NovelToon NovelToon

Um Desejo Adormecido

Antonella Ferrari 1.0

Às vezes me pergunto o que fiz de errado na vida passada para poder sofrer tanto assim?

Sei que não sou das melhores pessoas e não sou nenhuma boa samaritana, mas convenhamos que eu só me ferro nessa vida!

 Aí desculpa gente, esqueci de me apresentar! Sou Antonella Ferrari Garcia, tenho 26 anos já sou mãe do meu pequeno Anthony de 8 anos! Ele é o meu pequeno príncipe encantado.

Agora vou explicar o porquê eu me ferro tanto e fico me lamentando pelos cantos.

Eu queria muito chegar para vocês e dizer que sou bem-sucedida, que tenho a minha própria casa e que vivo em paz com a minha família, e além de tudo vivo com o pai do meu filho, mas infelizmente não é assim que a minha vida é!

Acredito que devo ter tropeçado em algo para poder mudar tanto essa visão!

Quando eu tinha 17 anos, vivia em pé de guerra com os meus pais, o motivo por que sempre quis vir para cidade grande! Sério gente, vocês não imaginam o quanto isso ficava martelando em minha mente naquela época!

Meus pais moram no interior que nem judas se que quis ir até lá, só para vocês terem uma ideia de como a cidade é pacata e distante de tudo, com pouco habitantes e lá não tem quase nada, nem hospital, escola nada disso, lá só possui similares vou explicar para vocês compreenderem melhor de como lá a cidade tem menos de que 3mil habitantes, lá não tem hospital só na cidade vizinha, escola tem uma mas não tem o desenvolvimentos adequado, é mais uma creche doque escola, mal tem professores daí vocês já imaginam como é pequeno e desvalorizado tudo por lá, o que for de hospital, escola, curso e bancos grande tudo temos que ir para cidade vizinha que não fica muito longe só uma hora de viagem de transporte.

Lá possamos dizer que é muito tranquilo, sei que parece coisa de louco mais lá é lugar para descansar, para quem gostar de cultivar terras e viver na paz o que não é o meu caso!

Aí te garanto que você não terá nem mesmo uma ruguinha se quer!

Eu sou a caçula, o meu irmão Alisson é mais velho que eu cinco anos, quando ele fez quatorze anos ele foi morar na cidade grande para poder pegar o ritmo da escola e ter a oportunidade melhor para ser alguém na vida.

Do interior do meus pais para cidade grande ficam em torno uma viagem de quase três horas, então Alisson foi para ficar na casa da amiga da minha mãe, e assim os anos foram se passando.

Eu fui crescendo quando fiz quinze anos, eu perguntei ao meu pai quando iria poder estudar na cidade grande, já que os meus estudos estavam atrasados para minha idade, meu pai disse que só iria estudar na cidade grande quando eu fosse de maior porque eu ainda era muito inocente para enfrentar o mundo lá fora sozinha! Gente, as vezes acho que meus pais eram de outro planeta! Para pensar assim tão quadrados.

Isso é só na cabeça do meu pai, debati com ele, briguei, contestei mais nada dele me deixar ir, a minha mãe até me ajudou mais não teve jeito, esse assunto era proibido de eu ir para cidade grande.

Alisson já estava trabalhando e até mesmo na época já tinha até namorada! Só mostra que eu posso me dar bem também na cidade grande, assim como ele!

Nunca chegamos conhecer a namorada dele porque sempre dava desculpas de que estava muito ocupado e ele não tinha tempo de vir ou trazer ela para nós conhecer.

Eu acabei tendo uma ideia louca e comecei a trabalhar na venda do amigo do meu pai, não ganhava muito, mas eu só queria o suficiente para poder ir embora para cidade grande, assim que eu fizesse 17 anos, iria embora nem que para isso eu fugisse de casa, isso era o meu pensamento aos 15 anos.

Essa ideia nunca contei para ninguém, assim não poderia dar errado, continuava com a minha rotina, que era ir para escola da cidade vizinha, quando chegava ajudava a minha mãe na horta dela e nos afazeres de casa e seguia para venda.

Eu sempre sonhadora, só queria que chegasse no tempo para poder ir embora, fui sonhando cada vez mais e sempre juntando um dinheirinho para meus pais não desconfiar sempre ajudava em casa, assim não desconfiariam mais antes de ir iria fazer o meu último pedido, eu iria pedir para morar com Alisson!

Eu sei que ele é chato mais acreditava que meu irmão não me negaria ajuda, e depois que ele foi embora nunca mais veio nos visitar, mas tinha esperança de que ele pudesse me ajudar quando eu chegasse lá, no caso ele não teria muita escolha, a não ser me ajudar.

Eu sabia que sempre mandava dinheiro para nossos pais, mais que a minha mãe queria era que ele viesse nos visitar.

As vezes ficava me perguntando o que tinha acontecido para ele poder viver tanto tempo assim longe dos nossos pais? Sendo que ele sempre os apoiou em todo e até mesmo ajudava nos gastos dele na cidade grande? Eu sabia que lá as coisas eram muito caras, porque meu irmão sempre dizia isso para nossos pais.

Então eu passaria quase dois anos só juntando dinheiro daria para ajudar o Alisson lá assim ele não precisava me sustentar, pelo menos esse era os meus pensamentos na época.

Os anos foram se passando, eu sempre mantendo a minha rotina e fazia o meu mantra de que eu iria para cidade grande já tinha uma boa quantidade em dinheiro, já estava chegando perto do final do ano, foi quando teve uma feira na cidade vizinha tendo show para comemorar a festa a cidade.

Eu passei a semana toda pedindo aos meus pais para ir, meu pai só deixou porque a vizinha junto com as filhas também iria, então eu não ficaria sozinha na festa já que meus pais não são muito de festejar.

Lembro como hoje o quanto eu estava animada, eu sempre tive umas roupas bonitas só não tinha ocasião para usar! Eu sempre tive um bom gosto para roupas!

Nesse dia eu peguei um vestido que tinha ganhado ele era lindo, ele tinha um decote de coração com a saia soltinha só apertando um pouco na cintura marcando a minha silhueta, coloquei um salto que tinha não muito alto preto, meus cabelos eles são ondulados já puxando para o liso na cor castanho claro, nesse dia pus até um batom para me dar uma vida, eu não usava muita maquiagem, mais não tirava a beleza do meu rosto, meus olhos é verdes todos sempre diziam que eu tinha um olhar marcante.

Capítulo Antonella Ferrari 1.1

Depois de pronto peguei um dinheiro, pois não sabia o quanto eu ia gastar mais levei o suficiente para me divertir.

Me encontrei com a vizinha e suas filhas, e pegando a condução para seguir para cidade vizinha onde muitas pessoas estava fazendo isso.

Essa festa prometia e eu estava animada, eu só tinha ido a um show algum tempo e foi porque a minha mãe me levou junto com Alisson na época só para vocês terem ideias de quanto tempo não saia de casa para festas.

Eu sempre fui curiosa, e gostava de saber como era esses lugares quando tinham festas por que eu não queria passar vergonha, ficar escantiada por não saber me por nesses lugares.

Seguimos na condução quando chegamos lá encontrei algumas meninas da escola e acabou que ficamos todas juntas.

Minha vizinha sempre por perto, eu não me preocupava por que eu sempre vinha para escola então tinha muitas pessoas conhecidas da escola e na hora que eu quiser se ir embora era só pegar a condução, já estava com meus 16 anos, já estava perto de completar meus 17 anos falta menos de um mês.

Comecei a olhar a feirinha tinha muitas coisas bonitas as comidas cada uma mais gostosa que a outra, quando começou a primeira banda a tocar eu fui a loucura porque já tinha ouvido aquela banda, então eu conseguia acompanhar aquelas músicas, as meninas me chamaram para tomar uma dose de cachaça que elas sempre tomavam mais era algo leve, nada que fosse me deixar fora do meu corpo!

Seguimos para tenda e pedimos a cachaça era tão boa que acabei tomando umas três! Eu estava me sentindo mais leve, meu riso já estava bem solto, voltamos para perto do palco e começamos dançar um dos meninos que estava perto das meninas me chamou para dançar no começo fiquei receosa, mais acabei indo!

Meu corpo estava fervendo eu precisava dançar um pouco! Comecei a dança e nisso foi uma música depois paramos e fomos tomar mais caipifruta que eram uma delícia nem dava para sentir o gosto da cachaça que

acompanhava docinho chegar ser viciante.

Ficamos na turma já estávamos muitos animados, o mesmo menino que tinha me tirado para dançar me chamou mais uma vez o nome dele era Daniel, ele era um gatinho não sabia se já era a cachaça na minha mente, ou

se ele era bonito mesmo, acabamos que ficamos a noite toda juntos aproveitando a festa e acabei me entregando a ele nessa noite.

Ele tinha uma conversa que me deixava louca, com meu corpo pegando fogo só com as insinuações dele, eu ainda era virgem, ele me levou na conversa e na época eu acabei me entregando, teve o seu desconforto, acabei fazendo merda, mais tudo bem, quem nunca não é mesmo?

Acabei ficando com ele, em seu carro, não me pergunte como eu consegui, pois eu não consigo me lembrar só me dei conta devido ao desconforto que fiquei sentindo depois doque havia acontecido.

Acabou que tive que voltar para perto da vizinha, ela já estava me procurando posso dizer que eu estava bem alegrinha, ela tinha me perguntado se tinha acontecido alguma coisa, apenas neguei, disse que tinha passado mal, mais quando chegasse em casa tomaria um banho e um chá para aliviar o álcool do meu corpo, nesse época eu não tinha celular, então nem fiz questão de pegar o número do Daniel, até por que nem eu sabia quando o veria de

novo, já que eu tinha um propósito de ir embora em menos de dois meses.

Fui o caminho para casa pensando na loucura que tinha feito, foi quando me dei conta de que só tinha feito merda, agradeci a vizinha entrei em casa só estava a minha mãe acordada, ela me perguntou como foi a festa tentei não trocar as palavras para não perceber que tinha bebido muito.

Segui para o banho e quando entrei debaixo do chuveiro a água gelada caindo em meu corpo que estava dolorido devido a posição que tinha ficado no carro, quando toquei na minha intimida estava muito dolorida além de sair alguns raios de sangue.

Eu tinha ideia de que a primeira vez poderia acontecer isso, como eu sei, as meninas da escola que eu estudava já tinha tido experiência e sempre tocava sempre nesse assunto, já em casa a minha mãe nunca tocava nesses assuntos comigo, eu sei que não sou nenhuma tola e já tinha ideias de algumas coisas, como sou curiosa sempre que as meninas tocavam nesse assunto eu sempre ficava atenta a tudo.

Depois do banho enxuguei o meu cabelo e coloquei a minha roupa para dormi já passava da meia noite, fui até a cozinha e fiz um chá, eu sabia que assim que eu acordasse minha cabeça iria explodir!

Fui me deitar e me peguei pensando no Daniel de como ele sabia beijar bem, me ensinando de como é bom se tocada por um homem, sinto um arrepio só de lembrar de tudo aquilo que ele fez comigo. E acabei pegando no

sono....

Capítulo Antonella Ferrari 2.0

Quando acordei estava me sentindo ruim, minha cabeça parecia que ia explodir, como era final de semana só ajudei a minha mãe como de costume, e meu pai tinha saído para fazer vendas dos legumes.

Desde que me levantei minha mãe disse que eu estava estranha, eu só disse que tinha bebido com as meninas pois tinha encontrado com elas e que tinha dançado com menino que acabei beijando-o, eu não poderia dizer

tudo que realmente tinha acontecido se só com beijo a minha mãe reagiu assim imagina ao saber que já tive a minha primeira vez?

Minha mãe falou o monte de besteira dizendo que isso não era coisa de menina direita. Eu sei que por uma parte ela tinha razão mais poxa eu já tinha 16 anos e só tinha beijado duas vezes, eu vivia mais dentro de casa do que na rua, eu não podia sair, nem ir as festas como meu irmão sempre ia.

Não sabia o porquê de me prender tanto dentro de casa, e como se eles não quisessem que eu não tivesse vida além de casa e estudar.

Mesmo minha mãe chateada fiz de tudo para que ela não contasse para meu pai, os dias foram se passando meu irmão tinha acabado de ligar quando tentei por mais uma vez falar com ele me lembro como hoje de como ele falou comigo.

—Antonella, esse mundo aqui não é para você! E alguém têm que cuidar dos nossos pais. ele diz contrariado pelo meu pedido.

—Mas Alisson, eu também quero ter um estudo melhor, um emprego eu nunca vou deixar de ajudar nossos pais, vai por favor irmão fala com nosso pai para poder ir ficar com você! Eu prometo que não vou atrapalhar a sua vida. tento mais uma vez.

—Antonella aqui não tem espaço para você, eu moro em um apartamento que mal tem um quarto, eu não tenho como te receber aqui. Você ficará melhor se continuar com os nossos pais, além do mais eu não tenho tempo nem para te ajudar em nada aqui. ele diz e isso me deixa com muita raiva.

—Alisson, você estar um perfeito egoísta, só pensa em você! O que custar me ajudar? rebato mesmo com raiva.

—Antonella já disse, que não tem espaço aqui para você! Agora preciso desligar.

Ele desligou e nesse momento eu chorei, a única pessoa que poderia me ajudar a ir para cidade grande virou as costas para mim.  Como pode um irmão agir assim como ele?

Nesse dia eu fiquei muito brava, me tranquei no meu quarto, e chorei por tudo que venho passando eu não estava suportando viver aqui nesse lugar, eu queria ter mais estudo além de ter uma profissão, e ter meu próprio dinheiro e assim ajudar os meus pais.

Mas eu não iria ficar aqui. Nesse dia eu me lembro de que minha mãe ficou preocupada porque nem jantar eu quis pois ainda estava com muita raiva.

Quando chegou na segunda feira fui para escola, para mim aquilo não estava mais fazendo sentido, pedi o celular de uma das meninas emprestado que queria saber como poderia sobreviver na cidade grande, não assistir a aula nesse dia alegando que estava com muita dor de cabeça. Peguei meu caderno e comecei a notar tudo que iria precisar.

 Até mesmo tinha encontrado uma pousada que o valor era em conta, eu só precisava contar o dinheiro que ainda tinha, e começa a trabalhar mais na venda para ganhar um pouco mais.

E assim fui fazendo, nada podia dar errado se passou um mês eu já estava com um valor bom em dinheiro mesmo meu irmão me negando ajudar eu tinha conseguido o endereço dele, tinha esperança de quando eu chegasse lá ele não teria opção e me ajudaria.

Tinha tudo anotado já que não tinha celular, eu sabia que assim que eu saísse de casa eu não poderia voltar sem antes tentar, saberia as consequências em sair de casa e estava disposta a enfrentar cada uma delas.

Comecei a escrever uma carta para meus pais, assim não os deixando preocupados quando eu fosse embora, mais que assim que eu conseguisse me fazer na cidade grande eu viria os visitar, além de ajudar para que eles tenham uma vida mais confortável.

 Minha rotina continuava a mesma escola pela manhã depois do almoço ia para venda e ficava a tarde e noite ajudar a minha mãe no jantar e depois estudar um pouco mais e indo dormir.

Mas nos últimos dias eu tinha me sentido tonta, minha mãe reclamou dizendo que eu não estava me alimentando direito, por isso dá tontura eu não estava conseguindo comer direito acredito que o sol estava muito quente porque nada ficava no meu estomago, cheguei acreditar que tinha pegado uma virose como de costume quando o tempo esquentava muito.

Foi quando eu estava assistindo a aula e acabei desmaiando, acabou eu sendo levada para o hospital, que ficava próximo a escola avisaram a minha mãe, ela veio ao meu encontro tive que fazer vários exames porque eu disse os sintomas que estava sentindo, minha mãe ficou do meu lado. Fiquei em observação enquanto os resultados dos exames não saiam.

Minha mãe sempre me olhando estranho, eu não sabia por que ela começou a me questionar se eu estava ganhando peso, disse que só um pouco, tinha shorts meu que ficava um pouco apertado mais isso era porque as vezes eu comia muito doce na venda quando estava lá, o que não deixava de ser mentira!

Eu já estava ficando com medo, será que eu estava com alguma doença grave minha mãe não é de ficar assim quando eu pego uma virose, olhar dela estava de pura preocupação.

Quando o médico nos chamou para falar o que tinha eu quase morri ao ouvir o que ele estava me dizendo.

—Antonella o que você tem não é nada grave! ele diz tranquilo, e só assim consigo ficar calma, pelo menos eu não vou morrer.

—O que ela tem doutor? Por que isso não é normal o que ela está sentindo? minha mãe questiona para o médico.

—Ela está grávida! ele diz e minha alma sai do meu corpo de imediato!

—Eu o quê? eu pergunto para entender o que ele acabou de dizer.

—Como grávida? minha mãe pergunta olhando para mim agora.

—Antonella estar gravida no exame dela mostra alterações e nos meios dos exames solicitei de gravidez, devido os sintomas que ela estava sentindo e só confirmou o que eu previa positivo no exames HBCG. ele diz e eu começo a suar frio. Eu não consigo falar nada eu estava em choque.

—Antonella, você estar no começo da gravidez e necessário que você marque uma ginecologista para te encaminhar para obstetra e assim ficar sendo acompanhada no decorrer da gravidez é essencial fazer o pré-natal para que você e o bebê fique bem é essencial nos três primeiros meses de gestação...

Ele escreve uma receita e me estende o papel, meus olhos estão vidrados em lágrimas, apenas sibilo obrigado e me levanto e minha mãe vem logo atrás de mim.

Estou sem chão, como eu não percebi isso, mais como foi a minha primeira vez cheguei a pensar que não teria problema, aperto meus olhos já imaginando o que virá quando meu pai souber.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!