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Um CEO Implacável

Apresentação dos personagens ( Capitulo 1)

Ivan Santorini 28 anos, multimilionário e dono de um dos maiores Cassinos de Boston.

Lucrécia Bernard 18 anos, linda e batalhadora tenta a todo custo fugir de um passado repleto de traumas e de um abusador que a persegue por onde vai.

Penélope Vitorino, prima de Ivan, 29 anos.

Frederico Venice ( Fred) 30 anos, braço direito de Ivan nos negócios, o Carrasco dos Santorini.

Lucrécia acordou ainda era noite lá fora, em seu corpo as marcas de mais uma violência que sofrerá nas mãos do Marido, casada desde os 16 anos com um dos mais influentes magnatas da exportação na Itália não se lembrava de uma única noite de paz passada ao lado do esposo, Kenny Ortega era alguém poderoso, rico e com uma lista de subordinados completamente submissos a ele, viu na pequena garota de olhos grandes e sorriso largo mais um de seus caprichos encarnados, Lucrécia era filha de um antigo empregado, nascida em Istambul na Turquia possuia dupla cidadania, foi criada debaixo dos costumes do país de origem de seu pai mais falava fluentemente a língua materna da mãe que era italiana , um inglês impecável e sem qualquer sotaque além de outros seis idiomas, A situação financeira da família foi o que influenciou seu pai um antigo advogado aposentado a dar a mão da filha em casamento a alguém que sequer conhecia, no início tudo eram flores, o rapaz de boa aparência era gentil e muitas vezes galante, se aproximou da inocente moça com a promessa de construírem uma família grande e feliz, ainda na noite de núpcias Lucrécia percebeu que as coisas não seriam como esperava, o príncipe virou um monstro e seu corpo um saco de pancadas para que ele descontasse sua raiva, Kenny tinha problemas com intimidade, não conseguia se exitar com um corpo feminino o que não dava a ele o que era necessário para consumar o casamento, a frustração o deixava ainda mais violento o que fez de Lucrécia mas que um troféu para ele exibir, a tornou sua maior obsessão, em sua cabeça doentia o fato de não conseguir satisfaze-la na cama daria a ela motivos para trai-lo, seguranças seguiam a jovem Mulher como cães e a mansão na qual ela acreditava que viveria um conto de fadas se tornou na realidade uma prisão repleta de castigos e torturas

Palermo , Itália 3:15 da manhã

Lucrécia Tentou se levantar da cama fazendo o mínimo barulho possível, quando se mexeu em meio aos lençóis não conseguiu evitar o gemido de dor que escapou de seus lábios, ao seu lado dormia o marido que como sempre não demostrava nenhum tipo de remorso por tê-la espancado quase ao ponto de deixa-la inconsciente, a jovem mulher Praticamente se arrastou até o banheiro, lavou o rosto e colocou sobre a fina camisola que vestia um casaco grosso de veludo marfim, prendeu os longos cabelos em um rabo de cavalo e caminhou até cozinha, em meio a escuridão do cômodo, a velha governanta da mansão a esperava com uma pequena mala de mão, em seu interior algumas poucas peças de roupa, dinheiro e os documentos necessários para fugir de vez da triste realidade que vivia ao lado de Kenny.

— Boa sorte senhora, as passagens e o passaporte estão na bolsa.

A velha senhora falou se abraçando a Lucrécia.

— Prometo devolver o dinheiro assim que conseguir um emprego Greta, nunca serei capaz de agradecer o que está fazendo por mim.

— É um presente senhora, não se preocupe com nada, que Deus a proteja.

Greta era uma mulher bondosa com o coração maior que o peito, não aguentava mais ver o sofrimento de sua senhora sedendo a ela todas as economias de uma vida para que enfim encontrasse a paz, Lucrécia procuraria por refúgio longe dali, sempre ouviu histórias de Greta que contava sobre uma vida feliz e cheia de oportunidades nos Estados Unidos o que deu a Lucrécia a chance de sonhar, o lugar escolhido? Boston, onde acreditava que encontraria o que era preciso para deixar para trás seus dias de sofrimento e desespero, Ao se despedir a jovem sorriu com os olhos cobertos de pranto, se esgueirou em meio aos arbustos do jardim como um ladrão, o corpo pequeno e esguio contribuiu para que passasse desapercebida pelos seguranças que conversavam distraídos na guarita, na mala que abraçava contra seu corpo levava mais que os poucos bens que conseguirá carregar levava a esperança de um recomeço onde a crueldade de Ortega não pudesse alcança-la.

💥*Atenção, esse livro é a continuação de Brutos não sabem amar, apesar de ser possível compreende-la sem fazer a leitura da primeira obra recomendo a todos ler primeiro a história disponível no meu perfil , as atualizações de "CEO IMPLACÁVEL" acontecerão de três a quatro vezes por semana, farei o possível para postar sempre dois capítulos ou mais, Sei que " La Vendetta" seria meu próximo livro aqui no Apli*cativo, porém decidi finalizar ciclos antes de iniciar outros, a continuação de "BRUTOS NÃO SABEM AMAR "já havia sido prometida aos leitores e alguns deles ficaram extremamente chateados com a não escolha dela para atualização, por esse motivo vou faze-la primeiro e ai sim dar início as aventuras de Thiago e Guilhermo Berdinazze, conto com a compreensão de todos, Amo vocês ♥️*

Capítulo 2

Três meses depois

Dizem que o coração de um homem é terra sem lei, isso descreve bem Ivan Santorini, Herdeiro de uma das maiores fortunas do país decidiu seguir caminhos contrários ao do paí, criado em meio ao campo e seus animais Ivan se tornou alguém poderoso, aclamado e respeitado por aqueles que o cercavam,tudo isso era bom mais a fazenda era pequena para alguém com sua ambição, Assim que se viu capaz de trilhar seu próprio caminho o rapaz de sangue quente decidiu desbravar os desafios da cidade grande, Com seu próprio esforço construiu um império em Boston nos Estados Unidos, " O demônio dos Cassinos" era como o chamavam em meio aos magnatas do mundo dos negócios, Impiedoso e cruel era implacável com aqueles que ousavam cruzar seu caminho.

— Patrão.

Um dos funcionários se aproximou trazendo consigo uma garota de roupa sujas e pés descalços, os olhos grandes e negros gritavam medo e hesitação.

— Sabe que não gosto quando entram assim em meu escritório,o que quer?

Sua voz rouca estava coberta de imponência, seus olhos profundos encaravam a jovem.

— Pegamos essa ratinha dormindo no deposito, pela bagunça estava morando lá a algum tempo.

— Qual o seu nome pirralha?

Ivan perguntou a mesma que tentou fugir mais foi segurada com força pelo segurança.

— Não tenho tempo para essa merda, essa infeliz tem língua?

O segurança abriu a boca da jovem com brutalidade, no desespero a mesma o mordeu.

— Tem sim patrão.

Ele resmungou balançando nervosamente a mão.

— A ponha pra fora, meu Cassino não é abrigo.

Virou- se de costas ignorando completamente os gritos da moça que implorava, lá fora uma chuva caia forte, era inverno em Boston e a cidade que já era fria estava insuportavelmente gelada embaixo d'água, Ivan atendeu o telefone que tocava, impaciente notou a voz do outro lado embargar apenas ao ouvir sua respiração.

— Ivan, Yuri Vilasto.

— Está com a mercadoria?

— Estou ligando por isso, preciso de um prazo maior, dóis ou três meses talvez.

— Quero amanhã mesmo em Boston a carga que pedi, negócios são negócios Yuri e não ponho meu nome na reta sem ter a certeza de que vai dar certo, você me prometeu o dobro dos rendimentos com a venda de armas em meu Cassino, consegui os compradores que me pediu e você vacilou em não entregar na data combinada," lavagem de dinheiro para máfia é a revolução do mundo dos negócios", essas foram suas palavras cac*ete, e é bom honra-las, uma cabeça humana vai enfeitar o pote sobre minha mesa se eu não receber exatamente o que foi combinado, é bom torcer para que não seja a sua.

Ivan desligou o telefone enquanto do outro lado da linha um dos líderes da máfia Americana se tremia de medo, por mais poderosos que fossem os líderes de facções em Boston era o dinheiro quem ditava as regras por alí, Ivan Santorini era insuperável quando o assunto era ser cruel, o que prometia era cumprido sem hesitar, isso foi exatamente o que o tornou tão temido por seus inimigos, até mesmo os líderes da máfia evitavam um confronto direto com o Demônio dos Cassinos Santino, Ivan se levantou de sua mesa caminhando em direção ao estacionamento, entrou no carro, um Bugatti la Voiture preto blindado, quando deu partida viu deitada sobre a calçada a mesma jovem que lhe foi apresentada momentos atrás, a chuva caia forte e seu pequeno corpo estava ensopado e palido.

— Droga.

Ele praguejou alto.

— Maldita hora que deixo seus ensinamentos me influenciarem dona Isabella.

Lembrou da mãe com o peito apertado, Ivan desceu do carro caminhado até a moça, se abaixou próximo ao corpo trêmulo que o encarou assustada.

— Pode ficar na minha casa até arrumar um lugar para morar, O cassino é uma péssima ideia, é perigoso está ouvindo?

Ela assentiu.

— Não sou a porra de um albergue para mendigos então espero não ter que expulsa-la, fique o mínimo que conseguir e vá sem que eu precise colocá-la para fora.

Ivan caminhou até o carro sendo seguido por ela, abriu a porta do importado blindado e sem dizer qualquer palavra ela entrou.

— Já que vou hospeda-la em minha casa acho que mereço saber seu nome.

— Lucrécia.

Ela balbucio quase inaudível.

— Pois bem Lucrécia.

Ivan falou com frieza tocando o volante.

— Você é uma filha da puta com sorte, não a desperdice me fazendo arrepender de tê-la ajudado, não gostaria de me ver irritado, as pessoas nunca vêem meu lado mal mais de uma vez.

Ela o encarou com olhos tristes, Ivan permaneceu imerso em sua escuridão,saiu dali sem saber que ao seu lado carregava a mulher que mudaria para sempre sua vida e que a guerra que enfrentaria por ela valeria cada gota de sangue que derramaria.

Capítulo 3

Ivan chegou em casa ao lado de Lucrécia, todos do prédio olhavam abismados o magnata dos cassinos andar pelos corredores em companhia de uma jovem maltrapilha e suja, A vida não havia sido Justa com a pobre moça, após a família dar-lhe as costas por abandonar o marido e a vida luxuosa que aparentemente lhe proporcionava a mesma foi largada a própria sorte por aqueles em que mais confiava, Kenny era um homem perigoso vasculhou a Turquia em busca da esposa que havia desaparecido debaixo de seus próprios olhos, Lucrécia fez questão de não deixar rastros, era inteligente e corajosa e não daria a ele a oportunidade de destruir ainda mais a pouca sanidade mental que lhe restava, Nem tudo eram flores, sem o suporte necessário ou alguém para acolhe-la em um país tão grande quanto os Estados Unidos foi obrigada a viver nas ruas, o dinheiro que tinha era pouco e o fato de ser inocente demais a fez confiar em pessoas que não deveria.

Ivan abriu a porta do apartamento para que ela entrasse, o lugar era enorme e muito bem decorado, as grandes janelas de vidro irradiavam luz por todo cômodo.

— Vou pedir a minha governanta que lhe prepare um quarto, está com fome?

Lucrécia assentiu em silêncio.

— Não fala muito não é mesmo?

O tom de Ivan era sério.

— Tenho trabalho a fazer, fique a vontade só não a quero bisbilhotando por aí, o apartamento tem muitos quartos, fique longe das portas que estiverem trancadas.

Lucrécia olhou com atenção ele caminhar em direção a um dos cômodos, uma senhora jovem de cabelos vermelhos e pele coberta de sardas desceu as escadas com uma pilha de roupas nas mãos.

— Virgem santíssima.

Colocou a mão sobre o peito jogando para o ar as coisas que trazia.

— Como entrou aqui?

Andou até ela com olhos assustados, Lucrécia deu um longo passo para trás, as noites passadas na rua havia provocado na jovem um medo incomum pelo desconhecido, a mulher a agarrou forte pelo braço.

— Aquele porteiro é mesmo um imprestável, como deixa uma mendiga invadir a casa.

— Cora.

A voz de Ivan ecoou pela casa, irritado o homem caminhou até às duas.

— O que está fazendo? solte ela.

Lucrecia se abraçou a Ivan em pânico.

— Ei, fique calma.

Seu tom era gentil, segurou o rosto da mulher entre as mãos fazendo que o encarasse.

— Você está bem?

— Sim.

— Me desculpe senhor Santorini, não sabia que a moça era convidada sua.

A voz da governanta soou piedosa.

— A leve para um dos quartos, dê a ela roupas limpas e uma refeição quente, está molhada e ficará doente assim.

— Sim senhor, venha menina.

Lucrécia se abraçou ainda mais forte a Ivan.

— Vá, Cora é uma boa mulher, vai cuidar de você.

Ainda com um semblante desconfiado a moça o obedeceu, subiu as escadas sendo guiada por cora que sem intender completamente nada a olhava com curiosidade, a governanta abriu a porta de uma linda suite, o lugar era luxuoso e bem decorado, uma enorme cama King size tomava boa parte do espaço.

— Quer ajuda com o banho?

Lucrecia negou com a cabeça.

— Tire a roupa, vou buscar toalhas limpas.

A jovem obedeceu, o velho vestido rasgado estava imundo e completamente ensopado, quando já nua caminhou até banheiro, entrou no box e chorou, era o primeiro banho que tomava a dias a água quente era quase como um carícia em sua pele.

— Meu Deus.

Cora disse ao entrar.

— O que houve com você minha criança?

Olhou completamente em choque para as costas roxas e coberta por cicatrizes.

— Quem fez isso? o senhor Ivan...

— Não.

Lucrécia falou cobrindo os seios.

— Você precisa de um médico.

— Por favor, eu só preciso de um banho, um prato de comida, vou embora assim que eu terminar.

Cora a olhou com penar colocou sobre a cama as roupas que havia trago e a ajudou se vestir, Lucrécia era pequena e esguia, os enormes olhos negros ficavam ainda maiores em seu rosto devido a expressão assustada, Cora lhe serviu uma sopa, desceu as escadas em direção ao escritório de Ivan que sentado a poltrona fumava um charuto.

— Patrão.

— Sim Cora.

— Não quero incomoda-lo, mais...

— O que houve? algum problema com a garota?

— Bem, eu não sei senhor, ela não fala muito mais está coberta de hematomas, as costas estão em carne viva e não sei como cuidar daquilo.

Ódio era a única palavra que descrevia a expressão no rosto de Santorini, o homem furioso passou pela governanta sem dizer uma única palavra, subiu as escadas abrindo a porta.

— Fique de pé.

Ordenou a Lucrécia que o olhou em Pânico.

— Obedeça.

A puxou para si levantando com brutalidade a camiseta do pijama que ela Vestia, as pequenas mãos da mulher cobriam os seios para que não se despicem.

— Quem fez isso com você?

— Me machuquei sozinha.

— Não minta para mim, foi um dos meus homens? porque se algum dos seguranças do cassino teve a coragem de machucar uma mulher dessa forma perderá a mão por isso.

— Não foram eles, por favor, só me deixe ir .

Lucrecia chorou tentando sair do quarto Ivan a segurou, seus olhos queimavam como brasa fitando a face delicada e linda da jovem, sequer havia notado sua beleza debaixo de toda sujeira que lhe cobria a pele.

— Porra eu sou um imbecil,estou te assustando é isso?

Ela assentiu.

— Desculpa não era o que eu queria, me diga? quem fez isso? juro que o farei pagar caro.

— Só quero descansar um pouco, por favor não me faça falar.

— Precisa de um médico.

— Não! sem médicos, sem polícia.

Ivan a encarou confuso.

— Trarei alguém de minha confiança, um amigo ele não fará nada sem sua permissão, quanto a polícia acredite eles não entrariam em minha casa nem que a vida deles dependesse disso, não se visita o inferno sem um convite prévio do demônio.

Ela o olhou assustada.

— Estou falando demais sente-se, termine de comer, cuidarei de tudo.

Tocou o rosto da jovem que respirou mais calma, Ivan desceu as escadas de volta ao escritório, pegou o telefone ligando imediatamente para Fred.

— Estudou mesmo medicina ou comprou a porra do diploma?

— Tá ferido? Sabe que eu estudei seu filho da puta.

— Preciso de seus serviços e quero discrição está me ouvindo? pelo menos até descobrir em que merda eu tô me metendo,venha a minha casa, estou saindo para resolver algumas questões pessoais, vou ensinar bons modos a um menino malvado que não cumpre com suas promessas.

— Yuri não entregou a carga?

— Não recebi nada e você?

Falou debochado.

— Ele já tinha sido avisado Fred, sempre quis uma cabeça humana de suvenir, a dele ficará linda em minha estante.

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