Arminda
Minha vida nunca foi um mar de rosas, sempre tive que lutar por meus objetivos, nunca fui amada do jeito que deveria ser, sempre botei meus pais acima de tudo e de todos.
Minha vida sempre foi cheia de obstáculos e desafios que sempre tive que lutar sozinha para derrubar e seguir em frente, o que mais me marcou foi um acontecimento de anos atrás.
Hoje é só mais um dia normal como todos os outros que tenho que acordar lavar meu rosto, colocar um sorriso falso no meu lábio, para dizer que está tudo bem, mesmo querendo chorar por dentro, o que eu não previa é que minha vida iria mudar.
Estava indo tudo muito bem neste dia de segunda de manhã, pela primeira vez em 7 anos demonstrei que está se divertindo. Não por esta no trabalho, mas sim porque minha melhor amiga finalmente conquistou um lugar ao meu lado, ela é como se fosse minha irmã, sendo que eu já tenho uma que nunca me amou de verdade.
O que eu sentia falta não era de dinheiro e sim do amor de alguém, quantas vezes eu chorei calada sem ninguém perceber e quando eles chegavam o'que eu fazia era colocar um sorriso no rosto.
Ninguém sabe, ninguém vê, ninguém sente.
Nunca fui notada por ninguém, não consegui. Já está quase a noite é hora de ir para casa, mais um dia terminado e mais uma noite que vou passar em claro pensando nos problemas que tenho que resolver no outro dia.
Cheguei em casa, sou recebida com a frieza do meu pai e o desprezo da minha irmã, estou acostumada com isso, a única que me ama lá dentro é minha mãe, mas ela está doente cada dia me esforço mais para não dar problema a ela e ser uma boa filha.
[...]
Hoje o dia parece não ter cor para mim, nunca teve mais hoje parece que o dia vai ser só de dor a cada semana que passa vou ficando cada vez mais sem rumo e sem esperança de algum dia minha vida mudar.
Todo meu foco está na minha família em dar o melhor para eles, sou despertada dos meus devaneios por um amigo que também trabalha comigo mas ele é médico, ele fala que está na hora de ir embora nem me toquei que o plantão tinha acabado.
Quando chego em casa meu pai está com uma visita que chama minha atenção, o homem olha para mim e dá um sorriso que não chega em seu olhar, esse sorriso é como se tivesse perturbado algum ser sombrio dentro de mim que desconheço.
— filha, esse homem e o capo da máfia de nova York, e.... Ele será seu dono a partir de agora.
— c... como assim pai?
— filha entenda que nós estávamos endividados e o sr. vitallo resolveu todos nosso problemas de dinheiro em troca nós teríamos que da nosso tesouro e você foi a quem escolhemos para ser entregue a ele!
— eu sou o maior tesouro de vocês? — dou uma risada sem humor — eu nunca fui o seu tesouro papai. — falo com ironia na voz — mais não se preocupe farei sua vontade, pelo menos não irei ver o homem que agora mais desprezo no mundo!
Ele me olha espantado com minhas palavras. Algo dentro de mim se tornou em trevas, não me sinto segura com esse homem mas é mais preferível ele do que meu pai.
Saio sem olhar para trás, mas não vou deixar que esse homem fique impune uma hora ou outra ele vai cair também.
[...]
Quando chegamos em sua casa que casa que nada uma mansão enorme, sigo para dentro e lá vejo vários corredores sigo o homem até a parte de cima do enorme casarão ele abre uma porta branca e entra quando entro junto me encanto pelo quarto, ele se vira para mim e fala.
- aqui é seu quarto por hoje, amanhã você irá para uma de minhas boates, quero você pronta para mim quando eu chegar, entendeu?
- sim!
- ótimo até a noite.
Ele sai sem deixar vestígios e eu desabo em prantos, meu Deus oque irei fazer?
Não posso ficar chorando tenho que obedecer esse homem mesmo não conhecendo tenho que fazer suas vontades uma hora ou outra ele e meu pai vão pagar pelo que me fez.
[...]
Já é quase noite ouço entrar na garagem, e assim sei que foi ele que chegou meu corpo começa a tremer de medo minha mente começa a voar longe oque será que ele vai fazer comigo.
Ouço passos subindo a escada e a minha pele começa a se arrepiar e quando menos espero lá está ele.
— boa garota assim que eu gosto, obediente como uma escrava que é!
— Eu não sou sua escrava. — Rosno.
— então , o bichinho tem voz, e ainda não é tão obediente quanto eu pensei, eu acho que vamos ter que dar uma lição em você! Minha bonequinha linda.
Minha única reação é me arrastar mais para o meio da cama, ele dá um sorriso de lado aí que eu percebo que estou na posição que ele tanto quer e no lugar exato que ele vai me atacar.
Ele vem para cima de mim como se ele fosse o caçador e eu fosse sua presa, mas é isso que eu sou nada além de uma presa, ele está bem perto do meu rosto posso ver que ele se diverte com meu medo.
Começa a passa a mão esquerda pelo meus pescoço e vai descendo para meio seio esquerdo a única coisa que posso fazer e fica calada, enquanto ele brinca com meu corpo sinto algo frio na minha mão direciono meus olhos para ver o'que e, é quando vejo lá está minha salvação, um abajur.
Pego sem pensar e bato com toda minha força em sua cabeça, seu corpo tombou sobre o meu preciso de toda minha força para colocar seu corpo desacordado para o lado saio, quando estou livre desse homem corro em direção a porta e saio em disparada para saída, finalmente vou estar livre de novo.
ARMINDA
Estou livre meus pés pisam o solo firme debaixo dos meus pés, mas não tenho tempo para saborear minha pequena liberdade pois começo a ouvir vozes, isso faz com que meu corpo entre em modo automático e corra mais do que qualquer corredor, até mais do que o homem mais rápido do mundo.
Sei que aquela pancada não foi tão forte como uma enfermeira, sei que se fosse para tirar a vida de um ser humano um abajur não seria a arma exata mas sim algo com uma ponta mais pontuda, pelo meus cálculos sei que a pancada que dei só iria fazer ele perde a consciência por um ou dois minutos.
Começaram a ouvir passos vindo em minha direção, isso faz com que meu corpo se programe para correr mais ainda do que o necessário quando me dou conta estou numa floresta que nunca vi antes.
Algo dentro de mim quer gritar por socorro mas sei que se eu der um pio irei morrer de um jeito ou de outro, então é melhor viver nas matas do que viver com um monstro como aquele homem, começa a ouvir passos vindo em minha direção os passos ficam cada vez mais alto e mais perto.
Minutos depois não ouço mais nada e isso me dá um certo alívio. Quando menos espera o meu cabelo é puxado e minha cabeça vai de encontro ao chão, olho para ver quem é, meus olhos se tornam duas enormes bolas de medo, e ele.
— pensou que poderia escapar? sua puta!
Fala e me dá um soco nos dentes, chegou a cuspir sangue, ele rasgou minhas roupas num piscar de olhos, abre a braguilha de sua causa e me penetrou sem dó e sem piedade.
A única coisa que posso fazer e grita de tanta dor que estou sentindo, meu corpo não aguenta mais tantas investidas vinda da parte dele, o pior de tudo é que estou sendo estuprada numa floresta.
Meu estado é deplorável meu corpo está fedendo mas o que mais dói é minha alma, no mesmo dia que cheguei fui espancada e abusada, como posso ter passado por isso, sempre fui uma boa filha, uma boa amiga e olha o'que recebo em troca, estou voltado para aquela casa do terror sei que ele não vai só ficar nisso, sei que algo mais e muito pior me aguarda, ainda hoje.
Chegando na casa dele meu coração batia feito louco, o medo toma conta do meu ser, minha vida está nas mãos daquele monstro não sei mais oque fazer tentei fugir e não deu certo agora estou encrencada.
Ele vem para perto de mim e começa a passar a mão em meu cabelo depois de alguns seguro sinto minha bochecha arder com o tapa que ele deu, uma lágrima solitária sai sem pestanejar.
Ele me joga em cima do sofá e graças a Deus ele sobe lá para cima, tenho tempo de correr para o quarto e me trancar, eu sei que esse inferno está apenas começando, eu sei que ele não vai me deixar em paz.
Tomo um banho e visto uma roupa confortável, depois de alguns minutos ouço a porta sendo destrancada. Como se eu tranquei? Lá está ele na minha frente com uma calça social preta e blusa mais branca do que a neve com finas linhas prateadas, uma gravata preta bem ajustada, e um Blazer todo preto, típico de um mafioso.
— A partir de hoje você irá morar nesta casa, não irei correr risco de você fugir de novo, você será minha boneca de luxo particular, entendeu bem?
— sim
— ótimo, estou de saída e não voltarei hoje.
Assim ele se vai, o que eu vou fazer não posso fraquejar, tenho que conquistar seu coração se ele tiver um, para quando tudo estiver em minhas mãos eu parti, mais como?
ARMINDA
Já faz mais de dez horas que ele saiu e já estou com medo antecipado mais não posso ter medo de um demônio, mudei meus planos em vez de fazer com que ele me ame vou fazer com que ele me odeie com tudo que ele tem, não irei ficar de braços cruzados, começou a andar pela casa até que uma porta em questão me chama atenção ela é feita de madeira com um x pintado nela e como se tentasse passar um aviso de perigo ou não entre.
Mas minha curiosidade fala mais alto e abro a porta sem pensar, vejo vários livros e documentos em cima de uma mesa tem um documento que chama minha atenção começo a ler e fico abismada com tudo que descubro então e isso, sem uma noiva ele não pode conseguir o poder do capô supremo? Essas são as minhas orações.
Coloca o documento onde estava e saiu do quarto e vou para o meu lá fico pensando em como vou colocar meu plano em prática meu objetivo agora é a cadeira do capô supremo.
Um chance e o que eu preciso só uma, ouço um carro e sei que ele chegou minhas pernas treme mais não irei fraquejar, ouço passos no andar de baixo e sei que ele está subindo a escadaria, minutos depois lá estava ele em frente à minha porta me olhando com uma cara de poucos amigos mas não me deixo me abalar olho do mesmo jeito que ele me olha.
Não posso fraquejar não posso ser uma boneca nas mãos desse capeta se ele quer guerra é guerra que ele vai ter, ficamos nós encarando feito dois estranhos ou Inimigos de longa data minutos depois ele se pronuncia.
- Venha aqui bonequinha!
- não!
- como?
- não
- acho que estou com os ouvidos sujos, repita?
- Vou deixar mais fácil e soletra N. Ã. O, não entendeu? Ou quer que eu escreva?
- VOCÊ ESTÁ LOUCA, PERDEU O MEDO DE MORRER? PORRA!
- NÃO MAIS TAMBÉM TENHO MEUS DIREITOS E SE VOCÊ NÃO ME RESPEITA, NÃO MERECE MEU RESPEITO SEU MERDA!
Ele vem em minha direção e eu pego a primeira coisa que está na minha frente Miro na sua cabeça e arremesso, bem no alvo ele para e coloca a mão na cabeça depois me olha impressionado.
- quer dizer que a bonequinha é uma felina das mais aricas?
- nunca fui submissa você que me meti medo e me mantia acuada mais chega, sei que você quer me usar para chegar a cadeira do capô supremo, então vai ter que me tratar melhor daqui por diante e eu também farei o mesmo se não for uma inimiga!
- você acha que tenho medo? pode vim, já destruí gente maior que você, não é uma vadia qualquer que ira me para, pode vim boneca.
- Eu não irei, vou esperar o seu ataque, agora por favor saia do meu quarto.
Ele me olha e sai sem dizer nada, finalmente mostrei alguém que não sou de onde tirei tanta coragem, agora vamos à luta.
"não a guerras se não houver gente para lutar "
Como todos dias ele chega em casa passa por mim e não fala nada era para isso me alegra mais seu desprezo só me incomoda, não sou sentimental, não acredito no amor mais isso que eu sinto oque sera?
Já está anoitecendo e nada dele aparecer isso me deixa intrigada estou pronta para dormir quando ouço passos de uma pessoa entrado dentro de casa, sei que ele chegou meu coração batia feito louco e minha respiração está acelerada, meu corpo entra em modo de combate, pronto para atacar.
A porta do meu quarto e aberta com cuidado eu me deito como um jato na cama e finjo está dormindo ouço seus passos vindo em direção a minha cama, sinto quando ele se senta perto do meu corpo quando menos espero ele acaricia meu cabelo.
— o'que você faz comigo bonequinha? Me desafia é não leva desaforo, esse seu lado mexeu comigo de uma forma totalmente insana, posso esta louco mais eu vou te dominar, você nunca terá meu coração sua pequena diabinha mesmo que ele batia feito louco quando te ver não te darei ele, vou te falar algo já que você está dormindo, eu não posso amar, pois fui muito machucado, teve uma mulher que amei muito no passado e ela me destruiu, por isso você não irá chegar no meu coração serei seu pior inimigo.
Ele alisa meu cabelo e depois sai sem fazer barulho, fico pensando no que ele me falou.
No dia seguinte não vi ele o dia todo, as horas e os minutos foram passaram e nada dele aparece, quando penso subi para dormir ele entra quando me vê na escadaria vem até mim, colocou uma mão na minha nunca e outra e minha cintura me puxa para perto e me beija como se não houvesse amanhã.
Fico sem reação, mas depois me recomponho e afasto ele, Entretanto ele é mais forte, forçando mais um pouco e eu me deixo levar feito uma besta. Enrolei meus braços em torno do seu pescoço e deixo-me sentir coisas que não queria.
Ele me segura nos braços e me leva em direção a seu quarto, chegando em frente a cama ele me coloca no chão cuidado e me olha com olhos de reverência e de algo mais que não sei, sem perder tempo ele me beija de novo e passa sua mão esquerda em meu quadril, seus beijos vão para o meu pescoço sua mão direita para de explorar meu corpo e vai subindo meu vestido até eu estar só de peça íntima.
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