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A Minha Dama De Vermelho

01 O Sr. Desconhecido

Amália estava em um restaurante e não tirava os olhos de seu celular que não parava de vibrar em cima da mesa, ela sabia quem estava lhe ligando, era sua irmã, ela deveria estar preocupada. A única pessoa a qual ela podia chamar de família, já que sua mãe está morta, seu pai a odeia e nunca sequer conheceu a parte da família de sua mãe.

Amália tinha saído de casa a 3 dias, depois que seu pai, praticamente a forçou a aceitar o casamento com Boin. Suas últimas palavras foram “Não, não vou me casar!”. Dito isso ela saiu de casa e nunca mais voltou. Ela tinha ido para casa de sua melhor amiga, Mili, que era a única pessoa que ela contava tudo.

Seu celular para de vibrar. E ela sabia que não importava a onde fosse, seu destino estava traçado. De uma forma ou de outra ela teria que se casar com Boin. Não adiantaria para onde ela fosse ou fugisse, seu pai a acharia e a forçaria a isso, ele tem poder e influência para isso, ele é chefe dos Sinclar, uma das 4 Grandes famílias do país. Ela já estava desistindo.

— Acho que eu deveria voltar para casa — disse Amália com um longo suspiro.

— Por quê? — perguntou Mili depois de engolir um gigantesca garfada de macarrão.

— Você sabe porque.

— Então aceitou finalmente a proposta de seu pai? Vai realmente se casar?

— Pelo visto sim — Amália engole em seco ao dizer isso e ao se imaginar se casando com Boin. Ele é uma pessoas horrível, de todas as pessoas ao qual seu pai pode lhe forçar a se casar, porque o Boin? Ele a detesta, mas ele poderia ter encontrado alguém melhor. Ela se perguntava — Você sabe como é meu pai.

Mili para de comer quando vê alguém bem bonito entrando. Ele usava um terno sob medida. Ele tinha o semblante sério, e emanava fúria e causava um certo tipo de medo. Ela sentiu um calafrio só de olhar para ele. Ele trazia com sigo o aviso de perigo e morte. Mili queria desviar o olhar, mas não conseguiu pois ele vinha em sua direção a passos largos e rápidos, ele passou por ela e se sentou na mesa atrás dela e Amália. E Finalmente ela voltou a si.

— Ouviu o que disse?

— O que falou?

— Nada, esquece, era bobagem. O que aconteceu? Está suando e até parou de comer. Você nunca para de comer.

— Nada. Não aconteceu nada.

— Mi-li-a-ne Tor-res, o que foi que aconteceu?

Mili ouviu sua Amália falar seu nome sílaba por sílaba, ela só fazia isso quando queria algo ou descobrir a verdade dela. Ela olhou para trás e viu que o homem estava distraído conversando com alguém.

— Por que olhou para trás?

— Por causa dele — Mili sussurrou.

Amália olhou o homem a sua frente, seus olhares se cruzaram e por um segundo, Amália sentiu um medo absurdo, e seus instintos lhe avisaram para se manter longe dele. Este homem detinha a mesma cor do olhar de Mile, um verde profundo, mas diferente do de Mile, Amália se sentiu sugada e dominada por este olhar. Ela sentiu um arrepio na nuca, a sua temperatura se elevou e uma certa quentura se perdeu em meio a suas pernas.

— Você sentiu também.

— O quê?

— Medo. Ele é bonito, mas, não quero me aproximar dele.

— Digo a mesma coisa. Uma pena que alguém tão bonito como ele possa emanar tanto perigo.

— Amiga, já imaginou O Sr. Desconhecido...

— Sr. Desconhecido? — Amália a imterrpeu.

— É. Sr. Desconhecido.

— Porque o chamar assim?

— Não sei o nome dele. E nem você... A não ser que você possa descobrir... — Mili da uma sugestão e levanta uma sombrancelha.

— Eu não vou descobrir qual é o nome dele.

— Estraga prazer. Mas o que eu ia dizendo... já imaginou o Sr. Desconhecido emanar tanto perigo assim e no fundo ser uma boa pessoa?

— Isso seria tão clichê — Ambas riem com a afirmação de Amália — Mas e se for?

— Se for eu que não quero conhecer.

— Justo você que ama se aventurar?

— É. Posso gostar de uma boa aventura, mas com ele, meus sentidos me alertam a ficar bem longe dele. E por que tem que ser eu e não você? Por que você não vai descobrir se ele é puro medo ou só uma pessoa gentil?

— Eu não. Tenho um casamento marcado esqueceu? — Ela suspira e faz uma cara de desgosto ao se lembrar disso — E é com o Boin.

— Só uma pergunta Amália Sinclar? — Mili só dizia seu nome completo quando ia falar algo sério — Quer realmente se casar com o Boin e ter sua primeira vez com ele? E ter um casamento horrível pelo resto de sua vida? E passar a vida inteira sendo controlada por Boin e seu pai?

— Não.

— Então. Por quê não faz algo diferente? Porque antes de se amarar nesse casamento sem sentido, não faz uma maluquice e não só se arrepende depois? Sabe que irá sofrer nesse casamento, porque não ser feliz por uma única noite?

— Ao que está se referindo, Mili?

— Transe com ele — Mili inclina sua cabeça para ao lado. Amália ruboriza e fica surpresa.

— Não, não, não — ela negava com a voz e com a cabeça e Mili ria do jeito de sua amiga — Eu não vou transar com um desconhecido que nem conheço.

— Mas pode conhecer.

— Não vou fazer isso, Mili.

— Sei que não vai, você é muito puritana.

— Você fala isso, como se você também não fosse virgem.

— Sou virgem porque prometi junto com o Will que dormiríamos juntos só depois do casamento. Mas você não prometeu nada para ninguém.

— Mesmo assim...

Amália olha para o homem que agora estava mais sério que antes, ele a olha e ela desvia com olhar, ela sentiu que ele a devoraria por inteiro.

— É você quem sabe — Mili voltou a comer seu macarrão — nossa já esfriou.

Nesse momento o homem atrás bateu com todas as forças na mesa a quebrando. Isso assustou todo mundo que voltaram seus olhares para ele. A pessoa que conversava com ele estava mais surpreso. Ele olha todo mundo, mas acabou mantendo seu olhar por um curto período de tempo em Amália.

Ela se sentiu desconfortável, ele realmente era lindo, seus olhos verdes a devoraram por inteiro. Seu coração disparou e seu corpo começou a ter um certo tipo de reação. Ela sentiu uma certa quentura em seu corpo. E por um momento ela quis se perder com esse homem que a devorava com o olhar. Ela não se importaria em ter sua primeira relação com ele, mas será que sua falecida mãe concordaria?

Sua mãe foi a pessoa mais maravilhosa que Amália conheceu. Todas as ações que Amália tomava, ela fazia pensando no que sua mãe pensaria ou o que ela faria. E nesse caso, sua mãe não faria e nem aceitaria que Amália fizesse isso. Só que sua mãe, não teve um ótimo casamento e nele não foi feliz. E Amália estava fadada a esse mesmo destino. Amália sabia que não seria feliz nesse casamento arranjando por seu pai.

“Será que não mereço por uma única noite ser feliz e não fazer tudo que meu pai quer?” Amália pensou, nesse momento o homem se levantou e passou por ela e seus olhares se cruzaram por pouco tempo e seu coração bateu mais rápido. E por um segundo ela se imaginou ao lado dele. Sendo ela mesma, não uma marionete sendo controlada pelo seu pai. E então ela tinha tomado sua decisão. Ela faria isso, transaria com um completo desconhecido.

— Mili...

— Oi... — Mili fala de boca cheia.

— Acho que vou conhecer melhor o Sr. Desconhecido.

Mili se engasga com o macarrão, engole de uma vez e depois diz:

— Sério?

— Sim. Cansei de ter minha vida controlada pelos outros, pelo meu pai.

— Se for, é melhor se apresar, por que ele já está indo embora.

O Sr. Desconheci já estava indo embora.

“Sinto muito, mamãe sei que não iria aprovar isso, mas é o que quero fazer”

— Tchau, Amiga.

— Tchau. E divirta-se.

Amália saiu e Miliane voltou a comer. Do lado de fora do restaurante o vento frio da noite soprou. Amália procurou por O Sr. Desconhecido e ele estava parado em frente a porta de seu carro olhando para cima. Ela corre e antes que ele pudesse entrar no carro ele segura seu braço. Ele se vira e encara com um olhar frio e furioso. Amália não sabia o que dizer, ele a encarava e seu coração batia e a única coisa que ela consegue pronunciar foi:

— Quer transar comigo?

 

 

 

02 Uma Proposta Tentadora

"Quer transar comigo?"

Estas palavras pegaram Henry Vermillion de surpresa. Henry já recebeu este tipo de proposta antes, várias mulheres queriam o ter em sua cama. Mas dessa vez ele se surpreendeu.

Ele analisou essa mulher em sua frente. Ela tinha cabelos loiros compridos, e uma mecha termina em seu decote, um olhar decido, porém excitante, lábios belos com um pequeno toque de batom vermelho — Henry se segurou para não avançar aqueles lábios e os devora com os seus — Ela usava um vestido vermelho — Uma cor que ele odiava — que ficava perfeito em seu corpo. Seu vestido não era revelador, mas dava para ver que fazia jus ao tamanho dos seios, ele terminava aos seus joelhos e ela usava um pequeno salto também vermelho. Ela não tinha cara de uma prostituta e nem de uma mulher que se joga em cima de qualquer um. Olhando bem ele viu que ela era a mulher que estava sentado na mesa em frente, ao qual foi a única pessoa em que ele depositou um pouco seu olhar e que por poucos segundos ele notou algo em seu olhar, medo, medo dele. Henry causava esse tipo de medo nas pessoas, só de estar no mesmo ambiente que alguém já era o suficiente para as pessoas tremerem e ficarem apavoradas, e ele gostou de fazer está pequena garota sentir medo.

Da maneira que ela parecia e de como o abortou ela não sabia quem ele era.

Amália não gostou de como ele a analisou.

Olhando atentamente ele tinha uma cicatriz que cortava canto de sua boca e descia pelo pescoço e se perdia por debaixo de seu terno, ele também tinha uma pequena cicatriz em sua sobrancelha esquerda.

— Não — Henry responde a pergunta feita por Amália.

Ele puxou seu braço com toda a força que Amália quase caiu. Ela estava decidida a isso, mas ela nunca imaginou que ele negaria. Ela se desesperou, era a primeira vez que era tão ousada assim, e este cara a tratou tão mal que ela se sentiu que seu ego foi ferido. Ele não tinha se interessado por sua beleza? Amália sabia que não era incrível, mas tinha consciência de seu beleza.

Henry entrou no carro e fechou a porta e escutou batidas no vidro de uma mulher furiosa. Ele abaixou o vidro e sem nem olhar para ela falou calmo e em um tom frio e duro:

— Pare com isso ou vou cortar suas mão.

— Porque não quer transar comigo? Me achou feia ou desinteressante?

— Sendo sincero, minha querida... — Henry a olha de cima a baixo lentamente parando um pouco em seus seios e pernas, "e não", ele disse para si mesmo, "não é nem feia e nem desinteressante". e então prosseguiu — Os 2.

Amália sentiu um raio cair em sua cabeça, ela nunca tinha sido tratada assim, nem mesmo por seu pai, mesmo que ele a trate de uma maneira ruim, ele pelo menos a olha nos olhos. E este cara não se dava o mínimo de esforço para a olhar nos olhos.

— Mas porque está se oferecendo assim para um qualquer que nem conhece?

— Tenho razões para isso.

— E por essas razões se oferece para homens desconhecidos por aí?

— Não me ofereço para homens!

— Então o que está fazendo? — Henry não obteve resposta — Viu está se oferendo ao um homem. Olha pequena...

— Não sou pequena!

Amália se irrita. Uma das coisa ao qual ela nunca gostava, era que zombassem de sua altura. Ela poderia ter 1,53, e sabia que era nanica, mas não gostava que outras pessoas a avisassem por isso. Henry analisa seu tamanho, e achava até mesmo fofo a maneira como ela queria ficar, nem que fosse por pouca coisa, um pouco mais alta usando saltos.

— É sim. E olha "pequena" — ele diz com bastante tom — eu estou com a cabeça cheia e não estou afim de papo e não ligo a mínima para os seus problemas e não acho que se oferecer para qualquer um vai ajudar. Se valorize um pouco mais. E não transo com menores de idades...

— Eu me valorizo, fique ciente disso. E não sou menor de idade, tenho 20 anos e já estou na faculdade!

— Se é o que diz... Até nunca mais "pequena"... — Henry liga o carro e já estava pronto para dar partida.

— Há só para constar, eu nunca iria querer fazer isso com você, nem que você fosse a última pessoa na terra, só escolhi você porque fui influenciada pela minha amiga, não sou de fazer isso, mas já que não quer, farei com o primeiro idiota que eu ver e eu sei que ele não vai rejeitar como um otário como você. E eu sei que ele vai ter uma das melhores noites da sua vida, por que vou me garantir disso. Até nunca Sr. Desconhecido.

Dito isso ela se virou a passos furiosos. Henry virou sua cabeça e ficou olhando suas costas. Assim como mais um dia ele teve um dia complicado e a pouco tempo atrás recebeu uma notícia que o deixou com mais raiva ainda ao ponto de quebrar uma mesa. Mais uma vez as pistas que ele tinha sobre ela não deram em nada. E para piorar, aparece uma mulher nanica que não aparenta ter mais que 20 anos se oferecendo para ele.

A única coisa que ele queria era ir para casa, tomar uma ducha e ver se consegue pelo menos uma única vez em doze anos dormir, nem que seja só por pouco tempo. Olhando para a mulher, ele se pegou imaginando ela deitada em sua cama com os cabelos espalhados pelo cama enquanto grita o seu nome, aí ao mesmo tempo imaginou ela deitada na cama de algum idiota aleatório ao qual abordou nesta noite. Talvez não fosse tão ruim assim a proposta dela, ele poderia extravasar toda a sua fúria nela. Ele desce do carro, caminha a passos largos e paga em sua mão fazendo-a parar. Ela fica de costas e ele a puxa para perto pressiona seu corpo no dela e passa a mão em sua cintura a prendendo contra seu corpo e diz:

— Tudo bem, transarei com você está noite, se é o que quer, mas quero que tenha consciência de uma coisa — Amália engole em seco, e Henry sussurra em seu ouvido — Quando levo uma mulher para a minha cama, elas nunca mais se esquecem de mim. E elas gritam até ficarem sem voz.Tudo bem para você? — Ela confirma com a cabeça — Ótimo venha comigo então.

Amália sem se dar conta, já estava dentro do carro com o desconhecido. Ela tinha se oferecido e ele aceitou, quando ele perguntou se estava tudo bem para ela, ela não pensou em nada, ela tinha se perdido ao aperto do corpo dele no dela e na sua doce voz que sussurrava ao seu ouvido, com seu coração disparado e um forte arrepio em seu pescoço e uma quentura que se acendeu em seu corpo e que se perdeu no meio de suas pernas, ela simplesmente por reação aceitou, mas será que ela tinha feito a coisa certa? Ela estaria para descobrir.

03 O Melhor Dos Beijos

Durante o percurso Amália e Henry não trocaram uma só palavra, era por pouco tempo, mas Amália sentia os olhares de Henry em seu corpo a devorando por inteiro e isso fazia seu coração bater e ela se sentia incomoda, sua cabeça mandava ela ficar, mas seus instintos a mandavam ir embora e ficar longe dele, ela se perguntava se tinha feito uma boa decisão.

Durante o trajeto seu celular vibrou algumas vezes, ela tirava do bolso de seu vestido e via as chamadas perdidas de sua irmã e mais uma vez ela ignorava e dizia a si mesma que estava ali por vontade própria e não por que foi obrigada a nada, só se perguntava se era o certo. Por Amália andar pensando em várias coisas ela não nota quando Henry para o carro no estacionamento.

— Sinta-se honrada, é a primeira garota que trago aqui.

Amália volta aos seus sentidos quando ele fala, ela olha para Henry quando ele estava tirando seu sinto e diz:

— A primeira nesse motel — Isto não sou soou como uma pergunta e sim como uma afirmação.

— Não. Aqui não é um motel qualquer. É o local onde fica meu apartamento. Só para você saber.

Durante todo o trajeto Henry ficou pensando aonde levar essa garota e por isso constantemente ficava olhando para ela, ele não se importava com o local, para ele qualquer lugar estaria bom, mas quanto mais a olhava mais ele sentia que deveria a levar para um lugar melhor do que um motel velho simplesmente para saciar seu desejo e por esta razão a trouxe no único local ao qual não deixava ninguém saber, seu apartamento.

— Vamos.

Henry diz sem nenhuma emoção na voz e abre a porta saindo do carro. Amália solta o sinto, abre a porta e sai. Para do lado de fora e vê seu desconhecido caminhando rumo ao elevador. Ele para bem em frete ao elevador e pergunta com sua voz fria e em um único tom:

— Vem ou não?

Amália engole em seco. Seu coração batendo mais forte do que nunca. Ela sabia que ainda dava chance de parar com tudo isso, mas ela tinha decidido que levaria isso até o fim, ela não se arrependia depois, pois já estava, só que dessa vez ela estava fazendo isso por si mesma, e não por ser uma ordem dada por seu pai. Ele respira fundo e caminha e bem no momento em que passou pelo desconhecido a porta do elevador se abriu e ela entrou.

"Ótimo" Henry pensa e ri consigo mesmo.

— Não se arrependa depois, pequena — Henry fala depois de entrar no elevador e as portas se fecharem.

— Não vou, porque neste momento já estou.

— Então quer desistir?

— Não.

— Mesmo se quisesse...

Henry se vira e a olha, ela não era parecida com todas as mulheres ao qual ele já esteve só para saciar seu desejo, com ela, ele realmente queria a devorar por completo e isso fez seu desejo subir como nunca ficou.

Amália o olha e vê os olhos dele a devorando inteira, ela ruboriza com a maneira que ele a olha, ela nunca tinha sido olhada dessa maneira, ela odiou, mas ao mesmo tempo amou e queria que ele a olhasse assim a noite toda, ela só queria se perder naquele olhar, o seu coração batia tão forte que parecia que a qualquer momento sairia de seu corpo. Só bastava ele a olhar que a temperatura de seu corpo aumentava e seus pernas ficavam bambas e um frio no estômago aparecia. Seus instintos a mandavam ficar longe dele, dizendo "se afaste, ele é perigoso" "fique longe". Ela da um passo para trás e mais outro e Henry se aproxima dela diminuindo a distância e pressiona seu corpo ao dela e coloca seu resto bem próximo do dela, deixando apenas poucos centímetros de seus lábios de tocarem.

— ... Eu não ia te deixar ir.

— Não, por quê não?

Henry olha nos olhos de Amália e vai descendo o olhar parando em seus finos lábios que estavam cobertos por um toque suave de batom vermelho e Henry sentiu um enorme desejo que tirá-lo de lá.

— Quer saber o por quê? — Amália não respondeu pois não sabia o que estava havendo com seu cérebro e seu corpo. Sua mente a manda ir para longe e seus corpo queria mais do homem a sua frente, o desejava — Está noite você será minha. Só minha.

Após Henry fechar a boca ele avançou nos lábio de Amália e a beijou. Ela se surpreendeu e arfou quando ele a beijou. Henry aproveitou para enfiar a língua e sugar a língua de Amália. Henry percorria cada canto da boca de Amália. Amália já tinha sido beijada antes, mas este beijo estava sendo único, ela nunca tinha sido beijada com tanto desejo, e ela mesma queria mais, por isso envolveu o pescoço dele com os braços e começou a retribuir o beijo.

Henry a puxa para mais perto e suas mãos escorregam pela curvatura de suas costas e uma de suas mãos aperta o seio de Amália por cima do vestido. Ela arfa e solta um pequeno gemido nos lábios de Henry. Henry devora os lábios dela como um sedento por água no deserto. Havia algo nela que agradava Henry, algo que ele não sabia o que era, algo que lhe agradava mais do que qualquer mulher com quem já esteve, algo nela parecia... Certo. E ela tinha um excelente gosto, o que o fez perder a cabeça e tudo que passava em sua mente era possuila com tudo e com força.

Henry começa a massagear o seio de Amália e se afastou dos lábios dela para beijar a camada de pele e seu pescoço. Ele volta a sugar os lábios de Amália e neste momento as portas do elevador se abrem, eles interrompem o beijo. E com a respiração ofegante Henry diz:

— Depois disso, é que não vou te deixar ir mesmo — Henry a pegou pela mão e a puxou pelo corredor até a porta de seu apartamento e enquanto ele girava a chave ele falou: — Henry.

— O que? — Amália perguntou ainda atordoada pelo beijo que acabara de acontecer.

— Meu nome. É Henry — Ele abre a porta e praticamente a joga para dentro — O seu? — Henry nunca perguntava o nome das mulheres ao qual ele tivesse um caso, mas o dessa garota ele estava afim de saber, ele só não sabia o porquê.

— Amália. Mas porque me disse seu nome?

Henry fecha a porta atrás de si e a olha nos olhos com um tamanho desejo que nunca sentiu por ninguém e diz se aproximando dela:

— Você vai descobrir logo.

Henry a beija novamente e mais uma vez Amália se perdeu nos beijo de Henry. E tudo que queria era este homem.

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