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Um Problemático Em Minha Vida 2: A Nova Vida De Colin.

Oi, vizinho Capítulo 01.

Depois de sair do hospício, Colin não quis saber da vida que tinha antes. Ele decidiu ser um homem melhor, continuar o tratamento e viver tranquilamente em cidade pequena chamada esperança. Longe de sua vida como único herdeiro de uma grande empresa, Colin vive uma vida simples. Ele mora em uma casa pequena e trabalha em uma lanchonete.

Querendo ficar longe de outros moradores, Colin mora um pouco afastado da cidade. Ao lado da casa de Colin, moram apenas uma família.

Em um sábado de manhã, por volta das oito horas, Fernanda [ vizinha de Colin], bateu na porta da casa de Colin.

- Quem é?-- Disse Colin.

Fernanda não respondeu, então Colin se aproximou e abriu a porta.

- Você?-- Disse Colin.

- Você me conhece?-- Disse Fernanda, sorrindo.

- Claro! Você fica o tempo todo no meu local de trabalho.-- Disse Colin.

- Quem? Eu?-- Disse Fernanda.

Pensamento de Colin: " Ela pensa que eu sou burro? Ela fica me seguindo o tempo todo, se eu não percebesse, seria idiota."

- Você trabalha com o quê?-- Disse Fernanda, sorrindo.

- O que você quer?-- Disse Colin.

Fernanda pegou uma sacola que estava segurando e entregou para Colin. Colin pegou a sacola e viu o que estava dentro.

- Bolo de cenoura?-- Disse Colin.

- Você gosta?-- Disse Fernanda, sorrindo.

- Trouxe para mim?-- Disse Colin.

- Sim.-- Disse Fernanda, sorrindo.

Colin sorriu e tentou devolver a sacola com o bolo para Fernanda.

- É melhor você pegar de volta.-- Disse Colin.

- Por quê? Não me diga que não gosta de bolo de cenoura. -- Disse Fernanda, sorrindo.

- Eu gosto de bolo de cenoura. Eu só não gosto de você. -- Disse Colin, sorrindo.

- E quem disse que eu gosto de você? Eu só quero ser uma boa vizinha. E só para você saber, meu nome é Fernanda. Não precisa ser um vizinho chato, me diga o seu nome.-- Disse Fernanda, com um sorriso amigável.

- Meu nome não é importante, embora você já saiba o meu nome.-- Disse Colin, sorrindo.

- Eu já conheço você? É o que quer dizer?-- Disse Fernanda, sorrindo.

- Sim.-- Disse Colin.

- Espero que goste do bolo, Colin. Eu fiz para você. -- Disse Fernanda, sorrindo.

Pensamento de Colin: " O tempo todo ela sabia que eu sabia que ela estava mentindo?"

Fernanda saiu correndo...

Pensamento de Colin: " Quem ela pensa que é? Ela acha que eu estou com fome?"

Colin guardou o bolo na geladeira.

No outro dia à tarde, Fernanda viu quando Colin saiu e aproveitou a oportunidade para entrar na casa dele.

- Eu não acredito que ele deixa a porta aberta. Ele é tão bobinho! Ele não deve ser humano, não conhece a maldade do mundo. Eu acho que ele é um alienígena.-- Disse Fernanda, sorrindo.

Então Fernanda arrumou a casa de Colin, começando pelo banheiro e terminando na cozinha.

- Ufa! Foi difícil, mas finalmente terminei.-- Disse Fernanda, sorrindo.

Quando Fernanda abriu a porta da sala para ir embora, viu Colin e ficou surpresa.

- O que está fazendo aqui?!-- Disse Colin, com raiva.

- Eu...-- Disse Fernanda.

- O seu pai não conversa com você? Acha que é certo entrar na casa de uma pessoa sem pedir permissão? Eu sou um homem desconhecido, garota.-- Disse Colin.

- Você não é desconhecido. Você é meu vizinho.-- Disse Fernanda.

Acha que é certo entrar na casa de um homem solteiro?!-- Disse Colin, aumentando a voz.

- Então você é solteiro? Bom saber. -- Disse Fernanda, sorrindo.

Pensamento de Colin: " Por que ela não está com medo?"

- Você é normal?-- Disse Colin.

- Vai me deixar sair?-- Disse Fernanda.

Quando Colin saiu da frente, Fernanda saiu correndo.

Pensamento de Colin: " Ela com certeza não é normal."

Colin fechou a porta e olhando em volta, percebeu que a casa estava limpa.

Pensamento de Colin: " Não foi ruim a visita surpresa."

Colin sorriu.

A verdade foi que Colin pensou que Fernanda não voltaria a seguir ele. Mas foi diferente do que ele pensou. Na segunda-feira, Fernanda estava novamente na lanchonete, olhando atentamente para Colin, enquanto ele trabalhava.

Janela Capítulo 02

Durante os dias que se passaram, Colin começou a observar Fernanda. Ele descobriu que ela estudava à noite porque estava atrasada com os estudos. Ele também descobriu que ela estava procurando emprego de meio período.

Vivendo a sua vida simples, a única alegria de Colin era descobrir coisas sobre a vida de Fernanda. Foi quando Colin percebeu que ele estava começando a gostar de Fernanda.

Em um sábado à noite, Colin estava olhando fixamente para o espelho de seu banheiro.

— Infeliz idiota! Você sabe que não pode gostar dela. Você não pode gostar de ninguém, Colin. Todos que entrarem em sua vida, irão sofrer. É isso! Eu vou esquecer a minha pequena obsessão por essa garota. Fernanda não merece sofrer.— Disse Colin.

Colin foi até a cozinha, pegou os medicamentos dele e os bebeu.

Pensamento de Colin: "Está tudo bem viver sozinho. Se eu continuar vivendo sozinho, ninguém vai sofrer."

Colin foi para o quarto, deitou na cama e fechou os olhos.

Por volta das onze horas da noite, Colin começou a ter pesadelos. O pesadelo começou com Katira sentada em um lindo jardim. Katira estava brincando com as flores, quando de repente Colin aparece. Colin está segurando um grande machado. Não demora muito e Katira está morta, deitada entre as flores.

— Não!— Gritou Colin, acordando.

Pensamento de Colin: "É sempre assim. Em todos os meus pesadelos, Katira morre. E o pior de tudo, é que eu sempre sou o assassino."

No outro dia cedo, Colin acordou com o barulho de alguém batendo em sua janela.

— Quem é?— Disse Colin.

Ninguém respondeu.

— Quem é?!— Disse Colin, perdendo a paciência.

— Sou eu, Fernanda. E se você não abrir a janela eu vou continuar batendo.— Disse Fernanda, sorrindo.

Colin se aproximou e abriu a janela.

— O que você quer?— Disse Colin.

— Bom dia! Como você está, Colin?— Disse Fernanda, sorrindo.

— Pior agora. Por que você fica batendo na minha janela? Me acordou para me desejar um bom dia?— Disse Colin.

— Eu acordei você? Mas está tarde, Colin. O certo é dormir até às nove horas. Nove e meia é muito tarde. Eu fiz um favor para você.— Disse Fernanda, sorrindo.

— Menina, eu não quero te ver. Por favor, não volta aqui.— Disse Colin.

Colin fechou a janela.

— Mas eu só queria deixar o café da manhã com ele.— Disse Fernanda.

Fernanda voltou triste para casa.

Quando Fernanda entrou em casa, viu Fernando [pai dela] deitado no sofá, assistindo futebol.

— O que foi? Sua cara está horrível!— Disse Fernando.

— Eu acordei o vizinho.— Disse Fernanda, com voz desanimada.

— Ele ainda estava dormindo?— Disse Fernando.

— Sim.— Disse Fernanda.

— Por que voltou com o café da manhã? Ele não quis?— Disse Fernando.

— Ele ficou chateado porque eu acordei ele.— Disse Fernanda.

— Quem perde é ele. Fizemos nosso papel de vizinhos generosos.— Disse Fernando.

Marta [ mãe de Fernanda] se aproximou.

— Vocês são idiotas. Eu é que não fico adulando vizinho. Ele não fez nada para ajudar a gente. — Disse Marta.

— Ele não precisa fazer nada, amor. O importante é ele ser um bom vizinho. E ele é um bom vizinho, nunca deu trabalho.— Disse Fernando.

— E você acha que é por isso que Fernanda gosta de levar o café da manhã para ele? Ela acha ele bonito, isso sim.— Disse Marta.

— É verdade, Fernanda?— Disse Fernando.

— Feio ele não é.— Disse Fernanda.

Marta deu gargalhadas.

— Eu sabia! Fernando não conhece a filha que tem.— Disse Marta, sorrindo.

— Fernanda, quando voltar na casa do vizinho, não quero que entre, entendeu?— Disse Fernando.

- Mas...-- Disse Fernanda.

- Entendeu?-- Disse Fernando.

— Entendi, pai. Mãe, você é chata.— Disse Fernanda.

— O quê?— Disse Marta.

Fernanda correu e entrou no quarto dela.

- Essa menina! Não conhece a vida.-- Disse Marta.

Psicopata Capítulo 03

Três dias depois da última conversa com Colin , Fernanda estava procurando desculpas para vê-lo novamente. Mas por mais que ela desejasse conversar com ele, ela sabia que ele queria ficar longe dela. Fernanda sabia que estava vivendo um amor não correspondido. “ Um amor não correspondido”? Ela não podia aceitar isso.

Por volta das nove horas da noite, Fernanda abriu a porta da geladeira e pegou uma caixa de bombom que ela havia comprado para Colin.

Pensamento de Fernanda: “Pronto! Ele com certeza vai me perdoar depois de receber o meu presente. Pai e mãe só não podem perceber que eu saí.”

Fernanda abriu a porta da casa e saiu sem fazer barulho. Depois ela foi até a janela da casa de Colin e começou a bater nela.

- Quem é a pessoa que está batendo na janela da casa de um homem à noite?—Disse Colin.

- Colin, Colin, sou eu. Abre a janela, por favor!—Disse Fernanda.

Colin se aproximou e abriu a janela.

- O que você quer?!— Gritou Colin.

- Eu comprei um presente para você. – Disse Fernanda, sorrindo.

Fernanda tentou entregar a caixa de bombom para Colin, mas ele recusou.

- Por que eu receberia um presente seu? – Disse Colin.

- Você ainda acha que eu gosto de você? Eu só quero ser uma boa vizinha. –Disse Fernanda, sorrindo.

- Você acha que eu sou idiota? Por que você me daria um presente só porque quer ser uma boa vizinha? E você está me procurando à noite. Você não tem família? O seu pai não conversa com você? Por que você fica batendo na minha janela?! O que quer de mim?!—Disse Colin, com raiva.

- Amor!— Gritou Fernanda.

- “ Amor"?—Disse Colin, sem entender.

- É, Colin. Eu gosto de você.—Disse Fernanda.

- Você não me conhece. Como pode gostar de alguém que você não conhece?—Disse Colin.

- Quando você chegou eu te achei estranho. Ninguém queria morar afastado da cidade, mas você quis. E não demorou muito para que eu soubesse que você estava trabalhando na minha lanchonete favorita. O seu chefe disse que você é um rapaz trabalhador. E você também é gentil. Você sempre recebe os clientes de uma forma amigável. Acha que eu não conheço você? Você tem todas as qualidades que eu admiro, Colin. – Disse Fernanda.

Colin sorriu.

- Você não me conhece. Você conhece a minha melhor versão. É sempre assim. Eu gosto de mostrar para as pessoas o falso Colin. O Colin gentil e amigável que você conheceu, não é o verdadeiro Colin. O verdadeiro Colin é assustador. No passado eu quase matei a mulher que eu amava. E quer saber o motivo? Ela queria me abandonar. É assim que funciona, Fernanda. A pessoa que entra em minha vida, não pode mais sair. Ainda quer o meu amor?—Disse Colin.

Pensamento de Fernanda: “ Ele está fazendo isso para me assustar? Ele não vai conseguir!”

- O que quer dizer?—Disse Fernanda.

- Eu sou um psicopata.—Disse Colin.

- Mentiroso! Eu sei que você quer me afastar.—Disse Fernanda.

- É verdade, você quer ver os meus medicamentos?- Disse Colin, sorrindo.

- Eu não acredito em você. –Disse Fernanda.

- Espera um pouco. – Disse Colin.

Colin pegou os medicamentos dele e voltou para perto da janela.

- Agora você vai acreditar. – Disse Colin.

Colin entregou os medicamentos dele para Fernanda.

- O que é isso?—Disse Fernanda, olhando para os medicamentos.

- Remédios, medicamentos, coisa de gente maluca, chame do que você quiser.—Disse Colin.

- Você é um psicopata?—Disse Fernanda.

- Sim.—Disse Colin.

Pensamento de Fernanda: “ Eita! Isso não é bom. Mas o que eu posso fazer?”

Fernanda olhou atentamente para Colin.

- Por que você está me olhando assim?—Disse Colin.

Pensamento de Fernanda: “ Não parece ser um psicopata. Ele tem uma cara de pessoa boa. É verdade que dizem que não é bom julgar o livro pela capa. Essa capa é tão linda!”

- Responde agora, porque se não fizer isso, vou fechar a janela. –Disse Colin.

- Tudo bem. Eu quero o seu amor. Eu posso amar um psicopata. Não preciso sair de sua vida.—Disse Fernanda, sorrindo.

Colin coçou a cabeça, enquanto pensava: “ É, ela com certeza não é normal.”

Colin olhou para Fernanda.

- Você não sabe o que é um psicopata. Pesquise sobre o assunto e me procure depois.—Disse Colin.

- Só me responde uma coisa. Você já matou alguém?—Disse Fernanda.

- Não.—Disse Colin.

- Outra pergunta...—Disse Fernanda.

- Está pedindo muito.—Disse Colin.

- Você vai namorar comigo se eu quiser ser sua namorada?—Disse Fernanda.

- Sim.—Disse Colin.

Fernanda sorriu e jogou a caixa de bombom para dentro da casa de Colin.

- Incrível! Espere por minha volta, Colin.—Disse Fernanda.

Fernanda saiu correndo...

Pensamento de Colin: “ Droga Colin! Por que você aceitou? Você deu esperanças para ela. Por que eu estou tão diferente? Essa garota não me deixa em paz!”

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