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Uma Nova Chance Para Amar Vol 2

Capítulo 1

Noah Connor

Meu nome é Noah Connor, tenho 28 anos. Sou o CEO da empresa Connor em Madri. Sou um homem extrovertido, perfeccionista e muito centrado.Gosto muito de sair para beber e me divertir. Atualmente, estou solteiro, a verdade é que em toda a minha vida, tive apenas uma namorada. Peyton, foi o meu primeiro amor, a primeira mulher da minha vida, aprendemos juntos a dar prazer um ao outro, porém, esse namoro foi se desgastando, devido aos meus ciúmes. Após termos a nossa primeira vez, comecei a agir como um idiota, como se ela fosse minha propriedade, eu a amava tanto, que não sabia lidar com esses sentimentos.Era muito jovem e imaturo.

Quando completei meus dezoito anos, decidi vir morar em Madri, pois ali tudo me lembrava dela, cada cômodo da casa.Terminamos numa boa, mas a amizade dela não seria o suficiente naquele momento, então desde então, moro aqui com o meu primo Rodolfo, dividimos o apartamento. Sinto falta da minha família, então decidi que vou voltar para o Canadá definitivamente, e estar perto deles. Morro de saudades, dos meus irmãos e dos meus pais, eles sempre vem me visitar, mas eu não, pois não tenho tempo para ficar viajando. Rodolfo, decidiu me acompanhar. Ele trabalha comigo na empresa.

Meu pai, vai me entregar a presidência da empresa central do Canadá, e Maya será a minha vice.

O amor que sentia por Peyton acabou, hoje penso nela apenas como amiga, amadureci muito desde que vim para Madri.

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Maya

Meu nome é Maya Connor, tenho 27 anos.

Sou uma menina-mulher, sou uma pessoa carinhosa, meiga, mas ao mesmo tempo forte e determinada. Sou formada em ciências contábeis, em breve, assumirei a vice-presidência da empresa Connor, ao lado do meu irmão Noah.

Recentemente, ingressei o namoro com Otávio, um colega da faculdade. Ele sempre ficou no meu pé, pedindo uma oportunidade, então resolvi nos dar uma chance.

Sempre fui apaixonada, por Guilherme, ficamos apenas uma vez, foram apenas alguns beijos, no entanto, por eu ser mais nova, não quis namorar comigo.

Mesmo sendo apaixonada pelo mesmo, não posso esperar por ele, foi por isso que aceitei namorar o Otávio. E também, porque há comentários de que Guilherme, está noivo de uma modelo famosa, uma mulher muito linda e elegante.Não tenho a mínima chance com ele.

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Peyton

Meu nome é Peyton Bevan tenho 26 anos, sou uma pessoa doce, extrovertida, dedicada e determinada, sou formada em contabilidade. Estudei na Inglaterra, com Maya, Jade e Clara, as minhas melhores amigas. Dividimos o apartamento e nos acostumamos tanto com a presença uma da outra, que agora que voltamos para o Canadá, continuamos morando juntas no apartamento que ganhamos do tio Enzo, no centro, próximo da empresa Connor. Faz alguns dias que voltamos, trabalho na empresa da minha mãe Sophia, no departamento de contabilidade desde que me formei, ela tem várias empresas pelo mundo.

Todos esses anos, dediquei-me exclusivamente aos estudos e trabalho.

Após o fim do meu relacionamento com Noah, prefiro focar apenas na minha área profissional. Confesso, que ainda penso nele, mas não como antes. Ele foi o meu primeiro em tudo, primeiro beijo, primeiro amor e perdemos a nossa virgindade juntos. Depois dele, nunca tive coragem de me entregar a ninguém, talvez por medo.

Estou bem sozinha, gosto de ter a minha privacidade, sair para onde quero sem ter que dar satisfação a ninguém. Daqui uns dias, será o meu aniversário, a minha mãe está a preparar uma festa, não queria, porém, dona Sophia sabe ser insistente quando quer.

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Guilherme

O meu nome é Guilherme Bennetti tenho 29 anos, sou um homem determinado e perfeccionista. Passei anos estudando e trabalhando, montei a minha própria empresa de eletrônicos. Sempre tive o apoio e ajuda dos meus pais, porém foi graças a minha força de vontade, determinação e persistência, que cheguei onde cheguei. Conquistei o sucesso e hoje a minha empresa, é a mais requisitada e procurada por novas sociedades e novos acionistas. Os meus produtos, são os mais procurados no mercado.

Nos dias atuais, namoro Katherine Wilson. Ela é modelo, trabalhou numa campanha da empresa, fez comerciais para a nova linha de celulares. É uma mulher muito linda e sabe muito bem como satisfazer um homem.

Foquei tanto no trabalho e não me envolvi com ninguém sentimentalmente..., agora como estou mais estabilizado, resolvi dar uma oportunidade para a minha vida sentimental.

A minha última paixão, foi no início da minha maioridade, quando conheci Maya Connor. Ela era uma garota doce e muito linda. Ficamos uma vez, mas por ser muito nova e seu pai muito ciumento, não quis entrar num relacionamento sério.Também éramos muito novos, ela apenas uma menina.

Após ficarmos, deixei claro, ser melhor ficarmos apenas na amizade. Ao completar dezoito anos, foi embora com a minha irmã e as suas amigas.

Elas voltaram da Inglaterra a alguns dias, ainda não tive a oportunidade de revê-la, espero que as coisas não apareçam mais estranhas entre nós. Gosto muito dos meus primos... do coração é claro.

Capítulo 2

Peyton...

Acordo, faço as minhas higienes pessoais, me troco e vou preparar o café. Ainda não encontramos, alguém de confiança para nos ajudar no apartamento, por esse motivo, estamos dividindo as tarefas.

Maya já estava acordada, preparando a mesa do café da manhã.

— Bom dia, May! — digo entrando na cozinha.

— Bom dia, Pe!

— Hoje era o meu dia de preparar o café...

— Eu sei, mas não consegui mais dormir e adiantei as coisas para você, sei que gosta de correr logo pela manhã!

— Voce é um anjo! — digo depositando um beijo no seu rosto.

Tomo uma vitamina, enquanto Maya termina o preparo do café, noto que ela está tensa.

— Por que está tão tensa, May?

Ela olha para os lados e senta-se ao meu lado.

— Não gosto de falar perto da Jade, porque ela não tem papas na língua e fala coisas para magoar, mas estou tensa, porque hoje tem uma reunião com o Gui..., já faz tanto tempo, tenho medo que todo aquele sentimento volte e...

— Justo agora que está tentando algo com o Tavinho?

— Exatamente!

— Não sei o que te dizer, porque estou na mesma situação com o seu irmão!

— Ainda gosta do Noah?

— Não posso mentir, May..., não é como antes, mas ainda sinto algo sim!

— Quero respeitar o Tavinho, ainda mais que ele está na Inglaterra, ainda!

— Acredito que se precipitou quando aceitou namorar com ele!

— O Tavinho é um cara incrível, gentil, carinhoso..., não será difícil me apaixonar por ele!

— Não, mas se após tantos anos não se apaixonou, não quer dizer que vá se apaixonar agora! Não estou dizendo que devia esperar pelo Gui a vida toda, mas conhecer gente nova..., alguém que te faça sentir algo diferente!

Não demora para que fuja do assunto, pois sabe que estou certa.

— Acho melhor eu ir me arrumar para o trabalho e deixar você ir correr!

Nos despedimos, e vou fazer a minha corrida matinal, como gosto de correr mais longe, decido sair do condomínio.

Desde o momento que estou do lado de fora do condomínio, tenho a sensação de estar sendo observada. Quarenta minutos depois, decido parar em um quiosque e beber uma água de coco.

Estou distraída a olhar para o movimento na pracinha, quando ouço alguém do meu lado pigarreando. Ao olhar para o lado, uma senhora muito bonita e elegante está ao meu lado.

(imagem retirada da internet)

— Desculpe, será que posso me sentar aqui com você? As outras mesas estão ocupadas!

— Sim, claro que sim!

— Parecia distante, quando te chamei! — diz acomodando-se na cadeira a minha frente.

— Desculpe..., estava distraída observando os casais, alguns com seus filhos que nem me liguei!... Sou Peyton! — digo estendendo a mão.

— Sou Giorgia... — diz apertando levemente a minha mão.

Ela olha-me fixamente, parece analisar cada fisionomia do meu rosto.

— Não me diga que uma mulher tão linda como você, não tem namorado..., nem família!

— Não tenho namorado, estou bem sozinha... eu acho! — sorrio fraco, brincando com o canudo. — Já família, eu tenho sim, tenho a melhor família do mundo! Pais e irmãos que me amam muito e que eu os amo!

— Pais? — pergunta com uma das sombrancelhas arqueada.

— Sim, um pai e uma mãe! Algum problema?

— Me desculpe! — disfarça. — Não me entenda mal, apenas fico triste porque não tive pais que me amavam de verdade, me abandonaram ainda criança e carrego traumas devido a isso!

Não sei por qual motivo, mas essa mulher me transmite uma certa insegurança, não parece ter verdade em suas palavras e parece que eu a conheço de algum lugar.

— Já nos vemos alguma vez? Tenho a impressão que sim!

— Tenho certeza que não! Acabei de chegar do México, moro lá a muitos anos!

— Ah sim, compreendo..., devo estar enganada mesmo!

— Acabei de chegar de viagem, estou ficando num hotel, mas gostaria de comprar um apartamento no país! Será que pode me indicar algum?

— Aqui no centro tem apenas o condomínio onde moro, depois o outro fica alguns quilômetros daqui!

— Gosto do centro, por favor me mande o contato do proprietário, quero muito saber se tem mais apartamentos disponíveis! — diz pegando seu celular na bolsa, e entrega-me. — Aqui está, anote seu número aqui, e te chamo por mensagem!

Anoto meu número, e imediatamente manda mensagem para que eu salve seu contato, envio o contato do proprietário a ela.

— Bom, eu preciso ir... tenho trabalho ainda! — digo levantando-me.

— Foi um prazer te conhecer! —diz, colocando se de pé também. — Estou com meu motorista aqui, se quiser posso lhe dar uma carona!

— Agradeço muito, mas volto correndo! Adoro me exercitar!

Essa mulher me deixa de uma foma que não sei explicar, tenho um sentimento diferente, mas ao mesmo tempo, sinto que devo permanecer longe.

Volto para o apartamento correndo, aquela sensação de estar sendo observada não passou, então apresso ainda mais para chegar o quanto antes em casa. Ao entrar no condomínio, encontro com Maya, Jade e Clara saindo do elevador, nos cumprimentamos, elas seguem para o seus respectivos trabalhos, enquanto eu subo para o apartamento.

Após tomar um banho e me trocar, sigo para a empresa. Desde que chegamos aqui no Canadá, Jade tem insistido para que eu aceite ser a sua vice, mas não sei se quero tal responsabilidade. Sophia é uma mãe para nós, mas não concordo em assumir algo que é da família Connor, não sou herdeira nem nada disso, o correto seria Oliver assumir esse cargo, e não eu.

A sensação de estar sendo seguida, permanece todo o trajeto.

Ao chegar na empresa vou para a sala da CEO.

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Jade...

Meu nome é Jade Connor, tenho 26 anos, sou uma mulher sincera, forte, determinada e perfeccinista, o que não me impede de ter momentos de fragilidade.

Sou formada em administração, assumi a empresa tem mais ou menos um ano, e desde então elevei muito o patamar dela. Assim que assumi a empresa, a primeira mudança foi no nome, quis retirar o nome da nossa família, desvincular o pensamento de que a empresa pertence ao meu tio Enzo, não que isso seja ruim, mas quero que todos saibam que essa empresa, é e sempre foi liderada por mulheres.

Quis fazer uma homenagem ao homem que foi um pai para mim e Oliver, todos esses anos. Um homem a quem merece o título de pai, pois conquistou seu lugar.

Christopher, é um homem admirável, que cuida e ama nossa mãe e nos ama como se fôssemos seus filhos, é um grande homem e amigo. Com o apoio do meu irmão e de Peyton, a empresa passou a se chamar Bevan, sobrenome dele.

Tanto ele como a minha mãe, ficaram emocionados com a homenagem que fizemos.

Não foi fácil chegar a onde chegamos, pois ainda existe muito machismo e preconceito, em relação as mulheres liderarem e estar no poder. Foram tempos difíceis, mas com a ajuda dos meus pais e da minha irmã de coração, que sempre esteve ao meu lado, conseguimos e a empresa cresceu ainda mais.

Para muitos, pode parecer fácil, mas é bem complexo, a nossa empresa inclui uma grande diversidade de atividades econômicas, que vai da criação de modelos de roupas, até a produção de vestuários. Contamos com uma grade, muito extensa de funcionários, clientes, sócios e acionistas.

Estou solteira por opção, confesso que tenho medo de me envolver com alguém, e acabar pagando por meus erros da adolescência. Por eu ter sido tão injusta com a minha mãe, por ter sido cega por tanto tempo, acreditando que meu pai era uma pessoa diferente. Tenho medo de passar pelo mesmo que ela passou, por isso evito relacionamentos sérios, tenho apenas casos de uma noite.

Aqui na empresa, tenho um caso com o meu asssitente pessoal, quando estou muito estressada, ele me ajuda a relaxar, é um homem lindo e muito atraente, mas não passa de um caso também e já deixei isso bem claro a ele.

Capítulo 3

Peyton...

Quando chego na presidência, a secretária ainda não havia chegado, como sempre Jade chega primeiro que todos, bato na porta. Como já peguei ela transando com seu estagiário em sua sala, peguei o hábito de bater na porta, para não pegar cenas constrangedoras, ela é tão safada que ainda riu da minha cara.

Assim que permitiu a minha entrada, a vejo sentada na sua cadeira com o olhar fixo no computador.

— Posso entrar, senhorita Connor?! —pergunto divertida.

— Claro que sim, senhorita Bevan! Já disse que não precisa bater, para entrar na minha sala!

— E correr o risco de te pegar transando com alguém, não, muito obrigada! — digo divertida.

Rimos e me sento logo a sua frente.

— Em que posso te ajudar?

— Vim saber se conseguiu falar com o Oliver, ele parece não querer falar comigo!Conversamos todos os dias, mas desde que o convoquei para a festa que a mamãe quer dar, ele não fala mais comigo! Quero ele no meu aniversário, já faz tanto tempo que não nos vemos!

— Dois anos, talvez?

— Sim!

— Falei com ele ontem a noite e não tem a intenção de vir, pediu para que o desculpe, mas não quer aparecer!

— O que aconteceu para ele se afastar tanto de nós? Não entendo...

— Não faço ideia, ele sempre foge do assunto!

— Liga para ele e coloca no viva-voz!

Assim ela faz, três chamadas e ele atende.

📱- Olá, mana! Tudo bem?

📱- Bem e você?

📱- Bem! Um pouco cansado, mas daqui a pouco vou para casa descansar!

📱- Peyton pediu para eu te ligar, ela quer que venha para o aniversário!

Ele fica alguns segundos em silêncio.

📱- Eu sinto muito, mas não vou poder...

📱- Como assim Oliver?! – pergunto, irritada. — Onde está a sua consideração comigo?Quer dizer, que não me considera nenhum um pouquinho? Pensei que fôssemos irmãos, mas pelas suas atitudes, vejo que estava enganada, que não me considera da sua família, mas tudo bem, agora sei onde é o meu lugar na sua vida!

Dramática? Sim, sou um pouco, quando quero algo dos meus irmãos!

Jade segura o riso.

📱- As coisas não são assim, Peyton! Eu te amo muito e...

Faço sinal para Jade, para que fingir que saí da sala.

📱- Esquece Oli, ela já foi..., saiu daqui chorando!

Oliver solta um alto suspiro, do outro lado da linha.

📱- Diz pra ela que eu vou!

Comemoro sem emitir som e Jade sorri de toda a situação.

📱- Vou dizer a ela... até breve mano!

Se despedem e ela encerra a chamada.

— Você não tem jeito, Peyton... sabe que Oli, não resiste a um drama seu!

— Quero o nosso irmão por perto!

— Também estou com saudades dele!

Somos surpreendidas com a porta sendo aberta repentinamente, por nossos pais.

— Bom dia! — dizem eles.

Vamos ao encontro deles, e os abraçamos.

— Que surpresa vocês aqui! — digo abraçada a minha mãe.

— Quando chegaram? Por que não nos avisaram que viriam? — pergunta abraçada ao nosso pai.

— Sua mãe decidiu de última hora, comprar algumas coisas que faltam para a o final de semana!

— Três dias de festa que delícia! — diz Jade.

— Vai ser muito bom mesmo, reunir toda a família novamente, assim como quando eram crianças! Quanta saudades daquela época! — diz apertando-me ao abraço.

— Entrem e sentem-se por favor! — diz Jade.

Nos acomodamos num sofá que havia ali e ficamos conversando.

— Foi uma época maravilhosa, mesmo! — diz papai.

— Mãe, tem certeza que fará festa? Porque não faz apenas um jantar só para nós de casa e...

— Nem pensar, quero uma festa linda, vai ser apenas para os familiares, mas quero que seja linda!

— Oliver acabou da mandar mensagem avisando que também virá, o que me deixou ainda mais feliz!

— Também fiquei muito feliz! — digo.

— Filha, a sua mãe está a mais de um mês organizando essa festa, para que tudo seja perfeito!

— Tem razão!

Ficamos um tempo conversando, sobre os preparativos da festa.

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Madri...

Noah...

Acordo, faço as minhas hgienes pessoais e tomo um banho.

Aproveito que acordei mais cedo, para terminar de arrumar as malas, confesso que estou ansioso com essa volta para casa. Logo que termino, me arrumo para ir para a empresa.

Entro na sala de estar e Rodolfo está sentado mexendo no celular.

— Bom dia! — digo sentando-me.

— Bom dia! Estava te esperando para tomar café!

— Estava terminando de arrumar as malas! — digo servindo-me com café.

— Também já fiz as minhas ontem!.. Tem certeza, que vai para ficar definitivamente?!

— Absoluta! Sinto muita falta de estar com a nossa família!... Mas caso queira ficar aqui e estar na presidência...

— Sabe que não, também sinto falta de casa!... Mas me diz aí... como será o seu reencontro com o grande amor da sua vida? — pergunta divertido, mudando de assunto.

— Sabe que Peyton é passado, o que restou da nossa história foi apenas as boas lembranças e uma bela amizade!

— Vou fingir que acredito! Até hoje, não levou ninguém a sério...

— Tenho muitas preocupações para arrumar mais uma agora! — digo seco.

Não gosto nenhum pouco, quando ficam insistindo que ainda sinto algo pela Peyton, prefiro acreditar que isso ficou no passado.

— Será que Oliver estará lá?

— Provavelmente! Só espero que eu consiga conversar com ele... esclarecer as coisas! Até hoje não quis, ouvir o meu lado!

— Desculpe, cara! Mas nada que diga vai justificar o que fez... será muito difícil para ele esquecer isso!

— E eu não sei! — solto um longo suspiro e jogo a cabeça para trás. — Não vou mentir, que as coisas eram bem mais fáceis quando éramos crianças!

— Isso com certeza! — responde rindo.

— Acho que você está com medo de voltar! — digo voltando ao assunto anterior.

— Sabe que assim que eu colocar os pés no Canadá, terei que assumir a empresa da minha família! Gosto de ter a minha liberdade, viajar e não ficar preso em um escritório.

— Isso é bom, será o seu próprio chefe! — digo, divertido. — Precisa crescer Rodolfo, ter as suas próprias responsabilidades! Estar a frente de uma empresa, não é um bicho de sete cabeças, não é porque eu optei em estar preso no meu escritório, que você tem que estar também... pode dividir muito bem o seu tempo!

— Não sei não! — sorri fraco.

— Não assume, mas a verdade é que tem medo!

— Já deu desse assunto, vamos para a empresa?! — diz levantando-se.

Após o café, seguimos para a empresa.

Hoje teremos uma reunião com a empresa de Guilherme, vou acompanhar tudo por skipe.

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Rodolfo...

Sou Rodolfo Bennetti, tenho 28 anos e sou formado em administração. Sou um homem simpático, divertido carismático e inteligente. Gosto de levar a vida com leveza, procurar sempre o lado bom de tudo, amo praticar esportes, viajar e curtir a vida. Trabalho ao lado de Noah Connor desde que viemos para Madri. Começamos como estágiarios e hoje sou o diretor administrativo na filial de Madri, mas com a volta para o Canadá, vou assumir a empresa do meu pai. Ele não vê a hora de me ter a frente da empresa. Como Guilherme montou sua própria empresa e Clara optou por advocacia, esse cargo será meu, não é que eu não queira assumir os negócios da família, a verdade, é que tenho medo de não corresponder as expectativas do meu pai. Tenho medo de não ser tão bom como ele, Noah e meu irmão Guilherme que construiu sua própria empresa. Até mesmo Jade, se tornou uma grande empresária, ouvimos muitas coisas boas a seu respeito de como conseguiu alavancar a empresa de moda da sua mãe.

Esse sou, um homem simpático, divertido e inteligente, mas também muito inseguro em relação a decpcionar meus pais..., a minha família.

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