Zaphira (18)
Hoje é o dia do casamento de Zaphira. Mas, o que é um dia muito feliz para muitas mulheres, para ela é um dia muito triste.
Tudo porque ela vai casar com um homem que nunca viu na vida, um homem que seus pais escolheram para ela apenas porque preenche os “requisitos de um bom marido”.
Zaphira pertence a uma rica e influente família árabe que segue a risca os velhos costumes e isso inclui arranjar casamentos para os filhos.
Por isso, apesar de crescer rodeada de privilégios, ela sabia que não tinha vontade própria. Quer dizer, pelo menos enquanto seus pais estavam olhando...
Empregada: e se derem por sua falta, Sra. Zaphira? O que eu digo?
Zaphira: diz o que a gente combinou, ué, que eu fui fazer uma visita para Amira, minha amiga.
Empregada: tá mas você vai pra onde?
Zaphira: e isso é da sua conta, Lysha? Para todos os efeitos, eu estou na casa de Amira!
Emoregada: sra. Zaphira, eu não quero ser intrometida mas hoje é o dia do seu casamento, não é certo uma noiva sair antes de...
Zaphira: olha, eu sei muito bem que hoje é o dia do meu casamento, não vem me dar sermão, Lysha, que para isso já existe a minha mãe! Agora, fica quieta e faz o que eu mandei!
Após dizer isso, Zaphira saiu do seu quarto saltitante e desceu as escadas rumo a porta de casa.
A bela e rebelde garota tinha acordado animada naquele dia, mas não porque era o dia do seu casamento e sim, porque ia rever alguém muito importante que já não via há três meses.
Ela saiu da enorme mansão dos pais e foi em direção ao seu Porsche preto estacionado no jardim.
Entao abriu a porta jogou a bolsa dentro e deu partida, saindo da propriedade da família a toda velocidade.
Zaphira estava nervosa. Ela sabia que isso era porque ia se encontrar com ele. Ele mexia com todos os seus sentimentos e não tinha mais ninguém no mundo que a deixava tão feliz.
Ela soube disso no momento em que viu a mensagem dele dizendo: “Voltei. Estou com saudades, o mesmo lugar de sempre. Te amo.”
Vinte minutos depois, o carro chega em uma rua pobre e simples, bem diferente do ambiente que Zaphira mora. Muitos pedestres olham para o carro de luxo com admiração.
Então, Zaphira sai de dentro e caminha em direção a uma pequena casa feita de tijolos e pintada de tinta branca. Ela não precisa bater mais de duas vezes na porta para ele aparecer.
Khalid (22)
Khalid é e sempre foi o grande amor da vida de Zaphira. Eles se conheceram na infância, quando Zaphira tinha oito e Khalid, dez, em uma festa da empresa do pai de Zaphira.
O pai de Khalid era funcionário da empresa e levava Khalid para as festas. Porem, não era segredo para ninguém que a família de Khalid era pobre e de origem humilde.
Por causa disso, os pais de Zaphira sempre desaprovaram a amizade dos dois, mas eles mal sabiam que na adolescência essa amizade evoluiu para algo mais.
Khalid: Zaphira...
Zaphira: eu falei que vinha.
Khalid: entra.
Zaphira entrou na casa e Khalid fechou a porta logo depois. Então, Zaphira não perdeu mais tempo e apenas se atirou nos braços de Khalid, o abraçando com força.
Zaphira: eu estou sufocando, Khalid! Eu precisava ver você, precisava sentir você! Hoje é o dia do meu casamento, mas parece o dia da minha morte! Não sei o que faço...
Khalid tocou nas costas de Zaphira e a pressionou contra ele, com mais força. Então, abaixou a cabeça e falou com a boca encostada na sua cabeça.
Khalid: foi você quem escolheu isso, Zaphira. Isso tudo é culpa sua.
Zaphira olhou para Khalid, com lágrimas nos olhos.
Zaphira: porque está falando isso, Khalid? Você sabe que eu te amo, que eu sempre quis ficar com você!
Khalid: se me amasse de verdade teria aceitado fugir comigo há três meses atrás... Mas não aceitou.
Após dizer isso, Khalid afastou Zaphira devagar e deu as costas para ela. Zaphira logo ficou com uma expressão de raiva no rosto e se virou para Khalid de novo.
Zaphira: como pode ser tão egoísta e pensar só em si mesmo? Se eu tivesse fugido com você, meus pais nunca me perdoariam, como pode exigir isso de mim!?
Khalid: então, não se faça de vítima perto de mim! Isso não combina com você.
Zaphira: Khalid, eu estou aqui no dia do meu casamento porque eu te amo! Eu nunca vou amar aquele homem que escolheram para mim! É você quem eu amo e sempre vou amar!
Khalid: do que adianta esse amor se não podemos ficar juntos? É como jogar ouro no lixo, um desperdício!
Zaphira então, se aproximou de Khalid e o abraçou por trás. Seu corpo atlético e alto lhe fazia parecer bem maior perto dela.
Ele então, tocou nas mãos de Zaphira e ficou de frente para ela, a agarrando pela cintura com força.
Zaphira: você continua o mesmo...
Khalid: você também.
Ele então, beijou a boca dela com vontade, esfregando seus lábios e sua língua na boca de Zaphira. Foi um beijo apaixonado cheio de fogo e paixão, digno de um casal que não se via há algum tempo.
Quando acabou, Zaphira estava ofegante e seus seios estavam pressionados contra o peito de Khalid.
Zaphira: onde estava durante esses três meses?
Khalid: resolvendo uns negócios nos EUA.
Zaphira: desde quando tem negócios nos EUA? Está fazendo algo ilegal de novo?
Khalid: não mais ilegal do que beijar a noiva de outro.
Depois de dizer isso, Khalid levantou Zaphira pela bunda, fazendo ela ficar pendurada nele e a levou até o seu quarto. Lá, deitou sobre ela na cama de solteiro e os dois começaram a se enroscar e se beijar ardentemente.
Khalid beijou todo o corpo de Zaphira, enquanto tirava suas roupas, a deixando completamente nua. Ele então, começou a tirar as roupas também, revelando seu corpo bronzeado e musculoso.
Zaphira passou a mão pelo seu abdômen perfeito e começou a morder os lábios quando suas mãos grandes começaram a massagear suas partes íntimas.
Ele então, passou a língua na v@gina e foi subindo com a boca pelo corpo dela, até chegar na boca de Zaphira, a beijando com tesão.
Zaphira gemeu quando sentiu o p@u duro de Khalid entrar na sua v@gina e começar a se mover gostoso dentro dela. Naquele momento, apenas o prazer tomava conta daqueles corpos jovens e suados.
Khalid se tornava um animal selvagem, quando estava excitado. Aquela não era a primeira vez que eles transavam e Zaphira sabia mais do que ninguém como era ser consumida pelo fogo de Khalid.
O p@u de Khalid era grosso e gostoso como nenhum outro e Zaphira tinha perdido a virgindade com ele, aos dezessete anos. Zaphira ainda lembra que ficou sem poder se sentar no outro dia e Khalid admitiu que passou do ponto.
Khalid começou a se movimentar cada vez mais rápido atrás de Zaphira. Eles estavam na posição de conchinha e Zaphira sentia o p3nis de Khalid a preenchendo por completo por trás. As mãos dele apertavam seus seios, enquanto sua boca lambia o seu pescoço.
Ate que ele começou a meter rápido e com força, sem nenhuma piedade, fazendo Zaphira revirar os olhos de prazer.
Ele apertou a bochecha da sua bunda, enquanto todo o corpo de Zaphira balançava. Então, de repente, o 3sperma saiu, molhando e esquentando a bunda de Zaphira com todo o amor de Khalid. Todo o amor de Khalid agora estava impregnado sobre o seu corpo nu, enquanto suas respirações ofegantes quebravam o silêncio do quarto.
A Mercedes Benz de luxo prateada parou em frente a gigantesca mansão cercada de palmeiras. Logo, o motorista saiu do carro e abriu a porta.
Então, um homem alto, de olhos azuis, cabelo perfeitamente cuidado e vestido com um terno muito elegante, saiu de dentro do carro.
Hassan Kasir (35)
Ele parecia ser um homem muito bem sucedido e se comportava como se fosse superior a todos a sua volta.
Hassan: deixe o carro na garagem.
Disse ele para o motorista, que rapidamente pegou as chaves e voltou para dentro do carro.
Hassan era um dos bilionários do círculo de Dubai. Ele era um homem com muito poder, CEO de um dos maiores grupos empresariais dos Emirados Árabes.
Grande parte da sua fortuna veio de berço, mas há muito tempo ele não vivia da fortuna de sua família e sim, do seu trabalho que ele lutou para crescer.
Hassan era um homem que sabia do seu poder e usava isso ao seu favor. Mimado desde criança por pais que sempre lhe davam tudo o que queria, Hassan é o tipo de homem que nunca aceita um “não”.
Por isso, passou boa parte da sua vida ao lado das mulheres mais bonitas do mundo. Mas, como sendo seguidor dos costumes da religião, viu que não podia levar essa vida vadia para sempre e por isso, resolveu procurar um bom casamento.
Foi então que foi apresentado por um amigo ao pai de Zaphira que estava procurando um noivo para a filha de 18 anos. O pai de Zaphira lhe mostrou uma foto da filha e imediatamente, Hassan ficou muito interessado na garota.
Hassan: alô? Sim, sou eu, Hassan. Como estão os preparativos?
Falava Hassan ao telefone, enquanto subia as escadas da sua enorme mansão.
Hassan: eu cheguei agora em Dubai. Vou estar pronto às quatro, ainda são dez e meia, não se preocupe. E ela, minha noiva? O que está fazendo? Ela saiu? Foi para onde? Hum, entendi. Tudo bem, acho que ela deve estar nervosa pelo casamento e procurou os conselhos de uma amiga. Bem coisa de mulher mesmo rs. Tchau.
Hassan desligou o celular e o jogou em cima da cama do seu quarto, antes de ir ao banheiro tomar banho. Ao lado da cama, uma paisagem paradisíaca com o mar de Dubai aparecia atrás das vidraças.
... ****...
Após transarem intensamente, Khalid e Zaphira estavam suados e ofegantes deitados ao lado do outro. Seus corpos nus e esbeltos enroscados, exalavam o prazer que tinham demonstrado durante meia hora de puro sexo.
Mas, como tudo que é bom acaba, o ardor do desejo agora era substituído por uma sensação de culpa. Zaphira sabia que o que estava fazendo era errado, assim como Khalid também. Porém, eles não eram fortes o suficiente para lutar contra a paixão que os assombrava.
Zaphira: eu queria que esse momento nunca acabasse... Queria ficar com você para sempre.
Khalid: para isso, você teria que abrir mão de tudo o que conhece, de tudo o que vive. Nossos mundos são diferentes, Zaphira. Garotas ricas como você, não são destinadas a pobretões como eu.
Zaphira se virou para Khalid e beijou sua boca delicadamente. Khalid cerrou as sobrancelhas e então, tocou no rosto de Zaphira enquanto a beijava.
Até que suas bocas se afastaram e Khalid deslizou a mão sobre a cintura nua de Zaphira.
Zaphira: tenho que ir...
Khalid ficou com uma expressão sombria nesse momento e então, se levantou da cama. Zaphira se levantou logo depois, procurando suas roupas que estavam jogadas pelo chão.
Khalid vestiu sua cueca e então, se sentou em uma poltrona ao lado da cama. Ele ficou observando Zaphira vestir suas roupas, com um olhar sombrio.
Khalid: já viu a cara dele?
Zaphira: ainda não. Eles não quiseram me mostrar.
Khalid: Casar com alguém que nem conhece... essas tradições hipócritas...
Zaphira: eu também não queria. Odeio tudo que minha família faz. Mas, enquanto não sou independente, tenho que aguentar isso.
Khalid: o que pretende fazer para se libertar desse regime?
Zaphira: acho que devia abrir uma empresa para mim, só assim ia poder ter meu próprio dinheiro e não mais usar o dinheiro dos meus pais.
Khalid: você completou dezoito anos agora, é normal ainda não ser independente. Quanto a mim... parece que tô condenado a essa vida miserável.
Zaphira olhou para Khalid que estava sentado na poltrona olhando para o chão com um olhar frio e distante. Ela então, terminou de vestir o seu vestido branco e se aproximou dele.
Zaphira: Não seja duro consigo mesmo. O dinheiro não é tão importante assim...
Khalid: ah, não, não é importante mesmo, ele só garante a sua vida, o seu futuro e até com quem vai se casar!
Zaphira: Khalid, não gosto quando fala assim.
Khalid: mas eu só tô falando a verdade, minha princesa!
Khalid então, se levantou e fez uma reverência de brincadeira a Zaphira, antes de ir para o minúsculo banheiro dentro do quarto simples. Zaphira ficou com uma expressão confusa, enquanto seguia Khalid até o banheiro.
Zaphira: Khalid, não acredito que vai discutir comigo depois do momento de amor que trocamos agora há pouco.
Khalid: eu não estou discutindo contigo, meu amor. Só estou cansado dessa vida medíocre que eu levo todos os dias. Eu sempre disse a mim mesmo que antes de você completar dezoito anos eu ia encontrar um jeito de casar com você. Mas, pelo jeito não tem nada que eu possa fazer pra impedir que você se entregue a outro.
Zaphira olhou para Khalid com uma expressão de profunda tristeza. Ela entendia mais do que ninguém a dor dele e se odiava por também não poder fazer nada.
Zaphira: Khalid, me desculpe. Eu nunca devia ter me envolvido com você. Eu... Eu acho que eu devo ser apenas uma garota mimada que gosta de se sentir amada...
Khalid: você não tem que me pedir desculpas. Eu que sou um tolo por ter me apaixonado por você. Eu que sou o tolo que quer ter algo indisponível, fora do alcance. Agora, é melhor você ir embora, senão vai se atrasar para o seu casamento.
Zaphira enxugou as lágrimas que estavam prestes a sair dos seus olhos e então, ergueu a cabeça. Khalid começou a vestir sua camisa e quando olhou na direção de Zaphira, viu que ela já estava saindo a passos impetuosos.
Ele abaixou e balançou a cabeça, enquanto abotoava os botões da camisa. Khalid sabia que Zaphira ia voltar, mas ele não queria continuar sendo apenas o amante dela.
Ele sabia que tinha de fazer algo para ter a vida que tanto queria e poder tornar Zaphira sua esposa. Afinal, ele a amava mais do que tudo nesse mundo e não iria aceitar perde-la tão fácil.
Naquele mesmo dia, Khalid tomaria a decisão que mudaria a sua vida para sempre...
Zaphira chegou em casa, escondendo a cara pois estava chorando. Ela quase sofreu um acidente pelo caminho, pois ficou muito abalada em se despedir de Khalid.
Ela subiu até o seu quarto e por sorte, ninguém viu ela chegar. Dentro do quarto, foi até a suíte e lavou o rosto para se recompor. Até que o seu telefone toca. Quando pegou, viu que era a sua mãe.
Zaphira: oi, mãe.
Mae: e então, Zaphira? Tudo bem aí?
Zaphira: sim, tudo ótimo. Acabei de chegar da casa de Amira.
Mãe: eu já sabia, Lysha me falou por telefone. Ela também disse que o seu noivo ligou, perguntando sobre você.
Zaphira sentiu seu coração saltar um pouco.
Zaphira: ah, é? E o que ela disse pra ele?
Mãe: que você tinha ido na casa de Amira, porque a pergunta?
Zaphira: não, só queria saber mesmo.
Mãe: entendi. Se arrume pois vamos fazer os últimos ajustes no vestido daqui a pouco. Eu só vou sair daqui do salão e já chego aí.
Zaphira: ok, mãe, vou esperar a senhora, não se preocupe.
Quando a mãe desligou a chamada, Zaphira respirou fundo e caiu de costas na cama, parecendo muito cansada. Ela sabia que para seus pais, seu destino já estava definido, mas para ela, só estava mais confuso do que nunca.
Todos os preparativos para o casamento já estavam prontos às 17:00 e então, só faltava a noiva ficar pronta. Na igreja, todos esperavam ansiosos, inclusive o noivo, pela chegada de Zaphira, até que ela apareceu.
Ela vestia um vestido branco incrível, do mais fino tecido de Dubai, cravejado de diamantes brilhantes e raros. Assim como o seu vestido, Zaphira estava deslumbrante e todos os convidados concordaram que ela era a noiva mais linda que Dubai já tinha visto.
Assim que Zaphira entrou na capela matrimonial, todos os olhares pousaram nela, inclusive os de Hassan, que se surpreendeu com a sua beleza. Conforme Zaphira caminhava rumo ao altar, mais ela podia ver o rosto do seu noivo.
Até que Zaphira e Hassan finalmente ficaram frente a frente pela primeira vez. Zaphira sorriu levemente para ele, mas abaixou o olhar logo. Afinal, não é visto com bons olhos uma noiva encarar demais o seu noivo. Hassan parecia muito satisfeito e sorriu para Zaphira também.
Então, ele pegou na mão dela e a beijou carinhosamente. Zaphira sorria como uma noiva feliz, mas ninguém imaginava que ela era a pessoa mais infeliz do mundo naquele momento.
Tudo o que ela tinha de fazer era esconder seus sentimentos e ser simpática. “Quero que tudo isso acabe logo!” pensava ela, enquanto escutava o que o sarcedote falava. A mão de Hassan apertava a sua de vez em quando, mas ela ignorava.
Até que chegou a hora do beijo e então, Hassan tirou o véu do rosto de Zaphira e segurando a cabeça dela, deu um beijo caloroso na sua testa.
Hassan: minha bela noiva, eu sou seu marido agora e você é minha esposa.
Então, todos aplaudiram a cerimônia, enquanto Hassan e Zaphira seguiam de mãos dadas para fora da capela.
Quando a cerimônia acabou, todos foram para a festa na mansão de Hassan, como manda a tradição.
O enorme campo de golfe da propriedade tinha sido transformado em um lugar magnífico e estava incrivelmente decorado, cheio de mesas com cadeiras e uma iluminação que parecia de outro planeta.
Zaphira não pôde deixar de se surpreender com a decoração daquele lugar, mesmo para ela que já tinha ido a muitas festas.
Pai de Zaphira: meus parabéns, minha filha, já é uma mulher casada agora, te desejo toda a felicidade do mundo!
Falou Amim, o pai de Zaphira acompanhado de Zurca, a mãe de Zaphira. Eles se aproximaram dela e de Hassan, muito animados com a festa do casamento.
Zaphira: obrigada, meu pai.
Mãe de Zaphira: minha filha, estou tão orgulhosa de você!
Zaphira abraçou a mãe calorosamente e então, voltou a ficar ao lado do marido.
Hassan: é um prazer que eu tenho de ter atendido as expectativas dos senhores, meus sogros. Espero que estejam se divertindo!
Amim: ah, mas esse lugar é deslumbrante, Hassan, como é possível não ficar feliz em um lugar desses?
Zurca: sim, é muito difícil não se alegrar com tanta beleza!
Hassan: sim, quem projetou esse lugar foi um amigo decorador muito requisitado em Dubai e na Índia. Assim que ele soube do meu casamento ele me ofereceu esse projeto. Custou alguns milhões de dólares, mas isso não significou nada para mim, como sabem.
Zaphira se controlou para não revirar os olhos com força, durante aquela conversa. Tudo o que ouviu foi Hassan se gabar de como tudo naquela festa era caro e isso fazia ela ter vontade de vomitar. Até que por fim, depois de dez longos minutos, a conversa acabou.
Zaphira: meu marido, acho que estou um pouco cansada, posso me sentar um pouco?
Hassan: tudo bem, pode se sentar bem ali. Mas, fique onde eu possa te ver.
Zaphira sorriu para Hassan, antes de sair de perto dele. Assim que deu as costas para ele, seu sorriso se desfez em uma cara fria e antipática.
Zaphira não imaginava que fosse achar o seu marido tão detestável. Tudo o que ela mais odiava em alguém estava nele e toda vez quando ele chegava perto dela, ela se controlava para não parecer rude.
“Ele é tão fútil! Acha que o universo gira ao redor dele! Eu odeio ele!” pensava Zaphira, observando ele falando de si mesmo para cada convidado.
Zaphira também odiava quando ele a exibia para alguém como se fosse um troféu.
Hassan: aquela é a minha esposa, Zaphira! A mulher mais linda de Dubai é minha, meus amigos! Vem aqui, Zaphira, não quer dizer um oi?
Zaphira se levantou e cumprimentou a todos como seu marido tinha dito, tal como qualquer boa esposa faria.
Até que depois de três longas horas, a grande festa de casamento acabou. Os convidados acompanharam os noivos até o carro e então, Zaphira e Hassan se despediram rumo para casa.
Dentro do carro, Zaphira mal podia acreditar que agora era uma mulher casada.
Hassan: no que está pensando, hein?
Zaphira: só estou anestesiada ainda, não acredito que tudo aquilo aconteceu.
Hassan deu uma risadinha sarcástica, parecendo se divertir com o que Zaphira tinha dito. Ele tinha bebido um pouco acima do normal na festa e por isso, estava muito alegre.
Hassan: pois é bom começar a ir acreditando, porque agora você é minha esposa e vai ter que cumprir todas as obrigações de uma boa esposa.
Zaphira olhou para Hassan rapidamente e viu que ele olhava para os seus seios com um olhar malicioso. Aquele olhar a deixou muito desconfortável, mas fingiu que não estava.
O caminho se seguiu sem que o casal trocasse mais palavras e logo, o carro chegou em frente a mansao de Hassan.
Era um lugar exuberante, iluminado por inúmeras luzes laranja que se destacavam na escuridão da noite e as palmeiras na frente que deixavam tudo mais elegante, um verdadeiro palácio digno de um príncipe.
Hassan saiu do carro e abriu a porta para Zaphira, que encarou aquele lugar maravilhada. Aquela mansão era bem maior do que a mansão de seus pais e por isso, ela não deixou de se surpreender com a dimensão de tudo.
Hassan pegou na sua mão e a puxou para perto dele, fazendo Zaphira ficar colada nele.
Hassan: deixe o carro na garagem e não volte mais. Esvazie a casa.
Falou Hassan para o motorista, enquanto segurava Zaphira pelo ombro. Zaphira podia sentir o hálito de álcool vindo de Hassan.
Zaphira caminhava grudada a Hassan pela passarela de palmeiras, rumo a entrada da mansão. Ela queria fugir, mas sabia que não podia. Ela queria acordar daquele pesadelo e beijar Khalid apenas mais uma vez. Mas, a realidade era que ela pertencia a Hassan a partir de agora e não tinha nada que pudesse fazer a não ser obedecer.
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