Aurora Magalhães Alencar é uma garota de 20 anos e apesar de viver com dificuldade no morro, conhecido pelo nome do bairro de Paraisópolis, em São Paulo. Seus pais se separaram e ela atualmente mora com a Eva Magalhães, sua mãe, e seu pai, Jorge Alencar, mora próximo a delas de favor na casa de um amigo e geralmente sua mãe o ajuda o que a Aurora não concordava. Ela trabalha no salão de beleza e sua mãe era costureira e uma das clientes de sua mãe contratou as duas para trabalhar num evento internacional. Era um dia importante e as duas estavam super empolgadas.
Eva: Será que seu pai vai jantar direito?
Aurora: Mãe, por favor! Quantos anos ele tem? Hoje é um dia diferente, curte o momento e esquece ele.
Eva: Você é sempre contra, não quer que eu e seu pai se acerte?
Aurora: Não, obrigada! -segurando as duas mãos dela e a olhando nos olhos.- Ele te traiu inúmeras vezes, eu o amo mas aceitar ele de volta é pedir pra sofrer tudo aquilo outra vez. Você merece mais do que um homem encostado no seu trabalho que fica por aí com uma e com outra.
Eva: Eu sei mas é difícil.
Aurora: Eu sei. Eu também o amo e não vou abandona-lo mas já chega de bancar esse cara. Precisa pensar mais em você. Curte esse momento.
Xxx: Com licença, Eva Magalhães? -disse uma mulher magra e alta entrando na sala como se estivesse numa passarela.- Você é a moça que a dona Naomi contratou?
Eva: Sim, como posso ajudar? -sorrindo e se recompondo igualmente como a Aurora.
Xxx: Preciso que costure esse vestido em 15 minutos, pode ser?
Eva: Claro! -sorrindo.
A mulher saiu da sala sorrindo educadamente e fechou a porta fazendo as duas comemorarem baixo e costurando como ela pediu. O evento já estava acontecendo e elas podiam ouvir as músicas e as pessoas também.
Aurora: É tudo tão bonito.
Eva: É sim, a dona Naomi é muito chique e fina. Come com aqueles tantos de talheres e tarças na mesa.
Aurora: Taças. -sorrindo.
Eva: Isso! Esse negócio chique. Não sei pra que gastar um dinheirama dessas com um negócio de vidro assim. Muito melhor os copos de requeijão. A gente come o requeijão e ainda ganha um copo.
Aurora: Você não existe! -gargalhando.
Eva: Quando você se formar, eu não quero ir.
Aurora: Claro que vai.
Eva: Eu faria você passar vergonha.
Aurora: Eu teria vergonha se você matasse ou roubasse... -se ajoelhando na frente dela sorridente.- Tenho muito orgulho da mãe que tenho, viu?! -acariciando o rosto emocionado da Eva.
Eva: Queria poder fazer você está ali e não... aqui trabalhando.
Aurora: Eu gosto de trabalhar. -ficando de pé com o último vestido pronto.- Esse foi o último.
Naomi: Com licença, meninas. -sorrindo e entrando.
Eva: Dona Naomi! -apertando a mão dela envergonhada e a puxando num abraço.- Já conhece minha filha, não é?!
Naomi: Sim e... uma das garotas que contratei para desfilar com esse vestido passou mal e estou precisando de alguém para substitui-la. -colocando sutilmente sua mão no queixo da Aurora.- O que acha, querida?
Aurora: E-eu... não sei desfilar.
Naomi: Ela já desfilou mas as modelos continuam divulgando o trabalho pelo salão,poderia fazer isso? Eu pagarei bem.
Aurora: Poxa, a senhora é muito gentil. Eu gostaria de retribuir a gentileza sem cobrar mas... já que falou nisso...
Naomi: Imagina, é um trabalho. Você sabe falar inglês e alemão?
Aurora: Um pouco de inglês.
Eva: Fala fluentemente e sem fazer curso. -sorrindo orgulhosa.
Aurora: Alemão não faço ideia mas inglês apesar do exagero da dona Eva, eu sei falar bem... não fluentemente mas sei.
Naomi: Espero você em cinco minutos no salão. -sorrindo e saindo dali.
Aurora: Pronto, agora estou em pânico. Nunca testei meu inglês dessa forma, mãe! E-eu acho que...
Eva: Você consegue! - abraçando-a.
Ela colocou o vestido, arrumou seu cabelo, fez uma maquiagem simples e logo a Naomi voltou para buscá-la.
(Aurora Alencar, 20 anos - Personagem + Roupa do evento)
Naomi: Vamos?
Aurora: O que exatamente eu terei que fazer?
Naomi: É mais pela divulgação como todas estão fazendo, relaxa e aproveite a festa. Podemos ir?
Aurora: E a minha mãe?
Eva: Vou terminar de arrumar tudo aqui.
Naomi: E depois pode ir a festa. -sorrindo.
Eva: Você está linda.
Elas se abraçaram e a Aurora foi com a Naomi. Ela entrou no salão, apresentou a Aurora para algumas pessoas e a Aurora seguiu tentando conversar com os convidados como ela pediu. Ela tentou encontrar sua mãe e acabou esbarrando num homem alto, moreno e com um perfume único que a deixou tonta ao ser segurada por ele.
Aurora: Ah meu Deus! Desculpe. -o homem pareceu não entender bem o que ela falava e ela lembrou que tinha que falar em inglês e assim repetiu o que disse em inglês.
Xxx: Alright, are you alright? (Tudo bem, você está bem?) - perguntou olhando em seus olhos.
Aurora: I'm fine and you? (Estou bem e você?)
Xxx: Yes! Rushed? (Sim! Apressada?) -sorrindo deixando a Aurora completamente anestesiada com sua voz rouca e gentil.
Eva: Filha! -disse ao avistar a Aurora e se aproximando.
Aurora: I have to go, sorry again. (Preciso ir, desculpe mais uma vez.) -sorrindo e indo na direção da sua mãe.- Oi, mãe. Estava de procurando.
Eva: Quem é o bonitão? -sorrindo.
Aurora: Mãe! -rindo.- Não sei quem é, só esbarrei nele. -sem conseguir tirar os olhos dele e ele igualmente.
Elas seguiram para a mesa do buffet, fizeram seus pratos e foram comer. Depois de um tempo a Aurora levantou e voltou a circular pelo salão e uma voz masculina fez seu coração disparar.
Xxx: Dance with Me, Aurora? (Dança comigo?) -sorrindo e a Aurora se virou.
Aurora: Yes! -rindo pelo jeito que ele mencionou seu nome.- How do you know my name? (Como sabe meu nome?)
Xxx: I heard that girl call you that. (Eu ouvi aquela moça te chamar assim.)
Aurora: So, tell me your name. (Entao, me fale seu nome.) -permitindo que ele pegasse em sua mão e iniciou uma dança com ele não tão próximos.
Xxx: Bryan King. -colocando uma das mãos no meio das costas dela e aguardando que ela concordar com seu avanço.
(Bryan King, 35 anos - personagem + roupa do evento)
Ela sorriu e eles dançaram e conversaram mais um pouco até que ela sem querer pisou em seu pé.
Aurora: Oh my God! I am really sorry. I'm very clumsy. (Oh, meu Deus! Sinto muito. Eu sou muito desastrada.) -disse nervosa.
Bryan: Do not worry. If you teach me a little Portuguese I can teach you how to dance. (Não se preocupe. Se você me ensinar um pouco de português eu posso te ensinar a dançar.) -rindo e disfarçando a dor do salto dela.
Aurora: Do we have time for all this? (Temos tempo para tudo isso?) -rindo.
Bryan: I can work this out. Even living in another country. (Eu posso resolver isso. Mesmo morando em outro país.) -voltando a passar sua mão em volta da cintura da Aurora, ela segurou a outra mão dele e ela colocou sua outra mão no braço dele.
Eles seguiram conversando e ela tentava fazer ele falar seu nome sem o sotaque mas ele não conseguia e eles riam muito. Ela tentou algumas palavras que ele não conseguia bem e eles se divertiram até não perceber que não tinha mais quase ninguém. A Naomi foi até eles e interagiu um pouco e a Aurora se despediu do Bryan e foi para sua mãe.
Eva: Eu sou velha! Já estou morrendo de sono, sabia? Você tá pimpona.
Aurora: Pimpona? -rindo.- Vou me trocar pra gente ir.
Eva: O Murilo já chegou.
Aurora: Você que pediu pra Naomi me tirar dali?
Eva: Você gostou do homem? Ele parece ser muito importante.
Aurora: Ele é CEO da empresa King of digital marketing.
Eva: Não conheço.
Aurora: Uma das maiores empresas de marketing que cuida dessas parte pra Apple, Coca-Cola...
Eva: Essas eu conheço. -rindo.
Murilo Souza é um amigo da família que mora no morro próximo a elas e a Aurora o considera como irmão por terem crescido juntos ali. Elas entraram na sala que estavam inicialmente, a Aurora trocou de roupa, foram até o carro do Murilo e entraram no carro.
(Murilo Souza, 25 anos)
Murilo: E aí, tia? Tudo certo?
Eva: Ah, a Aurora ficou de modelo. -disse orgulhosa.- E até conversou em inglês com um homem.
Murilo: Olha só! Gostei! Desenrolada. -fazendo o cumprimento deles com as mãos e dando partida.
Aurora: Dessa vez ela não tá aumentando. Só não foi bem modelo mas... -rindo.
Murilo: Que o Rafael não ouça isso.
Aurora: O clima tá ótimo, não precisamos entrar em assuntos tão negativos.
Eva: Eu disse pra você não namorar com o dono do morro mas você pre adolescente, rebelde, não quis ouvir sua mãe e...
Aurora: Eu já sei, eu errei! Me perdoe.
Murilo: Vamos mudar de assunto.
Eles mudaram o assunto e o Murilo as deixou em casa. O Bryan King, estava bastante anestesiado com a Aurora, o cheiro do perfume dela ainda estava em sua roupa e ele seguiu para o seu hotel. Ele tomou seu banho, se arrumou e logo dormiu. No dia seguinte ele tomou café da manhã e voltou para França sendo recepcionado lá pela sua irmã, Emily King.
~ Falando em inglês (idioma dele e sua família) ~
Bryan: Boa tarde, bela garota. -sorrindo ao se aproximar da Emily.
Emily: Saiba que é tudo ainda mais difícil com você distante. -sorrindo aguardando, dando um passo a frente e o abraçando.
(Emily King, 19 anos)
Bryan: Cadê seu guia? Porque está usando a bengala?
Emily: O Bruce está doente.
Bryan: Veio sozinha? -abraçando-a de lado e andando com ela.
Emily: A Maya está furiosa com você. Estão se separando mesmo?
Bryan: Não, eu terminei o namoro.
Emily: Já disse que não quero ser um fardo na sua vida.
Bryan: Pode parar com isso. -chamando um táxi e a ajudando a entrar e enganado em seguida informando o endereço.
Emily: Você abriu mão de tantas coisas, está com problemas financeiros na empresa... Eu já disse pra cortar o meu tratamento. Eu não me importo de não enxergar, nunca enxerguei então tudo bem.
Bryan: Eu não vou abrir mão do seu tratamento. Eu vou dar um jeito em tudo isso. -beijando o topo de sua cabeça.
Emily: Eu sei que tem pena de mim mas...
Bryan: Você está proibida de pensar isso. Por isso terminei com a Maya, ela tá sempre fazendo esse jogo ridículo e te colocando num lugar que não é seu. Você não atrapalha minha vida, não é um peso pra mim e não sinto pena de você. Você é tudo pra mim e nessa minha vida só você me importa, entendeu?
Emily: Eu te amo, irmão! Senti sua falta. -abraçando-o de lado.- Acha que teremos dinheiro pra pagar o tratamento com o Bruce?
Bryan: Claro que sim.
Ele estava com muitos problemas financeiros e não estava mais conseguindo sustentar o tratamento da Emily para tentar faze-la enxergar pela primeira vez. Cega desde o nascimento a Emily foi adotada aos 4 anos pelos pais do Bryan e desde que eles morreram o Bryan cuida e a protege do mundo até demais. Sua, agora, ex namorada, Maya Carter, sempre tentava ser a principal em na vida dele e após 3 anos de relacionamento de muitos altos e baixos ele resolveu por um fim definitivamente e a Emily sempre sofreu bastante com a Maya e mentia sobre coisas que a ela fazia acreditando que ele amava a Maya e não queria ser um empecilho também nessa questão na vida só Bryan.
(Olá, pessoal!
Gostaria do feedback de vocês sobre como estou conduzindo essa história que é um pouco diferente misturando dois idiomas inicialmente e gostaria de saber se ficou bom dessa forma ou como posso melhorar. Obrigada e espero que gostem! 😘🌹❤️)
Os dias se passaram e a Aurora não tirava o Bryan de sua mente, sua vida era corrida e com o tempo ela pensou que ele só estava sendo educado e por ela acreditar em príncipes encarados se deixou levar pelo momento.
Eva: Filha! Você não vai pro sair hoje a noite né?
Aurora: Porque?
Eva: O Rafael está louco atrás de você.
Aurora: Fala sério. -revirando os olhos.- Eu já disse que não tenho medo dele.
Eva: Mas eu tenho.
Jorge: Boa noite! -entrando na casa.
Aurora: Oi, pai! -olhando pros dois.- Quem te deu a chave daqui?
Jorge: Para com isso, eu estou tentando reconquistar sua mãe. Fala pra ela, Evinha. Você não quer ver seus pais juntos?
Aurora: Não! A não ser que arrume um emprego descente, ajude dentro de casa... não vou deixar você abusar da minha mãe.
Eva: Aí, filha! Não exagera. Ele só pediu pra dormir aqui essa noite por que a coluna dele da bem dolorida de tanto dormir naquele sofá.
Aurora: Se trabalhasse não precisava morar de favor na casa dos outros. O dinheiro que eu te dei pra comprar seus remédios gastou com o que? Deixa eu adivinhar... cerveja.
Jorge: Eu sou seu pai, menina! Você deveria me amar.
Aurora: Amar não é uma obrigação e nem um dever. Eu te amo mesmo você não prestando por isso ainda faço a burrada de dar o dinheiro na sua mão. Minha mãe trabalha dia e noite sem parar costurando, eu estou trabalhando quase todos dia sem folga pra tentar pagar esse bendito remédio da coluna e você vem questionar o meu amor? Me poupe! -rindo e o abraçando.- Desce, não vai ficar aqui não. Vai dormir no sofá da casa dos outros pra aprender.
Eva: Só hoje...
Aurora: Mãe, tem que deixar ele tomar jeito se não nunca vai mudar nada.
Jorge: Só hoje...
Aurora: Só hoje! E você vai me pagar o dinheiro que dei pra você comprar o remédio.
Eva: Eu devolvo.
Aurora: Mãe, ele não é criança! Meu Deus! -revirando os olhos.- O mínimo de responsabilidade, senhor Jorge.
Rafael: Ah, finalmente eu te achei. Vem, você vai comigo pro baile hoje.
Aurora: Boa noite se usa ainda.
Jorge: Como vai, meu genro favorito?
Aurora: Pai! -repreendendo-o.- Já conversamos sobre isso, Rafael. Eu não quero mais.
Rafael: Vamos conversar... -disse rispidamente.
Aurora: Olha só, eu não devo nada pra você, estamos pagando todas as taxas abusivas que você está impondo pros moradores.
Rafael: Isso é questão de segurança pra vocês. Eu faço a paz reinar Aqui.
Aurora: Eu... -respirando fundo.- isso é absurdo. O que você quer?
Rafael: Vem aqui. -saindo da sala dela e ficando na calçada.
Aurora: Não quero saber do senhor dando corda pra esse homem. Entendeu? -indo até o Rafael e cruzando os braços.- O que você quer?
Rafael: Que merd* é essa de você está por aí se amostrando com roupas chiques num evento e dançando com um cara?
Aurora: Eu não devo satisfação da minha vida a você. Como você sabe disso?
Rafael: Não interessa! -encostando-a na parede e a prendendo com seus braços.- Você vai ser minha e de mais ninguém, eu não quero saber de você dançando por aí, desfilando... você está proibida.
Aurora: E-eu... eu já deixei claro que... -engolindo em seco ao ver a arma que ele carregava em sua cintura e os homens dele que já os cercavam.- Não quero nada com você, por favor! -se encolhendo.
Rafael: Por enquanto, entendeu? Sem desfiles, sem homens em sua volta, sem dancinha...Vim só te avisar. -indo beija-la e ela virou o rosto o fazendo encostar seus lábios na bochecha dela.- Você sabe que sou o melhor pra você e posso te dar uma vida bem melhor que essa... pra você e seus pais.
Aurora: Vai embora, por favor! -respirando fundo e tentando manter sua coragem.
Rafael: Vou mas amanhã nos veremos novamente. -saindo de perto dela, fazendo um sinal e saindo de lá com seus homens.
Aurora: Que merd*! -tentando se recuperar.
Murilo: O que aconteceu? -se aproximando dela.- Ele te ameaçou novamente?
Aurora: Conhece bem ele, né? Ele tá sabendo do evento que participei.
Murilo: Quem contou?
Aurora: Não foi você, né?
Murilo: Tá doida? Nunca faria isso com você. -abraçando-a para acalma-la.
Sheila: O Rafa não vai gostar de saber que está agarrando a dama do morro por aí.
Aurora: Eu não sou nada disso! Para com isso. -se afastando um pouco do Murilo.- Não quero te prejudicar. Acho que sei bem quem foi.
Murilo: Seu pai?
Aurora: Quem mais faria algo por dinheiro? -revirando os olhos.- Até amanhã.
Sheila: Tchauzinho.
Aurora: Eu sei que não posso confiar na sua pessoa... adora destilar seu veneno como boa cobra criada dos de lá de cima mas... Não prejudique o Murilo.
Sheila: Você gosta de brincar com o Rafael... faz isso de propósito pra chamar atenção dele...
Aurora: Garota...
Murilo: Tudo certo, Aura.- ela sorriu e entrou em casa.- Você poderia pegar mais leve com ela?
Sheila: Ela se acha a última bolacha do pacote só porque é a virgenzinha.
Murilo: Ninguém saberia disso se você não ficasse fazendo fofoca por aí. Deixa ela em paz.
Sheila: Impossível, ela roubou o Rafa de mim e agora quer pagar uma de gostosona.
Murilo: Você não tem jeito mesmo. Eu desisto! -revirando os olhos.
Ela entrou em casa irritada, bateu a porta e encarou o Jorge furiosa.
Jorge: Algum problema?
Aurora: Me diz, o que você ganha me prejudicando? Eu já te ajudo tanto... eu não quero esse cara! Para!
Eva: O que foi?
Aurora: Ele contou pro Rafael do evento, que dancei com um homem...
Eva: Jorge!
Jorge: Desculpa, ele gosta de você... ele é o dono de tudo isso... as coisas seriam mais fáceis e vocês não precisariam nem trabalhar.
Aurora: A vida vai muito além do que você enxerga. Você tem noção do quanto me prejudica com isso? Se eu acordar amanhã e você estiver deitado por aí eu coloco você pra fora, vou arranjar um trabalho e você vai aceitar e trabalhar bem pra ver se mantém essa boca fechada. -subindo as escadas e indo pro seu pequeno quarto.
~ Falas em inglês (Idioma de todos a partir daqui) ~
Ela se jogou na cama e tentou se acalmar quando seu celular que estava na sua penteadeira e viu uma notificação do banco informando um valor que entrou na sua conta. Um sorriso finalmente voltou a estampar seu rosto e uma ponta de esperança voltou. Ela pegou seu caderno e com códigos para seus pais não saberem dos seus planos financeiros para realizar seu sonho de abrir seu próprio salão de beleza.
O Bryan estava jantando com a Emilly e a sua governanta, Renata.
Bryan: Você não está chateada? Digo, entende que... infelizmente...
Renata: Claro que entendo, eu sei bem o que estão passando e sei que precisou demitir a maioria dos empregados daqui mas eu gostaria de continuar.
Bryan: Gostaria muito...
Emilly: Eu desisto do meu tratamento, Bry. Por favor, não tira ela daqui.
Bryan: Eu não vou desistir de você... -segurando a mão da Emilly e a beijando.- É temporário, eu prometo. Vou conseguir... sair disso e vou te trazer pra cá novamente, combinado? -olhando pra Renata.
Renata: Não, eu não tô falando de receber por isso mas... quero continuar mesmo recebendo menos da metade que me disse. Conversei com minha família e... todos concordaram.
Bryan: Sério?
Emilly: Não acredito! -abraçando a Renata.- Obrigada!
Bryan: Você é muito importante pra gente. -sorrindo.- Eu prometo que quando as coisas melhorarem...
Renata: Vocês sempre me ajudaram, eu nunca vou esquecer do que já fizeram e se agora posso ajudá-los é o que farei.
Bryan: Significa que viajará conosco?
Emilly: Bryan, vamos esquecer isso, por favor! Viajar sairá muito caro e...
Bryan: Vou a trabalho e vou levar vocês pra tentar um outro método de tratamento. Eu encontrei um médico no Brasil que já conseguiu reverter isso em alguns pacientes e... ele aceitou tratar você.
Emilly: Então a Renata vai com a gente?
Renata: Vou! Nunca fui pra fora do país, será um prazer.
Emilly: Então, vamos viajar. Eu acho que talvez eu possa conseguir um emprego.
Bryan: Nada disso, você vai focar no tratamento.
Emilly: Eu quero tentar, quero me esforçar, me sentir útil e não esse peso morto... com a Renata me sinto mais confiante.
Renata: Estou aqui pra isso, meu bem!
Maya: Como assim você vai viajar? Não pode ir e me largar! -disse irritada invadindo a casa e a sala de refeição da mansão.
Bryan: Maya, conversamos sobre finalizarmos nossa relação de forma pacífica....
Maya: Não é certo você toda vez ter que abrir mão de tudo por conta dessa...
Bryan: Se terminar essa frase eu mesmo sou capaz de te pegar pelo braço e te tirar daqui. Ela sempre foi e sempre será prioridade na minha vida.
Maya: Você vendeu nosso carro... o que eu mais amava...
Bryan: Foi uma loucura ter comprado aquele carro, um desperdício de dinheiro. Eu já tinha um e comprei ele apenas por capricho pra agradar alguém que nunca pensou em mim.
Maya: Como não? Eu te amo!
Bryan: Se amasse respeitaria a Emilly e suas condições. Não era nosso... eu comprei aquele negócio e eu vendi.
Emilly: Vendeu o carro?
Maya: Por sua causa, garota! Está satisfeita?
Bryan: Baixe o tom de voz pra falar com ela. Você não é melhor que ela, muito pelo contrário. -respirando fundo.- Como fui cego em pensar em ter algo mais sério com você? O cego na verdade sempre fui eu... a Emilly tem um dom de enxergar as pessoas muito além do físico... ela enxerga a alma.
Renata: Tem um sexto sentido aguçado.
Bryan: Maya, vá embora.
Maya: Você vai embora e não iria se despedir de mim?
Bryan: Por favor! -abrindo a porta da mansão.- Nos falamos mais tarde na empresa.
Maya: Melhorou! -segurando o rosto dele e o beijando sem que ele retribuisse e saindo de lá.
Emilly: Se você a ama...
Bryan: Não, eu gostava... amar... nunca experimentei esse sentimento sem ser com você. -sorrindo e sentando novamente de frente pra ela.- Você ajuda a Emilly a arrumar suas coisas? Viajamos hoje ainda.
Renata: Claro!
Emilly: Já?
Bryan: Quer se despedir de alguem?
Emilly: Não conheço ninguém! Ninguém quer ter alguém...
Bryan: Não vou permitir que pense assim de você, entendeu? Você é especial, linda, incrivelmente inteligente...
Emilly: Amo você. -tateando pela mesa, achando a mão dele e a beijando.
Bryan: Eu volto a tarde pra buscar vocês.
Renata: Ok, minhas coisas já estão prontas.
Bryan: Muito obrigada mais uma vez. -sorrindo, beijando o topo da cabeça da Emilly, pegando sua bolsa de trabalho e segundo pra empresa.
~ Diálogos em inglês ~
Ele chegou em sua empresa e caminhou lentamente notando algumas mesas vazias.
Otilia: Senhor, a dona Isis já está o aguardando.
Bryan: Ah, eu imaginei que ela viria logo. Pode pedir pra ela entrar em 5 minutos. Como estão as coisas por aqui?
Otilia: Tudo certo na medida do possível. -entrando com ele na sala.- Desculpe me intrometer mas... o senhor não está pensando em vender a empresa pra ela, não é?
Bryan: Eu espero nunca precisar recorrer a isso.
Otilia: Como está a senhorita Emilly?
Bryan: Melhorando, escute... o Aaron vai assumir aqui, você conhece bem a Maya então... peço que fique de olho em tudo aqui e me mantenha informado de cada passo que ele dará.
Otilia: Sim senhor! Agradeço a confiança.
Bryan: Você é uma das únicas que posso confiar aqui. -sentando em sua cadeira.- Pode pedir pra Isis entrar.
Otilia: Com licença. -saindo da sala e indo em direção a mulher.- Dona Isis, o senhor King já está aguardando.
Isis: Obrigada! -disse com seu ar de superioridade, ficando de pé e indo até a sala do Bryan e fechando a porta.- Adoro nossas conversas particulares.
Bryan: Eu consegui falar com o médico do Brasil e ele realmente conseguiu um horário para atender a Emilly.
Isis: Eu disse! -sorrindo maliciosamente e sentando em sua frente.- Soube do seu término com a Maya.
Bryan: Pois é mas não foi pra isso que te pedi que viesse aqui...
Isis: Porque estou aqui? -sorrindo animada.
Bryan: Se você... ainda tiver aquela proposta de... iniciarmos uma parceria... eu... -engolindo em seco e com relutância continuou.- Eu vou aceitar sua proposta. Com algumas cláusulas bem estabelecidas pelo meu jurídico. -entregando a ela uma pasta.
Isis: Um elo de negócios... -ficando de pé e caminhando até ele.- Isso é tão... excitante.
Bryan: Desculpe não ter o mesmo entusiasmo. Não queria abrir minha empresa dessa forma.
Isis: Estaremos entre... amigos. -sentando na mesa dele.- Não farei nada pra te prejudicar, muito Pelo contrário.
Bryan: Isis, o que está tentando reviver... não... faz sentindo pra mim. Estou tentando estabelecer uma união apenas profissional com você...
Isis: No colegial você adorava correr atrás de mim, dizia que eu era a mais linda do colégio e...
Bryan: Tínhamos 15 pra 16 anos... coisas de adolescente. Não digo que foi ruim mas tudo isso é passado e ficará lá. -fazendo ela sair de sua mesa empurrando-a delicamente pelas costas.- Ok?
Isis: Eu ainda vou fazer você....
Bryan: Então, vamos esquecer essa parceria. Não quero problemas e nem fazer você achar que isso é uma reaproximação. Estou focado na minha Emilly. -disse tentando se convencer disso enquanto seus pensamentos o levaram até a Aurora.
Isis: Será? -sorrindo.- Ok, vou aceitar.
Bryan: Mantemos um limite nessa relação, por favor.
Isis: Espero que se arrependa disso mas... tudo bem. -pegando a pasta.- Vou levar até o meu jurídico para acertar tudo e faço uma transferência generosa pra você e... boa sorte no Brasil.
Bryan: Obrigado! -respirando fundo.
Ela saiu e ele afundou em sua cadeira observando tudo aquilo que antes era seguro e apenas de sua família.
Bryan: Eu prometo dar o meu melhor... eu vou descobrir quem roubou nossa empresa e vocês terão orgulho de nós! - tocando a foto de seus pais.
Maya: Olha só, ficou sabendo e já veio atacar meu homem?
Isis: Algo me diz, que ele não é seu! -rindo.- Tchau, Oti! -saindo de lá sorridente.
Maya: Ridícula! -soltando um leve grito e indo na direção da sala do Bryan.
Otilia: Senhorita Carter, preciso anunciar primeiro... -bufando enquanto ela entrava sem lhe dar ouvidos.
Maya: O que essa mulher queria?
Bryan: Maya, por favor, você conseguiria falar mais baixo? -tentando manter sua paciência e se perguntando como não enxergava ela antes.
Maya: Não seja injusto comigo e com nossa relação. -trancando a porta.
Bryan: Maya...
Maya: Você está gostando de outra pessoa?
Bryan: Não! Não tem nada a ver.
Maya: Desculpa, eu sei que errei mas eu prometo melhorar. -o puxando para um beijo e ele tentou se afastar.
Bryan: Maya!
Maya: Por favor! -beijando-o e ele retribuiu.
Ela deixou o beijo mais intenso e logo ele se afastou.
Bryan: Maya, por favor!
Maya: Você retribuiu... isso quer dizer...
Bryan: Isso quer dizer que tivemos uma história, algo que por um tempo foi bom pra mim, saber tudo o que já fez pra Emilly e eu fui incapaz de ver e entender... acabou com qualquer...
Maya: Mas eu disse que vou mudar, eu juro...
Bryan: Maya, acabou. Não tem volta, esse beijo me fez ver que não sinto... mas nada por você. Eu preciso terminar de organizar minhas coisas.
Maya: Já disse que eu pago tudo e...
Bryan: Eu não vou viver numa chantagem emocional. Eu não vou me prender a ninguém por dinheiro, eu sou capaz de conseguir reerguer isso aqui.
Maya: E porque aceitou a Isis?
Bryan: Não, eu aceitei a empresa dela fazer uma parceria conosco e ela irá investir nisso. Tudo documentado sem vínculo algum comigo e sim com a empresa. -abrindo a porta.- Adeus.
Maya: Então é isso? Terminamos e fim?
Bryan: Faz uns dias né?
Maya: Voce vai voltar pra mim. Eu farei isso acontecer, eu prometo.
Bryan: Maya, não tô aberto pra mais nada nem ninguém. Eu não quero relacionamento algum, eu vou focar na empresa e na Emilly e só, por favor.
Ela saiu irritada e entristecida, o Bryan fechou a porta, organizou suas coisas, foi pra sua última reunião e foi pra casa em seguida.
Bryan: Emy! -gritou.
Emilly: Já estamos prontas. -saindo do quarto com o Bruce a ajudando.
Bryan: Bruce! -sorrindo e o acaricando.- Oi, amigão! Estamos bem agora, não é? -o Bruce latiu e abanou o rabo ficando sentado ao lado da Emilly.
Emilly: Agora me sinto completa.
Bryan: Você está linda. -beijando sua testa.- Onde está Renata?
Emilly: Foi buscar as coisas dela quando ouvimos seu carro.
Bryan: Vamos almoçar e saímos em seguida.
Eles foram a mesa, o Bryan colocou o pode de comida do Bruce ao lado da cadeira da Emilly e um pote com água. Ele ajudou a Renata e se sentaram a mesa. A Emilly saiu da mesa pra ir ao banheiro e a Renata se aproximou do Bryan.
Renata: Vai vender a mansão? -sussurrou.
Bryan: Logo eu não terei como manter tudo isso... e não precisamos de tudo isso né? Comprei um apartamento perto da empresa e faculdade que espero que a Emilly aceite ir.
Renata: Seria importante pra ela.
Bryan: Será! -sorrindo.- Eu espero conseguir manter você realmente.
Renata: Não se preocupe com isso.
Emilly: Do que estão falando?
Bryan: Sobre o Brasil e eu não sei quase nada de português. -rindo.
Emilly: É bem difícil mesmo. Eu pesquisei um pouco mas não conseguir muita coisa.
Bryan: Pelo menos terei a Naomi pra me auxiliar.
Renata: Dona Naomi?
Bryan: Apenas uma amiga, Renata! -rindo.
Emilly: Eu acho ela legal.
Bryan: Olha só, estou solteiro e ficarei assim por um bom tempo, ok? Estou ótimo assim.
Elas riram e voltaram a comer, terminaram de arrumar suas coisas e eles foram pro aeroporto.
~ No Brasil ~
Alguns dias depois a Aurora estava trabalhando e já estava escurecendo.
Manuela: Então você participou mesmo daquele evento.?
Aurora: Sim mas não era pra ninguém saber justamente por conta do Rafael.
Manuela: A Sheila te odeia mesmo.
Aurora: Pois é.
Manuela: E seu pai?
Aurora: Minha mãe continua cega e ele continua pintando e bordando. Não tem jeito, estou quase desistindo.
Manuela: Não conseguiu o emprego?
Aurora: Quem vai dar emprego pra um homem de mais de 40 sem carteira assinada? -revirando os olhos e finalizando o cabelo da Manuela.
Manuela: Aí! Adorei! -abraçando-a.- Valeu, amiga. Ficou lindo.-sorrindo e se olhando no espelho.- Vai pro baile hoje?
Aurora: Pra encontrar o Rafael? Não, obrigada mas divirta-se.
Salete: Aurora, sua mãe tá em casa? -entrando no salão.
Aurora: Acho que sim.
Salete: Vou lá falar com ela, obrigada! -saindo de lá.
Aurora: Vai querer a maquiagem também?
Manuela: Claro que sim. -sentando na outra cadeira.
Flávia: Está linda, Manu! -indo com a cliente para fazer as unhas da mulher.
Aurora: Fla, ela é minha última, vai querer ajuda?
Flávia: Essa também é minha última.
Aurora: Eu espero então. -começando a fazer a maquiagem da Manuela.
Ela finalizou, ajudou a Flávia a fechar o salão e saindo de lá caminhando encontrou seus vizinhos brigando.
Dinorá: Eu não vou abaixar meu som não, tá ligado?! Se o senhor quiser coloca um tampão nesse ouvido.
Valter: Muita zuada! Um absurdo! Eu vou chamar o Rafael e ele vai...
Aurora: Calma, senhor Valter. Isso é um bar, tem música alta todo dia, o senhor já sabe disso... Dinorá, não dá pra baixar um pouco?
Dinorá: Não vou baixar.
Aurora: Temos que chegar num acordo. Você sabe que ele já tem idade, problemas na audição...
Valter: Tá vendo? É sempre assim... um desaforo...
Margarida: Rora! -gritou sua amiga.- Tem um conhecido seu te procurando... com pinta de ricão e falando uma língua que ninguém entendeu. -rindo.
Flávia: Pode deixar, eu levo ele pra dentro. Vamos entrar?
Valter: Mande ela baixar! -disse bravo.
Aurora: Do lado da gaveta da mesinha da cabeceira dele, tem uns protetores auditivos pra amenizar o som.
Valter: Eu quero que ela baixe o som!
Flávia: Vamos ser razoáveis... vou ajudar o senhor. -entrando com ele sem ele parar de reclamar.
Aurora: Você poderia evitar essa briga todo dia, né, Dinorá? -rindo.- Tenho pena dele.
Dinorá: Pena? Velho chato e mal amado. -revirando os olhos.- Deixa o povo se divertir. Eu hein.
Aurora: Quem é, Marga? -disse indo com a Margarida.
Margarida: Ele parece perdido e só conseguimos entender seu nome. Se ele se aproximar de um dos caras do Rafael...
Aurora: Não pode ser... -descendo o morro rapidamente com ela e chegando perto do homem.- Bryan! -sorrindo.- Obrigada, Marga! Avisa a minha mãe que vou sair rapidinho e volto antes das 22:00. -indo até o homem.- Bryan! -sorrindo envergonhada.
Bryan: Aurora! -sorrindo.
(Fotos do personagem e roupas do momento 😘🌹)
~ Falas em inglês ~
Aurora: Como me achou aqui? -olhando em volta.
Bryan: A Naomi me passou seu endereço. Fiz mal?
Aurora: Não! Só... não imaginei um homem como senhor subindo a favela, principalmente me procurando.
Bryan: Eu disse que daria um jeito... e... vamos esquecer essa parte do senhor, por favor? -se aproximando mais dela.
Aurora: Desculpa! -sorrindo envergonhada e baixando levemente seu rosto.- Veio atrás das aulas?
Bryan: Sim, vim cobrar o que me prometeu. -segurando levemente seu queixo e a fazendo levantar seu rosto.
Aurora: Prometi? -rindo.- Acho que não mas... eu farei com prazer. -olhando em volta e notando muitas pessoas olhando a cena deles.- É... podemos sair logo daqui?
Bryan: Algum problema?
Aurora: Posso explicar depois?
Bryan: Tudo bem! -sorrindo.
Ela foi com ele até o carro e um dos homens do Rafael se aproximou.
~ Idioma brasileiro. ~
João: Quem esse aí? É o do carrão?
Aurora: Ele está comigo e... já estamos saindo.
João: Não vai sair com.ele. O Rafael...
Aurora: Eu não tenho mais nada com ele. -notando o olhar assustado do Bryan ao ver a arma que o João carregava tranquilamente nas mãos.- O Rafael não manda em mim... João, por favor, deixa a gente ir tranquilo. Ele não é daqui... -tentando amenizar tudo já que o João era o mais maleável com ela.
João: Então ele vai pagar a taxa por ter subido como visitante.
Aurora: Isso é um absurdo... mas tudo bem. -disse irritada e entregando um dinheiro a ele deixando o Bryan confuso.
João: Tô de olho em você...
A Aurora revirou os olhos, avisou pro Bryan entrar no carro quase num sussurro e eles entraram no carro e saíram de lá.
~ Falas em inglês ~
Bryan: Está tudo bem? Não entendi nada do que falaram. Você... tem namorado? -disse receoso com a possibilidade.
Aurora: Não! -deixando-o aliviado e mais feliz.- É que... aqui as coisas funcionam diferente. Paraisópolis tem suas próprias regras e um... um homem de caráter duvidoso que... manda em tudo.
Bryan: Você deu dinheiro pro homem.
Aurora: Uma ideia idiota do Rafael pra conseguir mais dinheiro. Visitantes que subirem em certos momentos que eles estiverem fazendo barreiras pagam uma taxa... -revirando os olhos e rindo com o absurdo que acabou de falar.
Bryan: Me fala quanto... não quero te prejudicar.
Aurora: Ei, eu tenho dinheiro tá? Pouco? Pouquíssimo mas tenho. -rindo.- E... eu adorei a surpresa então... valeu a pena.
Bryan: Gostou mesmo?
Aurora: Muito! -sorrindo tentando disfarçar como ele a deixava boba.
Bryan: E-eu vou... ficar um tempinho aqui no Brasil e seria bem importante aprender sua língua.
Aurora: Posso te ajudar ou tentar. -rindo.
Bryan: Quanto seria?
Aurora: Não vou cobrar por isso farei isso se você... aceitar... conhecer a parte humilde daqui de São Paulo!
Bryan: Estou gostando de conhecer. -sorrindo pra ela.
Aurora: Então podemos jantar numa lanchonete?
Bryan: Você que manda! Estou feliz que te encontrei. -disse com seu coração palpitando.
Aurora: E eu... estou feliz que tenha me encontrado. Não parei de pensar em você... -disse nervosa com o que acabou de falar.- E-eu... eu quis dizer... que...
Bryan: Eu também não consegui tirar você do pensamento. -disse rapidamente pra não permitir que ela corrigisse e ela sorriu boba o que o fez retribuir automaticamente.
(Boa noite, pessoal! Me informem se dessa forma que escrevi nesse capítulo sobre os idiomas falado em cada parte ficou melhor. Gostaria de pedir que curtam e comentem se puderem para ajudar essa história no evento que ela está participando. Obrigada e espero que estejam gostando 😘🌹❤️)
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