Faltava um mês para o fim do ano e apenas mais um dia, Angel entraria em férias de seu trabalho como pedagoga na escola particular que pertencia a sua cunhada Laura.
Angel estava bastante animada, tinha planejafo tudo que iria fazer nós dois meses de férias. Ela amava trabalhar com crianças, mas precisava de uma folga. Afinal ninguém é de ferro quando assunto são crianças, nem mesmo alguém vinda de outro mundo.
Como fazia todas as manhãs antes de ir para escola, Angel, saiu para fazer seus exercícios matinais... E não, quem pensou que era correr errou feio. Todas às manhãs, Angel abria suas asas e sai voando sobre Copacabana, tudo para vê o nascer do sol sobre o rio de Janeiro.
Ao olhar para os primeiros raios de sol, abriu um largo sorriso cheio de empolgação. Pois não via a hora de dia seguinte chegar e vê o nascer do sol de outros lugares do país, desfrutar das diferentes culinárias e depois viajar para Paris, onde passaria a virada de ano.
Mais tarde foi dar aula pela última vez no ano. Na sala era impossível saber que estava mais empolgado, os alunos ou a professora. Por Angel, liberaria seus alunos, mas a escola tinha o chato protocolo mesmo no último dia de aula.
Para passar o tempo resolveu fazer um joguinho com todos da classe. E assim conseguiu fazer o tempo passar mais fácil para todos.
Quando enfim o sinal tocou, cuidou logo de tampar os ouvidos por causa do enorme barulho comemorativo dia pequenos de em fim estarem livres.
Angel — Boas férias meus amores — Sorrir.
Assim que todos saem, vai até sua mesa pega seus pertences para ir para seu apartamento, arrumar suas coisas para viajar. Contudo, quando estava prestes a sair Laura, surge bem na porta para surpresa de Angel.
Laura — Bom dia Angel, como você está? — Abre um largo sorriso simpático.
Angel — Nossa que surpresa! — fala bastante animada e ao mesmo tempo surpresa.
Angel e Laura se abraçam forte, já faziam haste tempo que as duas não se viam por causa do corte corre do trabalho de ambas.
Angel — Estou bem querida. Mas, e você,meu irmão e minha sobrinha como vão?
Laura — Estamos bem, ultimamente eu e o Henrique estamos bastantes ocupados com a Roseberg Interprise...
Angel — Vamos tomar um café aqui em frente da escola? Assim podemos conversar mais o que acha?
Laura — Tenho 40 minutos livres, acho que tenho tempo... — fica pensativa — Vamos! — Fala animada.
As duas saem sorridentes da escola e vão diretamente, para um restaurante que ficava bem em frente a escola.
As duas puxam duas cadeiras e sentam. Angel pede uma capuccino, enquanto Laura pede um café preto forte. Na mesa tinha salgados, bolos e biscoitos a vontade.
Laura — Você quer mandar minha dieta para o brejo? — fala sem jeito.
Laura pega um enorme pedaço de bolo, e enfia na boca e sorrir como se fosse uma criança.
Angel — O que que tem? É fim de ano, ninguém pode condenar ninguém. Afinal é nesse tempo que todas nós podemos enfiar o pé na jaca. Quanto a dieta, pode ficar para o próximo ano.
Angel pega um belo pedaço de bolo recheado de chocolate, e o come em poucos segundos. O doce gosto do cacau em sua língua era como dança, era algo surreal. Fazendo ela viajar para um futuro não tão distante, onde estava sentada em uma cadeira de um restaurante em Paris.
Laura — Fale isso por você, não estou com tempo para ir a uma academia ultimamente. Seu irmão tem me ajudado nós negócios, mas mesmo assim é cansativo ser Ceo, esposa e mãe ao mesmo tempo.
Angel — Devo imaginar... — fica pensativa — Então veio pedir minha ajuda?
Ao falar isso Angel, faz com que Laura, quase pular de susto.
Laura — Como vocês sabia?
Ao ouvir aquilo de sua cunhada o coração de Angel congela, afinal tinha falado aquilo brincando, nunca tinha passado pela sua cabeça que sua cunhada estava alí para pedir sua ajuda. Jogando assim seu planejamento de férias para o lixo.
Angel — Foi uma piada? – fala meio desconcertada.
Contudo a expressão seria de Laura, mostrava o seu pior medo que estava certa. Laura estava alí para pedir ajuda.
Laura — Como disse Angel, eu e o Henrique, estamos muito ocupados e vamos viajar a trabalho nesse fim de ano. Porém, precisamos que alguém tome conta da Caroline, enquanto estamos fora.
Angel — Deixa eu ver se eu entendi, você quer que eu tome conta da Caroline?
Laura — Sim, precisamos de sua ajuda — seus tom de fala sai quase implorando.
Angel ao ouvir aquilo fica relutante, ela gostava da sobrinha e fazia tempo que não a via. Porém, queria fazer a viagem que tinha planejado mais do que tudo.
Angel — Olha Laura, por quê não leva a Caroline junto, vai ser bom para ela — argumenta.
Laura — Por que como disse nós vamos a trabalho, eu e o Henrique, raramente vamos estar no hotel. Não quero a Caroline sozinha e também não confio em nenhuma babá principalmente... Vocês sabe o porque.
Angel — Não vai me dizer que finalmente...
Angel arregala os olhos de tão animada que estava, finalmente a sobrinha parecia ter desenvolvido seus poderes. Contudo logo essa animação estava prestes a sumir.
Laura — Não, ainda não... Mas nunca se sabe. Henrique acha que talvez ela nunca desenvolva os poderes dela, já que tem sangue humano, mas eu não acho isso. Na verdade estou preocupada... — fala apreensiva.
Angel — O que está te preocupado?
Laura — Caroline está crescendo, por enquanto não tem poderes, mas e quando eles despertarem? Com Henrique me ajudando no trabalho quem vai ajudar ela a controlar essa responsabilidade? Eu estou tão preocupada, as pessoas podem ver ela como monstro.
Laura leva as mãos a cabeça e suspira, cansada.
Ao ver essa cena, Angel sente seu coração apertar. sua consciência estava pesada com a decisão de querer viajar enquanto sua sobrinha precisava de ajuda.
Angel — Não se preocupe, vou tomar conta dela. E vou ficar bem de olho na Caroline, se mostrar algo fora do normal vou ensinar tudo que precisa saber.
Laura ao ouvir as palavras de sua cunhada, levanta a cabeça animada e a olha fundo nos olhos.
Laura — Vai mesmo?
Angel — Sim, não se preocupe que a titia coruja vai tomar conta de tudo.
Laura — Obrigada Angel, não sabe o quanto estou grata. Prometo que vou compensar você por isso! Vou te dar um ano de férias com direito a viajem para onde quiser ir.
Laura levanta e abraça feliz sua cunhada, em seguida olha para o relógio assustada.
Laura — A folga terminou. preciso ir, vejo você a noite na mansão querida.
Angel ascena com a sua cabeça enquanto sorrir para Laura.
Mais tarde de volta ao seu apartamento de luxo no Resort. Angel arruma alguns de seus pertences, pede um táxi por aplicativo e segue para mansão Roseberg.
Ao chegar em frente ao portão, notou que o local tinha mudado muita coisa desde a última vez que esteve ali, após o batizado de Caroline.
Naquela época Angel, tinha terminado de se formar e queria mais independência em sua vida, por isso resolveu se mudar da mansão. O que ela não contava que o seu trabalho contínuo já escola, levaria em um piscar de olhos oito anos.
" Isso parece assustador... Não acredito que passei tanto tempo tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe daqui. Caroline... Eu não sei se vou reconhecer ela. " — Pensamentos de Angel.
Uma voz grave e familiar interrompe seus pensamentos.
Henrique — Angel... Finalmente veio.
Angel olha para trás e vê seu irmão, bastante mudado, cabelos um pouco mais cumpridos e encaracolados, com barba rala. Estava usando um terno cinza, camisa branca e gravata azul. Estava tão mudado que se não fosse pela sua voz, não o reconheceria.
Angel — Armad?
Henrique — Não... Esse não existe mais irmã, apenas Henrique. Enterrei meu passado a muito tempo e quero que continue assim.
Angel — Por que?
Henrique — Pela Caroline, tem coisas que ainda não está pronta para saber ao meu respeito.
Angel — Se está falando de seus poderes, não vai adiantar. Ela vai acabar descobrindo... Lembre-se que Caroline tem seu sangue o que significa que é uma de nós.
Henrique — Ela tem meu sangue sim Angel, mas ainda não mostrou nada de anormal. Na idade que ela tem há devia ter acontecido algo. Estou achando que é apenas uma humana normal e isso é bom, Caroline não vai carregar o peso de esconder um segredo.
Angel — Laura está preocupada com o futuro da filha de vocês. Como eu, ela acha que não vai demorar muito para Caroline mostrar quem realmente é!
Henrique — Quer apostar quanto que estou certo?
Angel — Não vou apostar nada, eu sei que está errado! Agora tenho uma pergunta para fazer irmão, você ama sua filha?
Henrique — Eu moveria montanhas por ela Angel — fala ele sério — Então conte a verdade, Caroline por mais que queira, não é uma humana normal Armad! Eu sei que quer pensar assim por que vai ser melhor para ela, mas... Se continuar escondendo quem é para ela pode ser perigoso.
Henrique — Esse perigo não existe, Caroline é uma humana normal e seu pai é um homem qualquer. Isso é tudo que ela deve saber.
Angel e Henrique entram na mansão, neste momento são recebidos por Laura, juntamente com ela estava todos os funcionários da mansão, cozinheiros, camareiras, o pessoal da limpeza, a governanta da mansão, e os professores particulares de Caroline.
Laura — Olha ela aí! — fala animada.
Lara tenta se mexer para ir abraçar sua cunhada, mas por algum motivo não consegue dar nenhum passo.
Ao ver aquilo Angel fica bastante intrigada. Mas logo a resposta vem quando vê se relance um olho verde desconfiado atrás de Laura.
Laura — Caroline, para de se esconder! Sai para sua tia te ver — pense de forma carinhosa.
Contudo Caroline, permanece atrás de sua mãe. Foi então que Laura, lançou um olhar mortal para Henrique, como se estivesse pedindo ajuda.
Henrique afasta de sua irmã e vai para trás de Laura, e fica de joelhos para conversar melhor com a filha.
Enquanto isso Angel olha apreensiva para a cena. Estava louca para vê como sua sobrinha estava, como era e quanto cresceu.
Depois de um minuto de conversa com a filha, Henrique, consegue com que ela sai de trás da mãe.
Angel cresce os olhos, ao ver que a sobrinha era uma cópia idêntica da da Laura só que pequena.
Caroline, estava bastante tímida afinal era alguém de fora que nunca tinha visto, o sentimento a dominava tanto que não conseguia se quer olhar para sua tia. Ao invés disso estava muda, mexendo seus pés, enquanto olhava para seus sapatos.
Henrique — Diga oi para sua tia Caroline — fala ele para filha.
Caroline — Oi... — fala tímida.
Angel fica eufórica com a fofura de sua sobrinha, sua vontade era de apertar as bochechas da pequena até ficarem vermelhas.
Angel — Nossa... — Olha impressionada para Henrique — Ela não tem nada seu Arma.... Quer dizer Henrique.
Angel conserta a sua frase, assim que percebe que seu irmã não quer que fale seu nome álien.
Armad — Para mim está melhor assim. Quanto mais Caroline se parecer com a mãe melhor — Fala ele em sentido dos poderes.
Laura se ajoela para ficar na altura da filha, para conversar e explicar o que estava acontecendo. Afinal não tinha contado nada ainda, sobre a viagem de última hora, que ela e Henrique tinham que fazer. A pequena Caroline, acreditava que passaria o fim do ano em família.
Laura — Caroline, escute a mamãe. Lembra que eu prometi que passaríamos o natal juntos não é? — fala enquanto puxa uma das mechas do cabelos castanho da filha.
Caroline ascena a sua cabeça em sinal de afirmativo.
Laura — Pois bem, nem o papai e nem a mamãe não vai poder cumprir a promessa. Precisamos viajar a trabalho.
Caroline — Mas... você prometeu!
Laura — Eu sei mas...
Caroline — Prometeu que ficaríamos juntos no natal! Você metiu para mim!
Henrique ao ver que a reação da filha, entra na conversa para tentar convencer a filha.
Henrique — Caroline, tem que entender que o papai e a mamãe precisam trabalhar, para comprar mais brinquedos para você. O que acha?
Caroline — Eu não quero brinquedos, quero vocês!
Laura — Eu sei...
Caroline — Não acredito que vão me deixar sozinha no Natal — fala ela enxugando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.
Laura — Olha eu prometo que o próximo natal...
Caroline — Todo ano é isso! — Grita com a mãe.
Henrique — Caroline!!! — Repreende a filha
Caroline — Eu casei, todo natal eu vejo as famílias reunidas pela Tv. Enquanto fico aqui sozinha, sem ninguém... Não já basta passarem todas as noites quase que fora daqui!
Caroline, corre pelas escadas o mais rápido que podia rumo aos seu quarto, com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
Enquanto isso Henrique e Laura, trocam olhares aflitos. apois sabiam o que a filha estava dizendo era verdade, eles trabalhavam tanto que mal davam atenção para ela.
Laura — O que fazemos agora? Não dá para desmarcar a reunião.
Angel — Deixem comigo, acho que consigo acalmar ela. Mas, desde que prometam que desta vez vão cumprir a promessa do próximo ano passarem o Natal com ela. Poxa Henrique, o que que custa? Apenas um dia longe do trabalho? — fala Angel irritada.
Angel sobe as escadas para ir atrás de Caroline.
Para mais, baixe o APP de MangaToon!