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A Viagem Da Minha Vida

1.

Bryan é um jovem de 19 anos de idade, mulherengo, desrespeitoso, um mauricinho que nunca precisou se dar ao trabalho de pedir 1 real aos pais, pois tem o seu cartão sem limites.

Seu pai é um grande empresário, começou de baixo, sempre batalhou para ter tudo o que tem hoje. A mãe de Bryan é uma advogada criminal de grande sucesso. Ela sempre teve pais ricos, mas nunca aceitou nada na mão, sempre quis correr atrás do seu e conquistar as suas coisas por conta própria.

...----------------...

Bryan acorda em um dia nublado, o que o deixava sempre irritado, ele odeia esses dias cinzento, frio e úmido.

Ele levanta-se da cama e vai direto para o banheiro, depois de fazer todas as suas necessidades, escovar os dentes, e se arrumar, Brayan sai do quarto e vai direto para sala de jantar, onde encontra seus pais.

— Bom dia mamãe, bom dia pai — Brayan fala ao se sentar.

— Bom dia amor — Sua mãe responde.

— Bom dia Bryan — Seu pai responde.

Eles tomam café da manhã em silêncio, Bryan percebe que sua mãe está inquieta, ela só fica assim quando não tem uma notícia muito boa para lhe falar.

— Aconteceu algo mãe? Está inquieta hoje, toda vez que fica assim, vem bomba por aí — Bryan pergunta para mãe.

— Ah, não querido, eu e seu pais só precisamos ter uma conversa com você — Ela responde.

— Podem dizer — Bryan fala olhando para os pais.

— Diremos depois do café da manhã, estamos agora começando e não gosto de conversar durante a refeição, você sabe — O pai de Bryan fala.

Após o café da manhã os três seguem para o escritório de Rômulo, pai de Bryan, no escritório todos os três se sentam nas cadeiras que haviam ali.

— Então, o que aconteceu? — Bryan pergunta um pouco nervoso.

— Você já decidiu que faculdade fazer? — Rômulo pergunta.

Bryan se sente aliviado, ele pensou que seria alguma coisa mais séria, sua mãe estava ainda inquieta, isso deixava Bryan com uma pulga atrás da orelha.

— Não, ainda não decidi, eu realmente nem sei se quero — Bryan responde.

— Olha só Bryan, eu não vou falar de novo com você sobre a faculdade, você vai fazer querendo ou não e isso já está decidido — Rômulo fala com calma.

— Pai eu já falei, não vou fazer faculdade nenhuma, não preciso disso, chega dessa chatice — Bryan fala perdendo a paciência.

— Chatice? Bryan eu já cansei de você, amanhã mesmo você vai para casa da minha irmã, vai ficar lá durante cinco meses pra ver se aprende a ser gente. Eu e sua mãe te mimamos de mais seu moleque, você vai ver que nem todo mundo tem essa sua vidinha de tudo na mão não! — Rômulo perde o pouco de paciência que ainda tinha.

— Eu não vou para lugar nenhum! Vocês não podem me obrigar — Bryan responde ao pai com um sorriso vencedor no rosto — Eu sou maior de idade — Bryan completa.

Ele pensou que teria vencido seus pais nessa questão, mas então Rômulo começa a rir da cara de Bryan.

— Já que é maior de idade então pode procurar uma casa para morar, pode viver sem a mesada que eu e sua mãe lhe damos, já que é maior de idade pode se virar sozinho — Rômulo fala o confrontando.

— Rômulo!— Selma chama a atenção do marido.

— Para Selma, nós mimamos de mais esse menino, já conversamos sobre isso — Ele diz e logo se vira novamente para Bryan — Você tem três dias pra decidir Bryan, ou você vai pra casa da sua tia por pelo menos cinco meses, ou você pode dizer adeus a sua vida de príncipe as minhas custas — Rômulo fala se levantando.

Rômulo sai de lá e Selma vai correndo atrás dele tentando acalma-lo. Bryan se levanta com raiva e sai de casa, ele vai até um clube onde tinha alguns amigos trabalhando.

Ao chegar no clube, Bryan estaciona, desce de seu carro e assim que seu pé toca o chão, ele pisa em uma possa de lama, Bryan esbraveja e grita alguns palavrões.

— Estressado amigo? — Ele ouve uma voz familiar.

— Você nem imagina o quanto, Miguel — ele responde se virando.

— Se acalma irmão, vem aqui, vamos limpar esse pé e você me diz o que aconteceu — Miguel o chama.

Bryan vai atrás dele, eles entram no banheiro do clube e Bryan lava o pé, quando saem de lá eles vão para uma parte do clube que estava fazia, próximo a um enorme campo de futebol, e se sentam na arquibancada.

— Por que está nervoso? — Miguel pergunta.

Bryan então conta tudo sobre a conversa com o pai, Miguel era seu melhor amigo e com certeza teria uma solução para ajudar Bryan a sair dessa enrascada.

— Por que está relutando para ir? São apenas cinco meses Bryan, para de fazer charme — Miguel briga com ele.

— Não da Miguel, eu não sobreviveria nem um dia naquele lugar — Bryan responde.

— Por que não Bryan? — Miguel pergunta.

— Eles moram em um vilarejo pequeno onde todo mundo conhece todo mundo, só fui quando pequeno e é aqueles lugares onde primos se casam um com os outros — Bryan fala fazendo Miguel rir.

— Seu pai morou lá — Miguel o lembra.

— Eles são pobres — Bryan fala sem pensar e Miguel se levanta — O que foi? — Bryan pergunta.

— Eu também sou pobre Bryan — Miguel diz saindo de la e Bryan vai atrás dele.

— Mas é diferente — Bryan fala.

— Por qual motivo? — Miguel pergunta parando e se virando para encarar Bryan.

— Por que você é meu melhor amigo — Bryan responde sem saber o que falar.

— Não Bryan, eu não sou diferente por ser o seu melhor amigo, eu sou pobre iguais a todos os outros pobres. Nem todo mundo nasceu em berço de ouro como você, quer saber eu só volto a falar com você quando você voltar da casa da sua tia. Agora me da licença por que eu tenho que trabalhar pra ganhar o meu dinheiro — Miguel sai de lá.

Bryan respira fundo e sai de lá com bastante raiva, ele não acredita que teria que ir para casa de sua tia, por longos cinco meses.

Bryan entra em seu carro e uma forte chuva começa a cair, ele vai direto para casar ao chegar lá uma das funcionárias que estava distraída e acaba esbarrando em Bryan sem querer.

— Você está cega, sua inútil? NÃO ESTA ME VENDO AQUI? — Bryan grita e sai andando.

Selma que estava passando fica petrificada com a atitude do filho, ela então pede desculpas para a funcionária, ajuda ela a limpar a bagunça e depois vai até o quarto de Bryan.

Ela bate na porta mas não teve resposta, ela bate novamente e dessa vez só ouve um "Vai embora".

Selma abre a porta e entra, mesmo sem a permissão de Bryan, ele estava deitado na cama olhando para o teto.

2.

— Eu quero ficar sozinho dona Selma — Bryan fala com raiva.

Selma vai até ele e se senta na cama ao seu lado, ela tira o cigarro que estava na mão dele, apaga no cinzeiro que estava ao lado dele, ela pega o cinzeiro e coloca em cima do criado mudo.

— Eu já te falei que cigarro faz mal — ela fala passando a mão no cabelo dele.

— E eu já te falei que não estou nem aí— ele responde.

— Filho você vai gostar de lá, foi em uma viagem lá com os meus pais que eu... — Ela estava falando e Bryan interrompe ela.

— Que você conheceu o meu pai, eu já sei dessa linda história de amor entre vocês dois — Ele fala em tom sarcástico — Não precisa ficar me lembrando disso. Agora se tiver como, por favor, saia da merda do meu quarto — Bryan fala se levantando.

Ele vai até o banheiro e bate a porta com força, fazendo sua mãe se assustar.

Selma não sabia mais o que faria com seu filho, ir visitar a tia por cinco meses seria perfeito para ele poder finalmente entender como a vida funciona.

Aquele lugar iria transformá-lo assim como também transformou ela, disso ela tem total certeza.

Quando Bryan sai do banheiro Selma não estava mais lá, ele se senta na frente do computador e fica pesquisando algumas coisas sobre o vilarejo, ele não acredita que iria realmente para esse lugar.

...----------------...

Rômulo estava no seu quarto, ele estava ligando para irmã, ela não demora muito e atende:

— Oi minha irmã, como estão as coisas por aí? Está tudo bem? — Ele pergunta de início.

— Oi irmão, está tudo bem por aqui e por aí? — Ele pergunta.

— Complicada, Bryan está me dando bastante dor de cabeça, sobre isso que eu queria falar com você.

— Quer mandá-lo para mim, né? — Ela pergunta soltando uma risada.

— Como sabe? — Ele pergunta curioso.

— Você já vem reclamando dele a um tempo, já me disse como esse garoto é difícil, mas pode mandar ele vim que aqui eu dou um jeito rapidinho nele, e se eu não conseguir mudar ele, esse lugar muda — Ela diz.

— Quando eu posso mandar ele? — Rômulo pergunta.

— Quando quiser, você decide a melhor data para vocês — Ela responde.

— Mando ele em três dias — Ele decide.

— Perfeito — Ela concorda.

Eles conversam um pouco mais sobre outros assuntos e os dois se despedem. Quando Rômulo encerra a ligação, Selma se senta ao lado dele e eles se beijam apaixonadamente.

— O que a sua irmã disse? — Ela pergunta.

— Concordou, achou até bom a gente mandar Bryan pra ficar com ela — Rômulo responde.

— Vai ser bom pra ele, Bryan já passou dos limites, ele está soberbo, ignorante e outras coisas que não gosto nem de comentar, erramos feio com ele, não fomos bons em mima-lo tanto — Selma fala com tristeza.

— Isso vai mudar logo, ele vai aprender a ser mais humano — Rômulo fala.

...----------------...

Enquanto tudo acontecia Bryan já estava surtando ao saber o quanto o vilarejo era pequeno e simples, era bonito, mas ele não queria ir, ele iria enlouquecer lá.

Depois de pensar bastante ele decide ir, seriam só cinco meses, não iria acontecer nada de mais, sua rotina não iria mudar.

Bryan achava seus pais ambos idiotas por pensar que um lugar pobre iria muda-lo, chegava a dar pena de seus pais por pensar isso. Bryan concordaria em ir, mas ele faria sua tia se arrepender de acolher ele na casa dela, o acordo é ele ir e ficar durante cinco meses, mas se ele for expulso da casa de sua tia, ele não poderá fazer nada.

Bryan não almoçou com seus pais, uma funcionária leva almoço para ele no quarto, mas Bryan pega a bandeja e arremessa longe, o pai de Bryan já estava ficando irritado demais com seu filho, ele realmente cometeu um grande erro ao dar tudo o que o filho sempre quis na mão e deixá-lo fazer tudo o que quisesse.

No horário da janta Bryan se junta aos seus pais, ele fica em silêncio a todo momento, Rômulo estava tentando ao máximo se segurar para não gritar com Bryan.

— Já se decidiu filho? — Selma pergunta para quebrar o clima.

— Tenho escolha? Eu vou né — Bryan responde com um tom de voz arrogante.

— Ótimo, então você vai amanhã mesmo, arrume a sua mala — Rômulo fala.

— Você disse em três dias — Selma olha para o marido.

— Falei em três dias mas eu já estou cheio dessas palhaçadas e birras de garoto mimado, por mim ele iria agora mesmo — Rômulo fala em resposta.

Bryan solta uma risadinha furiosa e debochada, ele fecha os olhos por alguns segundos e se levanta.

— Perdi a fome — Bryan fala se retirando de lá.

Seus pais ficam sentados, Rômulo continua a janta como se nada tivesse acontecido, enquanto Selma fica olhando Bryan sair de lá.

— Estamos fazendo a coisa certa mesmo? — ela pergunta.

— Estamos — Rômulo responde.

— Não quero o que nosso filho nos odeie — Selma fala angustiada.

— Meu amor, ele ainda vai nos agradecer muito por isso, confie em mim — Rômulo fala olhando para ela.

Bryan estava a caminho do seu quarto e esbarra em uma funcionária no corredor.

— Desculpa senhor — Ela fala de cabeça baixa.

— Nunca te vi aqui, você é nova? — Ele pergunta a examinando.

— Sim senhor, comecei hoje mesmo — Ela responde agora olhando para ele.

— Pode me ajudar com uma coisa? — Ele pergunta com um sorriso.

— Claro senhor, com o que seria? — Ela pergunta.

— Minhas malas, amanhã vou viajar — Ele responde.

Ela concorda com a cabeça e os dois vão para o quarto dele, Bryan leva ela até o closet e vai dizendo para ela o que pegar e como guardar.

— Terminei senhor — Ela fala se levantando quando finalmente termina.

Bryan se aproxima dela, os dois ficam se olhando bem próximos, seus olhares fixos um no outro e ele a beija, pegando-a de surpresa, mas a funcionária não recusa, muito pelo contrário.

No dia seguinte quando Bryan acorda a menina não estava mais ali, ele sequer perguntou o nome dela.

Bryan se levanta e se veste para viagem, ao se arrumar ele pega sua mala e vai para sala, os seus pais estavam a espera dele.

— Vamos tomar café antes de ir? — Selma pergunta.

— Não estou com fome, vamos logo pra acabar com essa palhaçada — Bryan responde.

Eles vão para o aeroporto e embarcam em um jatinho, a viagem dura algumas horas, Bryan ficou o tempo todo assistindo uma série.

Quando chegam eles pegam um carro alugado, para chegar no vilarejo eles levam mais de uma hora no carro. Quando chegam Bryan fica olhando para o vilarejo pela janela do táxi.

Eles chegam em uma casa simples, era linda, porém simples de mais para Bryan.

3.

Assim que eles descem do táxi já havia uma mulher esperando por eles, era a tia de Bryan, mas ele não reconheceu a mulher de imediato.

Todos se cumprimentam e Rômulo apresenta Bryan e Maria.

— Eu vou deixar vocês aqui, só queria ter certeza que ele chegaria bem — Rômulo fala.

Eles se despedem, Rômulo e Selma vão embora, Maria leva Bryan para dentro da casa e lhe amostra tudo, ela o leva até o segundo andar e mostra onde ele iria dormir.

— Você vai ficar nesse quarto — Ela fala abrindo a porta — Você dividirá esse quarto com o meu filho Henry — Acrescenta.

— Calma aí, eu não vou ter nem mesmo o meu próprio quarto? — Bryan pergunta.

— Não querido, nós só temos três quartos aqui, não temos uma mansão igual a dos seus pais — Maria fala abrindo a porta do quarto.

Quando a porta é aberta havia um menino de oito anos no quarto sentado em uma cama beliche, havia apenas um guarda roupa e uma cômoda. Bryan entra no quarto e deixa a mala ao lado da cama.

— Vou deixar você aqui, qualquer coisa o Henry ajuda você — Maria fala saindo de la.

— Oi — Henry fala olhando para Bryan.

— Eai — Bryan responde.

— Então você é o meu primo mimado? — O menino pergunta.

Bryan olha para Henry, ele pensa em responde, mas prefere ficar em silêncio.

— Cadê a empregada para guardar as minhas roupas? — Bryan pergunta.

— Não temos empregados, mas eu guardo suas roupas se quiser — Henry responde.

— Sério? Quero sim — Bryan responde.

— 50 dólares — Henry fala sorrindo.

— Você é esperto, gostei de você, vamos nos dar bem — Bryan fala pegando a carteira.

Bryan da uma nota de cinquenta dólares para Henry que logo se levanta e vai arrumar as coisas de Bryan, ele simplesmente abre o guarda roupas e joga tudo dentro de qualquer jeito.

— Ei, arruma isso direito muleque, tem que pendurar as roupas para não amarrotar — Bryan fala pegando um casaco — Só esse casaco aqui custou mais do que essa casa inteira.

— Para arrumar tudo isso direitinho é mais 30 dólares — Henry fala.

Bryan revira os olhos e da mais dinheiro para Henry, Bryan se deita na cama de baixo e fica mexendo no celular, minutos depois quando Henry termina de arrumar e vai até Bryan.

— Esse é o meu lugar — Henry fala.

— Agora é meu — Bryan fala.

— Por que? — Henry pergunta.

— Por que eu sou mais pesado e essa cama é fraca, se quebrar eu vou cair em cima de você e você vai se machucar, quer isso? — Bryan pergunta.

— Não — Henry responde pensativo.

Bryan apenas sorri para ele e volta sua atenção para o celular, Henry bufa sai do quarto deixando Bryan sozinho.

Entediado Bryan decide sair um pouco, ele se levanta e vai andar pela casa mas quando sai pela porta uma menina esbarra nele.

— Você está cega? — Ele pergunta.

— Foi sem querer — A menina responde.

— E quem é você? — Ele pergunta.

A menina olha para Bryan de cima a baixo, ela encara ele e sorri, um sorriso bem forçado.

— Você está na minha casa e me pergunta quem eu sou? Eu é quem deveria perguntar quem você é. Mas deixe-me adivinhar, você é o filho insuportável do meu tio Rômulo, acertei? — Ela pergunta.

Bryan solta uma risada sínica e sai de lá ignorando a menina.

— A propósito, eu me chamo Alina — Ela fala quando Bryan da as costas para ela.

Bryan sai da casa e vai andar pela rua para conhecer melhor o lugar, até que ele chega em uma praça onde haviam crianças brincando em brinquedos, e adolescentes jogando futebol em um campo.

Até que ele vê uma linda menina sentada olhando para as crianças e sorrindo, Bryan fica hipnotizado olhando para menina, ele não sabe ao certo quanto tempo ficou olhando para ela, até que ele sente alguém parando ao seu lado.

— Linda né? — Um menino pergunta.

— Quem é ela? — Bryan pergunta ao menino.

— Você não é daqui né? — O garoto pergunta.

— Não — Bryan responde.

— Essa é a Liz, todo mundo aqui conhece ela, uma menina doce e bondosa, todos aqui amam ela, os adultos e crianças principalmente — O garoto responde.

Bryan olha para o menino e vê um garoto que aparentava ter a idade dele.

— Sou Leon — O garoto se apresenta.

— Bryan — Eles trocam apertos de mão.

— Veio fazer o que aqui, Bryan? — Leon pergunta.

— Fui obrigado a vim pelo meu pai, mas não planejo ficar aqui por muito tempo — Bryan responde.

— Entendo — Leon fala.

Eles ficam conversando distraidamente e quando Bryan olha para onde Liz estava sentada não vê mais ela lá. Ele se despede de Leon e volta para casa de sua tia, ele vai para o quarto e se deita na cama, Bryan não conseguia tirar aquela menina de sua cabeça, ele nunca havia visto uma menina tão linda quanto ela e com certeza ele iria falar com ela.

— Está ouvindo garoto? — alguém o chama e ele olha para porta — Hora de jantar, vem logo — Alina chama.

Bryan se levanta e segue ela para ir jantar, estavam todos colocando a própria comida.

Bryan fica olhando todos com prato na mão e não sabia o que fazer, ele então pega um prato e começa a se servir.

— O que é isso? — Ele pergunta apontando para panela.

— Carne — Maria responde.

— Eu não vou comer isso — Ele fala.

— Bom que sobra mais — Alina sorri.

Bryan revira os olhos e come apenas arroz, feijão, e salada.

Todos se sentaram na sala e comeram enquanto assistiam televisão, Bryan fica olhando em volta, aquilo era tudo muito estranho pra ele, mas ele não diz nada e come em silêncio. 

No dia seguinte Bryan acorda com uma gritaria, Alina estava gritando e batendo na porta do quarto deles, Henry estava parado em frente a porta rindo.

Bryan só então percebe que ela estava batendo na porta por que Henry havia pegado alguma coisa dela, Bryan se levanta com raiva e quando vai ver era uma bolsinha que aparentava ser de maquiagem.

Bryan pega a bolsa da mão de Henry, que fica bravo, abre a porta e entrega pra Alina, ele passa direto por ela, sem dizer uma só palavra e se tranca no banheiro.

Depois de fazer suas necessidades e higienização, Bryan desce as escadas e vai até a cozinha tomar café da manhã, ele come um pão e pega um copo de café.

— Eu não vou te levar — Alina aparece falando com o Henry.

— Me leva, por favor — Henry implorava.

— O que custa levar ele? — Maria pergunta.

— Eu não quero ir até lá só ficar olhando um monte de crianças — Alina fala se sentando no sofá.

— A Liz vai também pra ajudar você a olhar as crianças — Maria fala.

— Eu vou! — Bryan fala rápido para não dar tempo de Alina mudar de ideia.

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