Montserrat
A vida nem sempre e como os contos de fadas daqueles que lemos quando somos crianças a realidade e cruel quando não passamos mais a enxergar aquele mundinho cor de rosa a partir do momento que crescemos começamos a ver tudo de outro jeito mesmo querendo acreditar que tudo que está nos livros infantis o “felizes para sempre” não é real nada daquilo sonhávamos nada é verdade eu queria acreditar que tudo e só arco-íris mais não e saio dos meus pensamentos com minha amiga Nádia me chamando.
— Montserrat — estala dos dedos na minha frente.
— Oi me chamou — a olho e sorrio para ela.
— Tem cerca de umas três horas que eu estou te chamando –bufa cruzando os braços.
— Desculpa amiga, eu estava distraída — me levanto e ela faz o mesmo.
— E percebi — revira os olhos enquanto andamos.
Bom me chamo Montserrat Montreal tenho 22 anos, tenho 1,69 cm de altura, cabelos loiros platinados de nascença mesmo e olhos são azuis, minha mãe se chama Scarlet Gusman Montreal ela tem os cabelos castanhos-claro e olhos azuis como os meus. Meu pai John Montreal tem cabelos loiros como eu e olhos verdes e meu irmão mais velho Robert nasceu com os cabelos castanhos como a minha mãe e olhos verdes do meu pai nascemos uma mistura boa dos dois tem a minha melhor amiga Nádia Villaça uma mexicana dos cabelos pretos e olhos verdes marcantes ela também tem um irmão o Adolfo ele e o meu irmão sempre estão juntos ele me olha de jeito às vezes que me assusta e eu nunca gostei dele.
— Vamos, nós temos que passar na faculdade para pegar as notas finais — falo e começo andar a puxando para fora.
— E eu tinha me esquecido — suspira — porque nós fazemos faculdade se nem chegar a exercer a profissão nós vamos — solta uma respiração em total derrota.
— Eu sei mais quem sabe um dia nós conseguimos — digo lhe dando coragem.
— Nunca que esses machistas vão deixar mais e melhor continuar tendo fé né — diz tentando sorrir para mim e faço o mesmo.
A esperança e última que morre saímos correndo de casa, entramos no carro e fomos rumo a universidade, o calor de Miami e um pouco infernal e bom, adoro o clima quente e cerca de meia hora depois chegamos ao nosso destino, adentramos o campus e fomos direto para a aglomeração que estava no mural fomos passando pelas pessoas e olhamos a lista lá no final vimos nossos nomes finalmente me formei.
— PASSAMOS — gritamos juntas feito duas loucas e nos abraçamos.
Como nós não podíamos ir à formatura fomos a reitoria pegar nossos diplomas após sairmos com eles não mãos chegamos perto do carro nesse momento o celular da Nádia começou a tocar ela revirou os olhos e mostrou ser o irmão dela que estava ligando ela pediu uns minutos confirmei e ela se afastou para falar com o irmão fiquei a esperando senti mãos tamparem meus olhos.
— Nádia — falei em total descrença.
— Não é a Nádia — aquela voz eu conhecia a pessoa tirou a mãos dos meus olhos me virei.
— Rick — falei empolgada e abracei com força meu amigo.
Rick Tate e o meu melhor amigo ele tem um corpo atlético nem muito forte e nem muito magro ruivo dos olhos azuis e ele uma quedinha por mim já tentou me pedir em namoro mais como nada e possível nesse mundo ele entendeu os motivos, bom eu penso que entendeu né? Vai saber mais deixei bem claro que gosto dele como amigo nada mais.
— Ai meu deus quanto tempo — me separo dele para o olhar melhor.
— Pois e… — ele interrompido por uma Nádia totalmente furiosa que vem reclamando.
— Eu ainda mato o Adolfo se acredita...... — ela cortada por Rick.
— E bom te ver também Nádia — fala ironicamente rindo.
— Rick — ela corre o abraça e depois dá um soquinho em seu braço
— Aí — fala sentindo uma falsa dor e massageando o local.
— E bom não sumir mais assim, se não eu vou à Romênia te buscar pela orelha — ela fala dando uma de brava, depois começamos a rir.
Ficamos um tempinho conversando, nos despedimos dele, entramos no carro e fomos embora durante o trajeto senti que a Nádia estava incomodada com algo que seu irmão lhe disse.
— O que o seu irmão falou que você não gostou — a olho rapidamente.
— Ele me arrumou um casamento — fala emburrada para o carro rapidamente e a olho.
— O quê? — pergunto alarmada com ousadia de Adolfo.
— E você sabe que a vida e assim — joga as mãos para o alto tentando não chorar.
— Quem e o cara — questiono ainda lhe olhando.
— Um italiano pode isso, eu sempre sonhei em conhecer a Itália, mais não nessas circunstâncias ele falou que vai me casar, pois, ele tem que voltar para o México e eu não posso questionar, pois, sou mulher — começa a chorar e eu a consolo.
Esperei ela ficar calma e continuei meu trajeto e deixei ela na casa dela como moramos no mesmo condomínio, entretanto a três quarteirões uma da outra, fui em direção a minha casa esperei os portões se abrirem e segui meu caminho e estacionei na frente casa desci do carro e fui até a porta ao entrar em casa via que estavam todos andando um lado paro o outro na maior correria estranhei mais a frente via minha mãe de cabeça baixa pensando em algo.
— Mãe — a chamei, ela me olhou e via que seus olhos estavam vermelhos
— Oi!? Meu amor — me abraça cheirando meus cabelos.
— O que está acontecendo aqui — questionei a encarando.
— Seu pai vai dar uma festa para uns italianos — ela diz meio cabisbaixa, mais eu seu que não e só isso.
— E só isso mesmo — questiono querendo saber do resto.
— Eu sinto muito querida — suspira — eu tentei tirar a ideia da cabeça do seu pai, mais você sabe que nós não temos voz ativa — começa a fungar e eu me preocupo.
— Que ideia mamãe? — questiono esperando sua resposta.
— De te casar com um italiano — minha mãe fala chorando ainda mais.
Balanço a cabeça em negativo várias vezes não querendo acreditar.
— Não — repito para mim mesma balançando a cabeça.
Começo a dar passos para trás com os olhos embaçados pelas lágrimas me viro e começo a correr ignorando os gritos da minha mãe subo as escadas correndo pelo desespero eu não queria isso para mim mesmo sabendo que eu não poderia questionar eu preferiria a morte do que me casar sem amor com alguém que eu não amo e nem nunca vou amar mesmo já sabendo que uma hora ou outra isso iria acontecer atravessei o corredor entrei no meu quarto fechando a porta com força me jogando na cama e chorando tudo que eu tinha que chorar me encolhi senti mãos em meus cabelos fiquei quieta e gradualmente o sono veio fui apagando desejando que fosse só um pesadelo ruim que eu iria acordar e tudo estaria bem.
Montserrat
No dia seguinte...
Acordo com o sol me dando bom dia adoro me levanto animada como diariamente caminho descalço até a porta da sacada e escancaro deixando o vento circular pelo quarto o arejando caminho para o banheiro tiro minha roupa e tomo um glorioso banho bem demorado lavo meu cabelo com meu shampoo favorito com cheiro de flores silvestres termino o banho me enrolo na toalha e vou direto para o meu closet coloco uma lingerie e meu look e uma camisa meio cinza uma saia jeans rasgada e um tênis após me arrumar e me perfumar pego minha bolsa e a chave do carro saio do quarto vou caminhando pelo corredor chego perto das escadas e escuto uma barulheira lá em baixo desço as escadas e vou seguindo o barulho que vem da sala de jantar chego lá vejo minha mãe.
— Mãe, o que está acontecendo aqui? — questiono parada do seu lado.
— Estamos arrumando as coisas para mais tarde — minha mãe me encara suspirando.
— O que vai ter mais tarde? — indago sem saber.
— Ele vem hoje — minha mãe me olha com uma cara triste.
Então não e era a porra de pesadelo e real começo a andar para trás não querendo acreditar que isso está realmente acontecendo e tomada pelo de desespero saio correndo da casa ignorando os gritos da minha mãe, atravesso a porta como o furacão Katrina ignorando quem me chamava parado na porta entrei no carro e sai cantando pneu de lá no meio do caminho recebo uma mensagem da Nádia pedindo para mim, pegar ela na casa dela cheguei lá meia hora depois ela saiu com uma carranca enorme.
— O que aconteceu Nádia? — pergunto e olho rapidamente para ela querendo saber.
— O Adolfo isso que aconteceu — Nádia fala com raiva.
— O que foi me fala? — lhe questiono preocupada querendo ajudar.
— Você ficou sabendo do jantar na sua casa — questiona e eu confirmo — pois, ele quer que eu compre um vestido bem bonito, comportado para o nosso “noivado” — ela faz aspas no ar ironizando.
Nós fomos o caminho inteiro rindo e conversando asneiras, chegamos ao shopping, estacionamos e fomos direto para a loja de vestidos, nós temos uma conhecida que e dona de lá fomos nós para a loja e combinamos de ir de preto, pois para nós duas isso era um velório ficamos vendo muitos vestidos pedimos todos os vestidos pretos que tinha e lá fomos nós para o provador nem um vestido ficava bom até que achamos.
— E esse — falamos juntas e nos abraçamos finalmente.
Vestimos nossas roupas e fomos com os vestidos para o caixa, pagamos e fomos para a praça de alimentação, comemos e fomos embora como a Nádia Iria se arrumar lá em casa fomos direto para lá estacionei o carro e saímos entramos em casa dando de cara com minha mãe.
— Ainda bem que vocês chegaram vão se arrumar depressa — minha mãe fala nos empurra para cima dando tapinha em nossas bundas, subimos a escada rindo.
Fomos direto para o meu quarto, chegamos lá tiramos os vestidos do saco preto e ficamos encarando eles sorrindo uma para outra.
— Beleza fase um do plano completa — digo tentando dar uma risada maléfica mais falho miseravelmente
— A fase dois e a... – Nádia diz se interrompendo.
— Utopia – falamos juntas e começamos a rir feito duas loucas
Utopia e uma Mega balada que tem aqui e nós temos um amigo que e um dos sócios do lugar, lá e o lugar se que vocês me entendem ligo o som e começamos a nos arruma cantando a música após tomar banho arrumamos nossos cabelos e depois fizemos a make e por último a cereja do bolo o vestido colocamos após arrumadas grudamos uma, no braço da outra e saímos do quarto caminhamos pelo corredor rindo chegamos perto das escadas já ouvindo uma música clássica respiramos e começamos descer as escadas os convidados nos olhando de boca aberta e cochichando meu e o irmão da Nádia que estavam conversando com uns homens que estavam de costas para gente nos olhando sem expressão no rosto Adolfo vem puxando a Nádia para um canto e o meu pai bem ele não estava muito contente ele vem em minha direção me puxando para um lado.
— Que vestido e esse Montserrat – meu pai sussurra se controlando.
— Uê pai e para o meu velório – digo simplesmente e saio o deixando com cara de tacho.
— O Adolfo quis me matar haha – Nádia comenta rindo da cara do irmão dela que assim como o meu pai volto a conversar com os homens que estão de costas para nós duas.
Um garçom passa e pegamos uma taça de champanhe bebendo tudo de uma de tão nervosa que estamos ficamos circulando e cumprimentando as pessoas, meu irmão está em um canto conversando com uma moça ainda dava para ouvir cochicho sobre as noivas estarem de preto mais nem demos moral uma hora depois minha mãe veio chamar que jantar já estava servido estava tudo bem-arrumado nós fomos as últimas minha mãe nos puxou.
— Quês vestidos são esses meninas? – minha mãe questionou nos olhando de boca aberta.
— Ué e nosso velório tia Scarlet – Nádia diz dando de ombros e faço o mesmo e continuamos caminhando, minha mãe queria rir eu via na cara dela.
Fomos para a sala de jantar meu pai estava na cabeceira minha mãe, a sua direita e meu irmão a sua esquerda que olhou com um olhar questionador dei de ombros eu sentei do lodo da minha mãe e Nádia do meu lado e o irmão dela do lado dela e nossa frente dois homens lindos o da minha frente tinha o cabelo loiro como o meu, contudo mais escuro e os olhos de um azul que parecia o mar, entretanto congelado deu um arrepio de medo barba bem aparada maxilar quadrado esse homem tem cara de mal ele me olhava de um jeito como se quisesse me bater o lado tinha o cabelo preto os olhos verdes que tinha a mesma expressão do loiro de fúria ele olha desse jeito para a Nádia sai dos meus pensamentos com meu pai batendo a faca na taça chamando a atenção de todos olhei para Nádia e conversamos com o olhar já estava tudo preparado.
— Estamos aqui hoje para comemorar uma aliança muito importante de Miami e México com a Itália – meu pai fala e depois do pronunciamento.
Os dois homens se levantam e nós ficamos sentadas, recebemos um cutucão e levantamos contra a nossa vontade, chegamos uma de cada lado perto dos caras que pelo mover da roupa são fortes eles param em nossa frente mantemos as mãos abaixadas eles puxam sem nenhuma delicadeza colocam os anéis eu queria gritar mais me seguro.
— Viva os noivos – meu pai grita e todos fazem os mesmos.
— Cansei dessa babaquice – sussurro para Nádia, mais suponho que o loiro ouviu, pois, me olha como se quisesse me comer viva.
Saímos da sala não querendo mais participar disso e a Nádia vem atrás subimos para o meu quarto chegamos lá bato a porta num baque tão grande que para ouvir lá de baixo escoramos na porta e começamos a rir tiramos os vestidos e trocamos a roupa peguei a chave meu conversível eu tenho um lugar para sair sem precisar passar pela porta de frente e tipo uma passagem secreta no meu closet ninguém sabe desse lugar somente eu e a Nádia passamos pelo esconderijo e saímos correndo pelo quintal entramos no meu carro e saímos cantando pneu quando estávamos longe viemos meu pai, meu irmão, o irmão da Nádia e os dois homens do lado de fora os três praguejando algo a Nádia solta um grito por cima do som alto e rimos passando pelos portões antes que se fechassem.
— Utopia, aí vamos nos – gritamos juntas rindo enquanto eu acelerava.
Olhei para trás e vi dois carros pretos nos seguindo sabia serem seguranças eu sempre do um jeito de escapar acelerei ultrapassando os carros até ver terem me perdido e algumas horas depois estávamos lá nem precisamos pegar a fila já entramos direto a casa estava cheia olhei em volta e vi nosso amigo Rick perto da mesa do dj puxei a Nádia e fomos até lá sempre era assim quando nós vínhamos para cá como eu iria dirigir hoje não ia beber pedi uma batida sem álcool para o garçom enquanto a minha amiga pediu algo forte fomos para perto da mesa do dj ficamos conversando com Rick até que tocou a música que eu adoro subi em cima da mesa do dj eu de um lado e a Nádia do outro começamos remexer conforme a música e povo ia à loucura gritando hoje era dia de Spring break estava tudo uma loucura começamos a fazer chuva de champanhe na galera enquanto dj tocava a batida eu o Rick ir mais para o fundo e cumprimentar alguém ai que vi era o meu irmão e tinha mais duas caras com ele meu irmão veio em minha direção e falou algo no meu ouvido eu não ouvi muito bem então deixei para lado olhei para o lado da minha amiga eu via ela sendo tirada de cima da bancada esperneando então sentia dois braços forte me puxando meu irmão não era, pois ele está de lado então eu dei uma cotovelada na pessoa que praguejou fui para ajudar a minha amiga.
— Solta ela otário – falei dando uma pisada no pé do cara que a soltou e saímos correndo de lá, entramos no carro e fomos para a praia, nossa última parada peguei uma garrafa que estava no banco de trás e fomos nos sentar na área.
— Hoje à noite rendeu uma boa história – Nádia fala e começa a rir bebendo um gole de champanhe no bico da garrafa e me passa a ela.
— E aproveitar já que estamos entrando em uma enrascada não e – começo a rir também bebemos e resolvemos dormir aqui mesmo, fomos para o carro, fecho a capota e abaixamos o banco e deitamos.
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