Essa obra pode conter spoiler de A babá dos filhos do ceo, mas não é necessário ler a anterior para entender essa.
Vamos iniciar mais uma obra, espero a compreensão de todos pois ainda estou escrevendo, e não está concluída. E se você gosta de ler somente quando concluir JÁ DEIXE A OBRA FAVORITADA.
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Lilith.
Olho O meu reflexo no espelho e fico pensando no quanto a minha vida mudou depois que o meu irmão conheceu a minha cunhada Júlia, não vou mentir antes ele era tão babaca quanto a minha mãe foi nesse tempo, durante a semana notei o quanto parece arrependida, anda cabisbaixa, pensativa, parece sempre no mundo da lua, também notei que quando soubemos da notícia maravilhosa de mais um bebê na família eu ouvir ela chorando pelos cantos da casa.
É a minha mãe, claro que tocou o meu coração, antes era uma mãe incrível, mas hoje se tornou alguém que eu não conheço, também tive a minha fase horrível em não ligar para os meus sobrinhos, mas era porque eu não sabia ser uma tia, tinha medo, tenho medo de gostar de alguém e ser abandonada como o meu pai fez comigo, claro que ele não teve culpa de sua morte, mas com ele levou o irmão amoroso que eu tinha e para completar a minha mãe dedicada, deixando uma narcisista e um irmão playboy, pegador que só queria saber de mulher ou da empresa, ele me esqueceu.
Eu me isolei, fiquei sem amigos, porque para completar eles só queriam algo em troca, as meninas se aproximar para um dia conquistar o meu irmão, e os meninos acreditando que teriam carros de primeira mão de graça, com isso eu perdi o interesse nas pessoas, em começar uma faculdade, eu queria apenas viajar conhecer o mundo e não me prender a ninguém, queria ser um pássaro.
Mas agora eu tenho o meu irmão de volta, tenho uma cunhada que mais parece uma irmã mais velha, que me apresentou dois amigos, a chata da Sophia, ela é chata porém uma ótima pessoa e tem se tornado minha amiga, e Dean, um ótimo amigo.
Sim, apenas amigos e eu percebi que ele e Sophia são opostos, eu ouvi dizer que os opostos se atraem, então hoje resolvi que vou juntar os dois, se der certo bem, se não der certo pelo menos eu tentei. Dean e eu tivemos muito carinho um pelo outro desde que nos conhecemos, mas nesse meio tempo, pouco tempo na verdade descobrimos que somos excelentes amigos, apesar de ser um pouco mais velho que eu, não me considera uma pirralha como Paul…….
– Mamãe – chamo batendo na porta do seu quarto, agora ela está na cama às dez horas da noite, nesse horário antes da discussão com o meu irmão ela estava planejando alguma viagem, compartilhando sobre moda com as amigas, ou planejando uma nova dieta para mim. – Eu vou sair com Dean e Sophia.
– Você é ótima com moda Lily – diz olhando para o meu vestido preto simples provavelmente ela sabe que foi eu quem fez, para dar um ar mais mulher fatal estou usando uma bota cano alto que vai até o meio das minhas coxas, seu elogio repentino acaba me deixando alegre, as pessoas não se tocam que as vezes gostamos de receber elogios, principalmente de quem amamos – Está linda filha, divirta-se, lembre que não tem idade para beber ainda.
– Eu sei mamãe, você sabe que eu sei me cuidar – digo ela sorrir.
– Eu sei querida – disse agora parecendo culpada, eu fico encarando me perguntando se ela está bem, porque acredito que já me acostumei a vê-la toda pomposa por aí, essa que está na cama agora não se parece em nada a minha mãe dos últimos anos.– Não se preocupe eu estou bem.
Completa e eu olho mais um tempo, vou até ela e lhe dou um beijo em seu rosto, sorrio e me afasto, espero que ela realmente esteja bem. Quando chego na sala ouço a buzina do carro do Dean, não é um carro do qual o meu irmão tem ou um dos que tem em minha garagem, mas eu não me envergonho dele, na verdade depois de conhecer sua história eu fico orgulhosa.
– Pontual como sempre – digo entrando em seu carro e lhe comprimento com um beijo na bochecha.
– Deve ser porque eu não tomei banho– brinca eu gargalho – a propósito você está linda hoje.
– Ontem eu estava feia?– pergunto com uma sobrancelha erguida apenas para provocá-lo.
– Tá brincando? Quando me ligou ontem no almoço eu tomei um susto com o amontoado dos seus cabelos– brinca eu cruzo os braços segurando uma gargalhada.– Céus, oque era aquilo?
– Então foi por isso que deixou o seu canudo cair?– pergunto entrando na brincadeira.
– Você percebeu? E olha como eu sou seu amigo tentei disfarçar – finge surpresa enquanto dirige eu sorrio.
– Obrigada por isso– ironizo fazendo ele gargalhar
– Você está sempre linda, sabe disso não é? – diz aproveitando para esfregar a minha bochecha em um gesto carinhoso eu concordo, ele sempre faz essa brincadeira e depois aumenta a minha auto estima níveis que jamais pensei que aconteceria comigo
Quando chegamos na pista da boate Sophia nos obriga a ir para a área VIP assim que chega, eu os apresento eles parecem no mundo da lua e nem se tocam em conversar.
– Pensei que ele fosse seu peguete – Sophia diz no meu ouvido umas horas depois que chegamos, talvez ela percebeu que eu estou empurrando ele para ela.
– Não é, apesar do Dean ser um ótimo amigo, ele está solteiro – solto de uma vez, Droga não sei fazer essas coisas de bancar o cupido.
– Você não está fazendo isso Lilith – Soph resmunga cruzando os braços eu sorrio de canto.
– Isso oque?– pergunto fingida pelo menos tentando, não sei mentir
– Tentar me arrumar alguém, mas a virgindade não quer perder não é?– indaga desafiadora.
– Não estou desesperada para perder a minha virgindade – confesso, mas na verdade a única pessoa que eu senti atração é proibida para mim e sei que nunca vai me querer – Não custa nada tentar, vocês são o oposto um do outro, vai que de alguma forma se completam?
– Você é romântica demais, eu vou só para te mostrar que não vou dar certo com aquele garoto – diz e vemos Dean de longe voltando do banheiro.
– Eu vou dar uma volta, não se preocupe comigo – aviso para ela e falo para o Dean que vou até o banheiro ele concorda indo na direção da nossa mesa. Olho no relógio e ainda são meia noite e um pouquinho, para não ficar andando com os meus saltos enormes eu desço para a pista e fico no bar sentada. – Boa Noite moço, pode me dar um drink de morango sem álcool.
Como eu sempre venho aqui ele já sabe que eu não bebo nada alcoólico então sorrir para mim e confirma, já estou no meu segundo drink quando sinto alguém sentado ao meu lado.
– Não acreditei que era você, precisei vim ver de perto– Paul diz e eu o olho confusa, ele sempre me evita, não fala muito comigo, talvez as "minhas amigas" tenham o perturbado muito na minha adolescência, e ele ficou com medo de mim. – Oque faz aqui? Isso tem álcool? Eu vou processar esse lugar– ele diz tomando o meu drink e ver que não tem nada dentro respira aliviado, eu o olho confusa.
– Ei, oque está acontecendo?– pergunto sentindo a minha respiração começar a falhar, a boba ainda com o espírito de adolescente em mim fica inebriada com o cheiro do seu perfume e sua aproximação, sua respiração tão quente perto de mim me faz imaginar que se eu levantar agora capaz de eu cair com as pernas bambas.
– Já está tarde, melhor ir para casa,– diz simplesmente se levantando, esse não é o Paul que eu conheço, ele parece nervoso – Você está sozinha?
– Não, eu vim com o Dean – quando eu digo isso ele se vira e me olha com fogo nos olhos.
– Quem é Dean?– pergunta agora não demonstrando nada, no meu aniversário de dezoito anos eu pedi um beijo como presente ele apenas me olhou confuso claro que eu tinha bebido alguma coisa sem querer antes para me dar coragem, como ele não teve reação eu disse que era brincadeira, mas ele nunca mais falou comigo mais que um oi, tudo bem. E o pior é que eu não lembro praticamente de nada, só da vergonha.
– Um amigo – digo dando de ombros – Ele está com Sophia agora, estou tentando juntar os dois. – confesso, ele parece que respira aliviado, Paul nunca teve ciúmes dos irmãos, a prova agora é essa, afinal sua irmã tá aqui e ele não demonstra ciúmes por ela.
– Vai pra casa, não é hora de … – Paul diz, ainda bem que ele não continua, mas para o meu azar uma modelo, sim pelo porte acredito que seja modelo chega abraçando – Natasha o que faz aqui?
– Você estava demorando bebê, nossos amigos estão sentindo a nossa falta – a voz de galinha sendo depenada dela chega em meus ouvidos me causando raiva, e confesso que um pouquinho de ciúmes, mesmo sabendo que ele e eu não temos e nunca vamos ter nada eu fico com ciúmes e triste. Antes de ele dizer qualquer coisa, vejo que um amigo do Dean que eu conheci na semana passada está vindo em minha direção. Eu sorrio e aceno.
– Oi minha linda – Adam diz me dando um beijo em minha bochecha mas que infelizmente pega praticamente em minha boca.
– Vamos Paul – a galinha depenada chama novamente, mas o melhor amigo do meu irmão continua me olhando, agora com um olhar feroz.
– Não posso– Paul responde se afastando dela – Vou ter que levar a minha amiga para casa ela está passando mal. – avisa pegando em minhas mãos me levantando do banco, eu franzo o cenho.
– Não estou não – acuso mas ele não se importa
– está sim, adeus Natasha – Paul acena e sai me arrastando para fora da boate, quando chegamos no carro dele eu bato o pé e não entro quando ele abre a porta para mim.
– Eu não vou com você até que me diga o que está acontecendo — eu aviso cruzando os braços e ele levanta a sobrancelha.
– Entra no carro Lilith, você não tem idade para frequentar esse tipo de lugar. – Paul diz me empurrando para dentro do carro, na verdade estou em pólvoras porque ele está preocupado comigo, mas também chateada porque deve pensar apenas que está protegendo a irmãzinha do melhor amigo.
– Porque não posso frequentar essa boate que você e Lincoln frequentaram durante boa parte da vida?– indago cruzando os braços quando ele entra no carro.
– Porque é um lugar promíscuo, onde pode rolar sexo em todo lugar menina– rosna furioso, em um gesto ousado decido provocá-lo.
– E se for isso que eu deseje Paul?– pergunto me inclinando, os seus olhos vão direto em meus lábios depois percorre até os meus seios que estão amostra por conta do decote do vestido.
– Pare Lilith – avisa com os olhos incendiados, os olhos encarando os meus lábios famintos parecendo tão desesperado quanto eu estou agora.
– Oque você vai fazer quanto a isso?– me inclinando praticamente encostando os meus lábios no seu – Diga Paul, o que vai fazer se eu disser que eu quero ser f0did4 em um lugar promíscuo, na verdade eu quero que faça isso, ou o meu amigo vai fazer no seu lugar.
– P0rra – rosna antes de atacar a minha boca com fúria, sua língua duela com a minha em um beijo possessivo, o seu beijo é muito melhor do que um dia eu sonhei, mesmo agora com gosto de uísque e menta, suas mãos apertam as minhas coxas com força, não perco tempo e me inclino levantando o meu vestido até a minha cintura me sentando em seu colo – Não faz isso comigo menina, por favor.
– Eu não estou fazendo nada Paul– falo e abro a sua camisa de uma vez arrancando os botões – não ainda.
Eu volto a atacar a sua boca e rebolo em seu colo sentindo o seu membro tão duro quanto pensei ser possível, só tenho uma chance não vou desperdiçar porque sei que ele nunca mais vai deixar eu chegar perto dele.
– Lilith precisamos parar – diz em um gemido em minha boca, mas suas mãos em minha cintura ditando o meu movimento indica que não vamos parar agora.
– Só depois que eu g0z4r no seu membro – provoco usando umas palavras chulas que aprendi na Internet ele rosna em minha boca eu meto a minha mão entre nós dois e começo a abrir a sua calça , me afasto um pouco e noto que a minha excitação molhou a sua calça quando eu coloco o seu membro para fora não deixo ele perceber o quão inexperiente eu sou, na verdade sou muito experiente em assistir vídeo, sua mão vai para o meio das minhas pernas afasta a minha calcinha para o lado e ele me penetra com dois dedos.
– C4ralho você está muito molhada – Diz tirando os seus dedos de dentro de mim e levando a boca – Que gosto delicioso, prove.
Ele ataca a minha boca me fazendo sentir o meu gosto direto dos seus lábios, eu aproveito para sentar em seu membro, infelizmente eu não me preparei para a dor que vem a seguir, eu grito em sua boca prendendo a respiração.
– Que p0rr4 foi essa Lilith?– pergunta eu mordo o seu ombro manchando a sua camisa branca com o meu batom, aperto os olhos evitando as lágrimas quanto mais minha intimidade pulsa em seu membro grande e grosso mais dói, eu respiro fundo e relaxo.
– Nada, seu membro que é muito grande não se preocupe – falo uma meia verdade ele confirma eu beijo para evitar que fale e começo a me mover esperando que a dor pare, dar certo porque pouco a pouco a dor se torna prazer, minutos depois eu estou gemendo desinibida.
– Como é gostosa Lilith – diz me ajudando a montá-lo, ele me levanta e cada vez me faz sentar com mais força.
– Paul eu vou goz4r– aviso e começo a me esfregar ele abaixa o meu vestido expondo o meu seio e aperta eu beijo começo a me desfazer em um prazer intenso, então ele começa arremetidas forte dentro de mim, sua boca encontra o meu seio e começa a sugar com força.
– C4ralho Lilith que b0cetinha gostosa – diz me beijando logo sinto ele se derramar dentro de mim, ficamos sentindo a respiração um do outro em silêncio.
Minutos depois eu saio de cima dele e vou para o meu acento, ele parece que recobra a consciência do que aconteceu e ouço ele soltar uns palavrões, não digo nada apenas me afundo no banco envergonhada.
Vamos o caminho todo em silêncio, quando o seu carro para na frente da minha casa ele respira fundo e passa as mãos nos cabelos diversas vezes.
– Lilith me desculpa e.e.eu não sei onde estava com a cabeça. – diz nervoso.
– Se vai dizer que está arrependido eu não preciso ouvir isso– digo e abro a porta do carro quando ele não diz nada, confirmando o que eu pensei, ele ia me dizer que estava arrependido. Não digo mais nada, apenas saio e vou para dentro de casa tentando caminhar o mais plena possível.
Paul
Vejo a menina que acabou de destruir a minha vida entrando em casa, merda eu não queria parecer arrependido, mas realmente não podia rolar nada entre nós. Eu a vi crescer, isso é errado, muito errado!
Sem contar que ela é a irmãzinha do meu melhor amigo, eu considero Lincoln um irmão, ele nunca me perdoaria por isso.
Quando chego em meu apartamento para piorar mais ainda a minha situação que já está indo de mal a pior, encontro Natasha esparramada em meu sofá, nós somos aqueles amigos de f0d4, quando não temos um encontro com alguém e estamos à toa somos o encontro um do outro para tirarmos o estresse do dia.
– O que faz aqui Natasha? – pergunto enquanto vou indo direto ao meu bar e viro uma dose de uma vez, ela vem em meu encontro e passa as mãos em meu peito desnudo.
– Pelo visto não foi só uma carona– diz avaliando o meu estado com a minha camisa com os botões arrancados – eu acho que a conheço de algum lugar, só não lembro de onde.
– Não, não conhece, e foi só uma carona– Ela não pode saber a verdade, minha amizade colorida é um pouco "curiosa" às vezes, então ela gosta de saber com quem estou – encontrei com uma vizinha assanhada no elevador, foi isso.
Desconverso indo para o meu quarto, ela me segue e se deita em minha cama, eu sigo direto para o banheiro, qual não é a minha surpresa quando vejo que em minha cueca branca tem um respingo de sangue, sinto o sangue sendo drenado do meu corpo, minhas pernas bombeiam, termino de me despir fazendo tudo no automático.
Durante o banho lembro de como a intimidade da menina proibida para mim apertava o meu membro com força, de como o seu gosto tomou conta da minha boca, parece que nunca tinha provado algo tão gostoso, nunca me senti tão completo como me senti nesses poucos minutos que estava dentro dela, com ela nos amando.
Desde o seu aniversário de dezoito anos quando me pediu um beijo e disse que um dia se casaria comigo porque ela me amava eu faço de tudo para não pensar nela, que merda de pervertido eu me tornaria? São quinze malditos anos de diferença, eu não tinha muito contato com ela durante a sua infância, mas não importa, quando ela nasceu eu já tinha f0did0 tanta mulher que era impossível contar.
– P0rr4 – grito e soco inúmeras vezes a parede do banheiro – Ela não podia ter feito isso comigo.
– Paul está tudo bem? – pergunta entrando no banheiro me achando estranho porque raramente demonstro alguma coisa.
– Está Natasha, se não se importa gostaria de ficar sozinho – aviso enfiando o rosto embaixo da ducha, tentando tirar a imagem da minha doce menina proibida dos meus pensamentos, mas é impossível.
– Ficar sozinho não é uma solução querido – diz se aproximando ficando perto o suficiente para tocar em meu braço – Eu posso ajudar de alguma forma?
Pergunta fazendo carinho em meu ombro, passo a mão em meu rosto secando a água enquanto desligo a ducha, Natasha é uma ótima companhia, sabe conversar quando necessário, nunca me questionou com quem eu saio e com quem deixo de sair, ela seria ótima para não me deixar cair em tentação novamente até porque se Lilith souber que eu tô com alguém ela nunca vai avançar o sinal de novo, assim eu nunca perderia a amizade de Lincoln e nem machucaria aquela menina.
Eu puxo Natasha para um beijo, ela vem de bom Grado, mas não tem o mesmo gosto doce como Lilith, o seu corpo é gelado, não é quente como o corpo que eu quero, as nossas línguas não se entrelaçam perfeitamente como o beijo lascivo que minha menina e eu trocamos no meu carro. Ela não é sua menina Paul Mason.
– Você está estranho – diz interrompendo o beijo quando eu não me empenho.
– Vai dormir Natasha não estou bem – não é uma mentira, realmente não estou bem, apenas me afasto, sinto o seu olhar em minhas costas, mas não me viro para ela novamente, vou em meu closet pego uma cueca boxer me visto e vou para o quarto de hóspede, me tranco e me deito na cama com a sensação de ter esquecido alguma coisa.
Poucas horas depois de muito tentar em não pensar na Lilith eu lembrei de algo, P0rr4 a camisinha, não usamos a maldita camisinha, eu nunca transei com ninguém sem o maldito preservativo, tinha que ter esquecido com ela? É Agora que eu morro, se não for de um infarto Lincoln vai arrancar a minha cabeça e jogar para os porcos.
Levanto em um pulo vou em meu quarto encontro Natasha dormindo em minha cama, não ligo muito sabia que ela dormiria aqui, visto uma roupa qualquer peguei as chaves do meu carro mais silencioso e saio de casa.
No caminho até a mansão nunca orei tanto para que ela tenha se lembrado da pílula do dia seguinte ou que ela faça uso do anticoncepcional, o que tenho quase certeza que não, já que ela era virgem. Virgem Paul, você tá f0did0.
Que ironia, outro dia estava dando conselhos para o meu amigo quando ele praticamente obrigou a minha irmã a tomar o pílula, olha eu aqui, em frente a mansão onde Lilith mora e com uma caixa de pílula do dia seguinte no bolso.
Droga me sinto um filho da puta escroto a cada passo que eu dou, principalmente quando é quatro horas da manhã e estou subindo as escadas de uma casa que não é minha entrando sem pedir permissão, eu tenho as chaves, afinal frequentei muito essa casa por muitos anos e sempre permaneci com uma cópia para emergência e essa é uma emergência.
Não posso bater em sua porta afinal, o quarto dá Elizabeth é o da frente, então entro assim mesmo espero que ela não se assuste e grite. Quando entro em seu quarto ela está descoberta com um baby doll da moranguinho, a cena deveria ser cômica se não fosse ELA.
Quanto mais eu me aproximo mais o meu coração fica acelerado e a minha respiração descompassada, de todas as mulheres que eu já fiquei porque eu tinha que sentir algo pela única que é proibida para mim?
– Paul? – indaga se sentando, só então percebo que eu me sentei ao seu lado e fiquei admirando o seu rosto sereno por muito tempo.
– Como sabia que era eu? – pergunto depois de engolir em seco e notar o quanto está linda mesmo com o rosto amassado.
– O seu perfume – diz envergonhada entrelaçando as mãos em seu colo – O que faz aqui Paul?
– Lilith eu – a encaro dessa vez sou eu que fico envergonhado, porém logo coloco a máscara de frieza que uso quando advogo, é necessário – Eu esqueci o uso do preservativo.
Quando os seus olhos ficam arregalados eu entendi que ela não faz uso do anticoncepcional muito menos tomou a pílula do dia seguinte, respiro fundo e estendo a caixinha para ela
– O que é isso? – pergunta franzindo o cenho ainda apenas encarando sem pegar a caixinha da minha mão.
– O que fizemos Lilith, foi errado – começo – Lincoln ficaria put0 e….
– E O que? – diz parecendo chateada – eu sou maior de idade Paul, Lincoln não tem que se meter com quem eu namoro ou não.
– Aí é que está Lilith, eu não namoro – ela me olha chateada droga me dói ver isso – Ainda mais com você, p0rr4 – me dou conta do que eu disse e me arrependo quando um tapa é desferido contra o meu rosto – Não foi isso que eu quis dizer Lilly
– Não me chame assim Senhor Mason – diz puxando a coberta para proteger o seu corpo do meu olhar, os seus olhos estão vermelhos, mas ela não ousa derramar uma lágrima, eu chuto minha bunda mentalmente por diversas vezes, ela me chamar de senhor doeu em mim – Não é isso que você acha? Que é velho demais para mim?
– Lilith – começo, mas não deixa eu nem desculpar
– Se levante e vai embora senhor Mason, não se preocupe eu tomarei a pílula se é isso que quer, se é isso que vai fazer com que você possa voltar a f0d3r com suas amantes tranquilamente – fala furiosa toma a caixa da minha mão, suas mãos tremem enquanto tenta abrir a embalagem – Droga
– Não precisa ser assim Lilith – Tento segurar em suas mãos, mas ela se afasta pegando uma garrafinha de água que tinha em sua mesinha de cabeceira, ela toma o remédio e a água de uma vez, me dói que ela esteja com raiva e que faça isso, mas é o certo, começar uma briga com o Lincoln não está em meus planos agora que a minha irmã está grávida.
– Satisfeito senhor Mason? – pergunta irônica – Agora vai embora.
– Vamos conversar Lilith, você está sendo infantil – me sinto um escroto após dizer isso e ver a forma como a tristeza toma conta dela – Você mentiu para mim, poderia ter dito que era virgem, p0rr4 Lilith
– Está se sentindo culpado? Se for apenas isso, pode tirar essa culpa da sua cabeça Paul. Eu quis, EU. Já fiz o que você queria, você já disse o que tinha para dizer, você pode estar arrependido, mas eu não, então saia, não temos mais o que falar um para o outro.
– Ei – tento me aproximar, mas ela estica as mãos me impedindo – foi melhor assim Lilith, quando você ficar adulta o suficiente vai entender que o que eu fiz foi o certo.
– Então obrigada por isso senhor– ironiza apontando para a porta, não posso insistir, pois se eu fizer vou acabar fazendo mais merda do que eu já fiz.
Não digo mais nada apenas saio com o coração tão despedaçado como o seu ficou antes de fechar a porta ouço um soluço seu, eu nunca vou ser merecedor do seu amor, quanto mais cedo ela entender será melhor, tanto para mim quanto para ela.
Quando estou descendo as escadas para o meu azar dou de cara com Elizabeth, ela me encara por alguns minutos eu não ouso nem respirar.
– Eu aprendi a nunca mais me meter na vida dos meus filhos, paul. E isso serve para quando Lincoln descobrir o que eu vou fingir que não vi, não sou eu quem vou contar, porque eu sei o quanto a relação dos três ficará abalada– diz segurando um copo com água, ela olha para o copo e depois para mim – Ele considera você um irmão que nunca teve, o meu marido considerava você um filho, então lembre-se disso quando magoar o coração da princesinha deles.
Engulo em seco quando ela passa por mim, coloca a mão em meu ombro e faz um carinho materno como quando antes eu me sentia um merda quando eu era excluído da família Mason.
– Você sempre foi da família, só não cometa erros como eu cometi, faça o certo Paul. – volta a dizer e se afasta, eu fico com a sensação de que eu já fiz o errado, com Lincoln e principalmente com Lilith.
Lilith
Um mês se passou e eu ainda tento fugir da presença de Paul, e para isso acontecer também passei a evitar a minha família, não que eu vá desmoronar na frente dele, mas a vergonha de saber que ele se sentiu arrependido me doeu.
Ele não tinha bebido nada, Mesmo que tivesse Paul tem uma resistência incrível para bebida assim como o meu irmão, tudo o que ele fez estava consciente, então depois ele ter praticamente dito que estava arrependido me doeu, mais ainda quando veio pela madrugada me entregar uma pílula.
- Por favor se divirta – mamãe diz assim que chegamos na mansão da família onde acontecerá o casamento de Lincoln, enquanto ela está preocupada em que eu me divirta eu estou em tentar me controlar caso eu veja Paul.
O bom até agora é que a minha cunhada Julia disse que ele virá sozinho, pois os dois tem se falado sempre e eu sem querer perguntei, afinal eu tinha que me armar, não é mesmo.
- Mas eu estou me divertindo mamãe, uuuhl – finjo comemorar jogando as mãos para o alto e ela sorrir
- Filha, se você quiser – eu levanto uma mão a interrompendo, algo me diz que ela sabe o que aconteceu, mas está me dando abertura para falar algo que eu não me sinto pronta.
- A senhora, Lincoln e Julia estão fazendo tempestade em copo de água eu estou muito bem, bem até demais – digo com firmeza, ela suspira e concorda
- Tia faz uma trança no meu cabelo – Liana pede me tirando do olhar avaliador da minha mãe eu fico grata pelo pedido da minha princesa, eu me arrependo de ter ficado tanto tempo longe deles, agora tudo o que eu quero é ficar grudada nos meus sobrinhos.
passei o dia procurando não enjoar comida, em uma semana isso vem acontecendo mais do que o normal, o cheiro das coisas estão me incomodando muito, todos brincam, bebem alegremente, inclusive eu em alguns momentos consigo me divertir.
Acredito que eu me divertiria mais se não fosse a droga da ansiedade em ver o babaca Paul Mason chegar, e ele parece querer adiar o momento, oh droga.
Todas vamos nos arrumar depois de um tempo, eu iria fazer a maquiagem da noiva, pois sou ótima com isso, felizmente hoje em dia tudo está um passo à frente, e eu sempre gostei de make, de moda e então procurava tutoriais para assistir quando não tinha nada para fazer.
– é só se casar com o Dean, e aí você vai ter todos os mimos também, princesinha – debocho da minha amiga Soph é irmã da minha cunhada, provoco ela quando ela quer atenção a mesma que Júlia está recebendo agora por ser a noiva. Pouco a pouco o quarto vai ficando vazio, minha ex-cunhada Cindy leva a minha sobrinha Liana para ver o irmão, ambos são muito grudados. Vou em direção da noiva para terminar a sua maquiagem.
– O meu irmão já chegou ? – pergunta enquanto eu termino de passar o fixador, me afasto para ela se olhar no espelho e não perceber como eu me sinto por dentro, nervosa, com borboletas no estomago, é difícil esconder um segredo ainda mais eu que agora estou me acostumando com o que é ter amigas, então tudo o que eu quero é me abrir com ela, mas eu não sei se o que me prende é ainda por causa da sensação de rejeição que eu sinto, e também com medo da reação do meu irmão.
Antes de responder que o seu irmão não havia chegado eu sinto o seu perfume, amadeirado, único, e quando eu me viro ele está entrando no quarto junto a uma mulher que anda marcando-o em algumas publicações em redes sociais, sim eu sou uma masoquista, pelo visto eu gosto de sofrer, ele está tão bonito, como teve a cara de pau de aparecer aqui acompanhado em um evento só para a família? Provavelmente está fazendo isso para a irmã louca do amigo se afastar, ou não se importa com o que eu sinto, e algo me diz que é a segunda opção.
Aperto as mãos algumas vezes tentando conter o suor e o tremor, droga de coração bobo, a vontade de vomitar volta com força, eu não sei se é pelo perfume deles, ou se é pela situação constrangedora na qual eu me encontro agora, Paul engole em seco e eu finjo não perceber que evita me olhar.
– Você está linda Maninha – diz soltando as mãos da mulher e indo abraçar a irmã, percebo minha cunhada desconfortável, diferente dos sorrisos que distribuía antes, será que é por minha causa? Julia não é boba, se tem alguém que vá perceber a situação é ela.
– Obrigada Paul – O tom seco de Julia faz ele engolir em seco, o silêncio no quarto é quase constrangedor, eu sinto o sorriso de Natasha em minha direção e ela é tão linda que é impossível xingá-la de ridícula, eu entendo por que Paul não quer ter nada comigo, eu sou praticamente invisível ao lado dela. Desgramado, também não quero nada com ele, isso Lilith, mentaliza isso garota e segue em frente, digo para mim mesmo.
– Essa é Natasha – Paul diz para a irmã apresentando a sua “amiga”
– A namorada – Natasha complementa a frase do namorado sorrindo, só ela sorrir, e quando percebe isso fica visivelmente desconfortável, minha cunhada sorrir em uma falsidade que eu nunca presenciei antes – Fico feliz pelo casamento de vocês, Paul me contou o quanto sonham com isso.
– E.e.eu – começo a dizer, mas o baque de ouvir “namorada” doeu mais do que doeria um tapa na cara, sinto a minha voz falhando, oh céus que vergonha, eu estou gaguejando, fecho os olhos e respiro fundo tentando olhar firme para a minha cunhada – Eu vou te esperar na cerimônia.
– Tudo bem – minha cunhada diz a sua expressão é de quem acabou de entender toda a situação, o seu olhar é de quem quer saber de toda a estória, e eu sei que não vou fugir dela.
Saio do quarto sentindo um aperto no coração, e um frio horrível na barriga, a ânsia em minha garganta fica cada vez mais forte sinto que não vou conseguir segurar por muito tempo.
– Vamos amor, você está linda querida – ouço a voz da Natasha quando passo pela porta, amor, sorrio comigo mesmo, oh vida, será que eu roubei o peru da santa ceia? Não é possível.
Corro para o banheiro mais próximo, infelizmente Dean me ver e vem atras, ouço me chamando, mas não tenho tempo, e chego no vaso liberando toda a água que conseguir manter no estômago durante o dia.
- eu vou estar do seu lado sempre minha Borboleta, mesmo que você se feche nesse seu casulo que decidiu se manter nos últimos dias, eu vou estar aqui esperando por você – ouço Dean dizer e eu nunca fiquei tão agradecida por ter alguém que se importe do meu lado, tudo o que eu quero agora é esquecer que aquela noite aconteceu, que eu cometi uma loucura, quero fechar os olhos e esquecer esse amor não correspondido que eu sinto pelo melhor amigo do meu irmão.
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