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A Patricinha E O Cowboy (Revisão)

Capítulo 1

Alicia acordou com seu pai aos berros em seu quarto e ela estava ainda tonta de sono quando ele puxou o lençol que a cobria e jogou o jornal em cima dela. Depois ele abriu as cortinas e a claridade e os raios solares tomaram conta do quarto e Alicia fechou os olhos morrendo de dor de cabeça, pois na festa de aniversário de sua melhor amiga ela acabou bebendo demais e acordou com uma tremenda ressaca que piorou com seu pai aos berros em seu quarto.

___Pai. Por favor, fecha essas cortinas. Eu estou explodindo de dor de cabeça e essa claridade está me fazendo muito mal. Reclamou ela com uma mão massageando as têmporas e a outra tapando os olhos castanhos.

___Considere isso como parte do castigo que vou lhe aplicar por você mais uma vez Alicia arrastar meu nome na lama. Olhe o que está estampando nós principais jornais do país. Vamos olhe! Esbravejou seu pai e ela que já estava acostumada com as broncas dele pegou o jornal e logo na primeira página estava uma foto dela saindo do clube onde foi a festa de sua melhor amiga sendo carregada pelos seus seguranças e completamente decomposta descalça segurando os sapatos nas mãos. Estava escrito em letras garrafas "Alicia Anderson, filha única do senador Anderson, é flagrada em mais uma de suas farras regada a muita bebida e drogas "

___Papai. Tudo bem com a bebida, eu concordo porque realmente havia muita bebida na festa da Júlia, mas drogas não, porque nenhuma de nós duas e nem os nossos amigos que estavam lá usa essas porcarias. Nisso eles estão mentindo só para vender mais jornais. Explicou ela indignada com aquela acusação que havia drogas na festa da Júlia porque ela tinha certeza que não havia nenhum tipo de droga lá porque a segurança do lugar era muito rigorosa, mesmo que alguém tentasse entrar lá com alguma coisa desse tipo eles não permitiriam.

___Você já me aprontou tanto Alicia que eu nem sei se devo acreditar em você. Agora levante, tome um banho para curar essa ressaca e vá me encontrar lá embaixo e por favor não me faça esperar. Você sabe que eu odeio isso. Tenho algo muito sério para conversar com você. Então por favor se apresse. Disse seu pai com uma voz dura e uma expressão severa, mas estava mais calmo que antes.

___Sim.papai. Me dê apenas alguns minutos. Disse ela se levantando da cama e vendo que dessa vez seu pai estava muito diferente porque geralmente ele não se acalmava assim tão rápido. Ficava horas lhe enchendo de sermões em seu quarto mesmo. Então ela se apressou em tomar seu banho, escovou os dentes e foi se arrumar assim que ele saiu. Colocou uma camisa curta branca com estampa de flores caída em um dos ombros, um short curto jeans como ela costumava usar de cintura baixa, fez um coque de qualquer jeito, nós cabelos negros lisos e compridos e saiu descendo as escadas as pressas muito curiosa e receosa com que seu pai queria conversar com ela porque dessa vez algo lhe dizia que não seria mais um dos seus sermões era algo mais grave. Ela foi até ele lhe deu beijo na face como sempre fazia, mas nem isso suavizou a expressão severa de dele, depois ela se sentou a mesa do café em frente a ele enquanto a empregada lhe servia o café que ela dispensou, pois estava muito enjoada por causa da bebedeira da noite anterior.

___Bem, Alícia, desde que sua mãe morreu quando tinha apenas 10 anos naquele acidente aéreo que a tirou de nós prematuramente, eu tenho tentando criar você da melhor maneira possível. Você se formou em uma boa escola, era até para fazer faculdade do que você quisesse que eu pagaria com gosto, mas você se negou a isso também, como se negou a ser uma boa filha e me ajudar em meu escritório quando eu te pedi diversas vezes para que se ocupar com algo além de fazer compras e se meter nessas festas regadas de bebida e jovens tão irresponsáveis e baderneiros como você. Disse seu pai com um olhar severo olhando para ela.

___Papai, eu não sou baderneira... Tá irresponsável, pode até ser, mas eu nunca fiz nenhuma baderna nos lugares que frequentei, eu apenas bebi demais como ontem, mas eu nunca fiz nada do que esses jornais de quinta muitas vezes me acusaram e.. ___Por favor, não me interrompa. Disse seu pai com uma voz dura e autoritária a fazendo se calar. ___Bem, a culpa de você ser assim é minha, eu assumo que errei em querer compensar a falta de sua mãe fazendo todas as suas vontades e perdoando você cada vez que chegava em casa no estado lamentável que chegou ontem. Sendo tão jovem e já se entupindo de bebidas. Mas agora isso acabou e hoje mesmo você vai passar um tempo indeterminado na casa de seu tio Luís em minas. Eu já liguei para ele e ele e sua tia vão esperar você no aeroporto quando estiver chegando lá. Disse seu pai muito sério e decidido.

___Mas pai, o tio Luís mora no meio do nada. Naquela fazenda longe de tudo que não tem nem se quer um shopping ou um salão de cabeleireiro para que eu possa me cuidar e o senhor sabe que essas duas coisas é indispensável para mim: um shopping cheio de lojas para eu ir às compras todo o fim de semana e renova meu guarda-roupa e um salão, ou melhor, um Spa com tudo que preciso para me sentir linda e bem cuidada. Disse ela mostrando todo seu lado patricinha e mimada que seu pai queria que ela deixasse de ser.

___Claro que lá tem essas duas coisas, fica apenas alguns quilômetros da fazenda do Luís, bem um SPA como está acostumada frequentar com certeza não, mas isso não vem ao caso e eu não estou te pedindo para ir para lá e estou apenas te comunicando que você vai para lá e se possível agora mesmo eu já mandei a Luísa arrumar as suas malas com tudo que vai precisar. Já que lá não vai ser preciso que leve seus milhares de vestidos e sapatos porque lá é um lugar pacato sem muitos lugares badalados que costuma os usar por aqui. Disse seu pai terminando seu café e se levantando da mesa.

___Pois eu não vou. Não vou me enterrar naquele lugar que só tem mato por toda parte. Eu acabei de fazer 18 anos e sou jovem demais para ficar enterrada naquele fim de mundo. Disse ela também se retirando da mesa, cruzando os braços e com uma expressão de birra no rosto angelical.

___Bem, eu já esperava que se negasse a ir. Mas eu vou te dar 2 escolhas.ou vai para fazenda de seu tio em Minas ou vai direto para um colégio na Suíça onde ficará trancada lá até completar 21 anos e aí, sim, vai poder fazer o quiser da sua vida. Porque eu te darei a herança que a sua mãe deixou para você e poderá sair daqui e se sustentar sozinha e eu não poderei mais controlar a sua vida. Disse seu pai ainda muito sério.

____Paizinho, por favor não me castigue dessa forma. Eu juro que vou melhorar e vou me comportar como a filha que sempre sonhou. Comportada e obediente. Disse ela indo até ele com uma voz de súplica juntado as mãos na sua frente.

___Dessa vez você não irá me fazer voltar atrás. Eu te amo. Você é minha única filha. Mas eu não posso deixar que continue com esse comportamento vergonhoso e acabando com você e com minha carreira política. Disse seu pai agora com a voz mais branda se aproximando dela e acariciando seu rosto.

____É só nisso que pensa.não é? Na sua carreira política e não tente me enganar que está me forçando a me enterrar naquele fim do mundo por que está preocupado comigo. O que o senhor quer mesmo é manter a filha que só lhe causa vergonha bem longe daqui e de seus eleitores. Mas não pense papai que eu não posso continuar sendo quem sou naquele lugar. Porque se eu quiser posso virar aquele fim de mundo de pernas para o ar e ainda contratar fotógrafos que com certeza deve ter em algum lugar próximo de lá para fotografar tudo. Ameaçou ela zangada se afastando dele.

____Se você fizer isso. Seu destino será direto para o colégio interno na Suíça. Então veja bem como irá se comportar e eu não faço isso só por minha carreira política, Alicia eu faço também por você. É muito jovem para ficar acabando com sua vida dessa forma. Agora eu vou para o meu gabinete. Se quiser eu te levo no aeroporto, daqui a algumas horas eu volto para levar você lá. Disse seu pai se aproximando dela e beijando sua testa carinhosamente, mas ela continuou de cara amarrada.

___Não precisa. Papai eu quero ir para aquela prisão sozinha. Como me sentirei lá pelos restos dos meus dias até que me deixe voltar para casa e pode ter certeza que é exatamente assim que me sentirei sem a Júlia e todos os amigos que tenho aqui.Mas tudo bem. Já que não tenho escolhas, eu farei o que quer. Disse ela saindo da sala com lágrimas rolando pela sua face e subindo as escadas para seu quarto.

Capítulo 2

Depois que Alicia ligou para Júlia aos prantos como uma garotinha que tivesse seu brinquedo favorito tirado dela que também chorou com ela falando ia sentir muitas saudades da amiga. Ela foi direto para o aeroporto e embarcou no avião na classe executiva com.destino a Minas onde ela ia odiar passar o resto dos seus dias longe de todas as coisas que gostava e mesmo zangada com seu pai ia sentir muita falta dele porque depois que perdeu sua mãe ela ficou ainda mais apegada a ele, mas tinha que admitir que por sua culpa ele acabou se tornando duro e distante com ela diferente de quando era criança e ele lhe enchia de carinho e muitos mimos. Mas pelo menos ele deixou que levasse seus cartões de crédito sem limites e ela poderia achar um lugar descente naquele fim de mundo para continuar fazendo o que mais gostava para se distrair:Compras. Mesmo que as lojas não tivessem o mesmo padrão de Brasília, onde nasceu.

Ela iria encontrar algo que lhe interessasse por lá nem que tivesse que explorar todas as proximidades mais habitáveis daquele lugar. Ela já tinha ido uma vez quando tinha 12 anos com seu pai visitar a fazenda do irmão único dele o seu tio Luís, na época ela até gostou, andou de cavalo e se divertiu muito, mas agora aquele lugar não tinha mais nada a ver com ela, mesmo assim ela iria tentar sobreviver e fazer o possível para se comportar só porque seu pai lhe disse quando ligou para ela que dependendo de que seu tio dissesse a ele de como ela se comportaria estando lá ele em breve a deixaria voltar.

Quando ela desembarcou no aeroporto. Estava muito calor e seu vestido negro muito curto e justo estava grudando em seu corpo. Tudo que ela queria era tomar um banho e vestir algo mais fresco. Ela pegou as 2 malas enormes que trouxe que ela mesmo refez com as roupas que mais gostava de usar e ficou lá procurando por seus tios que seu pai lhe disse que a esperaria no aeroporto, mas olhou para todas aquelas pessoas que andavam para lá e para cá e nem sinal do seu tio. Então ela, já exausta de tanto esperar, foi até o ponto de táxi mais próximo quando um homem alto e forte vestido com roupas de cowboy venho em sua direção.

___Boa tarde. senhorita. É a senhorita Alicia Anderson? Perguntou ele com um sotaque com uma voz grossa. Ele não sorriu, apenas foi polido e educado com ela.parecia que ele foi obrigado ir buscá-la no aeroporto.

___Sim e você quem é? Perguntou ela com a mesma polidez que ele. ___Eu me chamo Miguel Montenegro, sou capataz na fazenda de seu tio Luís e ele não pode vir buscá-la porque teve um contratempo e me pediu para que viesse buscá-la em seu lugar. Disse ele comas mãos no bolso do jeans surrado muito apertado, revelando com perfeição as suas coxas grossas e musculosas.

Apesar de rústico e não fazer o seu tipo, ela tinha que admitir que ele era muito bonito .com olhos castanhos e lábios carnudos e muito sensuais, sem falar em seu corpo que era todo definido, com um peito musculoso e um abdômen definido e tudo isso ele fazia questão de exibir na camisa social xadrez que ele usava aberta. Alicia de repente se deu conta que estava tempo demais admirando a beleza rústica daquele homem e desviou os olhos envergonhada e ficou irritada quando olhou pare ele novamente e ele estava com um sorrisinho malicioso de canto nos lábios perfeitos.

___Bem. Já que você vai me levar para casa. Não fique aí parado rindo como um idiota de algo que eu mão faço a mínima questão de saber, pegue minhas malas e me diga onde está o carro que chegaremos até lá. Disse ela com seu jeito esnobe de tratar as pessoas quando ela achava que estava aos seus serviços e pela expressão de raiva e desagrado de Miguel ela viu que ele não gostou nada de ser tratado dessa forma diferente dos empregados de sua casa que já estavam mais do que acostumado com seu jeito autoritário e arrogante de tratar todos eles.

___Vamos. O que esta esperando? Essas malas estão pesadas. Disse ela olhando para as malas nas suas mãos e depois para ele com uma expressão irritada.

___Quero que fique bem claro para senhorita. Que eu não sou seu empregado. Eu trabalho para seu tio Luís e eu só vim busca -la porque ele gentilmente me pediu porque ele sabe que não tinha nenhuma obrigação de fazer isso e quanto as malas. Se estão pesadas, é porque você, como uma patricinha exagerada e sem noção pensando que iria participar de um desfile de moda na fazenda, deve ter trago mais coisas do que deveria. Então se vira. Você mesmo vai carregá-las e carro está logo ali. Disse ele com uma voz expressando todo o seu desagrado apontando para uma Range Rover negra.

___Eu vou tomar uma água para me refrescar, se quiser eu trago para você. Então me espere lá que eu já vou levar a senhorita para a fazenda.

___Olha aqui se você é empregado de meu tio. Então é meu empregado também porque eu sou sobrinha dele e vou viver em sua fazenda. Então trate de fazer jus ao salário que meu tio te paga e pegue essas drogas dessas malas e patricinha mimada e fútil é a mãe. Disse ela com muita raiva por ter pela primeira vez a sua ordem desobedecida e para ela o pior é que além de tudo aquele caipira era mal-educado e abusado. Ele apenas sorriu debochando do destempero dela e virou -lhe as costas, deixando ela lá plantada onde estava e com as malas nas mãos.

___Mais que filho da p**ta! Xingou Alicia com muita raiva dele e sem alternativa saiu ando em direção ao carro do outro lado da pista carregando suas malas e quase virando o pé toda hora pelo peso das malas e pelos saltos altíssimos que usava. Assim que chegou na caminhonete ela estava com os braços doendo por causa das malas pesadas e xingou em pensamento ainda mais Miguel que para ela não passava de um caipira atrevido mas quando chegassem na fazenda ela iria exigir que seu tio o colocasse na rua.

Capítulo 3

Quando Miguel chegou até a caminhonete, ele olhou para ela tirando o chapéu típico de cowboys e enxugando a testa suada. Com um lenço, pois fazia muito calor e também passou pelo peito forte. Mesmo sem querer, os olhos dela admiraram aquele seu corpo musculoso e definido como ela nunca viu nós homens de seu meio que estavam sempre vertidos de forma elegante e ela podia apostar que nenhum deles tinha aquele físico tão avantajado de músculos perfeitamente esculpidos. Ele novamente a flagrou olhando para ele e sorriu como se já estivesse acostumado ser admirado daquela forma.

___Sera que pode pelo menos colocar a minha bagagem na caminhonete? Perguntou ela olhando agora com desprezo para ele.

___A Senhorita está esquecendo as palavrinhas mágicas. Para uma moça tão bem nascida, você é muito mal-educada. Sabia? Disse ele olhando para ela e depois guardando o lenço no bolso traseiro do Jeans.

___Por favor. Disse ela entre os dentes.

___Viu aposto que não doeu nada usar um pouco da educação que o seu pai deve ter lhe dado. Disse ele pegando as malas dela e jogando atrás da caminhonete como se não pesasse nada. Depois ele ficou um tempo olhando para ela e parecia que só agora notou o quanto ela era jovem e bonita. Com um corpo esbelto cheio de curvas. Seios fartos e firmes a mostra no decote em V profundo do vestido. Cintura fina, quadris proporcionais em harmonia com as pernas esbeltas e bem Torneadas ela era baixinha principalmente em comparação aos seus mais de 1,80 pelo que seu tio lhe disse ela tinha 18 anos 13 anos mais nova que ele mais com aquele rostinho angelical parecia ter 15. Miguel sentiu que seu corpo estava começando a reagir aquela garota que o que tinha de linda tinha de insuportável e mal-educada e ele rapidamente desviou os olhos dela, porque o que ele não queria de jeito nenhum era desejar a sobrinha do seu patrão ainda mais ela sendo uma menina mimada e esnobe como era, sem contar que ela definitivamente não fazia seu tipo porque ele nunca gostou de menininhas ele sempre gostou de mulheres maduras que sabiam muito bem dar prazer a um homem na cama como a sua namorada Lígia que estava sempre disposta a lhe satisfazer e sabia fazer isso com maestria.

___Voce trouxe água Eu estou com sede. Disse ela um pouco tímida ao perceber o jeito que ele olhava para ela e sentiu um calor estranho percorrer seu corpo que a deixou muito incomodada ela nunca sentiu aquilo por ninguém, na verdade, ela nunca sentiu atração por nenhum homem pelo menos não o suficiente para ir para cama com ele, apesar de ser considerada por muitos principalmente os jornais sensacionalistas uma leviana ela ainda era virgem diferente de tias as suas amigas que perdeu a virgindade muito cedo, mas só quem sabia disso era Julia sua melhor amiga porque ela tinha vergonha de falar isso para qualquer outra pessoa e por isso que ela nunca levou nenhum de seus ficantes a sério porque sabia que eles iriam querer avançar o sinal e ela não sentiu atração suficiente por nenhum deles para dar um passo tão sério. Na verdade, ela era até careta e romântica, coisa que ninguém fazia a menor ideia. Ela sonhava em se entregar para o homem que ela amasse, isso se achasse um que merecesse seu amor, já que ela sempre achou que era boa demais para qualquer uma daqueles caras que ficou. Isso era mais dos seus defeitos ou qualidade pensou Alicia consigo mesma. Ela se dava muito valor e muito valor a sua virgindade para perder com qualquer um.

___Eu lhe perguntei se queria. Você não me respondeu. Então obviamente achei que não queria. Mas me espere aqui eu vou lá buscar. Entre no carro. Disse ele abrindo a porta do lado do carona e ao ouvir a sua voz acabou despertando Alicia para realidade que estava absorta em seus pensamentos. Ela tentou subir na caminhonete que era alta com.dificuldade por causa dos saltos altos e vestido muito justo e ele sem perguntar nada a ela segurou na sua cintura e a colocou sentada no banco.

Eles ficaram se olhando por um tempo com ele ainda com a mão na sua cintura e ambos pareciam hipnotizados um pelo outro, depois ele logo se afastou quebrando o encanto e saiu.

____Vou buscar sua água. Disse ele saindo da caminhonete. Ela rapidamente mexeu em sua vida pegando um dinheiro e entregando a ele.

____Eu não te pedi nada. Eu não sou tão pobre e miserável como pensa que não possa nem pagar por uma garrafa de água mineral. Disse ele com raiva e se sentindo ofendido com o gesto dela e depois saiu andando. Alicia guardou o dinheiro e ficou pensando como aquele homem rústico e grosseiro ao mesmo tempo que lhe irritava lhe fazia se sentir tão atraída por ele e olha que eles acabaram de se conhecer. Claro que ela o detestou, mas também sentiu algo que ela não queria ter sentido. Atração por ele como nunca sentiu por homem nenhum e aquilo estava a incomodando muito.

Depois de alguns minutos Ele voltou com a água lhe entregou e ela agradeceu algo que não costumava a fazer e depois ele entrou na caminhonete no lado do motorista e deu partida pegando a estrada em direção a fazenda.

___Olha, eu não quiz ofender você lhe dando o dinheiro para pagar a água, é que eu não queria que gastasse seu dinheiro comigo. Disse ela sem entender porque eu estava se explicando para ele,coisa que só fazia com o seu pai.

___Eu não vou ficar mais pobre por comprar uma garrafa de água para você. Mas de qualquer forma obrigada por se desculpar da ofensa que me fez. Disse ele sem olhar para ela, pretendo atenção na estrada.

___Você não entendeu. Eu não estou me desculpando. Eu nunca peço desculpas a ninguém porque mesmo que esteja errada, eu nunca admito. Apenas estou explicando o motivo de ter lhe oferecido o dinheiro. Disse ela com seu jeito arrogante novamente.

___Pois você teve sorte. Eu me senti muito ofendido, se fosse homem eu diria onde enfiar o seu precioso dinheiro. Disse ele zangado com a arrogância dela. ____Nossa você é mesmo um caipira grosso e muito atrevido que não sabe se pôr no seu lugar. Disse ela com raiva.

____Ao contrário, eu sou muito educado. Só que eu sou uso minha educação com quem merece e se eu sou um caipira grosso e mal-educado. Você é uma patricinha malcriada e esnobe que pensa que é melhor do que todo mundo só porque é rica e filha e um senador. Agora se for abrir essa sua boca para me ofender, é melhor se calar e me deixar dirigir em paz para que possamos chegar o quanto mais rápido o possível na fazenda Esperança e nós manter o mais longe possível um do outro . Disse ele irritado e sem nenhuma vontade de continuar discutindo com ela. Ela então, mesmo furiosa com ele por lhe mandar ficar quieta, preferiu se calar e eles fizeram todo o trajeto até a fazenda em silêncio.

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