Por que ninguém nunca fala sobre o lado bonito do amor?
Esta história é cheia de cenas clichês e épicas, como aquelas que fazem o coração bater mais forte.
Tem muito romance e cenas quentes para quem adora um toque de paixão.
Está repleta de implicâncias e provocações irresistíveis.
Não é uma história cor-de-rosa; aqui também teremos os conflitos que vocês já conhecem bem.
Nossa protagonista é casca grossa, mas esconde um coração complicado — porque, afinal, ninguém é forte o tempo todo.
Prontos para conhecer O Lado Bonito do Amor? Você já experimentou esse lado? Imagine: a empresa onde você trabalha fecha um contrato com a gigante do setor de arquitetura e, inesperadamente, você e o novo chefe começam a se envolver…
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Guilherme, de 28 anos e solteiro, dedica a maior parte de seus dias ao trabalho, reservando as saídas para os fins de semana. Ele é proprietário da empresa Architecture'Morgan, fundada por seu bisavô nos anos 80. A empresa tem sido passada de geração em geração, evoluindo significativamente com o tempo para se adaptar às novas demandas e tecnologias do mercado.
...GUILHERME...
...ISABELLA...
Isabella Clark, de 23 anos, é uma mulher de personalidade forte que não tolera desaforos. Apesar da fachada dura, esconde, bem no fundo, um coração sensível como qualquer outra pessoa. Ela vive sozinha e tem como vizinho seu melhor amigo, Arthur, de 27 anos. Isabella trabalha na renomada S&C'Evans, uma empresa bastante conhecida, mas que não possui o mesmo prestígio da poderosa Architecture'Morgan, de Guilherme Morgan.
...ARTHUR...
...[...]...
Samantha Evans, uma mulher de meia-idade e chefe da empresa onde Isabella trabalha, acaba de fechar um contrato com a Architecture'Morgan, formando uma nova parceria. Isabella, braço direito de Samantha, tem sua própria sala e uma secretária dedicada. Às 11h55 da manhã, Samantha entra na sala de Isabella com um entusiasmo contagiante.
Samantha: ISABELLA, agora somos sócios da Architecture'Morgan! Você não faz ideia de como estou feliz!
Isabella: Que bom, Samantha, fico feliz em saber que está animada com isso.
Samantha: Ah, e nem pense que vai escapar! Hoje eu deixei você livre, mas amanhã temos uma reunião na empresa do Guilherme.
Isabella: Não acredito que você fez isso... Sabe que estou focada nesse novo projeto.
Samantha: Focada, sim, mas vai comigo! Deixe que a Abigail cuide do resto.
Suspirando, Isabella revira os olhos e volta sua atenção para o computador, onde está desenvolvendo o projeto "Tersver" — um novo shopping center que promete ser o maior dos Estados Unidos, com inauguração prevista para os próximos meses.
Após salvar o projeto em um pen drive para a apresentação do dia seguinte, ela organiza suas coisas e vai para casa. Lá, após um banho relaxante, se acomoda no sofá, mas a campainha toca: é Arthur, seu vizinho e melhor amigo, com uma caixa de pizza nas mãos.
Arthur: Foi aqui que pediram uma pizza?
Isabella: Nossa, estava precisando disso, valeu!
Arthur: Eu sabia! Você chegou com uma cara de "Deus me ajude ou me leve".
Rindo da brincadeira, Isabella se acomoda ao lado dele, e juntos assistem a uma maratona de comédias no sofá. Amigos desde a infância, Arthur sempre foi como um irmão mais velho para ela, presente nos momentos em que mais precisa.
Guilherme chegou em casa exausto e com uma pilha de tarefas pendentes. Eram nove da noite, e ele ainda tinha e-mails demais para responder; já não sabia se conseguiria terminar tudo. Instalado em seu escritório, estava concentrado na leitura quando Alfred, seu fiel mordomo, bateu na porta. Guilherme respirou fundo e deu permissão para que entrasse.
Alfred: Com licença, senhor, é sua mãe ao telefone. Ela tentou ligar várias vezes sem sucesso.
Guilherme: Eu desliguei o celular. Diga a ela que ligo mais tarde.
Alfred: Desculpe, senhor, mas esta já é a quarta vez que ela tenta contato. Só não vim antes porque sabia que estava ocupado.
Guilherme suspirou, relutante, mas atendeu a ligação. Sua mãe, embora morasse perto, insistia em ligar para saber de questões simples, como se ele já havia almoçado ou bebido água. Ela conhecia bem o filho que tinha. Após encerrar a chamada, Guilherme instruiu Alfred a não encaminhar mais nenhuma ligação naquela noite e voltou ao trabalho, lendo e respondendo e-mails até altas horas.
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Na manhã seguinte, Isabella acordou e seguiu para o banheiro, iniciando sua rotina matinal. Após se arrumar, optou por um visual impecável: uma calça wide leg bege, uma camisa de alça fina com decote em V e um blazer da mesma cor. Hoje seria a importante reunião para o acerto do contrato com a Architecture'Morgan, e ela precisava estar à altura das expectativas. Pegando uma maçã na mesa, saiu em direção à agência.
Ao chegar, foi recebida com um abraço apertado e um sorriso vibrante de Samantha.
Samantha: Bom dia! E então, preparada?
Isabella: Sempre.
Samantha: É assim que eu gosto! Vamos?
Isabella assentiu e acompanhou Samantha até o carro. Ao chegarem na sede da Architecture'Morgan, ela ficou impressionada com o número de seguranças na entrada. Após apresentarem seus cartões, foram levadas para uma enorme sala de reuniões, decorada em tons de cinza, com uma longa mesa central e algumas obras de arte adornando as paredes. Isabella observava tudo atentamente, absorvendo a imponência do lugar.
Momentos depois, Guilherme entrou e tomou seu lugar à cabeceira. Isabella notou o quanto ele era bonito, mas lembrou a si mesma de que estava ali para trabalhar.
Guilherme: Bom dia a todos.
O cumprimento foi seguido por um coro de vozes respondendo "bom dia". Apesar da noite anterior de trabalho, Guilherme parecia de bom humor. Ele pegou a lista com o nome e função dos presentes e logo chamou por Isabella, a responsável pelo projeto do novo shopping.
Guilherme: Isabella Clark?
Isabella sentiu um frio na espinha ao ouvir o nome sair da boca dele.
Isabella: Sou eu!
Quando seus olhares se cruzaram, ambos sentiram um arrepio percorrer o corpo. Guilherme rapidamente desviou o olhar, tentando disfarçar o impacto que a beleza dela causara, mantendo seu semblante profissional.
Guilherme tentou disfarçar a intensidade daquele primeiro olhar, voltando a atenção para os documentos à sua frente, mas não conseguia ignorar a presença de Isabella. Algo nela parecia preencher o ambiente, e ele estava dividido entre a curiosidade e a necessidade de manter o foco.
Guilherme: Bom, Isabella, ficamos impressionados com o projeto inicial do shopping. Você poderia nos contar um pouco mais sobre o conceito por trás do Tersver?
Isabella respirou fundo, sentindo o peso de todos os olhares. A postura profissional de Guilherme, contudo, era um lembrete de que aquele era apenas mais um compromisso de trabalho. Mesmo assim, a lembrança do breve arrepio ao cruzar os olhos com ele a deixava ligeiramente desconcertada. Ela se recompôs e começou a apresentação.
Isabella: Claro. O Tersver foi pensado para ser um shopping center revolucionário, combinando tecnologia e sustentabilidade. Queremos criar um espaço que não só ofereça uma experiência de compra, mas também se torne um ponto de encontro e interação social. Estamos incluindo áreas verdes, com jardins internos que trazem frescor ao ambiente, além de soluções que reduzem o consumo de energia e água.
A cada palavra, Guilherme parecia mais atento, seu olhar analisando não apenas o projeto, mas a confiança com que Isabella apresentava cada detalhe. Quando ela finalizou, ele fez um leve aceno de aprovação.
Guilherme: Impressionante. Este projeto é exatamente o que a Architecture'Morgan busca em suas parcerias.
Samantha lançou um olhar orgulhoso para Isabella, que sorriu, satisfeita com o reconhecimento. Mas antes que pudesse comemorar internamente, Guilherme fez uma proposta inesperada.
Guilherme: Isabella, gostaria de contar com você para supervisionar a execução deste projeto diretamente. É claro que isso implicará visitas regulares à nossa sede, já que a magnitude do Tersver exige acompanhamento constante.
Isabella ficou surpresa e ao mesmo tempo animada. Ela não esperava ser convocada para um papel tão direto e próximo de Guilherme.
Isabella: É uma honra, senhor Morgan. Estarei à disposição para fazer o melhor.
Guilherme assentiu, mas seus olhos pareciam dizer algo além das palavras formais. Ele estava ciente de que aquela parceria, além dos desafios profissionais, poderia tornar a convivência um tanto... interessante.
Guilherme: Então você é a famosa Isabella Clark, a mente por trás do design do maior shopping que os Estados Unidos já terá?
Isabella: Famosa ainda não, senhor Morgan! Mas garanto que farei um ótimo trabalho. E, lembrando, não farei tudo sozinha — sua equipe estará ao meu lado para apoiar.
Guilherme: Claro… Ele sorriu, ligeiramente desconcertado pela autoconfiança daquela mulher sentada a poucas cadeiras de distância.
Surpreso e intrigado com a audácia de Isabella, Guilherme teve dificuldades em manter a compostura durante o restante da reunião. Ao final, Samantha se aproximou dele com Isabella a contragosto ao seu lado.
Samantha: Ah, senhor Guilherme, estou tão feliz por nossa parceria.
Guilherme: Eu também, dona Samantha. Acredito que teremos ótimos resultados!
Isabella: Pode ficar tranquilo, senhor Morgan. Não irei decepcioná-lo.
Guilherme: Assim espero.
Ao apertarem as mãos, um choque percorreu seus corpos, um contato breve mas intenso que ambos tentaram ignorar. Depois, Samantha e Isabella retornaram para a agência, enquanto Guilherme subiu para sua sala.
Sozinho em seu escritório, Guilherme se viu distraído, com o sorriso de Isabella invadindo seus pensamentos. Ele balançou a cabeça, tentando se concentrar. Como pode ser tão linda e ao mesmo tempo tão teimosa?
Num impulso, acessou o perfil dela nas redes sociais, rolando as fotos e examinando cada imagem. Em algumas, ela estava ao lado de um homem, e ele franziu o cenho, cogitando se era um namorado. Em outras, estava com a família: os pais e, talvez, um irmão. Logo se deu conta de que estava se distraindo e fechou o notebook com um suspiro, cansado da noite anterior. Decidiu que o melhor seria ir para casa e descansar.
Isabella chegou ao seu apartamento às sete da noite. Sentou-se na varanda, com um copo de suco, e admirou a vista da cidade, permitindo-se alguns minutos de calma. No dia seguinte, começaria o trabalho no projeto do shopping com a equipe de Guilherme, e ela estava decidida a impressioná-los.
Após um tempo de relaxamento, foi para a cama, querendo uma boa noite de sono para encarar o novo dia.
Na manhã seguinte, Isabella entrou em sua sala, com uma caneca de café nas mãos, preparada para enfrentar a nova rotina. Abigail, uma colega arquiteta, bateu à porta.
Isabella: Pode entrar, Abigail.
Abigail: A equipe já está aqui, senhora.
Isabella: Estou indo.
Ela tomou o último gole de café, pegou suas coisas e dirigiu-se até a sala de reuniões. Ao entrar, percebeu que Guilherme e Samantha já estavam conversando. Surpresa, Isabella se acomodou ao lado da equipe, mas logo foi chamada.
Isabella: S-sim?
Samantha: Isa querida, o senhor Guilherme gostaria de ter uma conversa com você.
Isabella: Claro... podemos ir para a minha sala, se preferir.
Guilherme: Como você preferir.
Ela assentiu, e ambos caminharam em direção ao elevador em um silêncio tenso. Ao chegarem, Guilherme entrou na sala de Isabella, observando o ambiente enquanto ela sentia-se um pouco intimidada.
Isabella: Sente-se, por favor... Ele se acomodou. Então, o que deseja, senhor Morgan?
Guilherme hesitou por um momento, mas finalmente explicou suas ideias. Ele queria algo inovador para o shopping, diferente de qualquer outro, algo que realmente se destacasse. Isabella o escutou atentamente, assentindo em alguns pontos e discordando de outros. Seu tom firme logo incomodou Guilherme.
Isabella: Desculpe, senhor, mas se quer um projeto mais moderno, talvez ideias tão convencionais não sejam o melhor caminho.
Guilherme: Escute, eu não admito que você questione minhas sugestões. Seu trabalho é apenas desenhar.
As palavras ríspidas deixaram Isabella visivelmente irritada. Ela levantou uma sobrancelha e o encarou com firmeza.
Isabella: Ah, é? Ótimo. Então, nossa conversa termina aqui.
Ela se levantou, pronta para sair.
Guilherme: Eu ainda não terminei! — ele exclamou, mas ela já estava saindo da sala.
A raiva borbulhou em Guilherme ao vê-la agir com tamanha determinação e rebeldia. Ele nunca fora tratado daquela forma. Levantou-se e foi atrás dela, chegando ao corredor a tempo de vê-la entrando no elevador. Correu para alcançar a porta, mas ela se fechou antes que ele conseguisse.
Frustrado, Guilherme percebeu que, pela primeira vez em muito tempo, alguém o desafiava — e, inesperadamente, ele não conseguia parar de pensar em Isabella Clark.
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