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Sou Toda Sua

Prólogo

Dylan O'Connell

Droga! Está chovendo muito, a pista está escorregadia e o pior de tudo é que eu não consigo ver nada pelo caminho.

Maldita hora foi aquela que eu decidi pegar a estrada à noite e ainda por cima num tempo como esse, eu deveria ter ficado essa noite no hotel e ido embora amanhã de manhã. Mas fui ser cabeça dura e ter teimado de sair de Olympia dirigindo, já que só ficava há um pouco mais de uma hora e meia de Seattle e pra piora tudo, dispensei meu motorista para que ele pudesse ir ficar com sua filha que estava doente, pois teria sido muito egoísta da minha parte, se eu não o permitisse que ele fosse ficar com sua filha quando ela mais estava precisando do pai.

Continuo dirigindo devagar de volta a Seattle, tentando me concentrar no caminho à minha frente, está muito escuro lá fora e com essa maldita chuva, fica muito difícil conseguir enxergar, tenho que ser cauteloso porque o que menos eu quero é sofrer um acidente.

De repente, vejo algo atravessar na frente do meu carro, tento freiar mas devido a pista escorregadia por causa da chuva, eu acabo atropelando o que quer que fosse.

Merda, acho que atropelei algum animal. Meu Deus, e se não for um animal? Mas quem estaria andando de baixo da chuva e ainda por cima a uma hora dessas?

Temeroso, desço do meu carro com o meu celular na mão para poder iluminar um pouco o caminho.

Merda, mal sai do carro e eu já estou encharcado. Está chovendo muito.

Com a lanterna do meu celular, ilumino bem na minha frente e o que vejo me deixa horrorizado.

MERDA, MERDA, MERDA! Atropelei uma mulher! Será que eu a matei? Que droga!

Me aproximo imediatamente do corpo estirado no chão e com a lanterna do meu celular começo a iluminar o rosto da mulher. Coloco os meus dedos em seu pescoço procurando por algum sinal vital. Sim, ela tem pulso mas está um pouco fraco. Seria muito fácil deixá-la aqui mas não posso fazer isso, minha consciência nunca mais me deixaria em paz se eu fizesse algo assim.

Pego a mulher em meus braços e acabo sentindo algo como se fosse uma corrente elétrica percorrendo todo o meu corpo só de tocá-la, mas resolvo deixar essa sensação estranha de lado e cuidadosamente coloco a mulher deitada no banco de trás do meu carro.

Com essa escuridão não consigo ver bem, então volto a iluminar a mulher com a lanterna do meu celular.

Wow, ela é bonita.

Estico um pouco a minha mão e acaricio delicadamenfe o seu rosto. Sua pele é tão suave. Ela realmente é muito, mas muito bonita mesmo.

Balanço minha cabeça para voltar a realidade. Fecho a porta do carro, sento no banco do motorista, no GPS coloco o endereço do hospital e arranco com o motor saindo daquela pista escura.

Em questão de minutos chego no Providence St. Peter Hospital, que é um grande hospital de Olympia. Saio rapidamente do meu carro, pego a jovem em meus braços e entro rapidamente com ela para dentro do hospital.

- "Alguém me ajude, por favor!" - grito por ajuda.

- "O que aconteceu, senhor?" - uma enfermeira pergunta se aproximando de mim.

- "Ela acabou atravessando na frente do meu carro e sem querer eu a atropelei. Ela não está muito bem." - digo um pouco afobado.

- "Por favor, me acompanhe..."

Levo a bela senhorita em meus braços e a deixo deitada em uma maca.

- "Senhor, por favor saia daqui, você não pode ficar." - a enfermeira me pede.

- "Não. Eu preciso saber se ela está bem."

- "Irei chamar um médico. Como a jovem se chama?"

Merda! A garota não trouxe nada que pudesse ajudar a identificá-la.

- "Coloque na ficha dela como senhora O'Connell."

Mas porque eu disse essa merda?

A enfermeira abre amplamente os seus olhos surpresa, mas nem mesmo eu entendo como essa estupidez acabou de sair por meus lábios.

- "Precisam tirar essa roupa molhada dela." - digo desviando do tema.

- "Nós vamos resolver isso."

Finalmente deixo a jovem sob os cuidados dos profissionais e me dirijo até a sala de espera. Porra, eu estou muito molhado. Terei que trocar de roupa em um dos banheiros. Por sorte sempre trago uma mala com algumas trocas de roupas comigo, nunca se sabe quando vou precisar.

Depois de me trocar, eu volto a me sentar em uma das cadeiras da sala de espera e fico aguardando notícias.

(...)

O tempo foi se passando lentamente e ainda estava a espera de notícias, enquanto o tempo não passava bebi dois copos de café; que por sinal era horrível mas pelo menos ajudou a me manter acordado.

Merda, essa espera e a preocupação está me matando.

Olho para o relógio e me dou conta de que já são oito da manhã, passei toda a maldita noite nesse hospital e até agora ninguém veio me dar nenhuma informação sobre o estado de saúde da mulher que por um infortúnio eu atropelei e por causa disso já estou começando a me desesperar.

- "Há alguém que veio com a moça atropelada ontem à noite?" - um médico pergunta chegando na sala de espera e olhou ao redor.

- "Como ela está doutor?" - pergunto me levantando da cadeira.

- "Ela está bem... apenas teve uma concussão na cabeça." - o médico diz e sinto a minha alma voltar para o corpo.

- "Eu posso ir vê-la?" - pergunto ansioso.

- "Mas é claro... por favor me acompanhe."

Caminho juntamente com o médico até chegar no quarto n° 42, ele para de andar e se vira pra mim.

- "O quarto é esse. Daqui a alguns minutos, virá um outro médico para ver se a jovem acordou." - o médico disse e se afasta.

Entro no quarto e imediatamente me aproximo da garota deitada naquela cama. Por Deus, ela é muito linda! Seu cabelo é avermelhado, seu rosto pequeno. Humm, esses lábios carnudos. Deus, ela é uma ruiva de tirar o fôlego.

Estou enfeitiçado olhando para ela. O subir e descer do seu peito, demonstra que sua respiração é irregular. Meus olhos se perdem em seus belos labios. Sinto uma vontade enorme de beijá-la.

O que está acontecendo comigo?

De repente ela abre os olhos e isso me deixa petrificado. Que belos olhos ela tem. Eles são de um tom lindo de verde que me faz perder o fôlego. Por um momento, eu me sinto exposto diante de seu olhar curioso e por uma estranha razão, meu ritmo cardíaco começou a se acelerar.

- "Oi." - digo fazendo caso omisso de minhas emoções. Nós dois ficamos nos olhando.

- "Oi..." - ela responde tentando se sentar.

- "Ei, se acalme... não se esforce tanto, você sofreu um acidente." - digo fazendo ela voltar a deitar.

- "Minha cabeça está doendo."

- "Imagino que sim, irei chamar uma enfermeira." - mal acabei de dizer quando de repente um médico entra no quarto.

- "Vejo que acabou de acordar. Como você se sente senhorita?" - o médico perguntou se aproximando da cama.

- "Minha cabeça está doendo." - ela murmura timidamente.

- "Isso é normal, você bateu a cabeça quando caiu." - o médico disse se aproximando dela. - "Sabe como se chama?"

- "Meu nome é Rebekah."

Rebekah, que nome bonito.

- "Rebekah de quê?"

- "Rebekah... Rebekah..." - ela murmura pensativa. - "Eu não me lembro... Não me lembro de nada."

Rebekah se senta rapidamente naquela cama e começa a se desesperar.

- "Rebekah O'Connell... Seu nome é Rebekah O'Connell."

Eu não disse isso! Que merda!

- "O'Connell?" - ela pergunta me olhando surpresa.

- "Sim, você é a minha esposa... Meu nome é Dylan O'Connell e sou seu marido."

Que merda eu acabei de dizer?

Por que tive que abrir minha boca boca grande?

Capítulo 01

Rebekah "O'Connell"

É difícil de acreditar que esse Deus Grego é o meu marido.

Fazia apenas dois dias que sofri um acidente e acordei nesse hospital, não consigo me lembrar de nada do meu passado com exceção do meu nome e de algumas imagens isoladas sobre a minha infância, mas as coisas mais importantes como o meu sobrenome, onde cresci, quem são os meus pais; se é que eles ainda estão vivos ou seja, não me lembro de nada importante sobre a minha própria vida.

O médico que me examinou assim que eu acordei, me disse que a minha memória poderá voltar aos poucos, pode demorar alguns dias, semanas ou até mesmo anos para que isso aconteça. Mas Dylan me disse para que eu não me desanimasse e que com ele, irei construir uma nova vida.

- "Acabei de assinar a sua alta médica, logo vamos poder ir para casa." - meu lindo marido diz entrando no quarto.

- "Que bom." - eu sorri um pouco. - "Onde nós moramos?" - pergunto um pouco envergonhada.

- "Em Seattle."

- "Isso é uma cidade?" - pergunto e ele assente com a cabeça.

Eu sorrio com timidez. Apesar de não me lembrar de nada, nem mesmo dele, Dylan faz com que eu me senta segura.

De repente, vejo a porta do quarto se abrir e por ela entrar uma jovem enfermeira. A sem vergonha praticamente estava comendo o meu marido com o olhar.

Olha pra mim sua vagabunda, não para o meu marido. Ele é meu! - diz meu subconsciente furioso.

- "Minha esposa já está pronta para sair do hospital." - Dylan diz e olha pra mim. SUA ESPOSA!

- "Eu sei... só vim dizer que o doutor pediu para lhes entregar isso." - a enfermeira diz entregando um papel para Dylan. - "Essa é a receita com os remédios que a senhorita precisa tomar para as dores de cabeça."

- "Obrigada." - digo a fuzilando com o olhar.

- "Pode nos deixar a sós por um momento?" - meu marido pede educadamente.

Isso, fora daqui vagabunda!

- "S-Sim..." - ela diz a contragosto e sai do quarto.

- "Não gostei nada de como essa mulher olhou pra você." - murmurei um pouco emburrada e cruzo os meus braços.

Dylan olha pra mim sorrindo levemente.

- "Você está com ciúmes?" - ele pergunta divertido e eu fico ruborizada.

É, acho que estou com ciúmes.

- "É melhor você se vestir, precisamos voltar para Seattle ainda hoje." - ele diz me entregando algumas bolsas com roupas.

Fico um pouco duvidosa em me trocar na frente dele. Será que ele já me viu nua?

- "Somos marido e mulher." - Dylan diz como se tivesse lido os meus pensamentos.

- "É mesmo..."

Um pouco nervosa, tiro a camisola do hospital e fico totalmente nua. Vejo Dylan me observar, percebo que suas pupilas estão dilatadas, seu olhar escurece um pouco e percebo ele começar respirar de maneira entrecortada. Ele engole a saliva mas continua me olhando.

- "Você é tão linda..." - ele murmura com admiração.

Não posso evitar de ruborizar e me sentir tímida diante do seu elogio. De uma das bolsas, pego um conjunto de calcinha e sutiã de renda preta e começo a me vestir. Dylan ainda está me olhando atentamente, observando cada movimento meu e escuto ele suspirar pesadamente. De outra bolsa pego um vestido da cor azul escuro, ele é lindo. Me pergunto como é que ainda me lembro o nome das cores.

De repente, Dylan se aproxima de mim me pegando pela cintura e ele me empurra contra a parede. Antes que eu pudesse me dar conta, ele segura os meus pulsos com uma de suas mãos, ele as levanta por cima da minha cabeça e me imobiliza na parede com seu quadril.

Aí, minha nossa!

Sua outra mão ele leva até minha cabeça e segura meu cabelo, ele o puxa pra baixo para que eu levantasse meu rosto e olhasse para ele, antes de pressionar seus lábios nos meus. Gemo em seus lábios e isso permite que ele introduzir a sua língua em minha boca para explorá-la avidamente.

Minha língua acaricia timidamente a sua e se une a ela em uma lenta e erótica dança de sensações. Ele levanta a mão e segura a minha mandíbula para que eu não mexa meu rosto. Estou totalmente indefesa diante dele, pois estou usando apenas um conjunto calcinha e sutiã. Com as mãos unidas em cima da minha cabeça, meu rosto sendo segurado e seus quadris me imobilizando. Sinto sua ereção pressionada em meu ventre.

Meu Deus... Esse é o meu marido, ele é todo meu.

- "Morro de vontade para estar dentro de ti." - ele murmura entrecortadamente e de repente me solta, me deixando com minha intimidade completamente molhada e com uma sensação que não sei distinguir. - "É melhor você se vestir, se não vou acabar cometendo uma loucura." - ele diz e volta a percorrer o meu corpo com o olhar.

Wow, sinto como se tivesse corrido uma maratona.

De uma maneira uma pouco desastrada visto o meu vestido e calço meus sapatos.

- "Você está com frio?" - Dylan pergunta, eu assenti com a cabeça e imediatamente ele me entrega um casaco.

- "Obrigada." - agradeço e visto o casaco.

- "Iremos ao Olypiom Asty Hotel, vamos almoçar e depois vamos voltar para Seattle."

- "Tudo bem." - digo.

Quando entrelaço minha mão na sua, sinto uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo.

Saímos do quarto de mãos dadas, sempre que passamos por alguma enfermeira ela se vira para nos olhar, bom na realidade elas estão olhando para meu marido e me fulminam com o olhar. Lamentávelmente para elas, esse Deus grego é todo meu.

- "Michael já está nos esperando." - Dylan me diz.

- "E quem é ele?"

- "Meu motorista e meu guarda costas." - ele murmura.

- "Você tem um guarda costas? Mas porque?" - eu tenho vergonha de não lembrar sobre nada da minha vida com ele.

- "Por que eu posso." - ele se limita a dizer.

- "Você é algum cantor ou ator famoso?"

- "Não... sou um dos empresários mais ricos do país."

Oh, não. Eu me casei com um milionário.

- "Você é milionário?"

- "Sim." - ele responde um pouco irritado.

Qual é o problema dele?

- "Nós estamos casados há quanto tempo?"

Vejo que ele ficou completamente tenso quando fiz essa pergunta.

- "Não faz muito tempo." - ele se limita a dizer.

- "Quanto tempo?" - eu insisto.

Dylan solta a minha mão bruscamente, ele continua caminhando e eu simplesmente fico parada no meu lugar. De repente, me deu uma vontade de sair correndo daqui, mas nesse momento uma lembrança vem a minha mente.

Lembrança on:

- "Você está linda Rebekah, você é a noiva mais bonita que eu já vi. Com certeza o seu noivo vai ficar babando quando te ver." - diz uma mulher enquanto eu olhando meu reflexo no espelho. Eu estou vestindo um lindo vestido de noiva e estou com um enorme sorriso no rosto.

Lembrança off:

- "Se apresse Rebekah!" - a voz de Dylan me traz de volta a realidade. - "Venha." - ele se aproxima de mim e me estende a sua mão, eu duvido um pouco em segurá-la. - "Por favor." - ele diz, agora o seu tom de voz saiu um pouco mais amável, então eu seguro a sua mão e entrelaço os meus dedos nos dele. - "Me desculpa se eu te assustei ou se te incomodei." - ele diz.

Eu não respondo nada e continuamos caminhando até que chegamos na frente de um luxuoso carro preto e na frente dele havia um homem segurando a porta do carro aberta.

- "Esse é Michael, meu motorista. Michael, essa é Rebekah minha esposa." - Dylan diz e o homem abre amplamente os seus olhos nos olhando atônito.

- "S-Sua esposa?" - o homem pergunta como se não acreditasse no que acabou de escutar. O que acontece com esse homem? Nós não nos conhecíamos antes? - "É um prazer, senhora Rebekah..."

- "O'Connell... Rebekah O"Connell." - Dylan responde com a voz dura.

- "Senhora O'Connell, é um prazer conhecê-la." - Michael diz um pouco incomodado.

- "Leve-nos para o hotel." - Dylan ordena.

Entro no luxuoso carro e Dylan entra se sentando do meu lado.

Mas não consigo deixar de me perguntar se essa lembrança que tive agora a pouco, foi do dia do meu casamento com Dylan. Eu imagino que sim.

Capítulo 02

Dylan O'Connell

Partimos para o Olympion Asty Hotel, Rebekah foi olhando pela janela do carro em silêncio durante todo o caminho do hospital até o hotel. Por sorte ela não me fez mais nenhuma pergunta sobre o quanto tempo estamos casados ou sobre como nos conhecemos, porque eu não saberia como lhe responder.

Ainda me custa a acreditar na estupidez que eu fiz. Como pude dizer a ela que sou o seu marido? Que merda me levou a dizer isso?

Quando chegamos no hotel, Michael desceu do carro e abriu a porta para que Rebekah desça do carro, enquanto ele apenas olhava para ela de forma impassível.

- "Iremos ficar aqui?" - Rebekah pergunta um pouco surpresa.

- "Sim." - me limito a dizer apenas isso.

Passamos pela recepção do hotel e caminhamos diretamente até o elevador, ele está vazio, as portas logo se fecharam, aperto o botão do andar onde fica o quarto e começamos a subir.

Nesse espaço tão reduzido, tenho plena consciência de sua presença perto de mim e sinto seu perfume invadir a minhas fossas nasais, me deixando louco... Percebo que a sua respiração se altera um pouco, ficando entrecortada e ela me olha com uma expressão luminosa e sedutora... antes de morder o lábio inferior em um sinal claro de nervosismo.

Por uma fração de segundo me perco em seus bonitos olhos, ela me olha de forma sensual. Isso me deixa duro instantaneamente, eu desejo tê-la aqui e agora, dentro desse elevador.

Como no hospital, mais uma vez volto a perder o controle... me lanço sobre ela e a empurro contra a parede do elevador. Seguro as suas duas mãos e as levanto para cima de sua cabeça para poder mantê-la sobre meu controle e a beijo, ela imediatamente começa a me corresponder. Sua língua acaricia a minha timidamente. Seu sabor é ainda mais delicioso do que prometia ser... Me lembra a uma época de plenitude. Oh Deus, eu a desejo tanto.

O elevador de repente se detém e eu me separei dela bruscamente.

Droga, eu não sou assim. O que essa garota está fazendo comigo? Isso tem que parar já!

Olho para Rebekah e ela sorri pra mim, seguramente ela deve acreditar que é normal nos beijarmos assim, já que nós somos "casados".

Saímos do elevador, caminhamos pelo corredor até chegarmos a suíte, quando entramos eu me viro para ela.

- "Você quer algo em especial para comer?"

- "O que você decidir está bom pra mim." - ela me responde com um brilho no olhar.

- "Ok." - respondo.

Rebekah me pergunta onde fica o banheiro, e eu apenas sinalizo a porta a nossa direita. Vejo ela entrar no banheiro e eu pego o telefone para pedir o nosso almoço.

Porra. Como foi que me meti nisso? Não posso levá-la comigo para Seattle, tenho minha vida pronta e nela não há lugar para namoradas, muito menos para uma esposa de mentira. Isso está errado. Muito errado. Essa garota deve ter uma família, que deve estar procurando por ela. Será melhor dizer toda a verdade pra ela...

Vejo Rebekah sair do banheiro, ela sorri pra mim e nesse momento, sinto o meu coração dar um salto.

- "Já vão trazer nossa comida." - digo um pouco nervoso. Como vou lhe dizer que eu menti pra ela?

- "Está bem."

Vejo ela caminhar na direção da mesa, ela se senta e eu simplesmente a sigo em silêncio.

- "Dylan... Por que você está nervoso?"

Merda, ela se deu conta!

- "É imaginação sua." - tento abrir um sorriso, mas apenas saiu uma careta.

- "Eu tenho uma mãe, um pai ou irmãos?"

- "Rebekah, tem algo que eu quero te dizer... antes quero saiba que não tive más intenções em mentir, é só que... não sei como explicar."

Por que estou tão nervoso?

- "O que você fez?" - ela perguntou curiosa.

- "Eu..." - quando vou começar a falar, o som do meu celular tocando me interrompe. - "Espera um minuto." - digo pegando o meu celular do bolso.

Olho para tela e vejo que é meu irmão Nathaniel que está me ligando. Desligo a ligação sem nem mesmo atender, não quero falar com ele agora.

- "Não vai atender?" - Rebekah pergunta com curiosidade.

- "Não... era uma ligação de trabalho." - me limito a dizer, mesmo que seja mentira.

- "Ok...então, o que você queria me dizer?" - ela me olha atentamente.

- "Rebekah, eu não..."

O som de alguém batendo na porta me interrompe de dizer a verdade para Rebekah mais uma vez.

Me levanto para atender a porta e duas camareiras do hotel entra no quarto trazendo nossa comida, elas se aproximam da mesa e colocam nossa comida sobre ela para depois se retirarem do quarto.

Volto a me sentar na mesa e olho para ela.

- "Você quer vinho?"

- "Sim, por favor." - ela responde se acomodando em sua cadeira.

Sirvo o seu vinho e logo começamos a comer. Almoçamos em um silêncio confortável, cada vez que a olho, acabo encontrando seus belos e enfeitiçantes olhos verdes, que me observam de forma atenta.

- "Isso está delicioso." - ela diz e eu sorrio. Gosto de vê-la comer. - "Eu gostaria de tomar um banho antes de irmos pra casa."

- "Pode ir. Em cima da cama há algumas sacolas com roupas pra você."

Agradeço mentalmente por Michael ter comprado alguns vestidos, saias, blusas, calças e roupas íntimas. Foi uma sorte o médico me entregar as roupas que Rebekah usava quando eu a atropelei.

- "Obrigada." - ela agradece.

- "Não precisa me agradecer. Continue comendo sua comida."

- "Claro querido." - ela diz brincalhona, e eu me sinto um pouco incomodado com isso.

Quando terminamos de comer, Rebekah vai para o banheiro tomar banho e eu novamente fico no meu dilema: Dizer ou não dizer a verdade para Rebekah.

- "Dylan." - Rebekah entra no quarto enrolada na toalha e vê-la assim, faz meu membro imediatamente despertar.

- "Rebekah." - respondi em um ofego.

Meu coração se acelerou enquanto meus olhos percorriam o seu corpo, suas pernas longas, suas coxas torneadas, sua pele branca como a neve... Ela é uma verdadeira tentação.

Sem conseguir me segurar mais, eu me aproximo dela.

- "Você é linda." - digo deslizando as pontas dos meus dedos por seus ombros a fazendo estremecer.

Merda, vá que se fod@ isso tudo.

Aproximo os meus lábios dos seus e a beijo, ela imediatamente me corresponde, abre a boca e me dá acesso a sua língua. Nessa hora minha calça já estava me estorvando, pois meu membro estava duro, latejante, louco para ser liberto.

Puxo a sua toalha e a deixo cair aos seus pés. Me afasto um pouco dela, tanto eu quanto ela estamos com a respiração ofegante, vejo que suas pupilas estão dilatadas, cheia de excitação e desejo. Ela me quer tanto quanto eu a quero.

- "Te farei minha..." - minha voz sai um pouco rouca. - "Você é tão maravilhosa..."

Volto a beijá-la, caminho com ela em direção a cama e a faço se deitar sobre cama, antes de subir em cima dela.

Beijo os seus lábios, seu pescoço e mordisco o lóbulo da sua orelha. Ela geme e esse som teve efeito certeiro em meu membro, que está tão duro que chega a doer.

Sei perfeitamente que não estou pensando com a cabeça e perdi todo o meu auto-controle por causa dessa mulher.

Beijo o seu pescoço, seus ombros e continuo descendo até que chego em seus belos seios tamanhos médios, onde me dedico a brincar um pouco com eles. Rebekah geme e se contorce embaixo de mim, seus gemidos são magníficos e havia acabado de se tornar o meu som favorito.

Céus, o que essa mulher está fazendo comigo?

Depois de me divertir com seus seios, continuo descendo beijos por sua barriga, deixo pequenas mordidinhas ali e logo continuo meu caminho até chegar exatamente onde eu queria.

Desço da cama, abro suas pernas e beijo com delicadeza a parte interna das suas coxas. Abro bem as suas pernas, aproximo meu rosto de sua intimidade e contemplo por uns segundos seu sexo, ela tem um pouco de pelo em sua intimidade, normalmente gosto de que as mulheres com que me relaciono estejam depiladas.

Levanto um pouco minha cabeça, vejo que Rebekah está com seus olhos bem abertos assim como a sua boca. Volto a baixar meu rosto e cheiro sua feminilidade, seu aroma é tão embriagador que invade todos os meus sentidos. Beijo o seu clitóris e Rebekah solta um gemido alto de surpresa que ecoa por todo o quarto.

Minha língua é implacável. Percorro a minha língua em sua fenda... Oh, ela está no ponto. Lentamente introduzo um dedo em sua intimidade e faço leves movimentos. Ela está muito molhada. Na verdade encharcada, apenas esperando por mim.

- "Anjo, adoro que você esteja molhadinha pra mim..." - começo a introduzir mais um dedo em sua intimidade para deixá-la pronta pra me receber.

Minha língua segue torturando o seu clitóris, mais e mais. Percebo seu corpo ficar tenso, Rebekah começa a gemer com mais intensidade e por fim ela grita quando o orgasmo chega.

Agora sim. Me levanto rapidamente e começo a tirar cada peça de roupa do meu corpo.

Me posiciono entre as suas pernas e entro nela devagar, fazendo ela gritar. Porra, que sensação maravilhosa! Noto que ela está muito apertada e quando olho para o seu rosto, vejo sua expressão de dor.

- "Você está bem?" - pergunto ofegante.

- "Sim... é só que doeu um pouco, mas está passando." - ela responde com a respiração entrecortada.

- "Doeu?" - pergunto e ela assente.

Que estranho... Será que...? Não, não, não. Não pode ser.

- "Eu vou tirar." - digo já imaginando o pior.

- "Não tire, por favor..." - ela pede em um tom de súplica e eu já não posso me deter.

- "Vou me mover, tudo bem?" - ela assente com a cabeça e fecha os olhos.

Começo a entrar e sair lentamente dentro dela, a sensação é maravilhosa e muito prazerosa... Começo a me mover mais rápido me deleitando das sedosas e aveludadas paredes vaginais dessa mulher.

Me movimento mais rápido. Porra, isso é tão bom. Seus gemidos me enlouquecem, seguro seus punhos no alto da sua cabeça e a invisto com mais força. Oh, isso é a glória.

- "Oh...sim!"

Sinto Rebekah ficar tensa e sei que ela está a pondo de chegar em seu clímax novamente.

- "Goza pra mim, querida!" - digo apertando os dentes.

Rebekah se derrama em volta de mim e grita do quando chega em seu orgasmo.

Nossas testas se tocam e fecho os meus olhos. Invisto mais duas vezes e gozo gritando.

- "Você é minha!"

Chego a um glorioso orgasmo enquanto me derramo em seu interior.

- "Sim, sou toda sua." - ela responde com a respiração agitada.

Porra, essa foi uma das melhores fodas que eu tivesse em muito tempo.

Saio de dentro dela, me jogo ao seu lado na cama me sentindo moído mas estou feliz...

(...)

Acordo e escuto o som de água vindo do banheiro, Rebekah deve estar tomando banho. Decido ir me unir a ela nesse banho.

Quando me levanto da cama, fico horrorizado ao ver uma mancha de sangue nas cobertas.

Que merda significa isso?

Porr@, isso não é possível.

Rebekah era virgem!

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