindo o banner no qual criamos para expor melhor o projeto para todos ali.

— Também fizemos uma pesquisa qualitativa a um mês atrás e o gráfico percentual mostra os dados com opiniões de um grupo de pessoas em relação ao aparelho dos sonhos. Bom... eu achei interessante porque além de prestarmos um serviço de alta qualidade, as empresas Grey tem seu diferencial e preza pela opinião de seus clientes.

— Ótimo Suely, eu gostei da iniciativa. Vamos dar mais uma analisada e acho que já temos o próximo lançamento. Pessoal como todos já estão sabendo, estamos com uma demanda grande de produção e vou abrir mais vagas para contratação, logo mais também chegará um novo sócio para fazer parte da nossa equipe. Beck eu preciso de um levantamento de vagas em aberto em todo o setor.

—Sim, Anthony pode deixar.

— Então por hoje é só.

Anthony deixou os funcionários saírem e me olhou sério.

— Qual é o problema?

— É você que vai me dizer, por que a Suely veio me pedir para trocar ela de setor?

— O quê?

Perguntei em choque, por que minha deusa queria sair de baixo das minhas asas?

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