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O CEO E A Babá Irresistível 2

Capítulo 1 ** Uma viagem **

Capítulo 1

** Uma viagem **

Nina

Ouço meu pai frear o carro com tudo em frente à casa que trabalhamos, moramos aqui mesmo em uma casinha nos fundos.

Ana e Ben entram rápido me pedindo para arrumar poucas coisas e alguns brinquedos preferidos de Neto e Olivia eles são gêmeos e tem um ano e meio.

-- Nina vou para os Estados Unidos quer ir conosco. -- ela me diz enquanto separamos as coisas das crianças.

-- Meu passaporte está ok, se os meus pais deixarem eu vou sim.

-- Eu vou falar com eles, preciso de você eu vou trabalhar de lá normalmente.

Acabamos acordando a Olivia ela é sempre mais dengosa e gosta de silêncio total para dormir.

-- Nina pega pouca coisa, precisamos ser rápidos lá te compro tudo que você precisar.

Ana e Ben falam com os meus pais e mandam que eles saiam da casa e vão para o sítio que eles têm, Ana tem medo da casa ser invadida e fazerem algum mal para os meus pais.

Pensando na minha segurança eles deixaram eu ir e quando fui arrumar as minhas coisas a minha mãe já tinha feito isso. Então só peguei alguns livros que estou lendo e meu notebook. Me despedi chorando de meus pais, nunca fiquei longe deles.

Em um carro meu pai nos levou para o aeroporto e em outro minha mãe foi dirigindo com as coisas deles, eles já não voltariam para a casa iriam direto para o sítio.

No avião chorei eu estava com medo e assustada, mas não arrependida.

-- Nina está arrependida de ter vindo? -- o pai dos bebês quem pergunta.

-- Não Ben é que fiquei assustada e estou com medo de acontecer algo com os meus pais, e também com medo de sentir muita saudade.

-- Ah isso é normal Nina, é porque você nunca ficou sem eles. Ana quem me explica e tenta me consolar.

A bordo do jatinho da família deles cuido das crianças, dormimos, comemos. Os bebês por vezes choraram querendo sair dali. Por volta das quatro horas da manhã eles dormiram e só acordaram oito horas depois e com mais duas horas o avião pousou.

Meu Deus preciso de oito horas deitada em uma cama, merd@ não trouxe o meu travesseiro, eu não fico sem meu travesseiro.

-- Que cara essa Nina? -- Ana pergunta

-- Esqueci o meu travesseiro.

-- Poxa que pena, vou pedir a minha sogra te arrumar o mais fedido que ela tiver.

-- Mas eu quero o meu travesseiro fedido Ana.

-- Eu não esqueci o meu. Mas acho que não trouxe nenhuma calcinha. -- Ana diz aliviada.

-- É calcinhas dá pra comprar aqui né.

Ana e Ben me tratam como amiga eles cuidam de mim.

No aeroporto apenas uma moça está a nossa espera. Eles se abraçam e me apresentam é a Maria Antônia já os ouvi falar dela. Ela é a mais chatinha das irmãs.

Ben e ela discutem no carro ele não a deixou dirigir, e Ana eu e os bebês estamos sentadas atrás com os bebês no colo assistindo. Por fim Ben ganhou.

-- Só porque eu não quero torrar nesse sol Ben, mas você me paga por essa palhaçada.

-- Desse jeito Nina vai achar que veio para uma casa de loucos, vocês têm quantos anos mesmo? -- diz Ana dando uma bronca neles, nenhum dos dois dizem nada.

Os pais de Ben eu conheço e a Maria Clara também eles já foram várias vezes ao Brasil.

Chegamos na mansão dos Darvis e a senhora Larissa foi muito simpática e me deixou a vontade me mostrou onde será o meu quarto, fica perto da cozinha em uma área reservada para funcionários.

Uma parte da tarde descansei e organizei as minhas coisas.

Por volta das 18 horas eu e Ana demos o banho e o jantar das crianças e os colocamos para dormir.

Me fizeram me sentar a mesa para o jantar com eles, pois os bebês estão dormindo, as irmãs de Ben são legais e até conversaram comigo, mas o irmão é sério se chama Tom e apenas me olha eu não queria, mas o olho e sempre ele está me olhando ele é enorme maior que o pai e o irmão, musculoso até marca na camisa. Não tem como não olhar.

Eles conversavam e eu ouvia, já tínhamos terminado o lanche era noite. O meu celular tocou era a minha mãe e eu pedi licença e fui atender percebi Tom me olhando, abri a porta e saí na varanda.

Ouço um merd@. Sei que é Tom.

Ouço latidos de cachorros e meu celular cai, sinto braços fortes me erguerem do chão, e eu grito nem sei por qual dos sustos.

Tom-- Não te falaram para não sair no quintal a noite?

Ele me pergunta comigo em seu colo, tão perto sinto seu perfume e calor ele me encara e seu olhar vai mudando de assustado para interessado. Eu não consigo responder nada.

Quando ouvimos todos atrás de nós ele espanta os cachorros e me coloca no chão dentro da casa, a mãe dele me entrega o celular e ele saí eu nem pude agradecer.

-- Não quebrou e sua mãe ainda está na linha ela diz sorrindo.

-- Obrigada senhora!

-- Apenas Lari querida.

Procuro e não vejo Tom. Gostaria de agradecê-lo.

-- Ele foi prender os cachorros querida, ele não os deixa solto quando temos visita. O portão abriu no automático.

-- É que eu nem agradeci.

-- Depois você agradece.

Alguém me trouxe água eu estava tremendo.

E eu disse para minha mãe que depois eu ligava para ela, fui para o quarto que seria meu por um tempo, fiquei sem graça com o que aconteceu.

Nesta noite não vi mais o Tom, mas também não sai mais do quarto acordei com Ana apagando a luz e fechando a porta do meu quarto, me levantei e vesti um pijama.

Aquele olhar e o perfume dele não sai da minha cabeça.

Nina.

Capítulo 2 * O que houve? *

Capítulo 2

* O que houve? *

Tom

Eu estava sentado à mesa com a minha família eu estava gostando de perturbar a moça com olhares, ela ficava toda sem graça, mas conversava com minhas irmãs e cunhada.

Quando ela foi atender o celular não notei que ela estava saindo da casa, me lembrei que está acionado o automático do portão do canil, fui correndo para impedir dos cães a morderem.

Eu a peguei no colo ou não daria tempo e max a morderia ele não tolera estranhos, aquele olhar assustado não me sai da cabeça, que mulher cheirosa.

-- Vamos entrem max, rex e babi já pra dentro.

Eles são Rottweiler uma raça de cães grandes e fortes são bravos, mas fazem amizade rápido e os meus mordem para segurar só que machuca e por isso quando temos visitas eu não os solto.

Quando entro em casa não vejo mais a babá.

-- Filho o Matthew te ligou, seu celular estava em cima da mesa eu atendi.

-- Obrigado mãe.

-- Você vai sair?

--Eu vou, hoje é sexta-feira.

-- Eu também vou. --diz Maria Clara.

-- E eu também. -- grita Maria Antônia.

-- Eu não vou cuidar de ninguém.

-- Olha quem fala, nós é que cuidamos de você Tom. -- Clara diz e Tônia sorri.

-- Juízo crianças. -- minha mãe fala.

Ouço Tônia dizer.

-- Ana será que a Nina não quer ir com a gente?

-- Não mexe com isso, essa menina está sobre a minha responsabilidade e o pai dela não a deixa por o pé na rua sem ele.

-- Credo, coitada eu vou mostrar a vida para a Nina, outro dia a deixe descansar hoje. -- diz Tônia inconformada de braços cruzados.

Ligação on

-- Fala Mat.

-- Estou passando aí cara.

-- Ah espera meia hora que as meninas também vão.

-- Vão? A Tôinha também?

-- Deixa ela te ouvir chamá-la assim.

Mar ria alto.

Ligação off

-- Mat vai passar aqui em meia hora.

Eu grito da escada e quase apanho de Ben.

-- Se você acordar meus filhos você não sai mais hoje.

-- Desculpa esqueci.

Eu e as meninas vamos cada um para o seu quarto.

Eu sou o primeiro a ficar pronto e assim que saio do quarto encontro a mamãe no corredor.

-- Olha que homem lindo. -- ela me abraça.

-- Quem é o neném da mamãe?

-- Ah mãe, sou eu o Tom. -- eu digo balançando a cabeça e vejo um sorriso se abrir em seu rosto.

Minha mãe diz que eu a fiz mãe que sou o primeiro amor dela.

-- Tom o seu pai te espera no escritório.

-- Nossa por quê?

-- Está com a consciência pesada Tom?

-- Eu não.

-- Fala para as meninas me salvarem lá mãe.

-- Tá bom.

É bronca.

-- Oi pai mandou me chamar.

-- Sim. -- ele aponta a cadeira pra eu sentar.

-- Tom eu preciso que o seu nome saia dos sites de fofoca filho seja mais discreto.

-- Tudo bem pai.

-- Eu ainda não te nomeei CEO por causa desses seus escândalos Tom.

-- Pai, mas eu não faço nada eu sou solteiro.

-- Mas se você não zela da sua própria imagem vai zelar da imagem da empresa?

-- Tem razão vou ser mais discreto.

-- Tom Tônia tá pau a pau com você eu quero me aposentar, faça por merecer a minha confiança.

-- Pai eu já disse vou tomar cuidado.

-- E outra coisa não mexa com a Nina.

-- A babá?

-- Sim, ela é uma moça de família você sabe reconhecer uma moça de família e inocente?

-- Sei pai, mas assim pura mesmo você diz?

-- Você não sabe Tom. Não brinque com a menina estamos entendidos?

-- Sim. Tchau pai. -- eu digo enquanto dou um beijo no rosto do meu velho.

O meu pai pensa que eu sou um garanhão e que não tenho juízo ele não sabe que o povo aumenta e inventa muita coisa.

-- Tom vamos Matthew chegou. -- Clara diz.

-- Eu vou em meu carro. -- Tônia fala.

-- Se vão comigo, vão junto entenderam.

-- Aí Tom pensa que sou um dos seus cachorros pra você falar junto assim. -- Tônia faz todos rirem com esse comentário.

-- Vão com ele. -- Meu pai diz.

Saímos os três e Matthew nos espera perto da porta lateral.

Matthew é o meu melhor amigo estudamos juntos desde o jardim de infância.

Tônia se enfia no banco da frente e cumprimenta Mat com um beijo no rosto eu e Clara nos sentamos atrás.

Mat é a fim de Tônia, mas ela não facilita.

**

*Tônia*

Chegamos na balada e Tom sumiu em poucos minutos, eu Mat e Clara estamos juntos perto do bar bebemos e dançamos. Téo chegou e beijou Clara nós sabemos que eles namoram, mas os nossos pais não sabem e eles não se sentem à vontade para contar.

Clara vai saindo de fininho com Téo. De longe vejo Tom se agarrando com uma moça já o vi com ela antes.

Mat me puxa para pista, ele se diverte dançando, Mat é lindo, educado sorri para mim o tempo todo, tenho medo de estragar a nossa amizade, mas está cada dia mais difícil resistir as investidas dele.

Estamos nos encarando por tempo demais enquanto uma música sensual toca, vejo Mat chegar cada vez mais perto dessa vez eu não vou fugir, sinto as mãos dele em meu rosto deslizando para os meus cabelos, sinto seus lábios nos meus com desejo ele pede passagem com a língua e eu dou e respondo na mesma intensidade, nós nos abraçamos forte enquanto nos beijamos, poxa o melhor beijo da minha vida.

-- Fica comigo hoje? -- ele me pergunta.

-- Fico. -- eu respondo pedindo mais um beijo.

Eu não sabia que Mat é tão cheiroso e beija tão bem, ficamos perto do bar conversando e namorando. Vejo uma confusão na pista de dança.

-- Mat é Tom brigando.

Eu e Mat vamos até lá e Tom está defendendo uma moça, celulares já estão apontados na nossa direção.

Saímos de lá com Tom e a moça, ela nos agradeceu depois que a colocamos em um taxi. Mas Tom está machucado e bravo.

-- O que aconteceu Tom? -- Mat pergunta.

-- O cara estava forçando a moça a cercando eu o questionei e ele me agrediu e eu respondi na mesma moeda.

-- Você está todo machucado Tonzinho.

Nós os irmãos mais novos chamamos Tom assim quando queremos expressar o nosso amor.

-- Vou ficar bem mana, o problema é o escândalo o pai me pediu tanto. Mas como eu iria me calar ao ver aquela cena.

Mat dirigiu para a nossa casa e estávamos os três na cozinha quando o meu pai entra.

-- O que houve que já voltaram? -- ele diz entrando na cozinha e ao ver o rosto de Tom e a camisa suja de sangue...

-- O que foi isso Tom? -- papai fala alto.

-- Pai vai acordar as pessoas. -- eu digo para ele.

-- Pai eu fui defender uma moça que estava sendo assediada, só disse para o cara respeitar o não e ele me respondeu assim, até que eu entendesse o que estava acontecendo eu já tinha levado a pior.

-- Merd@ Tom, eu vou chamar a sua mãe.

-- Não precisa senhor Anthony. -- Nina diz entrando na cozinha.

Nina está com cara de quem estava dormindo, eu nem vi quando ela nos viu na cozinha, mas ela está com um kit de primeiros socorros.

Abrimos caminho para ela que vai até o Tom e limpa o rosto dele, ele faz careta e fecha o olho.

-- Alguém pega gelo por favor. -- Nina pede.

-- Aqui. -- eu digo entregando o gelo junto com um pano.

Nina envolve o gelo no pano e pede para Tom segurar no olho.

-- É para não ficar tão roxo. -- ela explica.

As vezes os noto se encarando. Já era esses dois é só questão de tempo.

-- Bom vou voltar para o meu quarto. Tom não esquece o que eu te disse. -- meu pai diz.

-- E nós vamos voltar para a balada né Mat.

-- É, é vamos sim. -- Mat gaguejou se entregando.

-- Tchau, obrigada Nina por cuidar do meu irmão.

-- Tchau Maria Antônia. -- Nina diz.

-- Credo me chame de Tônia ou sinto que fiz arte.

Nós rimos deixando a casa, ficou só Tom e Nina na cozinha...

Tom

Nota da autora.

Meninas esse foi capítulo grande. Amanhã volto com mais beijos.

Capítulo 03 ** Esse povo não dorme? **

Capítulo 03

** Esse povo não dorme? **

Nina

Acordo sentindo uma falta do meu travesseiro e não consigo dormir de novo.

Ouço vozes e gemidos, o que aconteceu? Esse povo não dorme?

Me levanto e vou devagarinho até a cozinha e vejo Tom machucado, um cara que eu não sei quem é, e Tônia.

E eles vão ficar só olhando? Não vão cuidar desses machucados.

No banheiro encontro itens de primeiros socorros, vou para a cozinha e agora o senhor Anthony está lá também.

-- Não precisa. – eu digo porque o senhor Anthony iria chamar a dona Lari.

Tom me olha, mas não diz nada eu limpo os ferimentos e peço gelo para colocar nos hematomas.

-- Poxa é melhor tomar um analgésico pode doer mais tarde.

-- Vou tomar, mas já está doendo. – Tom diz.

Por vezes nos olhamos. Saíram todos e nos deixaram sozinhos.

-- Senhor Tom obrigada por impedir que os cachorros me atacassem.

-- Não precisa me chamar de senhor Nina.

-- Me desculpe eu quem esqueci de verificar se o portão iria abrir.

-- Prontinho, só não tenha pressa de tirar esse esparadrapo aqui é um ponto falso. -- eu digo tocando de leve a sobrancelha dele.

Tiro o gelo e passo uma pomada.

-- Agora terminei mesmo.

-- Obrigado Nina.

-- Nós te acordamos?

-- Não, eu já estava acordada.

-- Por que perdeu o sono?

-- Perdi, estou estranhando a cama e esqueci o meu travesseiro.

-- Ah que pena.

Tom se levanta ele pega suco na geladeira e coisas para fazer um lanche.

Tenho medo de estar olhando pra ele com cara de boba, porque o homem é bonito viu.

-- Nina quer comer um sanduíche?

-- Eu quero. -- eu estou com fome faz tempo, mas não queria mexer nas coisas dos outros.

Já está tudo fatiado e lavado, Tom fez dois sanduíches muito rápido.

Pego os copos e Tom leva os sanduíches para a bancada.

-- Não vai me perguntar por que eu briguei? – Tom me pergunta.

-- Não, eu não.

-- Mas quer saber?

-- Se você quiser contar.

-- Um cara estava assediando uma moça a forçando entende a beijá-lo. E eu disse para ele respeitar não é não. E aconteceu isso que você está vendo.

-- Poxa coitada da moça e o que aconteceu com ela?

-- Tônia a colocou em um taxi.

-- Você fez o certo.

Tom já comeu e está com as duas mãos segurando a cabeça.

Eu recolho a louça suja e lavo tudo.

-- Eu vou me deitar Tom boa noite e toma o analgésico.

-- Obrigada Nina boa noite. -- ele sorri ao terminar de falar.

Ele sabe derreter um coração.

Não é fácil dormir sem o meu travesseiro. Demoro muito para dormir.

Pela manhã acordo com conversas e já são mais de oito horas da manhã. Poxa me atrasei.

Tomo um banho rápido e me arrumo. Arrumo a minha cama vai que entra alguém aqui.

Vou trabalhar.

-- Bom dia! -- digo para todos.

Dona Lari está dando mamadeira para Olívia e Neto está com o pai.

-- Nina toma café pra você assumir que eu preciso trabalhar. – Ben me diz.

Eu faço isso e depois pego Neto do colo dele. Na sala Lari já preparou um espaço para os bebês, tapete e brinquedos eles ainda não andam sozinhos, mas andam se segurando nas coisas.

As crianças me chamam de Bá e ninguém ensinou. Estou sentada no chão com eles quando vejo Tom descer, e ele começa a se explicar depois da enxurrada de perguntas de quem ainda não sabia do que aconteceu.

As crianças ainda estão de pijamas então as levo para o quarto que elas estão usando deixo Olivia no berço e dou banho em Neto e depois faço o mesmo com ela.

Eu brinco canto o tempo todo a minha atenção é toda para eles.

**

*Tom*

Chego na sala e começa o interrogatório.

-- Meu Deus filho.

-- Calma mãe está tudo bem.

-- Quem fez esse curativo? – Clara pergunta.

-- Foi a Nina acabamos acordando-a.

-- Olha se não fosse esse ponto falso você teria que ter ido para o hospital, está muito bem feito.

-- Que bom.

-- É Tom vou ter que te amarrar em casa. Sua foto está em todos os sites. -- meu pai diz.

-- O príncipe do clã dos Darvis briga em boate badalada de Nova Iorque.

-- O herdeiro de Anthony Darvis, defende moça de abuso e apanha em boate.

-- Tom Darvis levou a pior e saiu corrido de balada famosa em Nova York.

Eu me levanto e saio da mesa. Resolvo voltar.

-- Qual notícia sensacionalista você prefere pai? Essas ou “Tom Darvis assiste a estupro e não reage”.

Digo para o meu pai.

-- Prefiro que não aconteça notícias Tom.

-- Mas aí eu não poderia ser o seu sucessor. Não poderia ter tantos olhos em cima de mim. Me diz quem nunca brigou em uma balada. Isso é tão incomum assim?

-- Chega, vem tomar o seu café Tom. – Minha mãe diz.

-- Perdi a fome mãe.

Eu saio pelo quintal me afasto eu gostaria de sumir, nada está bom para o meu pai. Ele quer sempre mais.

-- O que aconteceu Tom?

-- O que faz aqui Téo?

-- Perguntei primeiro.

Eu conto tudo ao Téo.

-- Estou aqui porque meu pai me pediu pra olhar se estavam trabalhando direito. Tenho mais algumas bases para atender hoje, vou nessa cara. Fica tranquilo você fez o que tinha que ser feito.

-- Tchau Téo.

Brinco com os cachorros gasto muita energia com eles pois disputamos brinquedos.

Vejo o meu pai subindo, é sempre assim ele me põe abaixo de cocô de cachorro depois vem pedir desculpas.

-- Filho, sai daí vem cá.

Vou até o meu pai e espero ele começar a falar.

-- Tom dessa vez eu sei que você não teve culpa ok, eu só estava te contando sobre as notícias, não estava brigando.

-- Mas você disse que prefere que não tenha notícias.

-- Mas isso você também prefere Tom.

-- É isso é, pensei que estava bravo por eu ter entrado em confusão novamente.

-- Mas Elijah ligou e o cara foi a polícia ele alega que você o agrediu do nada e quer uma indenização.

-- Ah esse cara tá de brincadeira, será que o idiota não sabe que tem câmeras na boate.

-- Precisamos achar a moça filho.

-- Vou tentar pai vou falar com Matthew ele é amigo do dono da boate.

-- Está cedo ainda vou esperar esse pessoal acordar pai.

-- Ok, chame o pessoal para vir para a piscina curta o sábado, segunda feira a gente resolve isso.

*******

Nota da autora

Eita que Anthony não mudou nada continua mordendo e assoprando. rs

Pessoal, vocês estão seguindo o livro? Preciso que cliquem no coração curtam e comentem. Assim ele sobe e aparece no News nas recomendações de livros novos.

Desde já agradeço vocês. Beijos

Sheyla Bito

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