✔️Autora Diene Médicci, escrevendo desde 2017, + de 30 obras publicadas!
✔️Me sigam no instagram: @Autoradienemedicci
✔️Quem quiser participar do grupo de leitoras no WhatsApp, é só enviar o número por mensagem ou deixar nos comentários.
✔️Dúvidas e sugestões, podem ser enviadas no instagram! Histórias sem engajamento, curtidas e comentários, demoram mais para serem atualizadas, se está lendo e gostando, não se esqueça de curtir e comentar sempre 😉
Capítulo 1
" O amor é o começo e o fim de tudo "
Era uma sexta feira gelada, dia de pagamento, restaurante lotado, a família estava toda reunida festejando o aniversário da Lidi, mãe solo de dois meninos lindos, Bernardo um moço e Davi pirralho super fã do irmão. Não era qualquer família ah não, era simplesmente AQUELA, que não se larga por nada, falar de Ohana sem lembrar deles é inevitável.
" Ohana quer dizer família. E família quer dizer nunca abandonar ou esquecer! "
O Bê estava tocando violão e cantando sertanejo, uma de suas músicas preferidas " Fogueira - Jorge e Matheus", eles viviam sempre expondo suas vidas nas redes sociais, principalmente ele e os irmãos, primos, postavam tudo.
Assim que ele deu uma pausa, foi mexer no celular porque tinham chego mensagens, recebeu simplesmente uma foto sua no palco, de sua amiga virtual " Nêmesis " um nome muito diferente que ele nunca acreditou ser real, mais não se importava com isso, afinal eram jovens e se alguém tinha motivo pra usar fake, um perfil falso, depois de conversar por meses, assim deduziu ele que não devia ser nada grave, apenas timidez.
O nome era como de uma deusa; A Nêmesis grega, no entanto, era uma deusa da segunda geração, filha da deusa Nix. Alguns chegaram a indicá-la como filha do próprio Zeus com a deusa Têmis. De todo modo, ela vivia também no Olimpo e representava a vingança divina.
Mitologia não era a praia dele, aquele perfil o adicionou e comentou sobre uma música que ele postou vídeo cantando " Essa eu fiz pro nosso amor - Jão " ela disse que podia sentir os sentimentos na voz, ele riu e disse que gostava de interpretar, mais que não compartilhava de fato aquelas coisas em sua vida, porque não estava amando, ela riu, puxou assunto e o desafiou a cantar um rock, super tranquilo que sempre foi ele quis saber quem ela era, perguntou porque do fake com foto de flor, ela não disse nada por dias, até que ele postou um vídeo cantando rock e ela respondeu elogiando, a partir dali trocaram o contato e começaram conversar todos os dias, pelo menos com bom dia, boa noite, ela fazia perguntas aleatórias sempre, soube praticamente tudo da vida dele, acompanhava as postagens e via onde ele ia, quando estava com a irmã ou a prima, já conversavam a cerca de dois meses, ela dizia od.iar áudios, proibiu ele de mandar, pela primeira vez enviou um de madrugada chorando
" Be tá acordado? Não tô bem! Pode conversar comigo? "
Ele estava terminando de fechar o restaurante, ficou surpreso ligou e ela não atendeu, atencioso ele mandou mensagem perguntando oque tinha acontecido, ela disse que havia brigado com os pais, que apanhou, conversaram horas por áudio, ela mentia sobre tudo, a idade, os estudos, ele simplesmente acreditava e por isso viraram amigos virtuais. Com o tempo ele começou ter interesse em vê-la, pedia pra ela ir até lá ou encontrar ele em qualquer lugar, com desculpas e respostas vagas ela só enrolava.
Até aquele dia que foi e mandou a foto, ele ficou curioso com um sorriso bo.bo olhou para os lados e saiu até na rua procurando, ela parou de responder e estava lá fora espiando de longe.
A Maria Cecília saiu atrás dele o abraçou por trás debatendo com a Zaya
- Menina você tá muito cha.ta Bê dá um jeito na sua irmã por favor? Me explica como a gente vai junto na moto? Em? Você parece uma pena ok mais não dá.
Ele guardou o celular meio que rápido, a Zaya falou curiosa
- Ch.ata é você. Custa ir dormir comigo? Bê tá falando com quem?
Ele foi se afastando voltando para dentro rindo
- Com ninguém, as duas são ch.atas eu vou pra casa da vó. Satisfeitas?
Super dramática a Zaya já ficou de bico foi sentar no balcão reclamar dele pra mãe dela, a Maria sentou perto sentida
- Madrinha eu vou embora tá, minha mãe não vai me buscar no domingo. Prefiro ir com ela daí.
Com os olhos marejados a Zaya interrompeu irritada
- Ah Mah para você ia ficar, agora vai ficar assim comigo, mãe eu só queria sair com eles também. Desculpa tá, vai lá eu vou embora com minha mãe mesmo.
O Raul se aproximou abraçando ela
- Que foi filha? Já começaram brigar? A gente nem cantou parabéns ainda.
Melindrosa ela disse que não estava brigando, só que queria sair, a Maria levantou cedendo a chantagem emocional da prima
- Eu não vou sair, nem queria mesmo. Vamo dançar? Sua boca de caçapa!
Elas se abraçaram, o Bê passou por elas
- Comigo ninguém dança né, vou dormir na minha vó e sozinho, acordar tarde sem ninguém enchendo o saco de madrugada rindo igual uma hiena.
Os três foram para a pista de dança brincando rindo, a Vick mãe da Zaya falou antes de virar um copo de cerveja
- Vão dormir os três em casa e ficar rindo de madrugada feito hienas.
O Raul concordou
- É, sua filha consegue tudo oque quer, vamos dançar?
Ela disse que difícil era os três se desgrudar, todos estavam se divertindo dançando, o Bê voltou cantar e ficou com aquele olhar apreensivo de quem estava esperando alguém chegar, cerca de uma hora depois, a fake mandou mensagem
" Não tô aí não, só passei "
" Você é diferente pessoalmente "
Ele perguntou se não podiam se encontrar, ela dizia morar em outra cidade e que quando ia pra lá ficava na casa de uma tia, falou que não podia sair aquela hora, pediu pra ele falar como imaginava ela, ele disse que morena, baixinha, olhos castanhos, ela não respondeu nada, já estava diferente nas conversas da última semana, no fundo ele ficou irritado, com a sensação de que estava sendo tapeado. Chegou conversar com o Pedro o primo mais chegado, falou sobre aquilo e mostrou prints, ele era blogueiro jogador de futebol e não viu com bons olhos, garantiu que devia ser alguma conhecida e o aconselhou a parar de dar moral pra ver se a admiradora saia do esconderijo.
O Bernardo era um rapaz esforçado, saiu do colegial direto para a faculdade de direito, estava em dúvida sobre seguir carreira militar como o tio Miyuk ou ingressar na policial que era de grande admiração desde pequeno. Sempre foi muito ligado a família, tinha praticamente três casas, diariamente ficava na Sílvia sua avó de coração que o adotou como neto quando ele tinha seis anos, aos finais de semana geralmente sexta feira ele ficava na casa de seu pai, com sua segunda mãe Vick e sua irmã Zaya a ( Pitica ), aos sábados de dia ele ficava ainda lá, a tarde ia ficar com a mãe Lidiane, ajudar no restaurante e era dia de dar atenção ao irmão Davi também. O Bê era um menino de ouro, sempre foi desde pequeno, sua criação foi impecável, ele não mexia com nada errado, nem palavrões não falava porque na casa da vó Sílvia era inaceitável, eles frequentavam a igreja juntos, ele sempre foi amoroso com todos, sensível, amigo da natureza e dos animais, um verdadeiro príncipe, apaixonado por motos, também gostava de festas, dançar de tudo, desde novo gostava de exercícios e seu corpo definido combinado com a simpatia era um chamariz de mulheres, incluindo as mais velhas, mais ele não era tão namorador, tinha algumas ficantes as vezes mais nada sério, nunca havia namorado.
Eles eram um trio inseparável, Bernardo, Zaya e Maria, como o mais velho ele ensinava coisas e chamava atenção se preciso fosse, também as mimava demais, desde sempre.
A Maria Cecília, um pouco mais nova que ele, era uma adolescente quase que comum, amava a dança e vivia com fones de ouvidos, sempre foi calma e maleável, também tímida, raramente falava com estranhos, não gostava de sair sozinha, amava a internet e tinha gostos peculiares, músicas antigas, roupas diferenciadas, com dez anos desenvolveu depressão, quando perdeu sua avó materna, ela nunca mais foi a mesma, as vezes parecia que vivia em outro mundo, sua mãe vivia lhe cobrando sobre reagir, mudar, se esforçar mais e as brigas eram constantes, a Maria não ouvia e nem falava, até às refeições ela fazia com os fones, quando a proibiram ela parou de comer, seu pai apesar de bra.vo sempre foi muito amoroso e a mimava até demais, ela tinha de tudo e nunca pedia nada. Sua tia era seu porto seguro, confidente, todos os dias conversavam, Letícia era a cabeça da organização cr.imi.nosa, sempre que algum dos primos sobrinhos tinham problemas que os pais não deveriam saber, corriam pedir ajuda a ela, os conselhos sex.uais também, a maioria deles eram vi.rg.ens, Zaya, Maria, Valentina, Davi, Victor, José.
A Letícia era casada, com seu primeiro namorado, eles eram rockeiros modernos, ela trabalhava com banho e tosa desde o colegial. Optou por não ter filhos e era muito ligada a família também, a perda de sua mãe foi difícil, mais ela quem cuidou da irmã Babi sendo a forte.
A Zaya era o xodó da família a caçula, mimada por todos, um pouco desbocada, uma pimenta as vezes, também sentimental sempre foi dengosa, muito amorosa e educada com todos, começou fazer ballet aos três anos, também com gostos peculiares como a Maria, amava roupas de brechó, acessórios chamativos, estilo coreanas, se considerava um espírito livre, adorava coisas exotéricas, super good vibes e preguiçosa, levava a escola como era necessário, o lado estudioso do pai e da mãe, ela não puxou.
Aquele trio conversava sobre tudo, a Maria nunca ficava com ninguém e nem falava sobre isso, a Zaya era cheia de crushs e adorava falar sobre eles, a mãe dela sabia de tudo, era super amiga companheira. O Bernardo as vezes falava sobre as ficantes e a irmã morria de ciúmes, o pai sabia de tudo e sempre o aconselhava.
Ele estava sem nem beijar a meses por causa da falta de tempo, era tão certinho que nem gostava de se tocar ou ver por.no.grafia, ainda mais na casa da avó onde ele ficava muito mais tempo. Suas experiências s.exu.ais foram poucas, perdeu com uma menina mais velha em uma viagem com o Pedro, depois ficou duas vezes com outra que também não sabia quase nada. Com os hormônios a flor da pele e muita energia acumulada, as vezes ele tinha que se policiar, como aconteceu naquela sexta feira, depois de sair do restaurante, ele foi a um aniversário com a Maria, foram sozinhos de moto porque mais ninguém quis ir, a Zaya foi dormir na tia Daia, o Pedro foi pra outra festa.
A Maria não bebia quase nunca porque tomava medicações fortes, aquele dia ela não tomou de propósito, chegando no aniversário encontraram a Belinha caindo de bêbada perguntando pelo Pedro, ela era meio doidinha, pegava geral meninas e meninos, era feminista empoderada, desbocada, foi logo insistindo para a Maria beber, ela aceitou e já falou para o Bê que estava sem remédio, ele perguntou se estava tudo bem de verdade, já que ela ficou estranha nos últimos dias, ela garantiu que sim e foi dançar funk, depois de um tempo a Belinha levou os dois brincarem de verdade ou consequência, ela era muito amiga da Maria, a Zaya se mordia de ciúmes até.
Começaram jogar, estavam os três, um rapaz e uma menina, a Maria foi desafiada a beijar ou beber, já preocupado o Bê entrou no meio
- Mah já bebeu bastante né.
A Belinha retrucou rindo
- Aí como você é careta Bê, Mah beija, pode escolher eu, imagino que não ou ele. Ou os dois ali juntos, escolhe, tic tac.
Ela ficou mais séria, olhou pra ele e se aproximou, deu um selinho, ele ficou meio sem graça também, ia girar a garrafa, a Belinha segurou
- Isso não é beijo. Eu acho que você é BV Maria Ciça, que medo.
Ele não gostou foi levantando
- Mah vamos vai, tá tarde já. Tchau aí galera!
Ele a pegou pela mão, assim que saíram do quarto ela se soltou
- Oque foi?
Ele disse que nada, foram embora, ela ficou quieta incomodada, era de madrugada, a Vick e o Raul estavam dormindo.
As coisas da Maria estavam no quarto da Pitica, ela não disse nada, foi tomar banho e deitou, ele foi deitar no quarto dele, mandou mensagem
" Tá acordada??? "
" Vai me ignorar??? "
" Mah ?? "
Ela ficou sentida mesmo, respondeu
" Tá bra.vo comigo? Porque eu bebi?? "
" Eu nunca saio e nunca gosto de ir em festa, quando eu queria ficar, você não deixou "
Ele pediu desculpas, ela não respondeu, logo ele foi até lá, viu que ela estava chorando, deitou na cama por cima do cobertor, cochichando começou acariciar a mão dela
- Não tô br.avo eu só fico preocupado. Não gosto do jeito que a Belinha te induz a fazer as coisas! Não é certo.
Ela recuou a mão
- Achou ru.im porque te dei um selinho, eu quis dar, podia ter dado nela ou nos outros. Não custava nada você ter me beijado!
Meio sem jeito ele perguntou se ela queria, um beijo, ele se referiu a brincadeira e ela imaginou que era na hora, foi se aproximando e o beijou lentamente, chupou a boca o sentindo, ele fez o mesmo, se ajeitou deitado ao lado dela e começou beijar de língua, a porta estava aberta como sempre foi, ela pegou a mão dele, o fez apertar seus s.e.i.o.s e foi descendo encaminhando até sua calcinha, ele recuou a mão, falou apertando a cintura dela por baixo do pijama
- Mah acho melhor parar. Eles podem levantar, é errado!
Ela foi passando a mão o sentiu ex.cit.ado duro
- Bê eu quero tentar, confio em você e ninguém vai saber de nada, é segredo nosso. Vamos tentar!
Ele estava com medo, perguntou tenso
- Você tá afim de tipo? Quer fazer mesmo?
Ela arrumou o cobertor cobrindo os dois, foi tirando o shorts de pijama
- É, eu andei pensando em umas coisas, você é meu melhor amigo e não vai me mach.ucar nem contar pra ninguém. Bê?
Ela o beijou, ele ainda exitou correspondendo aos beijos
- Mah não sei, é sua primeira vez isso é sério. É muito importante sabe?
Super frustrada ela se afastou
- Eu sei por isso queria tentar com você. Deixa pra lá. De boa!
Ela puxou a cama auxiliar foi deitar sozinha, ele levantou olhou o corredor, fechou a porta com cautela, não trancou porque nem tinha chave e foi deitar, começaram beijar trocando carinho, sem nem se tocar direito, ele tirou o shorts dela de novo e ela tirou a calcinha, começou se tocar sozinha, ele tirou só o shorts e a cueca, pra se caso alguém aparecesse fosse mais fácil disfarçar com a parte de cima da roupa, ele falou que não tinha cam.isin.ha, ela o puxou pra perto
- É só tirar fora. Tá com vontade? Se você não tá afim a gente para.
Ele foi ficando por cima acariciando o corpo dela
- Não, eu tô muito afim, sabe que eu te acho muito linda. Eu vou devagar tá? Se não quiser mais me fala.
Ela estava nervosa sussurrou fechando os olhos o sentindo encostar sua inti.midade
- Uhum pode colocar.
Ele tentou duas três vezes e parou, perguntou se estava tudo bem, ela disse que sim e o beijou, pediu pra tentar de novo e aconteceu, ele foi carinhoso, se moveu com cuidado o tempo todo, pareceu ser muito desconfortável a ela, ele praticamente desistiu
- Mah quer parar? Tá doendo?
Ela disse que sim, se deitou de costas encolhida como quem havia se arrependido e muito, logo pediu pra ele sair ir deitar no seu quarto, preocupado ele tentou conversar, mais ela só disse que queria ficar sozinha e que era o segredo deles, ele logo saiu e foi deitar, mandou mensagem perguntando se ela estava chateada, ela não respondeu nada.
No dia seguinte ela levantou cedo, a madrinha estava dormindo, foi bater na porta pra avisar que ia embora, insistiram pra ela ficar, mais como sabiam do jeitinho dela de ser, acharam até normal, o padrinho levantou foi levar ela pegar o ônibus, perguntou se estava tudo bem, ela estava de fones parecia distante, disse que sim, só que tinha brigado com a Belinha.
Quando o Bernardo levantou já era tarde, a Zaya acordou ele perguntando da Maria, ele demonstrou preocupação perguntou oque tinha acontecido, muito esperta ela foi indo pegar o celular dele
- Ué num sei, você que saiu com ela não eu. Ela foi embora e não me responde, que ch.ata.
Ele tomou o celular da mão dela as pressas
- Pitica não, para de mexer nas minhas coisas. Eu não mexo no seu!
Intrigada ela deitou perto dele
- Não mexe porque não quer. Bê oque aconteceu? Porque tá nervoso?
Ele disse que não era nada, foi levantando abrindo as conversas, a Maria mandou uma única mensagem
" Achei melhor ir pra casa "
A Pitica insistiu notando que tinha algo acontecendo, ficou nervosa quase chorando
- Ela tá em crise? Tá triste? Ela fez aquilo de novo? Você não pode esconder essas coisas. Ela foi embora sozinha de ônibus e não responde ninguém. Imagina se ela se mach.uca de novo sozinha. Bê?
Ele tentou ligar, deu caixa postal, foi saindo do quarto
- O pai tá em casa? Você ligou ou só mandou mensagem?
Ela começou chorar
- Mandei mensagem, o pai saiu com a mãe, só tá a gente. Vou ligar pra minha madrinha!
Ela ligou para a Babi, deu um susto nela
- Madrinha a Maria já chegou aí? Ela foi embora cedo e não responde a gente.
Confusa ela disse que sim e que avisou a Vick, perguntou se tinham brigado, oque tinha acontecido pra ela estar chorando, super carinhosa pediu pra ela se acalmar, porque a Maria estava bem e tinha até aberto a janela do quarto, ela riu tentando se conter
- Não brigamos, é que eu tenho medo. Ela foi embora e não falou comigo. Desculpa tá madrinha.
Elas conversaram um pouco, após desligar a Babi falou para o Gabriel pai da Maria
- A Pitica tava desesperada atrás da Maria, chorando e tudo. Acho que estão escondendo alguma coisa! Quando você buscou ela, como foi?
Eles estavam trabalhando na loja, ele se aproximou dela no balcão
- Ah amor foi normal, oi pai, tudo bem, fones. Você sabe como a Pitica é exagerada, igual a mãe dela, toda mimimi. Ahhhh a Maria estava digitando daquele jeito irritante tec tec tec com as unhas batendo na tela. Mais não sei com quem estava conversando!
Ela pediu pra ele tentar conversar depois, chamar ela pra sair sozinha.
O Bernardo mandou mensagem
" Bom dia Mah "
" Vc tá bem?? "
" Pq não deu tchau pra mim? "
" Fala comigo "
" Por favor "
" Se você ficar me ignorando vou ter que largar tudo e ir aí "
Ela logo entrou online, respondeu disse que estava chateada com ela mesma, envergonhada por tudo oque rolou, ele perguntou se tinha mach.ucado, se estava com d.or, como eram muito ínti.mos confidentes ela respondeu naturalmente
" San.grou um pouco mais parou "
" Tá dolorido, acho que é normal "
" Foi uma me.rda pra vc né ? "
Ele estava sentado na sala e a irmã o encarando farejando algo
- Bê tá falando com quem? Porque tá com essa cara?
Ele saiu rindo respondendo a Maria
" Foi bom eu gostei muito, só que a primeira vez é sempre meio assim "
" Eu ia comprar remédio pra vc hj "
" É melhor tomar né? A pílula do dia seguinte!!! "
" Vc vai contar pra Lele? "
Ela disse que absolutamente ninguém podia saber, nem o Pedro ou a Letícia, muito menos a Pitica, confessou que estava com medo da madrinha ou da mãe saber, ele a tranquilizou passou segurança, também estava com medo, principalmente do pai dela, que era primo dele e muito bra.vo. Ela decidiu não tomar a pílula porque foi muito rápido e nem chegaram aos finalmentes. A Maria não era muito de fazer amizade fácil e tinha uma amiga virtual a meses, o perfil era no nome de " Nix - A Deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros noturnos. Também se acreditava que Nix tem total controle sobre vida e morte, tanto dos homens como dos Deuses. Ela era mãe de Nêmesis na mitologia "
A foto no perfil era de uma deusa, a Maria adorava coisas exotéricas, postava fotos que não mostravam bem seu rosto e adorava pessoas de personalidade destoante como ela.
Nix falava muito, comentou ser depre.ssiva e od.iar a própria vida nas primeiras conversas, a Maria se identificou, contou que era depr.essiva também, logo abriu a vida toda desde a infância, então Nix sabia de tudo, todos os dias elas conversavam, assistiam " juntas " comentando tudo por mensagens. Logo no começo ela pediu pra amizade delas ser segredo, porque ela entrava em colapso só de imaginar alguém famosa bonita como a Belinha ou Zaya, olhando as conversas delas, as duas eram tipo blogueiras e a Belinha tinha mais de cinquenta mil seguidores, o fake fez todo um drama e a Maria caiu, raramente conversavam por ligação, então a Maria tinha a certeza de que não era ninguém conhecida, durante uma crise, ela pediu pra fazer chamada de vídeo, estava triste pensando em se mac.hucar, falou isso e que as pessoas ao redor, a família não a entendiam, elas realmente eram amigas apesar das mentiras, a Nix ficou super preocupada, aceitou fazer a chamada mais sem mostrar o rosto, mostrou que se cort.ava quando não estava bem, a Maria já havia feito aquilo duas vezes, falou que ia fazer, pra não fazer algo pior, a Nix ficou olhando e decidiu fazer igual pra " dividir " a d.or, a Maria não queria que ela se mach.ucasse e por isso desistiu. Depois aconteceram problemas com a Nix e sua mãe, ela encontrou um esqueiro na mochila da escola, lhe deu uma su.rra amea.çando queimar o cabelo, tirou o celular, negava até comida, as meninas ficaram dias sem conversar, quando ela voltou contou tudo, a mãe era tóx.ica abu.siva e na.rcis.ista, ela estava sofr.endo muito, havia se cor.tado e mostrou, na mesma hora a Maria foi fazer igual chor.ando pela d.or da amiga, deixou a Nix desesperada se sentindo culpada, ficaram com um corte no mesmo lugar igualzinho, no braço, os ânimos se acalmaram, a Nix entendeu o recado, sobre não estar sozinha e claro não queria a amiga se prejudicando por ela, depois a Maria chamou atenção dela, falou que era pra uma ajudar a outra, se cuidarem juntas, ainda brincou sobre serem irmãs de cicatriz.
No dia seguinte que a Maria perdeu a virgi.nd.ade ela não estava bem, por vários motivos e queria conversar, chamou a Nix pra contar, disse que foi com alguém especial que ela amava muito, mais que foi ru.im o tempo todo, acabou falando que gostava muito de alguém, que era tipo proibido, porque a família não ia aceitar e o pai dela ia su.rtar, a mãe piorou, a Nix aconselhou ela a falar com a pessoa pra ver se era recíproco, abrir o coração e esquecer do resto, porque a adolescência servia pra aquilo, errar, aproveitar, viver intensamente.
Logicamente a fake não era só amiga do Bernardo, ela pensava em tudo, com vários perfis bloqueava cada um de seus alvos e ia fazendo amizade sem amigos em comum pra não chamar a atenção. Quando soube da fofoca correu chamar o Bê caçando assunto, ele comentou que estava chateado mais não disse o porquê, nem conversaram muito.
Ela ficou com raiva da Maria, começou ignorar e mostrava estar on, todos voltaram a rotina menos a fake, ela ficou em cima da Maria querendo saber mais coisas, soube dos detalhes de como foi a primeira vez dela, a crit.icou dizendo que ela parecia fal.sa muitas das vezes, chamou de narci.sista fez de tudo pra brigar, a Maria estava confusa consigo mesma, achou que a Nix gostava dela de uma maneira diferente, a mais que amigas, porque foi oque pareceu e não era a primeira vez, pediu pra se encontrarem pessoalmente, levou um esp.orro sobre não respeitar o espaço e a vontade dela, a Nix disse que se a Maria gostasse mesmo dela não tinha ido tran.sar com o próprio primo, falou até que tinha noj.o dela fazendo inc.es.to e a bloqueou em tudo.
A Maria ficou arrasada sem poder falar nada pra ninguém se isolou mais que o normal, quase não comeu a semana toda, parou de ir nas aulas de dança, brigou com a mãe e ficaram sem conversar, de longe o Bernardo começou ficar preocupado, ela parou de conversar com todos na verdade, ele estava achando que a culpa era dele, por pouco não contou para a Lidiane sua mãe oque aconteceu, no outro fim de semana a Babi fez a Maria ir ficar na casa da madrinha, era aniversário da Belinha, até a Valentina ( Vê ) foi, ela era temperamental, observadora e metida, adorava moda e fotos, mais não era tipo blogueira como a Zaya, ela fazia tudo pra si mesma, era a menos sociável da família e super bocuda, dizia tudo na lata, quase todo atrito ela estava no meio, sempre xing.ando os outros falando umas verdades, super estudiosa ia pra escola técnica período integral e do seu jeito era amiga da Maria, elas moravam perto e tinham um lance de ficarem juntas sem fazer nada várias vezes na semana, cada uma no seu mundo, geralmente uma assistindo, ouvindo música e a outra estudando. Mesmo recebendo recusas, não existia um passeio que a Vê fosse sem convidar a Maria, ela também não ficava perguntando coisas das quais sabia a resposta, as pessoas batiam nas mesmas teclas com a Maria e mesmo querendo ajudar, as vezes não dava tão certo.
Quem montou o look da Maria foi a Vê, elas estavam com vestidos curtos agarrados ao corpo, a Zaya foi de cropd e saia, eles se encontraram na casa do Pedro, já começaram beber, tirando e postando fotos, o Bernardo foi um dos últimos a chegar, foi logo falar com a Maria, ficou abraçado um pouco de canto, o Pedro perguntou oque estava rolando, a Maria contou pra eles que não estava bem, mais que era coisa dela, uma má fase. O Pedro era famosinho, jogador de futebol, tinha dado o camarote para a Belinha de presente na balada, toda a galera estava reunida, até o José com a namorada que eram super caseiros foram e o João, ele era muito namorador, não perdia tempo, a Tati sua mãe dizia que ele era o pai dele todinho, e o José igual a ela, mais tranquilo.
Foram de Van e a Maria sentou com a Vê e a Pitica no fundo, quando chegaram a Belinha já estava lá, com um vestido cheio de paetês prata curtíssimo decotado, ia ter uma festa na casa dela no outro dia, mais a Maria levou o presente, era uma pulseira que ela mesma fez, com os elementos que representam a Belinha, na entrada a Maria a abraçou, já ouviu crítica
- Que cara péssima oque foi em? Vai usar o vestido ou deixar ele te usar? Tá muito gata!
Ela sorriu mostrou o embrulho, foi abrindo enquanto a Belinha mexia no celular, ela mostrou a pulseira
- Fiz pra você, olha, é você todinha.
A Belinha foi abraçar o João, tirou uma foto com ele, aí voltou dar atenção ao presente
- Mah é linda eu amei, vou guardar se não vai enroscar no vestido.
A Vê ouviu já ficou encarando com cara de doi.da surt.ada, o João falou provocando
- E aí prima já vai começar? Desfaz essa tromba .
Ela viu que a Maria ficou sentida, quase falando sozinha, a pegou pela mão, nem deu parabéns para a Belinha, foi entrando de cara fechada, xin.gou um cara que quase derramou bebida nelas, logo chamou o Pedro " mandando "
- O Pedro manda servir um negócio aí pra Mah e a Pitica, elas não bebem né. Vão ficar com sede a noite toda?
O João era o provocador da turma, entrou no meio
- A noite toda no caso dez minutos. Pedro da bebida pra essa menina parar de ser xarope.
Quase todos estavam bebendo dançando e a Zaya era a mais animada, raramente ela podia ir com os mais velhos, pois não tinha nem quinze anos ainda, a Belinha ficava com o Pedro Lucas e todo mundo sabia, só que o Pedro era namorador, as vezes cada um ficava com outras pessoas e iam dormir juntos no final da noite, tran.sa.vam muito e não era segredo pra ninguém, eles eram maiores de idade.
A Maria já não estava bebendo, se sentindo indisposta só queria ir embora logo, foi no banheiro com a Belinha e viu ela usando " doce " chamou atenção dizendo que estava passando dos limites, sem dar a menor importância a Bela foi retocar a maquiagem, a olhando ela pelo reflexo do espelho
- Ahh Maria Ciça para de ser ch.ata careta, isso é de boa, acho que você pode tomar até. É meu aniversário, você nem tá me dando atenção, não quer dançar comigo nem tirar foto. Vai, vem passar gloss!
Contrariada ela foi passar
- Eu que não tô te dando atenção? Você ma.u falou comigo, tá parecendo o próprio globo de festa.
Ela ofereceu " doce " rindo
- Quer experimentar? Qual o problema da minha roupa?
A Maria foi saindo irritada
- Claro se eu quiser mor.rer, quer saber nem é má idéia, mo.rrer. Eu não devia ter vindo, você tá de graça com o João aí depois vai lá dar pro Pedro. Logo vai pegar o Bê também.
Ela estava bêbada foi atrás discutindo
- É talvez eu dê para os dois ao mesmo tempo. Oque que tem? Você tá muito estranha. Tá com ciúmes do João? Maria que dro.ga! Ele andou falando de mim?
O Bernardo encontrou as duas
- Eiii oque foi, Mah, onde você vai?
A Zaya encostou junto notando a agitação
- Oque foi gente?
A Maria falou que não era nada, foi sair de perto, a Belinha alterada a segurou pelo braço
- Nada? Ela não tá bem, acabou de falar que quer se ma.tar. Aí vai querer ir embora e já acabou com a minha noite. Porque eu vou ficar preocupada e ela tá com ciúmes. Tá brigando comigo no meu aniversário é incrível isso.
O Bernardo estava abraçado com a Maria, foi grosso com a Belinha
- Viu já chega, não é assim que vai ajudar ela. Pode ir lá curtir sua noite, que a gente cuida da Maria! Você nem da família não é.
Ela se ofendeu
- Pois é e vocês nunca me deixam esquecer disso.
A Maria começou chorar
- Desculpa eu não devia ter vindo, não precisa se preocupar comigo. Não quero estragar a festa de ninguém.
A Belinha ficou sentida foi abraçar ela
- Não quero brigar com você Mah, vamos dar uma volta, sair lá fora, vem comigo.
Virada do avesso a Vê chegou quase empurrando a Belinha e pegando a Maria pela mão
- Não, ela tá atrapalhando seu aniversário, vai lá curtir. A família dela, vai dar um jeito.
Ninguém tinha coragem de enfrentar ela, foram saindo juntos Bernardo, Pitica, Maria e Vê, revo.ltada ela falou horrores da Belinha, foram pra casa da Vick, ela estava acordada assistindo, assustou com eles chegando tão cedo, a Vê já chegou indignada
- Tata eu tive que vir embora ou ir dar na cara daquela Belinha, cachorra. Menina noje.nta, fico colocando a Maria pra baixo desde a hora que a gente chegou. Um lambe lambe com o tro.uxa do João pra fazer ciúmes no Pedro, e ele nem aí. Eu fico com tanta ra.iva pra que querer forçar os outros fazer as coisas, cada um faz oque quer. Imagina o infe.rno que seria a vida da Maria se fosse se vestir do meu agrado?
A Pitica riu muito
- Seria uó a gente usa coisa de brechó e você nem repete roupa, seu pai é rico né.
Todos começaram rir, foram se trocar e deitaram na sala em colchões, a Vick fez brigadeiro, pipoca, o Bernardo falou feliz da vida
- Mãe tem suco? Ah que saudades disso, Maria lembra? Eu cuidava de você e a gente odi.ava a Pitica atrapalhando nossas maratonas de desenho.
A Vick foi sentar perto da Maria abraçada
- Era assim no começo do meu namoro, Maria no canto, eu, Bê, Raul, Pitica chegou bem depois. Como é bom ter vocês aqui juntos, minhas crias.
Oque a minha Maria tem? A Belinha te chateou? Sua mãe me ligou hoje, está preocupada com você.
A Pitica foi deitar em cima da Maria carinhosa
- Xiuu a gente vai assistir, mãe não fica em cima, deixa ela.
A Maria aproveitou a oportunidade de não precisar se explicar para a madrinha, estavam assistindo um filme quando a Belinha mandou várias mensagens
" Mah vc tá bem? "
" Pfvr não fica br.ava comigo "
" Porque vc ficou bolada comigo? É por causa do João?? "
" Sabe que pode contar comigo, sempre que quiser conversar "
" Vou te esperar amanhã em casa "
Ela visualizou mais não respondeu nada, ficou com os olhos marejados sentida, foi no banheiro, a Vick perguntou
- Oque está acontecendo? A Babi tá preocupada, eu tô vendo que a Maria não tá bem, ela conversou com vocês? Bê?
Ele disse que não, mais que ia tentar conversar com ela melhor no dia seguinte, a Maria voltou deitou de canto pra dormir. Ficaram na sala ela e a Pitica, o resto deles foram dormi no quarto.
No dia seguinte levantaram tarde, ia ter um almoço na casa do Edu pai da Belinha, todos estavam convidados incluindo os pais de todo mundo, a Vê acordou primeiro se trocou e saiu, foi na casa da tia Daia, mãe do Pedro.
Quando a Maria acordou já falou com a Pitica
- Não quero ir no aniversário, tô enjoada com d.or de cabeça, mais vocês tem que ir, minha mãe acabou de avisar que não vai vir, meu pai não quer né. Vou pedir pra ele me buscar!
A madrinha interrompeu passando pela sala
- Bom diaaaa, minhas princesas acordaram. Eu já tô quase pronta, e o noivo tá tomando banho, a Vê saiu foi na tia Daia e o Bê tá se arrumando também.
A Pitica levantou foi abraçar a mãe
- A Mah quer ir embora, vai ver se o padrinho vem buscar ela. Posso ficar esperando aqui com ela?
A Vick deu sinal que não, falou disfarçando
- A filha e depois vai fazer o bobo do Gabriel atravessar a cidade pra te levar? O Bê fica e vai de moto depois. A aniversariante vai virar uma onça viu?
A Maria sorriu
- Ahhhh madrinha nem vou fazer falta, a Belinha tá meio diferente, se for pra deixar ela chateada, eu prefiro não ir.
A Vick perguntou se ela não queria pelo menos ir um pouquinho, ver o Tio Edu, ela disse que não, porque a Belinha ia fazer ela ficar mesmo sem querer, a Pitica concordou, fez pão na chapa pra Maria, ligou a televisão, falou escondida pra mãe
- A gente não pode ficar cobrando, insistindo, ela se sente ma.u e faz as coisas só pra agradar os outros, as vezes ela só quer ficar quieta.
A Vick pediu para o Bernardo conversar com a Maria, tentar tirar algo e saber porque ela estava em crise de novo, ele disse que ia tentar e estava também chateado porque tinha certeza que o problema foi eles terem ficado, já saiu do quarto pronto, ficou deitado no sofá assistindo e a Maria no colchão, logo todos os outros saíram, ela levantou foi tomar banho e se trocar pra ir embora, ele perguntou se ela tinha falado com o pai, ela disse que ainda não porque estava com preguiça de ficar explicando porque não queria ir no aniversário, ele respondeu com graça ajudando ela arrumar as cobertas
- E porque exatamente você não quer ir Mah?
Ela sorriu indo deitar no colchão de atravessada
- Ué eu não tô afim. Vai começar o interrogatório?
Ele sentou perto começou fazer carinho mexendo no cabelo
- Acho que vou, você não tá conversando comigo desde oque fizemos, tô me sentindo m.au por isso e nem posso falar nada pra ninguém. Se arrependeu?
Ela deitou mais longe, colocou um filme rindo
- Não e você? O Bê todo certinho não consegue guardar um segredo?
Ele bateu nela com o travesseiro
- Maria eu tô falando sério e você com graça. Não me arrependi, só acho que tá m.au por minha causa e você não quer conversar comigo direito.
Ela começou beliscar ele sutilmente com brincadeira
- O menino de ouro está preocupado com as coisinhas que andou fazendo.
Ele segurou as mãos dela a impedindo
- É, não deveria estar? Tá doendo, vou ter que revidar.
Ela disse que ia parar, quando ele a soltou, voltou com brincadeiras de mão, eles estavam rindo, ele travou as mãos dela e subiu em cima, ela sentiu o clima, falou rindo
- Eu me rendo, me solta.
Ele perguntou se ela estava m.au por causa dele, ela respondeu forçando a mão pra ser solta
- Não, é verdade que não foi tão ru.im?
Ele a soltou rindo sem jeito envergonhado
- Foi bom!
Saiu de cima, se sentou tentando esconder sua e.xc.it.a.ção com um travesseiro, ela se aproximou ofegante ajoelhada ao lado dele
- Faria de novo?
Ele respondeu sem jeito olhando para a televisão
- Mah não sei...
Ela tentou tirar o travesseiro do colo dele
- Não sabe ou não quer Bê?
Ele segurou o travesseiro
- Você quer? Tem certeza?
Toda m.au intencionada sem jeito ela insistiu puxando o travesseiro, sentou no colo dele
- Quero de novo.
Ele a segurou pela cintura, puxou para se acomodar e o sentir melhor ex.c.it.a.do os dois estavam tensos, ela começou o beijar lentamente abraçada, pouco a pouco ele foi se soltando acariciando o corpo dela, ela logo levantou fechar a porta e a janela da sala
- Eu trouxe ca.mis.inha.
Ele estava tirando a roupa, ficou de cu.eca, ela pegou na bolsa deu na mão dele
- Tô meio ner.vosa.
Ele disse que também estava, se virou meio escondido tentando por e não conseguiu, falou que não estava dando certo, ela estava tirando o vestido, começaram rir, ela quem tomou a atitude subindo em cima dele
- Vai sem mesmo.
Voltaram se bei.jar, ele a to.cou com a mão, ela se deitou tirou a cal.ci.nha, ficou de sutiã toda envergonhada, ele pegou um cobertor, ficou por cima, muito cuidadoso se posicionou e começou o ato, foi muito incômodo a ela no começo, estava g.em.en.do a cada movimento, eles estavam distraídos beijando, quando foram interrompidos
- Achei que não tinha ninguém. Crlh! Oque vocês...
A Vê chegou e entrou pelos fundos, pegou os dois de uma maneira que nem puderam disfarçar, se assustaram, ele saiu de cima de imediato, a Vê não ficou olhando, falou voltando para o corredor dos quartos
- Eu não vi nada.
A Maria começou chorar desesperada pegou as roupas e foi para o banheiro, ele se vestiu rápido, arrumou tudo jogou a cami.sinha no lixo de fora enrolada em muito papel toalha, abriu a casa, foi no banheiro chamar pela Maria, ela abriu a porta se derretendo em lágrimas, falou que a Vê ia contar, ele tentou acalmar ela, deu água, disse que ia conversar com a Vê, ela falou nervosa
- Não, eu tô com vergonha. Oque a gente vai fazer agora?
Para mais, baixe o APP de MangaToon!