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Gold Love - O Escolhido Do Mafioso

A dívida

Leonardo é um jovem rapaz de estatura média, com belos olhos azuis claros como uma piscina. Apesar de sua juventude, ele não tinha muitas expectativas sobre a vida, pois trabalhava em dois empregos para sustentar a casa onde morava com seu pai em um bairro no subúrbio da cidade.

Tadeu, pai de Leonardo, tornou-se alcoólatra após a morte de sua esposa, que faleceu há dois anos devido a uma doença degenerativa que devastou a família. Agora, Leonardo precisa trabalhar dobrado para pagar as contas da casa e ainda cobrir algumas dívidas que seu pai arruma em boates, com prostitutas e em cassinos onde aposta deliberadamente.

Leonardo retorna do estacionamento, pronto para manobrar mais um carro, quando vê seu amigo Tobias se aproximar correndo em sua direção. Tobias para ofegante, em sua frente, apoiando as mãos nos joelhos de cansaço enquanto recupera o fôlego antes de falar.

— Leonardo, você precisa vir urgente. É o seu pai.

— Saco, o que foi dessa vez? — Leonardo disse, olhando preocupado e cansado dessa rotina.

— Ele levou uma surra e está caído em frente à boate. — Tobias o avisou, mantendo-se parado à sua frente.

Ao ouvir o que seu amigo disse, Leonardo levou as mãos ao rosto, exausto dessa vida em que sempre tinha que tirar seu pai de enrascadas. A cada hora, era um problema diferente, e isso já lhe havia custado quatro empregos.

Sem muitas opções, ele se virou para o outro manobrista, avisando que tinha uma urgência familiar e que precisava ir. Em seguida, saiu correndo, juntamente com Tobias, em direção à boate Luxurious, a mais badalada da cidade.

Ao chegarem em frente à boate, eles olharam em volta e não encontraram Tadeu onde Tobias o tinha visto ser arrastado para a calçada do outro lado da rua.

— Ele estava bem aqui. — Tobias disse, olhando ao redor, à procura de Tadeu. — Vi os caras o arrastando todo machucado para cá.

Leonardo e seu amigo caminharam pela calçada de ponta a ponta, mas não encontraram Tadeu. Ele respirou fundo, ainda muito preocupado, e voltou até Tobias.

— Acho que ele conseguiu ir para casa. — Leonardo falou para Tobias, tentando parecer despreocupado, mas não conseguiu disfarçar a preocupação na voz.

— Então vamos para lá.

— Não, Tobias. Está tudo bem, eu vou. — Leo não queria estragar mais ainda a noite de seu amigo com seus problemas familiares. — Qualquer coisa, eu te ligo, ok? Obrigado mais uma vez.

— Tudo bem. Vou voltar para lá, então.

Após se despedirem, Tobias voltou para a boate. Leonardo, mesmo cansado, começou a caminhar até sua casa. Ele desejou ainda ter a sua moto, mas tinha vendido para pagar mais uma das dívidas de jogo do seu pai.

 Leonardo andou por quarenta minutos até chegar em frente à sua casa, que agora exibia um jardim sem flores e com a grama alta e malcuidada. Em frente à casa, havia um carro preto parado, um carro aparentemente luxuoso, ao qual ele nem ao menos deu atenção, apenas torcendo para encontrar seu pai em casa, ou teria que sair à sua procura.

Ele abriu o portão enferrujado que rangeu baixo e caminhou até a porta. Assim que a abriu, tomou um baita susto ao ver que, ali na sala, além de seu pai todo machucado, havia mais três homens em pé. Um deles apontava uma arma para a cabeça de Tadeu. Aquela cena deixou Leonardo com um misto de sentimentos: medo, raiva e um grande aperto no peito.

— Pai, que é isso? — Leonardo deu alguns passos na direção do homem, que estava de costas, pronto para apertar o gatilho. — Tire essa arma da cabeça do meu pai.

O homem se virou, olhando-o friamente, de uma forma que fez Leonardo sentir um terrível frio percorrer sua espinha. Observando aquela cena e aquele homem que agora o encarava, ele notou que era um homem alto, vestido com um terno totalmente preto, inclusive a gravata, e com olhos de um castanho tão escuro que pareciam igualmente pretos, como as roupas que ele usava.

— Seu querido pai me deve uma grana. — Ele disse com uma voz fria e desceu seu olhar, avaliando Leonardo da cabeça aos pés.

— Dei um prazo para ele, que ele não cumpriu. Vim cobrar o meu dinheiro.

Leonardo tentou se aproximar novamente, mas os homens agora ergueram suas armas em sua direção, fazendo-o parar onde estava.

— De quanto é a dívida? — Leonardo perguntou, espiando para o lado e vendo aqueles dois homens ainda com as armas erguidas em sua direção.

O mandante ainda o olhava, vendo o olhar de pânico do rapaz. Ele fez um gesto para os homens abaixarem as armas, e imediatamente Leonardo sentiu um pouco de alívio.

— Cento e vinte e oito mil dólares. — Ele respondeu calmamente, ainda segurando a arma em sua mão direita.

— O quê? — Leo olhou do homem para seu pai, que chorava como uma criança. — Eu não tenho esse dinheiro. Me dê mais alguns dias, por favor. Vou tentar arrumar o dinheiro. — Ele pediu, quase implorando para aquele homem, cujo cabelo parecia de galã de novela, com um topete estilo John Travolta, porém sem a necessidade de gel, ele reparou.

O homem riu de forma anasalada, ainda olhando para Leonardo, e abaixou a arma, deixando-o ainda mais aliviado.

— Você tem até amanhã à meia-noite. — Ele olhou fixamente para os olhos tão claros de Leonardo. — Leve o dinheiro à boate Luxurious, te aguardarei na área VIP.

— Amanhã? — Leonardo diz indignado com o prazo dado a ele. — Me dê mais alguns dias, eu não consigo até amanhã.

— Este é o meu prazo. Se até meia-noite eu não tiver o meu dinheiro, você pode dar adeus ao seu querido pai. — O homem disse lentamente, como se degustasse cada palavra que saia de sua boca.

Ele passa por Leonardo, saindo dali e o deixando na sala, totalmente atordoado com tudo aquilo. Quando pensou que já estava sozinho com seu pai, um dos homens lhe estende um cartão. Leonardo pega o cartão, onde há apenas um nome escrito em letras douradas: Frank Gold.

Ele virou o cartão em seus dedos, mas nada havia do outro lado, nem ao menos um número de telefone.

Leonardo olhou para seu pai, decepcionado. Este ainda chorava sentado no sofá e tremia de medo pelo que havia acontecido com aquela arma apontada para sua cabeça.

— Quando isso vai acabar, pai? — Perguntou Leonardo, sua voz carregada de frustração e desespero.

— Me perdoa, filho, eu vou parar, eu juro.

Leonardo balançou a cabeça e saiu da sala, deixando seu pai sozinho. Estava tão bravo e assustado que não queria discutir naquele momento. Sabia que, se ficasse ali, acabaria dizendo coisas que só magoariam ainda mais. Essa era uma das lições que ele havia aprendido com sua mãe. Ela sempre dizia que devemos pensar antes de falar, pois as palavras ferem, e depois que as soltamos, não há volta.

Leonardo entrou em seu quarto, retirou o uniforme preto de manobrista e vestiu roupas mais confortáveis. Sentou-se na cama, pensativo. Como arrumaria esse dinheiro?

Pensou em pedir ao seu patrão na lanchonete onde trabalha pela manhã. Apesar do valor ser alto e ele já imaginar a resposta negativa, sentiu que deveria tentar. Caso não conseguisse, poderia tentar um empréstimo no banco ou, talvez, hipotecar a casa.

Ele ouviu seu pai subir as escadas e abriu a porta, espiando-o entrar no quarto e se deitar na cama. Leonardo não podia negar que estava preocupado, mas também estava cansado dessa vida repetitiva. Era sempre a mesma coisa.

Correndo atrás

Na manhã seguinte, Leonardo levantou-se mais cedo, tomou um banho e se vestiu. Antes de sair, deixou o café pronto para seu pai em cima da mesa.

Caminhou até o ponto de ônibus para ir à lanchonete. Seu plano era chegar mais cedo para conversar com Gerard antes da abertura do estabelecimento.

Ao chegar, entrou na lanchonete e foi até a cozinha, onde encontrou seu patrão, que estava fazendo a lista de compras.

— Bom dia, Gerard. Posso falar com você um minuto? — Leonardo perguntou, mostrando-se sério. Gerard, ao vê-lo, assentiu.

— Claro, Leo. Vamos ao meu escritório.

Leonardo o acompanhou e sentou-se, ansioso, olhando para Gerard à sua frente.

— Diga, Leo. Em que posso te ajudar?

— Sei que pode parecer loucura, mas preciso de um dinheiro emprestado. — Leonardo foi direto ao ponto. Com Gerard, não havia necessidade de rodeios.

— Ah, sim. E quanto você precisa? — Gerard pergunta, olhando para Leonardo com uma expressão de surpresa. Leonardo, receoso, respira fundo antes de responder.

— Cento e vinte e oito mil dólares.

Gerard olha para ele, visivelmente surpreso. Esperava que a quantia fosse menor.

— Meu Deus, Leonardo, é um valor muito alto. Se fosse até cinco mil dólares, eu conseguiria te ajudar. É por causa do seu pai novamente?

— Sim. — A expressão no rosto de Leonardo não esconde a preocupação que ele está sentindo.

— Desculpe, Leo, mas eu não tenho essa quantia disponível para emprestar.

— Tudo bem. Sem problemas. — Leonardo pensa por um momento e então prossegue. — Será que eu posso sair mais cedo hoje? Preciso encontrar uma maneira de levantar esse dinheiro ainda hoje, sem falta.

— Claro, pode sim. Assim que a Ema chegar às dez, você pode ir.

— Certo, obrigado, Gerard. Com licença.

Leonardo trabalha até as dez, como combinado. O movimento pela manhã é grande, e a hora passa rapidamente.

Ele sai e caminha até o banco, onde pede para falar com o gerente. Senta-se e aguarda, balançando as pernas constantemente, ansioso para conseguir o dinheiro.

— Sr. Leonardo Guerrero?

Um homem baixinho chamou Leonardo na porta de uma sala. Ele se levantou, foi até o homem e o cumprimentou com um aperto de mãos. O homem fechou a porta assim que Leonardo entrou e se dirigiu até sua cadeira, sentando-se.

— Sente-se, rapaz. — O homem apontou para a cadeira, indicando que Leonardo se sentasse. Ele obedeceu, e Clark o observou com curiosidade.

— Meu nome é Clark. Em que posso ajudá-lo, Sr. Guerrero?

— Eu preciso de um empréstimo. Tenho conta aqui há algum tempo.

— Certo, poderia me emprestar seu documento de identidade?

Leonardo entregou o documento, observando Clark mexer em seu computador.

— O senhor tem um valor de empréstimo liberado de sete mil dólares.

— Só isso? Eu preciso de um pouco mais.

Clark olhou para Leonardo com ainda mais curiosidade. Retirou os óculos e examinou-o, querendo saber para que ele precisava do dinheiro. Seria, talvez, para algum investimento ou uma viagem?

— E qual valor seria?

— Cento e vinte e oito mil dólares.

— Hum, entendo. Infelizmente, faz pouco tempo que o senhor abriu a conta conosco, e este valor não podemos liberar.

— Então eu quero hipotecar minha casa. Trouxe os documentos necessários para isso.

Leonardo retirou os documentos da casa do envelope e os colocou sobre a mesa de Clark. O gerente os pegou surpreso e o olhou com um olhar mais analítico. Notou que Leonardo parecia um jovem responsável e sentiu curiosidade sobre o motivo pelo qual ele precisava desse dinheiro. Mas, com sua vasta experiência, sabia que também poderia haver a possibilidade de ele ter se metido em algum problema.

— Só um minuto.

Clark examinou os documentos enquanto mexia em seu computador, totalmente concentrado. No entanto, fez uma expressão que Leonardo não gostou muito — aquela cara de “sinto muito, não posso ajudar”, que ele conhecia bem.

— Sr. Guerrero, a sua casa já está hipotecada. Inclusive, as parcelas estão atrasadas. Se não forem pagas até o fim do mês, você perderá a casa.

Leonardo ouviu aquilo e sentiu como se pesadas pedras de gelo caíssem sobre seus ombros. O gerente lhe mostrou os dados da hipoteca feita há alguns meses, e Leonardo descobriu que seu pai havia feito a hipoteca sem sequer comunicá-lo.

Desesperado e frustrado, Leonardo saiu do banco. Agora, sua única esperança era a hipoteca, que estava fora de alcance. Sentia que tudo estava perdido: a casa, o futuro e, principalmente, a vida de seu pai. Se não encontrasse uma solução rápida, perderia a casa e seu pai poderia ser morto por um agiota implacável.

Encarando de frente

L

eonardo chegou em casa extremamente frustrado. Seu pai estava sentado na sala, assistindo a um canal de esportes e segurando uma garrafa de vodca, já pela metade.

— Pai, já está bebendo de novo? — Leonardo perguntou, indignado.

— Não enche, Leonardo. — Tadeu respondeu, com a voz arrastada, evidenciando que estava embriagado.

— Não enche? Você está brincando comigo, não está? Quando pretendia me contar que hipotecou a casa? Só quando estivéssemos sendo despejados?

Tadeu o olhou surpreso e tomou mais um gole da bebida, resmungando algo que Leonardo não conseguiu entender.

— Pai, estou cansado disso. Não posso mais viver assim. Vou encontrar um jeito de te internar.

— Você é maluco, Leonardo. Eu não vou para lugar nenhum.

Ele se levantou do sofá, mas mal conseguiu se sustentar de pé, tanto pelo estado de embriaguez quanto pela dor das surras que havia recebido na noite anterior.

Leonardo respirou fundo e o encarou, ainda nervoso. Decidido a ignorar o conselho de sua mãe sobre pensar antes de falar, ele despejou toda a sua raiva.

— Você não entende o quanto está destruindo nossas vidas, pai! Já não consigo mais lidar com isso. Estou lutando contra tudo e todos para tentar salvar o que resta e você ainda insiste em destruir tudo com essa sua vida descontrolada!

Tadeu tentou se manter em pé, balançando-se para um lado e para o outro. Sua expressão era uma mistura de confusão e ressentimento, enquanto a bebida parecia aumentar sua resistência à confrontação.

— Você não sabe o que está falando. — Tadeu resmungou, tentando desviar o olhar. — Não é tão simples assim.

— Não é simples? — Leonardo gritou, a frustração estampada em seu rosto. — Olhe ao redor! Estamos à beira do caos. Eu tentei de tudo, mas você continua se afundando cada vez mais. É por sua causa que estamos nessa situação, e agora você nem sequer tem a decência de assumir a responsabilidade.

A tensão no ambiente era palpável, e Leonardo sentia a pressão de cada palavra que soltava, a raiva e a desesperança misturando-se em seu peito.

— JÁ CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO! VOCÊ É UM BÊBADO NOJENTO, EU TENHO VERGONHA DE SER SEU FILHO! MINHA MÃE ESTARIA DECEPCIONADA. VOCÊ ESTÁ ACABANDO COM A SUA VIDA E ME LEVANDO JUNTO. EU NÃO CONSEGUI O DINHEIRO E, SABE DE UMA COISA? EU ESTOU PENSANDO EM PEGAR MINHAS COISAS E IR EMBORA, TE LARGAR AQUI PARA AQUELES VERMES TE DAREM O QUE VOCÊ MERECE!

Leonardo, com o rosto vermelho e os olhos cheios de lágrimas, soltou essas palavras com uma intensidade desesperada. A frustração e a tristeza dominaram sua voz, enquanto ele se preparava para lidar com a possibilidade de ter que abandonar seu pai e enfrentar o futuro sozinho.

Tadeu olhava para seu filho, totalmente espantado com aquela atitude e com as palavras que ouvira. Leonardo jamais havia alterado a voz com ele dessa maneira.

Leonardo foi para seu quarto e bateu a porta com força, encostando as costas na porta já fechada. Assim que disse aquelas palavras, ele se arrependeu, mas já estava dito; não havia nada que ele pudesse fazer. Ele andou de um lado ao outro pelo quarto, nervoso e tentando pensar em algo. Ao passar novamente ao lado da cômoda, viu o cartão preto com o nome escrito em letras douradas: “Frank Gold”. Ele o pegou e se sentou na cama, olhando-o pensativo, girando o cartão entre seus dedos.

— É isso. Vou até lá e vou pedir mais um tempo. Quem sabe eu consiga esse dinheiro.

Ele passou a tarde nervoso e trancado em seu quarto, totalmente sem fome. Quando os ponteiros do relógio em sua mesa de cabeceira marcaram 21:30, já arrumado, ele saiu passando por seu pai, que estava largado bêbado no sofá.

Leonardo caminhou até a avenida e chamou um táxi que passava. Apesar de estar apertado financeiramente, ele não queria caminhar até a boate. Assim que entrou no táxi, pediu ao motorista para levá-lo à Luxurious.

Ao descer do táxi, Leonardo observou a grande fachada da boate e as pessoas na fila. Não estava disposto a esperar na fila enorme e, ao sentir o cartão de Frank Gold no bolso, olhou para a porta onde havia um segurança grandalhão. Caminhou decidido até ele e, ao parar na frente do homem, mostrou o cartão com firmeza.

— Boa noite. O Sr. Frank me aguarda.

O segurança o olhou dos pés à cabeça e sorriu de uma forma que o deixou desconfortável, mas então deu passagem a Leonardo. Ele entrou na boate, aliviado por sua estratégia ter dado certo.

A boate estava lotada, o som alto e as batidas da música faziam seu corpo saltar, aumentando ainda mais sua ansiedade. As luzes piscavam por todo lado e ele passava entre as pessoas que dançavam animadas, mas para ele, essa noite não tinha nada de animada; ele precisava salvar a vida de seu pai. Parou no meio da multidão e olhou em volta, procurando pela área VIP. Logo, avistou Frank Gold, que estava em pé, olhando para baixo.

Leonardo avançou pela multidão até chegar à escada que dava acesso à área VIP. Um segurança o barrou na entrada. Lembrando-se do cartão no bolso, Leonardo o retirou e mostrou ao homem, falando alto para ser ouvido sobre o som da música.

— O Sr. Frank Gold me aguarda lá em cima! — Leonardo gritou, apontando para cima.

O segurança olhou para o cartão e, ao reconhecer sua validade, permitiu a entrada de Leonardo. Ele estava surpreso com o poder que aquele cartão parecia ter. Queria que ele fosse tão eficaz para resolver os problemas que seu pai estava causando.

Leonardo subiu as escadas e, ao chegar à área VIP, notou alguns políticos acompanhados por mulheres em seus colos. Ignorou a cena, refletindo sobre a sujeira do mundo. Caminhou até onde Frank Gold estava, mas dois homens o interceptaram, impedindo-o de se aproximar de Frank. Ao perceber a movimentação dos seus homens, Frank se virou e viu Leonardo parado ali.

— Deixem-no passar. — A voz de Frank ressoou forte e autoritária, como um trovão inesperado.

Os homens se afastaram, permitindo que Leonardo se aproximasse. Ele notou agora o tamanho e a robustez de Frank, que, além de ser extremamente alto, tinha um olhar sombrio que o deixava desconfortável.

— Conseguiu minha grana, Sr. Guerrero? — Frank perguntou, com uma expressão impassível.

Leonardo balançou a cabeça negativamente. Não havia conseguido o dinheiro, mas precisava tentar negociar um prazo maior.

— Não. Eu preciso de mais tempo, Sr. Gold.

Frank se aproximou, pegou Leonardo pelo pescoço e o prensou contra a parede. Seus pés deixaram o chão, e ele olhou desesperado ao redor, esperando que alguém interviesse. No entanto, todos pareciam alheios à situação, o que o deixou ainda mais angustiado.

Frank apertou o pescoço de Leonardo, que começou a ficar com o rosto avermelhado devido à falta de ar.

— Está de brincadeira com a minha cara? — Frank rosnou, sua voz carregada de raiva.

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