Antonela Ferrari
Meu nome é Antonela Ferrari, tenho 25 anos e atualmente moro em Nova York, com as minhas irmãs Daniela e Lorena.
Sou uma pessoa sensível, sincera, determinada, prudente, organizada, observadora e muito honesta.
Sou formada em gestação financeira, mas não atuo nessa área, devido à má reputação do meu pai. Ninguém quer uma filha de mafioso, falido e ladrão, trabalhando em suas empresas. Sim, esse é o meu pai, um homem totalmente sem escrúpulos, capaz de fazer tudo por dinheiro. Atualmente, moramos num apartamento no centro de Nova York, um lugar simples e aconchegante para nós, porém o meu pai, não aceita a situação em que vivemos, alega ser vergonhoso.
Saímos de casa, a dois anos atrás, após a morte repentina da nossa mãe.
O nosso pai, vive com a sua atual esposa, uma mulher muito mais jovem que ele, na sua mansão e não vai demorar, para ser despejado, afinal, deve tudo e um pouco mais..., confesso, que não vejo a hora, disso acontecer e a sua esposa o deixar, pois é uma interesseira.
Ele nunca respeitou a nossa mãe, sempre foi estúpido com ela, a agredia fisicamente e verbalmente. Tentávamos intervir, mas ela não deixava nos meter, para não sobrar para nós. Sempre soubemos que ele é um mafioso..., odeio esse tipo de pessoa, pois vi como a minha mãe sofreu na mão dele, sem contar nas vezes, que levava outras mulheres, para dormir com ele na nossa casa, e minha mãe nunca fez ou falou nada, aconselhávamos ela a se separar, mas ela dizia o amar. Na verdade, acredito que ela tinha era medo dele. Esses tipos de homens, se acham os melhores, são arrogantes, mesquinhos e sem escrúpulos... só pensam nos seus próprios interesses. Eu e minha irmã, presenciamos algo terrível, que confesso que me assombra até hoje.
Atualmente, trabalho num restaurante como recepcionista, e só consegui esse emprego, porque minha amiga Poliana, insistiu muito para os seus pais me contratarem.
Eu e Poliana, somos amigas desde que ela chegou aqui no país, seus pais são ótimas pessoas. Eles moram no Canadá, mas tem vários restaurantes, em países diferentes. Se não fosse por eles, não sei o que seria de mim.
Sou muito fechada para relacionamentos, já me magoei muito, com meu ex-namorado, ele virou as costas para mim, quando soube que eu era uma Ferrari, alegou que sua família, nunca aceitaria o nosso relacionamento, agradeço muito por não ter me entregado a ele, se não estaria arrependida hoje em dia.
Agora quero lutar, para provar o meu valor no mercado de trabalho, conquistar o meu espaço e nome.
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Daniela Ferrari
Meu nome é Daniela Ferrari, tenho 23 anos, sou formada em administração, porém trabalho numa agência de empregos, como secretária. Foi o único trabalho que consegui, pela má fama do nosso pai.
Meu professor da faculdade, arrumou esse emprego, até eu conseguir um na área que me formei, mas confesso, que já perdi as esperanças, afinal já faz um ano e nada.
Sou uma pessoa determinada, honesta, sincera, extrovertida e humilde. Adoro sair para beber, conversar com os amigos e dançar. No entanto, ultimamente as coisas tem sido tão difíceis, que estou desanimada e desmotivada.
Quero distância de relacionamentos..., também nem que eu queira, não posso me relacionar com ninguém, meu ex-namorado é um homem horrível e tenho medo do que ele pode fazer, com aquele que tentar se aproximar de mim. Conrado é um homem muito perigoso, descobri isso da pior forma. Consegui terminar com ele, mas sempre tem algum homem dele me vigiando.
Minhas melhores amigas, são as minhas irmãs e Poliana, que vem sempre em casa, e saí conosco.
Eu já tive uma melhor amiga, mas hoje ela é a atual esposa do meu pai, descobri que ela já era amante dele, antes da morte da minha mãe. Senti muito ódio e nunca mais nos falamos.
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Lorena Ferrari
Meu nome é Lorena Ferrari, tenho 19 anos e faço faculdade de artes. Amo tudo que está relacionado a isso, tenho um grupo de dança de rua, de vez em quando participamos de campeonatos de dança, para arrecadar dinheiro para o nosso estúdio. A dança é a minha vida e luto para termos o direito de dançar da forma que quisermos, pois dança é arte, independente do estilo e tipo.
Sou uma pessoa paciente, tolerante, amorosa, extrovertida e persistente. Eu e as minhas irmãs, somos melhores amigas, sempre estamos apoiando uma a outra, incentivando para não desistirmos da caminhada, por mais dura que ela seja.
Temos passado maus bocados, portanto também trabalho num café como garçonete, a família do meu namorado são os donos.
Namoro o Gustavo a um ano, nos damos muito bem, ele também faz parte do grupo de dança ele é meio que o líder do grupo.
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Marco Santheago
Meu nome é Marco Santheago, tenho 30 anos, sou o chefe da máfia Santheago, herdei dos meus pais Patrick e Liz Santheago. Meus pais e os meus tios, sempre foram conhecidos e temidos por todos. Desde que assumi o seu lugar, tenho focado em deixar o meu legado também.
Desde os onze anos, comecei a aprender sobre a máfia, tudo relacionado a isso me interessava. Contudo, apenas com os meus dezoito anos pude participar das torturas, extorsões e algumas emboscadas. Sou o melhor no que faço, aprendi com os melhores. Sou um homem forte, determinado, frio e impiedoso. Não meço esforços, para ter o que quero. Além da máfia, tenho meus outros negócios, que obtive antes de assumir a máfia, como casinos, boates e também sou o CEO da empresa, que herdei do meu pai, que era do meu avô Carlos.
Tenho perto de mim, apenas pessoas de confiança, meu primo Sebastián que é meu aliado e Don da Máfia Salvatore na Itália, Lidiane que é a minha irmã caçula, mas conhecida como Liz 2.0, Cartney que é a minha consigliere e ocasionalmente, nos divertimos juntos, nada sério ela sabe que é apenas diversão.
E os meus capos Mário, Luciano e Renato, que ficou no lugar de Armando. Após ele desaparecer recentemente, depois de fazer uma viagem de negócios em Nova York. Os soldados o encontraram morto a fronteira e descobri que o maldito, Agostino Ferrari o matou. Mas esse desgraçado, vai me pagar muito caro pelo que fez, e vou começar onde mais dói que é a sua família... preferencialmente as suas filhas. Soube que ele está falido, então vou propor-lhe que me dê uma de suas filhas em casamento, em troca pagarei todas as suas dívidas. Isso por enquanto, porque assim que der início a minha vingança, ele perderá tudo novamente, ficará pior do que está e depois será tortura na certa. Vou acabar com ele e toda a sua família, vão aprender que não se pode mexer com Marco Santheago. Os meus pais, querem que eu esqueça isso, que apenas torture e mate o maldito, mas quero muito mais.
Como assumi a pouco mais de um ano, nossos aliados, têm insistido muito, para que eu me case, então unirei o útil ao agradável.
Marco
Acordei, fiz as minhas higienes pessoais, tomei um café e já com as malas prontas, segui para a casa dos meus pais, para me despedir. Estou indo para Nova York, dar início ao meu plano de vingança.
Ao chegar, fui até o jardim, onde tomavam café.
Marco: Bom dia! -disse, aproximando-me.
Patrick: Bom dia, meu filho!
Liz: Bom dia, filho! Junte-se a nós... -disse apontando a cadeira ao seu lado.
Marco: Obrigado, mas já tomei café! Vim apenas me despedir! Estou indo para Nova York! -disse sentando-me numa das cadeiras.
Liz: Acreditei, que havia desistido dessa loucura! -disse asperamente.
Marco: Esse homem, vai pagar caro pelo que fez com o meu amigo!
Patrick: Investigou pelo menos para saber toda a verdade? -perguntou seco.
Marco: Sei o suficiente, quero a cabeça do desgraçado e de toda a sua família, numa bandeja de prata! -disse com ódio.
Liz: Não pode generalizar, vai fazer as filhas pagarem pelo erro do pai?! Sabe que não estamos de acordo com isso!
Patrick: Casar-se com uma mulher, sem amor, só vai te fazer mal! Estará se vingando de si mesmo!
Liz: Claro, se não se apaixonar por ela, não é? -zombou.
Marco: Nunca me apaixonaria, por alguém da família inimiga... ainda mais por uma mulher fútil, arrogante e patricinha!
Patrick: Tenho a impressão, de que vai engolir essas suas palavras! Melhor parar, enquanto é tempo, antes que faça algo que venha se arrepender!
Mauro: Já chega desse assunto! Vim apenas me despedir! -disse já irritado.
Nos despedimos e fui para o aeroporto, encontrei com Mário que me acompanhara nessa missão.
Mário: Tem certeza, que fará isso? -perguntou sério, com os olhos em seu celular.
Marco: Eu sei o que faço... não se esqueça que eu sou o don!
Mário: Não estou, falando com o don, mas sim com o meu amigo, Marco! Não entendo, porque, não pegar o velho e o torturar até a morte, é muito mais fácil, do que se envolver intimamente, com essa família!
Marco: Nunca encostarei um dedo nessa mulher... o meu intuito, é apenas fazê-los sofrer!
Mário: Se está dizendo! -disse com sarcasmo.
Marco: Minha vingança, será lenta e dolorosa! Também quero descobrir os motivos, desse homem ter matado Armando... quero saber de tudo! Não duvido nada, ter dedo dessas suas filhas no meio disso, tudo..., sabemos bem, que Armando, não resistia a um rabo de saia.
Mário: Você quem sabe, não está mais aqui quem falou! — disse a levantar a sua mão, em forma de rendição.
Marco: Conseguiram as fotos das patricinhas, filhas dele?
Mário: Não, ninguém vê as filhas dele com ele!
Marco: Deve estar, querendo protegê-las! — disse irônico. — Combinou tudo com o Aluísio?
Mário: Sim, ele marcará um jantar com ele, para falar de negócios e você aparecerá por coincidência! — disse a fazer sinal de aspas com os dedos.
Marco: Ótimo... O quanto antes chegarmos, mais rápido coloco o meu plano em prática, para destruir esse crápula! — disse a fechar o punho com muito ódio.
Mário: Não teme, que as filhas dele, podem ser feias? — perguntou divertido.
Marco: Terei que correr o risco, esse casamento, também não vai durar muito tempo! -respondi sério.
Aluísio é o don da máfia, nova-iorquina. Descobri, que ele é um dos aliados, da máfia Ferrari e como também somos aliados, pedi a sua ajuda, claro que não lhe contei tudo, apenas que estava a procura de uma esposa, pura e filha de mafioso, assim como o conselho quer.
Mário: Quanto tempo ficaremos por lá?
Marco: O tempo que for necessário! Quero voltar casado!
Mário: Pensei que se casaria em Berlim!
Marco: Meus pais, não estão de acordo com tudo isso, então o advogado preparará toda a papelada aqui mesmo!
Mário: Quem lhe garante, que uma das filhas dele, irá aceitar essa loucura?
Marco: Por favor, Mário... não seja ingênuo, mulheres como a filha dele, querem apenas dinheiro, viver uma vida de luxo, cheia de regalias! -disse com sarcasmo.
Mário: Só espero, que não acabe se arrependendo do que está fazendo!
Marco: Que porra! Todos ficam falando isso, eu sei muito bem o que estou fazendo! -disse asperamente.
Essa intromissão de todos está me tirando do sério.
Mário: E a Cartney? Como fica nessa história toda?
Percebi que ele é a fim dela, mas Cartney nem nota ele. Ela é apaixonada por mim. Até já pensei, em deixar o caminho livre para ele, mas ela é uma mulher incrível, faz o trabalho como uma profissional. E como não sou de ferro, acabo cedendo.
Marco: Do mesmo jeito! Vou casar-me, apenas no papel, eu e Cartney, vamos continuar a nos divertir juntos, ela sabe muito bem que não levo ninguém a sério!
Mário: Essa história não vai prestar! Ela por acaso, imagina o motivo, dessa viagem?
Marco: Não, é claro que não!
Marco: Chega desses assuntos! Vamos falar de negócios! — disse asperamente.
O restante da viagem, fomos trabalhando.
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Mário Jansens
Meu nome é Mário tenho 25 anos. Sou formado em administração, trabalho na empresa do Marco e sou o capo, da Máfia Santheago. Sou um homem frio e calculista no trabalho, mas sou muito família. Sou um dos melhores amigos do Marco, ele é um homem justo, porém muito vingativo.
Sou apaixonado, pela Cartney, mas ela nem me nota, é completamente cega por Marco.
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Agostino Giuseppe Ferrari
Meu nome é Giuseppe Ferrari, tenho 49 anos, sou o dom da máfia Ferrari, mas por maus investimentos, e por saqueadores, perdi tudo o que tenho. Mas já tive uma ótima ideia, para sair das dívidas, vou vender as minhas filhas, para os mafiosos mais poderosos... sei muito bem, que adoram uma mulher mais jovem.
Essas três, são um desgosto para mim, são iguais a idiota da mãe delas. Queria ter tido filhos homens, mas não..., aquela imbecil só serviu, para me dar filhas mulheres. Mas pelo menos agora servirão para alguma coisa.
Assim que comecei a ficar, com a minha atual esposa Ivana, dei um jeito de dar alguns remédios para minha ex, que logo ficou doente e morreu. Ivana é perfeita, não tem escrúpulos assim como eu.
Ela tem me incentivado a seguir com o plano da venda das garotas, pois pensa grande assim como eu.
Amanhã a noite, tenho um jantar de negócios, com um aliado, vou aproveitar para pedir ajuda com esse novo investimento que quero fazer.
Mario
Chegamos em Nova York, já era noite. Estava exausto da viagem, então fomos para o apartamento que comprei, como não sei exatamente, quanto tempo vou ficar, optei por comprar um local que vou me sentir mais a vontade, mais em casa.
Ao chegarmos, fomos direto para o apartamento, na cobertura.
(imagem retirada da internet)
Os funcionários, já nos aguardavam, passei as ordens a eles, em seguida fui para o meu quarto, tomei um banho e logo peguei no sono. Passamos quase dez horas nas alturas, analisando documentos importantes.
No outro dia...
Acordei bem disposto, fiz as minhas higienes pessoais, tomei um banho, me arrumei e desci para tomar café. Mário já me aguardava.
Mário: Bom dia!
Marco: Bom dia! -disse sentando-me, numa das cadeiras.
Passei o dia, no meu apartamento trabalhando. Mário, saiu para conhecer a cidade e voltou só a noite.
A noite, nos arrumamos e seguimos para o restaurante combinado. A recepcionista, nos levava até a nossa mesa, quando vimos Aluísio e o maldito do Giuseppe. Ele estava acompanhado de uma mulher mais jovem, imaginei que pudesse ser uma de suas filhas, ela não é feia, mas também não faz muito o meu tipo.
Aluísio: Mas que coincidência! -disse levantando-se.
Nos cumprimentamos e ele fez as apresentações, a mulher não tirava os olhos de mim. E agora sei que é esposa dele. Velho safado.
Aluísio: Sentem-se conosco!
Mário: Não queremos atrapalhar! -disfarçou.
Giuseppe: Por favor, nos acompanhe! -disse apontando para as cadeiras vagas.
Dispensamos a nossa mesa
Aluísio: Estava agora mesmo, comentado com Giuseppe, que você está atrás de uma noiva!
Ivana: Com todo respeito, mas, porque um homem tão bonito, ainda não conseguiu essa noiva? — perguntou com o olhar malicioso.
Marco: Por que ela deve ser filha de mafioso e pura! O que raramente se encontra hoje em dia!
Ivana: Giuseppe tem três filhas lindas, mas a que daria mais certo é a mais velha, Antonella, não acha Giuseppe?!
Giuseppe: Sim, com toda a certeza! -disse vitorioso.
Chegamos no ponto que eu queria.
Marco: Se ela realmente for pura, estou disposto a pagar as dívidas que todos sabemos que tem! — disse convicto. — E um dinheiro extra para levantar novamente a sua empresa!
O homem ficou muito tentado, e nem pesou para responder.
Giuseppe: Minha filha é perfeita para o senhor... O único problema, é que ela é um pouco geniosa!
Marco: Isso não será problema, afinal sei muito bem como a colocar na linha! Temos um trato, então? — perguntou a estender a mão para ele.
Demos um aperto de mãos. Conversamos mais um pouco e combinamos os últimos detalhes do casamento.
Após o jantar, eu e Mário, fomos para uma boate, peguei várias mulheres.
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Antonella
Acordei mais cedo, fiz as minhas higienes pessoais, tomei um banho e fui preparar o café. Ontem e hoje, estou de folga do restaurante e aproveitei para fazer uma bela faxina em casa.
Ao terminar o café, fui acordar as garotas. Rapidamente se arrumaram e fomos tomar café juntas.
Antonella: O pai mandou mensagem, para irmos jantar com eles hoje!
Lorena: E por que isso? Faz tanto tempo que nem fala conosco!
Daniela: Eu não vou não, só de olhar para a cara daquela bruxa da Ivana, o meu estômago revira!
Antonella: Ele disse que tem um assunto importante, para tratar com a gente!
Daniela: O que será?
Antonella: Não faço ideia!
Lorena: Vamos de uma vez, saber o que ele quer! Assim que terminar o jantar, a gente vem embora!
Daniela: Será uma noite muito longa! -disse entediada.
Antonella: Nem me fale!
Após o café, nos despedimos e elas foram para os seus trabalhos.
Passei o dia todo em casa, após arrumar toda a casa, fui fazer uma hidratação no cabelo, na pele e um trato nas unhas, como não temos dinheiro nós mesmos quem fazemos.
Estava terminando de pintar as unhas, quando Lorena chegou, ela estava pálida.
Antonella: Está tudo bem, Ena?
Lorena: Só um mal estar, mais logo passa! -disse jogando-se no sofá.
Antonella: O que está sentindo?
Lorena: Estávamos dançando ali na pracinha perto do shopping, quando senti uma palpitação no peito!
Antonella: Melhor irmos no médico! -disse levantando-me.
Lorena: Não precisa se preocupar, Nella! Já estou melhor, vou tomar um banho e logo estou nova em folha!
Fiquei preocupada, mas logo ela saiu bem mais corada do banheiro.
Assim que Daniela chegou e terminou de se arrumar, fomos para a casa do nosso pai.
(imagem retirada da internet)
Assim que chegamos, nosso pai veio nos cumprimentado todo feliz, dando beijos em nossos rostos, coisa que nunca fez na vida. Logo a sua esposa chegou e fez o mesmo, Daniela se afastou dela, antes que pudesse cumprimenta-lá a deixando sem graça.
Giuseppe: Venham..., vamos nos sentar no sofá!
Ivana: O jantar logo será servido..., fiquem a vontade!
Antonella: E então, pai? Fale de uma vez o que quer!
Giuseppe: Só queria ver vocês, estou com saudades!
Daniela: Ah por favor pai, nem o senhor acredita, nisso! — disse com sarcasmo!
Lorena: Só viemos, para saber o que tem de tão importante para falar conosco!
Ivana: Pepe sente falta de vocês!
Daniela: Não me lembro de te perguntar nada! -disse a fitar Ivana.
Ivana: Por favor, Dani! Já passamos dessa fase, sei que errei, mas eu me apaixonei pelo seu pai, quando sentir isso por alguém vai me entender!
Daniela: Primeiro, não te dei liberdade para me chamar de Dani e segundo, esse tipo de amor eu passo!
Giuseppe: Parem com isso! As chamei para termos um jantar amigável, não para ficarem se alfinetando! Ivana é minha esposa, queiram ou não! O que peço é que a respeitem!
Lorena: Se tivesse se dado ao respeito, provavelmente teríamos esse respeito que o senhor pede!
Antonella: Se não quer passar por aborrecimentos, diz de uma vez o que quer!
Ivana: Diz de uma vez, querido! As suas filhas são umas ingratas, não merecem sua atenção e carinho!
Quando ele ia dizer, a campainha tocou. Ivana, foi se ajeitando toda feliz atender. Logo voltou acompanhada de um rapaz, com um semblante sério.
Homem: Boa noite, a todos!
Giuseppe: Boa noite!
Mário: Marco, pediu desculpas, mas teve um imprevisto e não poderá vir conhecer a sua noiva!
Meninas: Noiva??? — perguntaram espantadas, olhando para o seu pai.
Ivana: Isso mesmo, Antonella irá se casar dentro de alguns dias!
Soltei uma gargalhada de nervoso, na cara deles, com tal disparate.
Antonella: O senhor não bebeu os seus remédios hoje, pai?! Pelo que sei, nem namorado eu tenho!
Giuseppe: Decidi, que salvará a nossa família, e para isso, vai se casar com Marco Santheago!
Daniela: O senhor, ficou maluco de vez?! -perguntou desacreditada.
Antonella: Eu não vou me casar com ninguém, para te salvar da sua incapacidade, de empreender a sua empresa!
Giuseppe: Já chega! Vamos ter uma conversa! -disse a puxar-me pelo braço com força.
Antonella: Me solta! -gritei tentando soltar-me, mas era mais forte que eu!
Arrastou-me, até o seu escritório e me empurrou com toda força para dentro.
Giuseppe: Vou te dar uma lição, que a sua mãe nunca, conseguiu dar! -disse a trancar a porta.
Antonella: Fica longe de mim! -disse a afastar-me.
Giuseppe: Escuta bem, Antonella! Não estou pedindo para se casar, com Marco! Vai se casar com ele, nem que seja amarrada, porque, se não eu vendo as suas irmãs, para a máfia de tráfico de pessoas, e nunca mais as verá!
Antonella: Não somos mais crianças, para fazer o que o senhor quer, e se fizer isso lhe denuncio! — gritei.
Giuseppe ficou com o olhar negro, empurrou-me com toda a força no sofá, tirou a cinta e desferiu várias cintadas nas minhas costas, com tanta força que senti o vestido se rasgar onde batia.
Antonella: Para! Para! — gritava entre lágrimas.
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Narradora...
Assim que Giuseppe levou Antonella, Ivana convidou Mário a se sentar. As garotas, ficaram impacientes. Assim que ouviram os gritos da sua irmã, correram para o escritório, Mário foi logo atrás delas.
Daniela/ Lorena: Abre essa porta, pai! Abre! — gritavam desferindo socos na porta.
Mário, impaciente as empurrou para o lado e desferiu um chute na porta a arrombando.
Ao entrarem, Antonella já estava no chão com sangue na roupa e chorava compulsivamente.
Mário: Pare imediatamente! O dom, não vai gostar de ter a sua noiva machucada... lhe garanto, que ele sabe ser muito vingativo! — disse asperamente.
Giuseppe o olhou assustado, pois conhece muito bem a fama da máfia Santheago.
As garotas, abraçaram a sua irmã e choraram com ela.
Lorena: O senhor é um monstro! -gritou.
Daniela: Vamos embora dessa casa! — disse asperamente.
Elas ajudaram-na a se levantar, Mário tirou a sua jaqueta e colocou em Antonella. As três saíram chorando da casa, foram para o ponto de táxi, Mário foi logo atrás delas.
Mário: Para onde estão indo?
Daniela: Para nossa casa!
Mário: Entrem, eu levo vocês!
Elas olharam-no, com desconfiança.
Mário: Podem ficar tranquilas, não farei nada com vocês, caso contrário, teria deixado Giuseppe continuar o que estava fazendo!
Antonella estava tão arrasada, queria apenas tomar um banho, deitar em sua cama e dormir, assentiu com a cabeça.
Daniela explicou-lhe o caminho e foram em silêncio, ao chegarem, o agradeceram e entraram rapidamente no prédio.
Mário foi para o seu apartamento, Marco não quis ir para o tal jantar, pois saiu com uma mulher que conheceu na boate.
Assim que Mário entrou, o viu no bar se servindo com uma dose de whisky.
Marco: E então, como foi?
Mário: Acho que devia desistir dessa história, as filhas dele não são nem de perto, como ele! A tal Antonella, não quer se casar com você, e deixou isso bem claro!
Marco: Ah meu amigo! Tudo teatro!
Mário: Se estivesse lá, veria que não é teatro... aquele homem é... -dizia, até ser interrompido por ele.
Marco: Vai ver que logo ela vai aceitar! -disse sentando-se no sofá, com um copo de whisky. -Não quero mais saber dessas pessoas! A minha noite foi maravilhosa!
Mário ficou incrédulo.
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