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Meu Príncipe Ébano

Cap. 1 ( homem de negócios )

obs: desculpem pelos erros ortográficos, alguns são proporcionais para dar mais vida ao personagem, está história envolve não só um personagem principal; há outros enredos, mas todos estão ligados entre si.

… obrigada por lerem♡

Era 8 da manhã, já era uma quinta-feira, era dia de trabalho. Leila procurava por emprego, mas ainda não havia conseguido nada, por enquanto. Ela entrou numa loja de roupas de griffe, iria tentar a sorte lá, ao entrar falou com uma das atendentes:

— Olá, eu queria saber se aqui vocês estão precisando de alguma funcionária, estão?

— Não, no momento não.

— Ah!.. Ok, brigada mesmo assim.

Disse Leila novamente frustrada, ela retirou-se do estabelecimento.

Chegando num bairro rico, por onde vivia famílias milionárias, Leila iria tentar a sorte mais uma vez, precisava de verdade muito arranjar emprego.

Leila era uma jovem mulher de 21 anos, era muito bonita, dona de um par de olhos grandes e negros feito azeitonas, cabelos encaracolados escuros feito o breu, com uma pele morena, tinha 1,60 de altura, ela era muito persistente quando queria algo, mas quando ela via que não tinha jeito deixava quieto.

~enquanto isso~

Eros estava na empresa Valquer trabalhando. Eros era o filho mais velho do casal Valquer, ele era um homem de 29 anos, era daquela família desde quando havia sido adotado aos 12 anos. Eros era um homem negro criado por uma família de pessoas brancas. Eros era muito bonito, sua beleza fugia dos padrões, ele era alto uns 1,95 de altura, tinha um físico espetacular, com músculos bem definidos, de tirar o fôlego de qualquer mulher, ele tinha os cabelos pretos, tinha olhos acinzentados claros, como um gato, e sua pele era linda, era negro como o ébano.

Eros revisava alguns papéis importantes, a empresa trabalhava na venda e compra de propriedades. Uma imobiliária. Eros era um do CEOs, juntos de seu irmão adotivo Thalisson que era o Co-CEO.

Enquanto trabalhava ouviu alguém bater na porta de sua sala, Eros em voz alta disse:

— Entre!

A pessoa o fez. Era Giulia, a mãe adotiva de Eros. Ela era uma senhora de 58 anos, era muito elegante e bonita, tinha 1,68 de altura, a pele clara feito neve, olhos pequenos e azuis, cabelos acima do ombro, loiros, e um jeito elegante e bondoso de ser.

Com um sorriso ela se aproximou contando ao filho:

— Querido adivinha o que acabou de chegar.

— O quê?

Eros perguntou olhando para a mãe, Giulia puxou uma das cadeiras da mesa dele e sentou-se. Ainda com aquele sorriso brilhante, disse ao filho:

— Os convites da sua festa de aniversário. Finalmente, eu havia encomendado a uns dias e demorou muito pra chegar.

— Convites? Eu pensei que nem ao menos teria uma comemoração.

— Ah! por favor, meu bem. Você acha mesmo que eu iria deixar passar em branco o seu aniversário de 30 anos? Se pensou, pensou errado.

— Você gosta de me lembrar que eu estou ficando mais velho do que eu imaginava.

— Mas é claro que não, Eros. Você não tá velho.

— Eu sei, mas eu vou ficar.

—Todo mundo vai ficar, e 30 anos não é nada, quem não sabe vai pensar que você está completando 20 anos.

Giulia declarou, o que era verdade, a aparência de Eros não mudava nada ao passar dos anos, ele sempre parecia um rapaz de 19 anos.

Ele observou um dos convites, Giulia sorriu ao dizer:

— Então o primeiro convite a ser entregue vai ser o da Desirée.

— Como se ela fosse ficar empolgada.

— Claro que vai, Eros, a Desirée é sua namorada, e tudo que envolve você ela se empolga, e se empolga muito, viu? Ela é muito apaixonada por você.

Giulia afirmou, Eros apenas lançou um falso sorriso para a mãe. Giulia com um olhar e um jeito calmo, perguntou a Eros:

— E você, Eros? Também ama a Desirée como ela te ama?

— Porque pergunta isso? É óbvio a resposta.

— Porque ás vezes eu sinto que você não a ama da mesma forma que ela te ama.

— Só porque eu não deixo transparecer não significa que eu não a ame.

— Ok, filho. Bem eu vou indo, preciso cuidar dos convites dessa festa urgente, eles já deveriam ter sido entregues.

Disse Giulia.

Ela se levantou recolhendo os convites, em seguida se retirou, assim Eros pode voltar a trabalhar.

~minutos mais tarde~

Rael chegou na mansão Albuquerque, ele era o irmão adotivo mais novo de Eros. Rael era um homem de 25 anos, era belo, dono de um par de olhos da cor do mel, seus cabelos eram loiros bem claros, acima do ombro, tinha a pele bem pálida como da mãe, suas bochechas eram coradas, era alto com 1,89 de altura.

Rael havia ido entregar os convites da festa a Anthony que era o filho mais velho do casal Albuquerque. Anthony era um rapaz de 28 anos, muito encantador com um par de olhos verdes claros, um sorriso brilhante e doce, sua pele era branca como a de Rael. Anthony tinha cabelos cortados baixo da cor castanha, e tinha 1,84 de altura. Anthony tinha uma simplicidade e uma sinceridade no olhar, já Rael era mais misterioso e calmo, era impulsivo as vezes.

Logo Rael chegou ao escritório da mansão, onde podia falar com Anthony sem perigo.

Rael pôs os convites sobre a mesa dizendo:

— Assim que eu soube que os convites estavam prontos eu mesmo me pus a serviço de vir aqui e te entregar.

Anthony olhou para os convites acima da mesa em seguida disse voltando a encarar Rael:

— Ainda bem que você veio. Sabe eu fui te procurar mas você sumiu.

— Eu estive ajudando a minha mãe com os preparativos da festa, ela sabe como eu sou ótimo com isso.

— Você também é ótimo em outras coisas.

Anthony declarou arrancando um sorriso de Rael. Anthony se aproximou dele e disse um tanto sério:

— Eu senti sua falta.

- Eu prometo que não vou mais sumir sem te dar satisfação.

Rael prometeu desencruzando os braços.

Rael e Anthony viviam um relacionamento secreto, eles se amavam em segredo.

Sem desviar os olhos dos de Rael, Anthony se aproximou mais, seus lábios estavam a ponto de se tocarem, quando alguém bateu na porta. Rael olhou nos olhos do amado, estava louco para beija-lo, mas teria de aguentar e segurar sua vontade até a noite. Anthony se afastou dizendo em voz alta:

— Entra!

A mãe de Anthony entrou, a senhora Celine. Uma senhora de 48 anos, com um jeito explosivo de ser, era bem bonita, com seus lábios avermelhados, cabelos longos e sedosos, cabelos castanhos e um par de olhos verdes claros, tinha um corpo escultural, de 1,59 de altura, e a pele clara como a do filho. A beleza de Anthony foi puxada da mãe.

Celine ao ver que Rael estava alí, sorridente o cumprimentou:

— Rael, meu querido. Que bom você por aqui.

— Eu vim trazer um convite a vocês, é para o aniversário do Eros.

Rael respondeu com um sorriso gentil. Celine curiosa perguntou:

— Ah! E quantos anos ele completará?

— 30.

Rael respondeu. Celine com aquela sua elegante postura comentou:

— Ele está começando a amadurecer.

— Pois é, mas mentalmente ele já amadureceu faz tempo.

Rael declarou certo daquilo, seu irmão era um homem de negócios.

Cap. 2 ( um sonho de mulher )

~continuando~

Por sorte e por muito mais de persistência Leila havia conseguido emprego, e havia sido na mansão Valquer, como era uma propriedade imensa, havia muitos cômodos na casa, e precisavam de mais de uma empregada para cuidar da faxina. Quem havia-lhe contratado havia sido a governanta da casa, Lúcia, uma senhora de 56 anos. Leila iria começar no dia seguinte quando já tivesse recebido o seu novo uniforme de empregada.

Leila estava feliz e aliviada por ter finalmente encerrado a sua busca interminável por emprego. Ela já caminhava distante da propriedade dos Valquer, ela estava pronta para atravessar a rua um pouco sem atenção, não percebeu um carro que vinha, mas por sorte quem dirigia freiou a tempo, antes que acontecesse um grave acidente. Leila apenas caiu de bunda no chão por conta do susto que havia levado do barulho do freio.

Do carro desceu o homem mais belo que ela já viu, Eros Valquer. Ele aproximou-se atônito enquanto dizia a Leila:

— Você está bem? Olha eu não tive culpa de você ter se metido na frente do carro.

Leila irritou-se, ela olhou para aquele homem e decidiu ser rude com o mesmo:

— Você é maluco, cego ou o quê?!

— Primeiramente abaixe o seu tom para falar comigo.

— Eu falo do jeito que eu quiser! Você pensa que só porque é riquinho pode tratar as pessoas assim?!

— Em segundo lugar foi você quem começou com essa discussão.

— Olha só, cara! Me deixa.

Disse Leila recusando a ajuda de Eros para levantar-se do chão.

Após levantar, limpou a poeira da roupa, ele sem desviar os seus olhos dela percebeu os cotovelos da mesma feridos. Quando Leila caiu de bunda no chão, para não chocar suas costas, se apoiou nos cotovelos. Vendo os machucados Eros ofereceu-se para levá-la a um hospital para fazer alguns curativos:

— Os seus cotovelos estão machucados, eu posso levar você a um hospital.

— Ah! Nem pensar. Vai que você atropela outra pessoa por aí, e eu nem ao menos te conheço, não vou entrar no carro de um estranho.

— Além de arrogante é desconfiada.

Disse Eros com um sorriso sinico, deixando Leila mais irritada. Ela apenas deu as costas a ele e se retirou se recuperando do susto.

Eros a observou ir embora, apesar daquilo tudo ele havia achado aquela mulher muito bonita, mais bonita do que muitas que ele já viu por aí. Eros iria adorar se encontrar com Leila novamente.

~a noite chegou~

Thalisson era um dos filhos de Giulia Valquer, ele era o irmão do meio, ele tinha 27 anos, era muito bonito, era alto com seus 1,95 de altura, pele bronzeada, cabelos loiros claros, cortados baixo, tinha olhos azuis-claros, um sorriso de tirar o fôlego, um verdadeiro príncipe.

Thalisson parou seu carro em frente a uma casa de numeração 205. Chegando em frente a porta, bateu, pacientemente esperou ser atendido. Com alguns segundos a porta foi aberta pela bela Lívia.

Lívia era uma bela mulher de olhos (cor) mel, lábios vermelhos, pele pálida, cabelos curtos e negros como a noite, alta de 1,80 de altura, cintura de violão e seios avantajados.

Ao ver Thalisson ela pulou nos braços dele, como se houvesse muito tempo que não se viam, e realmente um dia inteiro ser ver quem se ama, de um dia parece um ano.

Já lá dentro da casa os dois beijavam-se matando a saudade que lhes matava. Após todos aqueles beijos eufóricos, Thalisson disse:

— Eu estava louco para ver você. Hoje eu passei o meu dia inteiro atolado de trabalho.

— Tudo bem.

— Mas o bom, é que, eu tirei o dia de amanhã uma folga, só para ficar com você.

— Sério?

— Sim.

— Ah, que bom! Nós iremos adormecer pela manhã sem que tenhamos que nos preocupar com o horário. Porque amanhã eu também não vou ao trabalho.

— O quê houve?

— Eu pedi para Vivian cobrir o meu horário, ela estava me devendo um favor.

Lívia contou a Thalisson. Vivian era a melhor amiga dela. Thalisson ficou muito animado com a ideia, feliz por seus planos de passar o dia inteiro com a amada terem dado certo. Novamente os dois beijaram-se apaixonadamente.

~enquanto isso~

Leila estava num bar com algumas amigas, elas bebiam cerveja comemorando pois, todas haviam arranjado emprego. Entre conversas aleatórias das garotas, umas das amigas de Leila, perguntou:

— O quê houve, Leila? O que aconteceu com os seus cotovelos?

— Ah! Meninas eu não contei... É que quando eu voltava para casa após conseguir emprego, um cara quase me atropelou, um desses milionários que se acha o dono do mundo.

Leila explicou. Outra das garotas chamada Karol uma linda morena, de 1,76 de altura, um corpo espetacular, cabelo Black-Power, com olhos negros, olhou curiosa para Leila. Sem hesitar Karol perguntou:

— E como era ele? Era bonito?

— Ah! Por que você quer saber, amiga?

Leila perguntou indiferente, Karol respondeu continuando a insistir:

— Eu fiquei curiosa. Vai conta, Leila.

Leila resolveu contar antes que a amiga a deixasse louca:

— Tá bom! Ele é bonito, isso eu não posso negar, era alto, másculo, negro, eu me lembro que os olhos dele são claros, ele estava muito bem-vestido e estava num carrão.

— Parece então que ele saiu de uma novela, ou um sonho.

Uma das garotas comentou, mas Leila agiu com indiferença novamente. Karol continuou a perguntar curiosamente:

— E ele disse o nome dele?

— Não, e nem eu disse o meu. Na verdade, eu fiquei louca de raiva desse idiota, ele foi muito grosseiro, e eu também não quero mais falar dele. Só de lembrar me da raiva.

Disse Leila com uma carranca. Karol pegou seu copo de cerveja e bebeu um gole resolvendo deixar o assunto para lá e seguir com a diversão.

~enquanto isso~

Eros terminava seu trabalho quando seu celular vibrou em cima de sua mesa, ele pegou-o, mas antes de atender viu quem era, era Desirée. Eros revirou os olhos demonstrando não ter gostado da ligação. Apesar de a mesma ser sua namorada, ele detestava gastar seu tempo com ela, aquele namoro era para ele apenas um negócio.

Embora ele estivesse de saco-cheio resolveu atender a ligação:

— Oi! Linda.

— Oi! Meu amor. E aí... Ainda está na empresa.

— Sim, mas, eu já estou indo para casa.

— O que você acha de passar esta noite comigo?

Desirée perguntou. Do outro lado da linha, Eros fez cara de entediado, resolveu inventar qualquer desculpa para se livrar da namorada:

— Oh! Meu bem, eu sinto muito. Eu não vou poder ir. Eu queria tanto, mas eu tenho ainda umas coisas para resolver em casa.

— Sério? Que coisas?

— É sobre os preparativos da minha festa de aniversário. Você já deve estar sabendo que os convites que a minha mãe encomendou a dias chegaram muito atrasados, e ainda tem um bando de coisas que necessitam da minha total atenção.

— É mesmo, amor. Então amanhã nos veremos, né?

— Mas é claro que sim, linda. Amanhã de manhã eu busco você para tomar o café da manhã comigo e com a minha família. O que acha?

— Ah! Eu vou adorar. Vem as 06:50.

- Ok. Beijo, tchau.

— Beijos, tchau, te amo.

— Também.

Disse Eros, assim finalmente encerrando aquela ligação. Ele soltou um suspiro exasperado:

— Mulher chata.

Eros disse em voz baixa, quase inaudível.

Ele abriu sua gaveta primeira do lado direito, e dela retirou um cigarro, o acendeu e deu a primeira tragada. Deitando a cabeça para trás se recordou de Leila, quem ele quase atropelou mais cedo. Eros se recordava de como ela era bonita, a beleza dela o capturou, ele desejava tanto revê-la, seria um sonho já que ela era um sonho de mulher.

Mas agora ele precisava acordar, levantou-se de sua cadeira pondo o cigarro no cinzeiro, ele pôs seu blazer e guardou seu celular no bolso direito das calças. Pronto para ir embora.

Cap. 3 ( uma vida sem vícios )

~continuando ~

Rael estava em seu apartamento, um apartamento que ele havia comprado a pouco tempo para encontrar-se com Anthony, e para poder dormir às noites que não quisesse passar na mansão Valquer.

Um pouco impaciente Rael pegou seu celular e caminhou até a porta, quando ouviu alguém tocar a campainha. Ao abrir a porta deparou-se com Anthony, Rael afastou-se um pouco para ele entrar, em seguida fechou a porta. Ele encarou Anthony e disse:

— Anthony você demorou, eu já estava indo te ligar.

— Eu demorei por conta da minha mãe. Cê nem vai acreditar.

— O que houve?

Rael perguntou sentando-se no braço esquerdo do sofá. Anthony retirou seu casaco enquanto contava:

— A filha mais nova da Susane a amiga da minha mãe, chegou de viagem, e a minha mãe colocou na cabeça de que quer que eu e a filha da Susane fiquemos próximos.

— Como se chama essa garota?

— Liah, ela tem 22 anos e já virou queridinha da dona Celine.

Anthony respondeu, ele jogou seu casaco sobre o sofá.

Para Rael saber daquilo o deixou com ciúmes, e naquela situação ele perguntou a Anthony:

— E o que você achou dessa garota?

— Eu não vou negar que ela é bonita, mas eu não quero absolutamente nada com ela, apenas uma amizade, mas eu não senti nenhum pouco de atração por ela.

— Bom saber disso.

Disse Rael passando a mão direita sobre os cabelos loiros claros. Anthony o observou e notou que o amado estava com ciúmes, o que o fez sorrir, gostava de vê-lo assim, era ‘sexy’ com ciúmes. Com um sorriso Anthony disse:

— Não precisa ficar com ciúmes, lindo.

— Deu para perceber?

Rael perguntou voltando a olhar para ele. Logo levantou-se e se aproximou de Anthony que dizia:

— Você sabe que não precisava ficar com ciúmes, Rael. É você quem eu amo.

— Entenda que eu não gosto de compartilhar o que é meu. E você é meu, Anthony.

Rael declarou a olhar nos olhos dele.

Logo Anthony o beijou, devagar cheio de paixão. Abraçou Rael envolvendo os braços em volta dos ombros do mesmo.

Rael desceu as mãos pelas costas dele, até chegar no bumbum de Anthony, Rael o apalpou. Após o longo beijo ardente, ele ergueu a camisa de Anthony e o ajudou a retira-la. Rael o virou de costas e começou a beijar os ombros de Anthony dando mordidinhas.

Rael desceu a mão esquerda pelo abdômen dele, até alcança a masculinidade do mesmo. Anthony suspirou de prazer. Logo roupas espalharam-se pelo chão, os dois completamente nus, faziam amor.

Rael por cima de Anthony fazia os movimentos devagar no amado, arrancando gemidos dele. Rael deu chupadas no pescoço de Anthony o fazendo suspirar. Ele sentiu o perfume dos cabelos de Rael, era um aroma maravilhoso.

Anthony mordeu o lábio inferior sentindo todas aquelas sensações maravilhosas que só sentia quando estava com aquele homem:

— Ah! Isso, devagar...

Anthony gemeu a pedir, ele deitou a cabeça para trás, Rael o olhou nos olhos, com a mão direita acariciou o belo rosto de Anthony que o deixava louco. Rael o beijou novamente o fazendo apertar suas costas, sentindo todo aquele amor que ele tinha para dar a Rael.

~minutos mais tarde~

Leila se despedia das amigas, elas tinham que ir logo para casa, pois no dia seguinte era dia de trabalho.

Eros vinha dirigindo atentamente avistou quem ele menos esperava, Leila. Ela parecia pronta para pedir um táxi, a mesma saía do bar após despedir-se de algumas garotas.

Surgiu um sorrisinho de canto de lábio em Eros, e ele resolveu dirigir até ela. Ao aproximar-se parou o carro ao lado de Leila, e abaixou os vidros fumê do carro. Ela arregalou os olhos ao ver que era ele, que ainda era apenas um desconhecido:

— Olha só quem eu acabo de encontrar.

Disse Eros sorridente. Leila aborrecida cruzou os braços e murmurou:

— Ah! Eu não mereço, esse idiota de novo.

— E aí! Está indo para casa?

— Te interessa por acaso?

— Nossa! Você ainda está irritada por conta daquilo?

— Mas é claro que sim! Você nem ao menos se deu o trabalho de pedir desculpas, seu idiota.

— Ah! Então se é isso. Desculpe-me.

Eros desculpou-se. Leila apenas revirou os olhos bufando de irritada. Eros sorriu novamente. Ele resolveu descer do carro, em seguida aproximou-se dela, Leila sem se intimidar o encarou. Amigavelmente Eros ofereceu uma carona a ela:

— Se você estiver indo para casa, saiba que eu posso levar você.

— E, porque você acha que eu iria aceitar as suas "boas intenções" ?

— Porque eu tô tentando me desculpar pelo incidente.

Eros respondeu num tom de voz sério e cheio de segurança, o que convenceu Leila. Eros era ótimo com mentiras. Ele continuou a insistir:

— Vamos! Aceita.

Leila pensou bem, mas acabou aceitando:

— Tá bom. Contanto que você me deixe em paz depois.

— Não prometo nada.

Disse Eros. Ele abriu a porta do carro para ela. Sem hesitar Leila entrou no carro deixando Eros muito satisfeito.

Quando chegaram na casa de Leila, Eros parou o carro ao lado da calçada da mesma e disse:

— Entregue sã e salva.

— Hum! Eh!

Leila apenas disse e em seguida saiu do carro, sem dizer mais nada, seguiu até sua casa. Eros observou bem a casa gravando em sua cabeça a rua, ele sentia que ainda viria muitas vezes alí.

~a manhã chegou~

Lívia na frente do espelho secava os cabelos com um sacador, quando Thalisson saiu do banheiro com uma toalha em volta da cintura. Ele foi até a amada e a beijou por trás no pescoço arrancando um sorriso da mesma.

Logo Thalisson afastou-se perguntando em voz alta a Lívia:

— Princesa qual é a gaveta que fica as minhas cuecas mesmo?

— A primeira gaveta do lado esquerdo.

Lívia respondeu. Algumas roupas de Thalisson haviam ficado na casa de Lívia. Ele abriu a gaveta e procurou uma cueca específica, até que...

Thalisson encontrou algo. Uma pequena sacola de plástico, branca, enrolada. Havia algo dentro, ele desenrolou-a e descobriu o que era. Eram drogas.

Lívia desligou o secador e o pôs sobre a penteadeira, quando virou-se para encarar o amado ficou sem reação vendo o que ele havia encontrado. Lívia havia esquecido de guardar aquilo em outro lugar. Thalisson olhou para ela perguntando:

— Lívia o que significa isso?

Lívia nem soube o que dizer, estava sem reação. Olhando para ela Thalisson perguntou:

— Pelo amor de Deus, Lívia! Não vá me dizer que você voltou a usar essas coisas?

— Claro que não.

— Então o que essas porcarias estão fazendo na gaveta, debaixo das roupas?

— Não é meu, Thalisson, eu juro!

— Então de quem é?

Thalisson perguntou. Lívia se aproximou dizendo mentiras a ele:

— É da Vivian. Ela me pediu pra guardar. Meu amor lembra que a Vivian se separou do Rodrigo?

— Lembro.

— Então! Ela tem se sentido muito sozinha, e chegou ao ponto de usar drogas. Então ela me deu para guardar porque ela não queria que o pai dela descobrisse, mas eu ia jogar fora, eu só esqueci, porque ela me entregou isso ontem.

Lívia explicou, mas era tudo mentira. Thalisson acabou acreditando pois, eles haviam prometido que jamais iriam esconder coisas um do outro. Thalisson com as drogas em mãos seguiu até o banheiro. Lá ele deu descarga jogando fora aquelas porcarias. Após voltar do banheiro, Lívia perguntou nervosa:

— O quê você fez?

— Eu joguei fora pelo vaso sanitário. Eu não quero aquelas porcarias perto de você.

— Você sabe que eu me tratei e não uso mais isso.

— Eu sei, minha princesa, mas eu sei que não é fácil largar o mundo dos vícios. Eu sei que você se tratou e hoje está sóbria, mas vendo aquelas coisas você poderia ter uma recaída. Não me leve a mal, mas eu só quero te proteger.

Thalisson declarou acariciando o rosto dela com o indicador da mão direita. Lívia o olhou nos olhos e o ouviu dizer:

— Você sabe que eu amo você, eu só quero o seu bem.

— Eu também te amo, amor.

Lívia declarou se sentindo culpada por mentir para ele, mas não podia contar a verdade, ela sentia que não podia. Thalisson só queria que ela tivesse tido uma vida sem vícios.

obs: desculpe-me pelos erros

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